A Missão Geodésica Francesa foi uma expedição científica realizada no século XVIII com o objetivo de medir e mapear a forma da Terra. A expedição foi liderada pelos franceses Pierre Bouguer, Charles Marie de La Condamine e Louis Godin, e contou com a participação de diversos outros cientistas e geógrafos. Ao longo de sua jornada, a missão fez importantes contribuições para a geodésia e a cartografia, além de ter sido fundamental para o desenvolvimento da ciência e da exploração geográfica na época. Neste artigo, vamos explorar os antecedentes, as contribuições e os participantes da Missão Geodésica Francesa.
Características da Missão Artística Francesa: influência cultural na arte brasileira do século XIX.
A Missão Artística Francesa foi um marco importante na história da arte brasileira do século XIX, trazendo consigo uma série de características que influenciaram significativamente o desenvolvimento cultural do país. Composta por um grupo de artistas e professores franceses, a missão chegou ao Brasil em 1816 com o objetivo de promover o ensino das artes e a formação de artistas locais.
Entre as principais características da Missão Artística Francesa, destacam-se a valorização do academicismo, a ênfase na técnica e na precisão, a busca pela perfeição estética e a influência do neoclassicismo e do romantismo. Os artistas franceses introduziram novas técnicas de pintura, escultura e arquitetura, bem como novos temas e estilos artísticos.
Além disso, a Missão Artística Francesa teve um impacto duradouro na arte brasileira, contribuindo para a formação de uma identidade cultural própria e influenciando gerações futuras de artistas. Os participantes da missão fundaram escolas de arte, como a Academia Imperial de Belas Artes, e influenciaram a produção artística do período, marcando o início de um novo momento na história da arte no Brasil.
Em resumo, a Missão Artística Francesa foi fundamental para o desenvolvimento da arte brasileira do século XIX, introduzindo novas técnicas, estilos e temas que deixaram uma marca indelével na produção artística do país. Sua influência cultural perdura até os dias de hoje, sendo um marco importante na história da arte brasileira.
Resumo da Missão Artística Francesa: Influência francesa na arte brasileira do século XIX.
A Missão Artística Francesa foi um marco na história da arte brasileira do século XIX, pois foi responsável por trazer influências da arte francesa para o Brasil. Liderada por Joachim Lebreton, a missão chegou ao Rio de Janeiro em 1816 e teve como objetivo principal promover o desenvolvimento das artes no país.
Os artistas franceses trouxeram consigo técnicas, estilos e conhecimentos que tiveram um grande impacto na produção artística brasileira da época. Além disso, a missão contribuiu para a formação de uma identidade artística nacional, influenciando diretamente o surgimento da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios em 1826.
Entre os principais artistas participantes da missão estão Jean-Baptiste Debret, Nicolas-Antoine Taunay e Auguste-Henri-Victor Grandjean de Montigny. Eles deixaram um legado duradouro na arte brasileira, influenciando gerações futuras de artistas e contribuindo para a consolidação de um cenário artístico mais diversificado e sofisticado no país.
Em suma, a Missão Artística Francesa teve um papel fundamental na formação e no desenvolvimento da arte brasileira do século XIX, deixando um legado que perdura até os dias atuais.
Objetivos da Missão Artística Francesa: difundir a arte clássica e promover a educação artística no Brasil.
A Missão Artística Francesa, liderada por Joachim Lebreton, foi enviada ao Brasil em 1816 com o objetivo de difundir a arte clássica e promover a educação artística no país. Os artistas franceses trouxeram consigo uma abordagem acadêmica e técnica, introduzindo novas técnicas de pintura, escultura e arquitetura.
Os membros da missão ministraram aulas na Academia Imperial de Belas Artes, influenciando gerações de artistas brasileiros e contribuindo para o desenvolvimento da arte no Brasil. Além disso, a presença dos artistas franceses ajudou a consolidar a estética neoclássica no país, influenciando a produção artística e arquitetônica da época.
Com a chegada da Missão Artística Francesa, o Brasil passou a ter acesso a um novo repertório artístico, que contribuiu para a formação de uma identidade cultural brasileira. A presença dos artistas franceses também estimulou o intercâmbio cultural entre os dois países, enriquecendo o cenário artístico brasileiro.
Em resumo, a Missão Artística Francesa teve um papel fundamental na difusão da arte clássica e na promoção da educação artística no Brasil, deixando um legado duradouro na história da arte do país.
Objetivo da Missão Artística Francesa no Brasil: promover a educação artística e cultural no país.
A Missão Artística Francesa no Brasil foi uma iniciativa cultural que teve como principal objetivo promover a educação artística e cultural no país. Inspirada no Iluminismo e nos ideais de progresso e civilização, a missão foi enviada ao Brasil em 1816 pelo Rei Luís XVIII da França.
A comitiva era composta por diversos artistas e intelectuais franceses, que tinham a missão de contribuir para o desenvolvimento das artes e da cultura no Brasil. Entre os participantes estavam nomes como Jean-Baptiste Debret, Nicolas-Antoine Taunay e Auguste de Saint-Hilaire.
A chegada da Missão Artística Francesa marcou um importante momento na história cultural brasileira, pois trouxe consigo novas técnicas e tendências artísticas, além de fomentar a formação de artistas locais. A missão também teve um papel fundamental na criação da primeira escola de artes do Brasil, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, que posteriormente se tornaria a Escola Nacional de Belas Artes.
Com suas contribuições, a Missão Artística Francesa no Brasil deixou um legado duradouro, influenciando não apenas a produção artística brasileira, mas também a forma como a arte e a cultura eram percebidas e valorizadas no país. Seu impacto pode ser sentido até os dias de hoje, evidenciando a importância do intercâmbio cultural e da colaboração entre diferentes nações.
Missão Geodésica Francesa: Antecedentes, Contribuições e Participantes
A missão geodésica francesa foi uma expedição científica realizada no século 18 na Audiência Real de Quito, hoje território do Equador. O objetivo principal era medir a distância equivalente a um grau de latitude e verificar qual era a verdadeira forma do planeta.
Também conhecida como missão geodésica geodésica hispano-francesa, seus membros partiram em maio de 1735 para Cartagena das Índias. De lá, eles percorreram grande parte do território da Audiência Real, fazendo medições.
Além de alcançar seus principais objetivos, a missão também fez outra série de importantes contribuições científicas. Seus resultados fizeram com que fosse considerada uma das primeiras expedições científicas modernas com a participação de vários países.
Os componentes da missão eram principalmente franceses e espanhóis. Juntaram-se, já no terreno, a Pedro Vicente Maldonado, originário do então vice-reinado do Peru. Além de ajudar a realizar o trabalho da expedição, Maldonado levantou o primeiro mapa geográfico de Quito.
Antecedentes
A forma exata da Terra foi uma das questões que mais gerou polêmica entre os cientistas europeus no início do século XVIII. Os seguidores das teorias de Newton apontaram que ele tinha uma forma achatada nos pólos, algo que os apoiadores de Cassini e Descartes não aceitaram .
A Academia Francesa decidiu encerrar essas discussões. Para fazer isso, ele pediu ajuda ao rei da França, Luís XV, e começou a organizar duas expedições que resolveriam o problema. O objetivo seria medir o comprimento de um grau de meridiano nas regiões do Ártico e na zona equatorial.
A expedição
Antes de partir para o Equador, os franceses pediram permissão a Felipe V da Espanha para entrar em seus domínios. O monarca deu seu consentimento, sob a condição de que cientistas espanhóis participassem.
Caminho
A missão geodésica começou em maio de 1735. Seu primeiro destino foi Cartagena das Índias e depois seguiu a rota de Guayaquil e a estrada para Bodegas.
Naquela época, houve algumas discrepâncias entre os principais membros da expedição, La Condamine, Godin e Bouguer. Finalmente, eles decidiram dividir a missão em três grupos.
Os cientistas chegaram a Quito em junho de 1736, onde encontraram Vicente Maldonado, que conhecia a área perfeitamente. Com sua ajuda, a missão deixou a cidade e começou a fazer medições por triangulação perto de Cuenca. Essas tarefas geodésicas duraram 3 anos, até 1739.
Além de realizar as medições, os membros da expedição escalaram algumas das montanhas e vulcões da região. La Condamine partiu de volta à Europa depois de ter navegado ao longo do rio Amazonas, chegando a Cayenna.
Por outro lado, Bouger preferia a rota terrestre que ligava Quito a Cartagena para embarcar em direção à Europa, enquanto Godín permanecia na América por mais um tempo.
Segunda missão
Embora menos conhecida, uma segunda missão chegou a Guayaquil em 1901. O organizador tinha sido o Serviço Geográfico do Exército Francês e tinha o objetivo de ratificar ou retificar as medições feitas pela primeira missão.
Principais Contribuições
Os resultados da missão geodésica da França representaram uma verdadeira revolução científica em seu tempo. Não apenas pela confirmação de que a Terra foi arrasada pelos pólos, mas também por outras contribuições resultantes de seu trabalho no Equador.
Medição do grau meridiano e determinar a forma da Terra
Medir o grau do meridiano era o principal objetivo da expedição. O objetivo final era acabar com os confrontos sobre a verdadeira forma do planeta.
Feitas as medições, os resultados foram comparados com os obtidos por outra expedição semelhante enviada à Lapônia.
Graças ao trabalho realizado, o debate foi encerrado e ficou estabelecido que os pólos da Terra têm uma forma levemente achatada.
Contribuição para medições de comprimento
Condamine conduziu um experimento fundamental para o estabelecimento do medidor como uma medida padrão de comprimento. O cientista sugeriu que a base fosse a distância percorrida em um segundo por um pêndulo no Equador.
Anos depois, em 1791, a Assembléia Constituinte da França usou as medidas feitas por La Condamine (além daquelas feitas por Delambre entre Dunquerque e Barcelona) para estabelecer o valor de um “metrô”.
Contribuições para várias ciências
A missão também fez contribuições em geografia, topografia, física ou antropologia. Entre as mais destacadas estão as investigações sobre a refração terrestre e astronômica, as observações da Lua e dos satélites de Júpiter, a determinação da obliquidade da eclíptica e o levantamento de vários mapas geográficos.
Contribuições para o Equador
A presença, desde a chegada em Quito, de Pedro Vicente Maldonado, conseguiu a missão de deixar também alguns marcos científicos para a Real Audiência.
Embora o cientista já conhecesse grande parte do território, seu trabalho com a expedição permitiu expandir seu conhecimento. O resultado foi o primeiro mapa da Presidência de Quito.
Além disso, ele foi o autor de outro mapa do rio Amazonas, além de descobrir a borracha e as qualidades do quinino.
Participantes
Embora a Academia Francesa fosse a organizadora da missão, cientistas espanhóis também participaram dela. Entre seus membros estavam astrônomos e físicos, botânicos e vários engenheiros
Charles Marie de La Condamine
Charles-Marie de La Condamine nasceu em Paris em janeiro de 1701. Destacou-se por seu trabalho como naturalista, matemático e geógrafo, sendo um dos cientistas mais respeitados de sua época.
La Condamine teve vários confrontos com outros membros da missão, especialmente com os espanhóis Jorge Juan e Antonio de Ulloa. O relacionamento deles com Louis Godin e Pierre Bouguer também não foi fácil, então eles acabaram voltando para a Europa por conta própria.
Já em Paris, o cientista publicou o resultado de suas descobertas. Além da questão central da expedição, confirmando que a Terra foi achatada pelos pólos, La Condamine foi o primeiro a descrever o curare na Europa.
Outras contribuições do cientista durante a expedição foram levar a borracha para a Europa e apontar as qualidades do quinino na luta contra a malária. Também estabeleceu a base para o sistema decimal.
Louis godin
Louis Godin era um astrônomo e matemático francês que assumiu por pouco tempo a posição de cosmógrafo sênior do vice-reinado do Peru.
Juntamente com La Condamine e Bouguer, ele foi um dos líderes da missão geodésica francesa, pois eram os três cientistas mais respeitados.
Pierre Bouguer
Também francês, Pierre Bouguer era um astrônomo e matemático francês. No entanto, ele entrou para a história como o pai da arquitetura naval.
Em 1749, ele publicou La figure de la terre, determinado para as observações dos senhores Bouguer e da Condamine, da Academie Royale des Sciences, enviado para o Roy Roy Pérou, para observador dos arredores do equador: com uma relação aberto por essa viagem, contendo a descrição de país em lequel le opérations ontété faites.
Com esse longo título, o livro expôs todos os resultados científicos da Missão Geodésica Francesa.
Referências
- Fabara Garzón, Eduardo. A missão geodésica francesa. Obtido em elcomercio.com
- Núñez Sánchez, Jorge. A primeira missão geodésica francesa. Obtido em eltelegrafo.com.ec
- Aviles Pino, Efrén. Missão Geodésica Francesa. Obtido em encyclopediadelecuador.com
- Robinson, Andrew. História: Como a Terra se formou. Obtido em nature.com
- Horrel, Mark. O papel de Chimborazo em provar a teoria da gravidade de Newton. Obtido em markhorrell.com
- Pletcher, Kenneth. Charles-Marie de La Condamine. Obtido em britannica.com
- A Biografia Biografia de Charles-Marie de la Condamine (1701-1774). Obtido em thebiography.us