Moldura aberta no cinema ou na fotografia: características, exemplos

A moldura aberta no cinema ou na fotografia é um recurso estilístico que se caracteriza pela ausência de limites visíveis na imagem, dando a sensação de continuidade e expansão para além do enquadramento. Essa técnica cria uma sensação de imersão para o espectador, que se sente parte integrante da cena.

Um exemplo clássico de moldura aberta no cinema é a obra do diretor Wes Anderson, que utiliza esse recurso de forma recorrente em seus filmes, como em “O Grande Hotel Budapeste” e “Moonrise Kingdom”. Na fotografia, fotógrafos como Henri Cartier-Bresson e Daido Moriyama são conhecidos por explorar a moldura aberta em suas composições, criando imagens dinâmicas e envolventes.

Em ambos os casos, a moldura aberta é uma ferramenta poderosa para criar uma narrativa visual impactante e instigante, que estimula a imaginação e a criatividade do público.

Entenda o conceito de plano aberto e suas aplicações na arquitetura e urbanismo.

O conceito de plano aberto na arquitetura e urbanismo refere-se à disposição de espaços sem divisões físicas, criando ambientes amplos e integrados. Essa abordagem permite uma maior fluidez e flexibilidade nos espaços, promovendo a interação entre as pessoas e facilitando a circulação.

Na arquitetura, o plano aberto é frequentemente utilizado em projetos de casas modernas, escritórios e espaços comerciais, onde a integração dos ambientes é valorizada. Além disso, essa abordagem também é aplicada em projetos urbanísticos, visando criar espaços públicos mais convidativos e acessíveis.

Os benefícios do plano aberto incluem uma maior sensação de amplitude e luminosidade nos espaços, além de facilitar a comunicação e a convivência entre as pessoas. Além disso, essa abordagem permite uma melhor utilização do espaço disponível, tornando os ambientes mais versáteis e funcionais.

Moldura aberta no cinema ou na fotografia: características, exemplos

A moldura aberta é uma técnica utilizada no cinema e na fotografia para criar uma sensação de amplitude e profundidade nas imagens. Nesse tipo de composição, parte da cena é deixada fora do enquadramento, criando uma sensação de continuidade e movimento.

Essa técnica é frequentemente utilizada em filmes de ação e aventura, onde a sensação de imersão e dinamismo é valorizada. Além disso, a moldura aberta também é empregada em fotografias de paisagens e arquitetura, destacando a grandiosidade e a beleza dos cenários.

Alguns exemplos de filmes que utilizam a moldura aberta de forma marcante são “Lawrence da Arábia” e “O Senhor dos Anéis”, onde as paisagens deslumbrantes são parte fundamental da narrativa. Na fotografia, fotógrafos como Ansel Adams e Sebastião Salgado são conhecidos por utilizar a técnica da moldura aberta em suas obras.

Em suma, a moldura aberta é uma técnica poderosa que pode ser utilizada tanto no cinema quanto na fotografia para criar imagens impactantes e envolventes, destacando a beleza e a grandiosidade dos cenários e das cenas capturadas.

Entendendo a interação entre fotografia e cinema: um guia prático para apreciar a arte.

A moldura aberta no cinema ou na fotografia é uma técnica que se destaca por sua capacidade de capturar a atenção do espectador e criar uma sensação de movimento e dinamismo. Essa técnica consiste em deixar parte da cena fora do enquadramento tradicional, criando uma sensação de continuidade e ampliando a narrativa visual.

No cinema, a moldura aberta é frequentemente utilizada para destacar a ação principal da cena, criando um senso de imersão e envolvimento do espectador. Um exemplo clássico dessa técnica é o filme “O Poderoso Chefão”, dirigido por Francis Ford Coppola, que utiliza a moldura aberta para enfatizar a importância dos personagens e da trama.

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Na fotografia, a moldura aberta é uma técnica comum em retratos e fotografias de rua, onde o fotógrafo deixa parte do ambiente ao redor do sujeito fora do quadro, criando uma sensação de espontaneidade e movimento. Um exemplo famoso dessa técnica é a obra do fotógrafo Henri Cartier-Bresson, que utilizava a moldura aberta para capturar momentos únicos e cheios de vida.

Ao compreender e apreciar essa técnica, os espectadores podem desfrutar de uma experiência visual mais rica e significativa, mergulhando no mundo da arte de forma mais profunda e prazerosa.

Qual é a importância da imagem no contexto cinematográfico?

A imagem desempenha um papel fundamental no contexto cinematográfico, sendo responsável por transmitir emoções, contar histórias e criar atmosferas. Através da composição visual, os diretores de cinema podem transmitir mensagens sutis, provocar reflexões e envolver o público de forma mais profunda.

Uma técnica importante no cinema e na fotografia é a utilização da moldura aberta, que consiste em deixar espaços vazios ou incompletos dentro do enquadramento da cena. Isso cria uma sensação de dinamismo e movimento, além de permitir que o espectador preencha esses espaços com sua própria interpretação.

Características da moldura aberta incluem a presença de elementos que levam o olhar do espectador para fora do quadro, como portas, janelas ou objetos parcialmente visíveis. Essa técnica também pode ser usada para destacar a solidão de um personagem ou a passagem do tempo, criando uma atmosfera de suspense ou mistério.

Alguns exemplos famosos de filmes que utilizam a moldura aberta de forma eficaz incluem “O Iluminado” de Stanley Kubrick, onde a presença de corredores vazios e portas entreabertas cria uma sensação de inquietação, e “Blade Runner” de Ridley Scott, que usa a arquitetura futurista para transmitir a solidão e alienação dos personagens.

A técnica da moldura aberta é apenas um exemplo de como a composição visual pode ser utilizada de forma criativa e impactante.

Significado dos planos na indústria cinematográfica: uma análise detalhada e abrangente sobre sua função.

Os planos na indústria cinematográfica desempenham um papel crucial na narrativa visual de um filme. Eles são responsáveis por transmitir informações, criar atmosfera e guiar a atenção do espectador. Cada plano tem uma função específica e contribui para a construção da história de maneira única.

Os planos mais comuns são o plano geral, o plano médio e o plano detalhe. O plano geral mostra o ambiente em que a ação ocorre, dando uma visão ampla do cenário. O plano médio foca nos personagens, permitindo que o espectador se conecte emocionalmente com eles. Já o plano detalhe destaca um objeto ou parte do corpo, adicionando profundidade e significado à cena.

Cada plano é escolhido cuidadosamente pelo diretor de fotografia e pelo diretor do filme, de acordo com a mensagem que desejam transmitir. Por exemplo, um plano geral pode ser usado para estabelecer o contexto de uma cena, enquanto um plano detalhe pode ser utilizado para enfatizar a importância de um objeto na trama.

Além disso, a escolha dos planos também pode influenciar a maneira como o espectador percebe os personagens e a história. Um close-up, por exemplo, pode revelar emoções intensas nos rostos dos atores, enquanto um plano aberto pode transmitir uma sensação de isolamento ou solidão.

Eles têm o poder de comunicar informações, criar atmosfera e manipular a percepção do espectador, tornando-se uma ferramenta fundamental para os cineastas contarem suas histórias de forma eficaz e envolvente.

Moldura aberta no cinema ou na fotografia: características, exemplos

O enquadramento aberto no cinema ou na fotografia pode ser definido como uma cena ampla cujo objetivo é retratar não apenas o ambiente, mas o objeto ou a pessoa nele. Nas duas artes audiovisuais, esse formato surgiu com o objetivo de colocar uma certa distância entre a performance e o espectador.

Dessa forma, é possível expressar que o enquadramento é o reflexo de um fragmento da realidade que foi selecionado pelo artista para compartilhá-lo com a humanidade. No entanto, deve-se notar que todo autor percebe o mundo empírico de maneira diferente; É por isso que cada cena ou imagem exposta transmite uma mensagem diferente.

Moldura aberta no cinema ou na fotografia: características, exemplos 1

No filme “Centauros do deserto”, de John Ford, muitos quadros abertos são usados. Fonte: wikipedia.org

Em seguida, o enquadramento aberto enfoca a diversidade de perspectivas, porque não apenas a visão do autor conta, mas também a do público, que exibirá diferentes pontos de vista que se encaixam em seus conhecimentos e no que os inspirou. A imagem exposta.

Nesse sentido, é apreciado que o olho humano é um tipo de câmera e se concentra em certos detalhes enquanto omite outros. Daí derivou um dos inconvenientes que esse formato apresentava no final do século XIX, que era a quantidade de elementos ou seres que interagiam em uma cena.

Esse aspecto fez com que os espectadores não entendessem a cena retratada. Isso ocorreu porque a incorporação de tantos componentes no mesmo espaço fez com que o quadro perdesse o sentido unitário. Posteriormente, começaram a ser desenvolvidas novas técnicas que visavam melhorar a vasta abordagem ou a captura geral.

Caracteristicas

O quadro aberto é caracterizado por possuir vários códigos de composição que buscam dar um significado específico ao elemento exposto, seja ele uma cena estática ou em movimento. Cada imagem representada deve expressar uma ou mais emoções; O objetivo é que o público repudie ou crie empatia com o cenário concebido.

Da mesma forma, esse formato consiste em expor a cena como uma unidade. Utilizando a abordagem geral, os artistas tentam garantir que cada elemento exibido tenha coerência e coesão com o restante dos objetos que compõem a pintura elaborada.

Por isso, o ambiente e o personagem devem ser percebidos de maneira homogênea, evitando que sejam dispersos. Para alcançar essa uniformidade, os autores utilizam alguns métodos conhecidos como planos, destinados a estruturar a moldura fotografada ou gravada. Entre as principais técnicas, destacam-se:

Quadro horizontal

É a imagem mais usada por cineastas e fotógrafos, pois é usada com o objetivo de expandir a imagem e gerar paz. Essas representações são geralmente equilibradas, por isso geralmente é usada para capturar paisagens ou momentos de grupo. São retratos ou reproduções que transmitem harmonia.

Mesmo assim, é conveniente sublinhar que esse formato também é usado em anúncios nos quais o conceito de espaço negativo é aplicado.

Essa técnica consiste em dividir o quadro em dois: em uma das bordas, o modelo é colocado e, na outra extremidade, o produto ou uma mensagem motivacional é colocada. Embora estejam divididos, esses retratos devem ser apreciados como um todo.

Moldura inclinada

O quadro inclinado não é um plano popular, mas disso deriva o termo “enquadramento”, devido à posição vertical adquirida pela câmera quando se pretende obter uma reprodução em alturas.

Geralmente é usado para capturar as poses de indivíduos que praticam esportes radicais ou para cenas de ação, nas quais movimentos drásticos são o centro do filme.

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Plano longo ou geral

É o quadro aberto que tem maior reconhecimento. É identificado mostrando um espaço cercado por uma multidão ou um grande palco no qual os personagens são minimizados ou se juntam ao ambiente. Ele tem um papel descritivo, porque esse formato procura explicar o que está acontecendo no local detalhado.

Note-se que, graças ao plano geral, a cena pode obter um valor dramático, cujo objetivo é destacar a solidão ou pequenez do homem diante do meio ambiente.

Plano do meio

O tiro do meio é aquele que abrange o torso dos personagens e não suas figuras completas. Manifesta-se que essa abordagem faz parte do quadro aberto porque não deixa de expor o ambiente, que une o humor dos seres representados.

Avião americano

Essa estrutura surgiu na América do Norte nas primeiras décadas do século XX. Desde o seu nascimento, pretendia-se retratar a inter-relação entre figuras ficcionais, razão pela qual é usada na maioria dos filmes de caubói.

Destaca-se nas cenas em que os personagens estão prestes a iniciar um conflito ou uma conversa. Este plano é caracterizado por sugerir firmeza.

Exemplos

É justo ressaltar que o enquadramento aberto é um método que se destaca em todos os filmes e em inúmeras fotografias.

Os artistas usam esse formato com o objetivo de representar um fato que transcendeu o mundo ou criar em suas obras uma ilusão da realidade. A seguir, mencionaremos alguns trabalhos nos quais isso é evidenciado:

Alemanha (1945), de Henri Cartier Bresson Dessau

Esta fotografia em preto e branco reflete um espaço devastado. O primeiro plano projeta metade de uma rua rachada; enquanto o segundo mostra uma mulher deitada em posição fetal.

Apenas a parte inferior do rosto é percebida porque o cabelo cobre o nariz e os olhos. No último plano, há uma paisagem em ruínas, impregnada de pedras e detritos.

O enquadramento desse retrato é aberto porque sua organização é ampla, consiste em várias abordagens e o ambiente está ligado ao humor da dama.

Desert Centaurs (1956), de John Ford

Esta fita é composta por um conjunto de imagens abertas, pois a história foi gravada em espaços naturais. As cenas são estéticas e consistem em três planos.

O objetivo dos cenários é exteriorizar a vastidão do deserto e a capacidade dos personagens de se unirem ao meio ambiente.

Referências

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