O que é a fossa pterigopalatina?

A fossa pterigopalatina é uma cavidade localizada na região do crânio, entre o processo pterigoide da maxila e a lâmina pterigóide do osso esfenóide. Esta estrutura anatômica possui grande importância por abrigar diversas estruturas como nervos, vasos sanguíneos e glândulas salivares, além de servir como ponto de passagem para diversas estruturas que se conectam à cavidade nasal e à região bucal. A compreensão da anatomia desta fossa é fundamental para profissionais da área da saúde que atuam nesta região do corpo humano.

O que está sendo transmitido no canal Pterigoideo?

A fossa pterigopalatina é uma cavidade localizada na região craniofacial, entre a maxila e o osso esfenóide. Nesse espaço, encontramos uma série de estruturas importantes, como vasos sanguíneos, nervos e o canal pterigoideo. Esse canal é responsável por transmitir o nervo maxilar e a artéria esfenopalatina, que são essenciais para a inervação e vascularização da região da face.

O nervo maxilar é um ramo do nervo trigêmeo, responsável por transmitir sensações da região maxilar e parte do rosto. Já a artéria esfenopalatina é responsável por fornecer sangue para diversas estruturas, como o nariz e os seios paranasais. Portanto, a fossa pterigopalatina e o canal pterigoideo desempenham um papel fundamental na inervação e vascularização dessa região do crânio.

Limites anatômicos da fossa pterigopalatina e infra temporal: conhecendo suas fronteiras anatômicas.

O que é a fossa pterigopalatina? A fossa pterigopalatina é uma cavidade localizada na região craniana, entre o osso esfenóide e o osso palatino. Ela possui limites anatômicos bem definidos, sendo importante conhecer suas fronteiras para compreender sua anatomia.

Na fossa pterigopalatina encontramos estruturas como o nervo maxilar, a artéria maxilar e suas ramificações, além de alguns músculos importantes para a mastigação. Para acessar essa região, é necessário conhecer os limites anatômicos que a delimitam.

Os limites anatômicos da fossa pterigopalatina incluem o osso esfenóide, o osso palatino, a maxila e o processo pterigoide do osso esfenóide. Essas estruturas formam uma cavidade que abriga importantes elementos vasculonervosos da região da face.

Além disso, é importante destacar os limites da região infra temporal, que se encontra abaixo da fossa pterigopalatina. Essa região é delimitada pela asa maior do osso esfenóide, pelo processo zigomático do osso temporal e pela mandíbula.

Conhecendo os limites anatômicos da fossa pterigopalatina e infra temporal, é possível compreender melhor a localização e a estrutura das diversas formações anatômicas presentes nessa região. Essa compreensão é fundamental para a realização de procedimentos cirúrgicos e para o estudo da anatomia da região craniofacial.

Localização do gânglio na fissura Pterigopalatina: informações importantes sobre anatomia craniofacial.

A fossa pterigopalatina é uma estrutura anatômica localizada na região craniofacial, entre o osso esfenóide e o osso palatino. Nesta região, encontramos o gânglio pterigopalatino, também conhecido como gânglio esfenopalatino, que desempenha um papel importante na inervação da região da face e da cavidade nasal.

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O gânglio pterigopalatino está localizado na fissura pterigopalatina, uma abertura entre os processos pterigóides do osso esfenóide e o osso palatino. Este gânglio é responsável por receber fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas, que são responsáveis pela inervação dos vasos sanguíneos, glândulas e músculos da região.

É importante ressaltar que o gânglio pterigopalatino está envolvido em diversas funções, como o controle da dilatação dos vasos sanguíneos da região nasal, a produção de muco pelas glândulas nasais e a contração dos músculos da região. Portanto, seu correto funcionamento é essencial para o adequado funcionamento da região craniofacial.

Quais são os elementos anatômicos presentes na fossa infratemporal?

A fossa infratemporal é uma região anatômica localizada na parte inferior e posterior da região temporal do crânio. Esta área é delimitada pelos músculos da mastigação, pela mandíbula e pelo osso temporal. Dentro da fossa infratemporal, podemos encontrar diversos elementos anatômicos importantes, tais como o músculo pterigoide lateral, o músculo pterigoide medial, o nervo mandibular, o nervo alveolar inferior, a artéria maxilar e a veia pterigóide.

Além disso, a fossa infratemporal também abriga o espaço pterigopalatino, que é uma cavidade localizada entre o processo pterigoide e a parede lateral da cavidade nasal. Este espaço é atravessado por estruturas como o nervo maxilar, o nervo vidiano e a artéria esfenopalatina.

O conhecimento detalhado destas estruturas é fundamental para a prática clínica em áreas como a cirurgia bucomaxilofacial e a odontologia.

O que é a fossa pterigopalatina?

A fossa pterigopalatina é um ducto invertido em forma de gota, localizado entre os ossos maxilar, palatino e esfenoidal.

Apesar de ser uma cavidade minúscula, importantes ramificações do nervo maxilar, fibras pós-ganglionares e terminais da artéria maxilar passam por essa fossa, permitindo a comunicação entre os diferentes espaços do crânio e do esqueleto facial.

O que é a fossa pterigopalatina? 1

Características e elementos contidos na fossa pterigopalatina

A fossa pterigopalatina é delimitada pelos ossos do palato, maxila e esfenóides, sendo apresentados os órgãos e estruturas que demarcam esse ducto:

  • Limite anterior: Parede posterior do seio maxilar.
  • Limite posterior: processo pterigóide do esfenóide.
  • Limite inferior: osso palatino e canais palatinos.
  • Limite superior: fissura orbital inferior do olho.
  • Limite médio: processo palatino vertical.
  • Limite lateral: fissura pterigomaxilar.

O conteúdo da fossa pterigopalatina inclui: o nervo maxilar e suas ramificações, o gânglio pterigopalatino e a artéria maxilar e suas ramificações terminais, todos de grande importância para o desenvolvimento das funções neurovasculares.

Nervo Maxilar

O nervo maxilar (NC V2) é o segundo ramo do nervo trigêmeo ou trigêmeo. Passa para a fossa craniana através do retículo do forame localizado na base do crânio.

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O tronco principal do nervo maxilar sai da fossa pterigopalatina para entrar no canal infra-orbital da maxila e esvazia-se abaixo do orifício infra-orbital. Sua principal função é contribuir na transmissão de estímulos nervosos para o rosto.

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Na figura: Rota do tronco principal do nervo maxilar (NC V2)

Dentro da fossa pterigopalatina, o nervo maxilar dá origem a numerosos ramos nos quais se destacam os seguintes nervos:

  • Nervo infra-orbital, responsável por transmitir impulsos nervosos para a pele do lábio superior, as membranas mucosas da pálpebra inferior e as barbatanas do nariz.
  • Nervo zigomático, responsável pelo movimento da pálpebra interna.
  • Nervo da nasopalatina, terminação que estimula a parte anterior do palato.
  • Nervo Alveolar Superior, dentro de suas funções está a inervação dos dentes superiores anteriores.
  • Nervo Palatino Maior e Menor, ligado aos movimentos do assoalho da cavidade nasal e do véu do palato.

Através de dois pequenos ramos, os nervos pterigopalatinos se comunicam com o nervo maxilar. Esses ramos, também chamados troncos, são responsáveis ​​pela suspensão do gânglio pterigopalatino na parte superior da fossa.

Os nervos pterigopalatinos são responsáveis ​​por inervar as amígdalas, gengivas, nariz e palato.

Gânglio pterigopalatino

Está alojado dentro da fossa pterigopalatina perto do orifício esfenopalatino.

As fibras pós-ganglionares parassimpáticas brotam do gânglio pterigopalatino que, quando unido ao nervo lacrimal e ao nervo zigomático-temporal, estimula a segregação do lacrimal.

Além disso, outras fibras que brotam do gânglio pterigopalatino criam conexões com o nervo palatal maior e menor. Esses links permitem a transmissão de estímulos ao palato mole e palato duro, respectivamente.

Artéria maxilar

Ramos da artéria maxilar são gerados dentro da fossa pterigopalatina. Essas ramificações se comunicam com diferentes regiões do crânio através de fendas e buracos localizados no interior do poço.

Algumas dessas ramificações são apresentadas abaixo:

  • Artéria esfenopalatina, comunica-se com a cavidade nasal.
  • Descida da artéria palatina, subdividida em artérias palatina maior e menor, responsável por garantir o suprimento sanguíneo ao palato duro e palato mole.
  • Artéria infraorbital, que estabelece conexões com alguns músculos oculares e a glândula lacrimal.
  • Artéria alveolar superior posterior, que está ligada aos dentes e gengivas.

As principais artérias palatinas e a artéria esfenopalatina se encontram em suas extremidades terminais, perto da periferia do septo nasal.

Buracos de trincheira de pterigopalatina

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Cerca de sete orifícios, conectam a fossa pterigopalatina às cavidades ocular, nasal e bucal, a fossa craniana média e a fossa infratemporal. Essas aberturas permitem a passagem de terminais sanguíneos e nervosos. Esses orifícios são descritos abaixo:

  1. Fissura Orbital Inferior:

Representa o limite superior da fossa pterigopalatina e o conecta à cavidade orbital. É um espaço entre o esfenóide e a maxila.

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Essa fissura é atravessada pelo nervo zigomático e pelo nervo infraorbital, que são ramos do nervo maxilar.

Além disso, os vasos sanguíneos infraorbitais e a veia oftálmica inferior também passam por essa fissura.

  1. Orifício esfenopalatino:

É a única abertura localizada na parede medial do ducto e a comunica com a cavidade nasal na seção após o corneto médio (meato superior).

Esse buraco é delimitado pela placa superior do osso palatino e pelo corpo do esfenóide.

O orifício é perfurado pelo nervo nasopalatina e pelos nervos nasais posteriores superiores, que também são dependentes do nervo maxilar.

Os vasos esfenopalatinos localizados perto do septo e da parede lateral também circulam por esse orifício.

  1. Fissura pterigomaxilar:

Ligue a fossa pterigopalatina à fossa infratemporal.

Essa área é delimitada pela porção posterior do osso maxilar e pela lâmina lateral do processo pterigóide esfenoidal.

Duas estruturas neurovasculares principais passam por essa fissura:

  • Primeiro, o nervo alveolar posterior superior, responsável por inervar e irrigar os molares superiores.
  • A seção terminal da artéria maxilar e outras veias que ligam a fossa pterigopalatina ao plexo pterigóide.
  1. Duto palatino:

Ele está localizado na parte inferior da fossa pterigopalatina e o conecta à cavidade oral, especificamente aos palatos duros e moles.

Esse ducto é formado pelo sulco vertical no osso palatino e fecha por meio de uma articulação com a maxila.

Através desse orifício, passam os nervos e os principais e menores vasos palatinos responsáveis ​​pela inervação e irrigação do palato.

  1. Duto pterigóide (ducto vidiano):

É um túnel ósseo reto ou ligeiramente curvado, localizado posterior à fossa pterigopalatina e o conecta ao orifício rasgado.

Esse buraco leva ao nervo pterigóide, também chamado nervo vidiano.

  1. Canal Faríngeo:

Ele está localizado na parede posterior medial da fossa pterigopalatina e a conecta à nasofaringe.

Por esse canal, o nervo e os vasos faríngeos correm, responsáveis ​​por inervar e irrigar o constritor superior da faringe.

  1. Forame Rotundo (Buraco Redondo):

Conecte a fossa pterigopalatina com a fossa craniana média. Representa uma das três aberturas na borda posterior da fossa pterigopalatina. Somente o nervo maxilar passa por esse orifício.

Referências:

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  6. Netter, F. (2011). Atlas de anatomia humana. Madri, Elsevier Masson.
  7. A fossa pterigopalatina. Recuperado de: www.teachmeanatomy.info.

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