O que é um narrador extradiegético?

Um narrador extradiegético é aquele que está fora da história que está sendo contada e não faz parte do mundo ficcional. Ele é um narrador que não participa dos eventos da narrativa, mas que possui conhecimento sobre os personagens e acontecimentos, podendo até mesmo comentar e interpretar o que está sendo narrado. Esse tipo de narrador pode oferecer uma visão mais ampla e objetiva da história, fornecendo ao leitor informações adicionais e insights sobre os acontecimentos. Em resumo, o narrador extradiegético é uma voz narrativa que transcende o mundo ficcional e tem um papel de observador e contador de histórias.

Os quatro tipos de narrador: conheça as diferentes formas de contar uma história.

Um dos elementos essenciais em qualquer história é o narrador, a voz que conta os acontecimentos aos leitores. Existem quatro tipos principais de narrador: o narrador em primeira pessoa, o narrador em terceira pessoa, o narrador onisciente e o narrador limitado.

O narrador em primeira pessoa é quando um personagem da história conta os eventos do seu próprio ponto de vista, utilizando pronomes como “eu” e “meu”. Isso cria uma maior proximidade entre o leitor e o protagonista, permitindo uma experiência mais íntima e subjetiva da história.

O narrador em terceira pessoa é quando alguém fora da história narra os acontecimentos, utilizando pronomes como “ele”, “ela” e “eles”. Essa forma de narração permite uma visão mais objetiva e ampla dos eventos, pois o narrador pode ter acesso aos pensamentos e sentimentos de vários personagens.

O narrador onisciente é aquele que sabe tudo o que se passa na história, incluindo os pensamentos e sentimentos de todos os personagens. Esse tipo de narrador oferece uma visão completa e detalhada dos acontecimentos, permitindo ao leitor ter uma compreensão mais profunda da trama.

Por fim, o narrador limitado é quando a narração se restringe ao ponto de vista de um único personagem, revelando apenas o que essa personagem sabe e percebe. Isso cria uma experiência mais limitada e subjetiva da história, pois o leitor tem acesso apenas às informações disponíveis para o protagonista.

O que é um narrador extradiegético?

O narrador extradiegético é um narrador que está fora da história que está sendo contada, ou seja, ele não faz parte do mundo ficcional criado pelo autor. Esse tipo de narrador é como um observador externo que relata os eventos sem participar ativamente deles. Diferentemente dos narradores em primeira e terceira pessoa, o narrador extradiegético não possui um papel direto na trama, sendo apenas um mediador entre os eventos e o leitor.

Em resumo, os quatro tipos de narrador oferecem diferentes perspectivas e experiências de leitura, cada um contribuindo de maneira única para a forma como uma história é contada e compreendida. O narrador extradiegético, por sua vez, desempenha um papel mais distante e imparcial na narração, observando os eventos de fora e fornecendo uma visão mais objetiva da história.

Exemplo de narrador onisciente: compreenda seu papel na construção da narrativa.

Um narrador onisciente é aquele que possui conhecimento total sobre todos os personagens, eventos e situações da história. Ele é como uma “voz divina” que sabe tudo o que está acontecendo e pode até mesmo acessar os pensamentos e sentimentos dos personagens. Um exemplo clássico de narrador onisciente é o narrador de “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, que conhece todos os segredos e motivações dos personagens, mesmo quando estes não são revelados diretamente na trama.

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O narrador onisciente desempenha um papel fundamental na construção da narrativa, pois ele é responsável por fornecer informações importantes para o leitor, guiando-o pela história e ajudando a compreender os acontecimentos. Além disso, ele também pode criar suspense, revelando lentamente detalhes cruciais e mantendo o interesse do leitor ao longo da narrativa.

O que é um narrador extradiegético?

O narrador extradiegético é aquele que está fora da história que está sendo contada. Ele não participa diretamente dos eventos narrados e não possui conhecimento total sobre o que está acontecendo. Diferentemente do narrador onisciente, o narrador extradiegético pode ter uma visão mais limitada dos acontecimentos e dos personagens, dependendo das informações que lhe são disponibilizadas.

Um exemplo de narrador extradiegético pode ser encontrado em “O Senhor dos Anéis”, de J.R.R. Tolkien, onde um narrador externo conta a história dos personagens e do mundo de Middle-earth, sem participar ativamente dos eventos descritos. Esse tipo de narrador pode oferecer uma perspectiva mais objetiva e imparcial sobre a história, permitindo ao leitor formar suas próprias interpretações dos acontecimentos.

Em resumo, o narrador onisciente e o narrador extradiegético são duas formas distintas de contar uma história, cada um com suas próprias características e funções. Enquanto o narrador onisciente possui conhecimento total e controle sobre a narrativa, o narrador extradiegético mantém uma certa distância dos eventos narrados, oferecendo uma visão mais objetiva e imparcial da história.

Definição do narrador testemunha: o papel do observador na narração de histórias.

Um narrador testemunha é aquele que participa dos eventos da história, mas não como personagem principal. Ele atua como um observador dos acontecimentos, relatando o que viu e ouviu. Esse tipo de narrador tem um papel importante na narração de histórias, pois traz uma perspectiva externa aos acontecimentos, podendo oferecer insights e análises sobre os personagens e eventos.

Por outro lado, um narrador extradiegético é aquele que está fora da história, não participando dos eventos narrados. Ele é um observador externo, que não tem conhecimento direto dos fatos e precisa contar a história com base em informações obtidas de outras fontes. Esse tipo de narrador pode oferecer uma visão mais imparcial e distante dos acontecimentos, permitindo ao leitor uma perspectiva mais ampla sobre a trama.

Em resumo, enquanto o narrador testemunha participa dos eventos narrados como um observador presente, o narrador extradiegético se mantém distante dos acontecimentos, trazendo uma visão mais neutra e objetiva da história. Ambos os tipos de narradores desempenham papéis únicos na construção da narrativa, influenciando a forma como a história é contada e percebida pelo leitor.

O papel do narrador intruso na narrativa: definição e características principais.

Um dos tipos de narradores mais interessantes na literatura é o narrador intruso, também conhecido como narrador extradiegético. Esse tipo de narrador se caracteriza por ser um observador externo à história que está sendo contada, interferindo diretamente na narrativa para dar sua opinião, fazer comentários ou interagir com os personagens.

O narrador intruso possui algumas características principais que o diferenciam dos outros tipos de narradores, como o narrador em primeira pessoa ou o narrador onisciente. Uma dessas características é a sua objetividade, já que ele não faz parte da história e, portanto, não tem um envolvimento direto com os acontecimentos narrados. Além disso, o narrador intruso geralmente possui um ponto de vista crítico e analítico, que pode trazer uma perspectiva mais ampla e reflexiva para a narrativa.

Outra característica importante do narrador intruso é a sua capacidade de criar uma relação mais próxima com o leitor, já que ele pode quebrar a quarta parede e se dirigir diretamente a quem está lendo a história. Isso cria um vínculo mais íntimo entre o narrador e o leitor, fazendo com que a experiência de leitura seja mais envolvente e cativante.

Em resumo, o narrador intruso desempenha um papel fundamental na narrativa ao trazer uma voz externa que pode enriquecer a história com comentários, reflexões e interações que adicionam camadas de complexidade e profundidade ao texto. Sua presença marcante e sua capacidade de se relacionar diretamente com o leitor tornam o narrador intruso uma ferramenta poderosa nas mãos dos escritores, capaz de transformar uma simples história em uma experiência narrativa única e memorável.

O que é um narrador extradiegético?

O narrador extradiegético é uma figura narrativa caracterizada por recontar eventos em nível externo, distanciando-se dos fatos.

Ele é uma terceira pessoa, que oferece sua visão dos fatos e dos personagens. Também é conhecido como narrador externo ou de nível zero.

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Em alguns casos, também pode ser incluído temporariamente na narrativa, embora sem participação no que narra.

Isso permite que ele permaneça de fora em relação a certos aspectos da história, de modo que a voz da terceira pessoa ainda é adequada.

Apesar de distante da história, a voz e a narrativa podem ser direcionadas diretamente a um ou mais dos personagens ou a suas ações, estabelecendo as cotas de destaque no que narram.

Esse tipo de narrador pode ser tanto heterodiegético quanto homodiegético, uma vez que essas denominações não são auto-exclusivas.

A narrativa extradiegética estabelece um nível de voz narrativa externa, enquanto os termos heterodiegéticos e homodiegéticos estabelecem a relação do narrador com a história.

Existem opiniões conflitantes sobre a natureza dessa narrativa, pois alguns autores estabelecem que ela pode ser usada para todos os tipos de história, enquanto outros a contêm como um ponto neutro a partir do qual a digese, ou seja, um relato totalmente ficcional.

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Da mesma forma, Platão e outros autores da Grécia antiga assumiram que o narrador extradiegético era o autor.

No entanto, sua ausência nas histórias não permite uma diferenciação confiável entre o autor, um alter ego ou qualquer outro “personagem” que não seja um personagem da própria história. Pode até haver mais de um narrador extradiegético em uma história.

Tipos de narrador extradiegético

Os teóricos da história e da narrativa argumentam que certos “poderes” observados no narrador extradiegético permitem uma classificação específica.

Elas incorporam elementos da narrativa heterodiegética e homodiegética, mas sempre do ponto de vista de terceiros:

Narrador onisciente

Ele é um narrador que sabe tudo e também está em toda parte. Conte os fatos e também conheça as motivações, pensamentos e emoções dos personagens envolvidos.

Ele tem um conhecimento detalhado sobre a história, o que lhe permite uma certa sensação de atemporalidade, condução do passado, presente e futuro. Este tipo de narrador pode ou não expressar opiniões e julgamentos.

Narrador observador

Ele conta a história com um foco externo e enfatiza que eventos como esse aconteceram porque os testemunhou.

Torna-se um tipo de companheiro que não tem interação com os outros personagens. Ele é um narrador que às vezes pode ou não ser incluído na voz, mas sua participação é nula.

Sua qualidade de testemunha lhe confere poderes limitados por sua visão, o que torna as histórias sobre os fatos considerados objetivos.

No entanto, é comum que alguns autores permitam que esse narrador expresse sua opinião ou julgamento; Nesse caso, tudo o que você disser será subjetivo, pois seu conhecimento é limitado.

A narrativa extradiegética e a conexão com o narrador-pessoa

Como dissemos antes, o nível extra-diegético pode ser combinado com os narradores heterodiegéticos e homodiegéticos, resultando em um narrador que possui fatos únicos, de um nível externo, mas que pode ou não ser auto-referencial.

Homero e Lázaro são excelentes exemplos disso.

Homer narra a Ilíada sendo completamente ausente, enquanto Lázaro narra os eventos externamente, mas como um personagem homodiegético, uma vez que descreve as ações na terceira pessoa.

Referências

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