Os modos discursivos são formas de organização e estruturação do discurso que permitem ao autor expressar suas ideias de maneira mais clara e coerente. Existem quatro modos discursivos principais: descritivo, narrativo, argumentativo e expositivo.
O modo descritivo é utilizado para retratar características, detalhes e sensações de algo, como por exemplo: “O pôr do sol tingia o céu de tons alaranjados, criando uma atmosfera de paz e serenidade”.
O modo narrativo é empregado para contar uma história, sequência de eventos ou experiências, como por exemplo: “Naquela tarde, Pedro decidiu sair para um passeio no parque e acabou encontrando um velho amigo”.
O modo argumentativo é utilizado para apresentar argumentos, justificativas e opiniões com o objetivo de convencer o leitor, como por exemplo: “É fundamental investir em educação de qualidade para garantir o desenvolvimento social e econômico de um país”.
Por fim, o modo expositivo é empregado para explicar, informar ou ensinar sobre determinado assunto de forma mais objetiva, como por exemplo: “O sistema solar é composto por oito planetas que orbitam em torno do Sol”.
Em suma, os modos discursivos são ferramentas essenciais para a construção de um texto coeso e compreensível, permitindo ao autor adequar sua linguagem de acordo com o propósito e o conteúdo que deseja transmitir.
Exemplificação dos Modalizadores Discursivos: Entenda o seu uso na comunicação escrita.
Os modalizadores discursivos são elementos linguísticos que têm o objetivo de expressar a atitude do locutor em relação ao conteúdo que está sendo comunicado. Eles são importantes na construção do texto, pois ajudam a indicar a certeza, a dúvida, a possibilidade, a probabilidade, entre outras nuances do discurso.
Os modalizadores discursivos podem ser divididos em duas categorias principais: os modalizadores deônticos e os modalizadores epistêmicos. Os modalizadores deônticos indicam a necessidade, a permissão, a proibição, enquanto os modalizadores epistêmicos expressam a certeza, a dúvida, a possibilidade, a necessidade, entre outros.
Um exemplo de modalizador deôntico é a palavra “deve”. Por exemplo: “Você deve estudar para a prova.” Nesse caso, o modalizador indica uma necessidade ou uma obrigação. Já um exemplo de modalizador epistêmico é a palavra “talvez”. Por exemplo: “Ele talvez chegue atrasado.” Aqui, o modalizador expressa uma possibilidade ou uma dúvida em relação à ação.
Na comunicação escrita, o uso adequado dos modalizadores discursivos é fundamental para garantir a clareza e a eficácia do texto. Eles ajudam a sinalizar a posição do locutor em relação ao conteúdo apresentado, tornando a mensagem mais precisa e coerente.
Portanto, compreender e utilizar corretamente os modalizadores discursivos é essencial para uma comunicação escrita eficaz. Eles contribuem para a construção de um texto coeso e coerente, transmitindo com clareza as intenções e as nuances do discurso.
Entenda o conceito de gênero discursivo e veja exemplos práticos de sua aplicação.
O conceito de gênero discursivo refere-se aos diferentes tipos de textos que circulam em nossa sociedade e que possuem características específicas de linguagem, estrutura e propósito. Cada gênero discursivo é utilizado em contextos particulares e possui normas e convenções próprias.
Um exemplo prático de gênero discursivo é a carta de apresentação para uma vaga de emprego. Nesse caso, o objetivo do texto é se candidatar a uma posição profissional, apresentando suas qualificações e motivos para ser escolhido. A linguagem deve ser formal e persuasiva, seguindo um padrão de organização específico.
Outro exemplo de gênero discursivo é a resenha de um livro. Nesse tipo de texto, o objetivo é analisar e avaliar a obra, apresentando argumentos e justificativas para sua opinião. A linguagem deve ser crítica e fundamentada, seguindo um padrão de estrutura que inclui a apresentação do livro, a análise de seus pontos positivos e negativos, e a conclusão.
Os gêneros discursivos são essenciais para a comunicação eficaz em diferentes situações, pois permitem que os indivíduos se expressem de forma adequada e compreensível. É importante conhecer e dominar os diversos tipos de gêneros discursivos para se comunicar de maneira assertiva e assertiva.
Tipos de discurso: conheça as principais formas de comunicação verbal.
Os modos discursivos são diferentes formas de organização e estruturação do discurso, que são utilizados de acordo com o objetivo e o contexto em que a comunicação verbal ocorre. Existem quatro principais tipos de discurso: descritivo, narrativo, argumentativo e expositivo.
O discurso descritivo tem como característica principal a apresentação de informações detalhadas e objetivas sobre um determinado tema, objeto ou situação. Por exemplo, ao descrever uma paisagem, uma pessoa ou um objeto, estamos utilizando o modo descritivo.
O discurso narrativo é utilizado para contar histórias, relatar acontecimentos e eventos. Ele possui uma estrutura cronológica, com início, meio e fim. Um exemplo de discurso narrativo é a narração de um filme, livro ou experiência pessoal.
O discurso argumentativo tem como finalidade persuadir o interlocutor, apresentando argumentos que sustentem uma determinada opinião ou ponto de vista. Em debates, artigos de opinião e discursos políticos, é comum encontrarmos o modo argumentativo em ação.
Por fim, o discurso expositivo é utilizado para explicar, informar e instruir sobre um tema específico. Ele busca transmitir conhecimento de forma clara e objetiva, sem a necessidade de convencer o interlocutor. Textos científicos, manuais e tutoriais são exemplos de discurso expositivo.
Em resumo, os modos discursivos são ferramentas importantes na comunicação verbal, pois permitem adequar a forma de expressão ao objetivo e ao contexto em que a mensagem é transmitida. Dominar esses diferentes tipos de discurso pode tornar a comunicação mais eficaz e assertiva.
Conheça os diferentes tipos de discurso usados na comunicação verbal e escrita.
Os modos discursivos são os diferentes tipos de discurso usados na comunicação verbal e escrita, que têm o objetivo de transmitir uma mensagem de forma clara e eficaz. Existem quatro modos discursivos principais: a narração, a descrição, a exposição e a argumentação.
A narração é o modo discursivo em que são contados eventos, histórias ou acontecimentos. Por exemplo, ao relatar uma viagem que fez ou um livro que leu, está utilizando a narração como modo discursivo.
A descrição consiste em detalhar características, qualidades e particularidades de um objeto, pessoa, lugar ou situação. Por exemplo, ao descrever a paisagem de um lugar ou as características físicas de alguém, está utilizando a descrição como modo discursivo.
A exposição é o modo discursivo em que se expõem informações de forma objetiva e clara, com o objetivo de informar o leitor sobre um determinado assunto. Por exemplo, um manual de instruções ou um artigo científico utilizam a exposição como modo discursivo.
A argumentação é o modo discursivo em que se defende um ponto de vista, uma opinião ou uma tese, apresentando argumentos que sustentem a posição do autor. Por exemplo, um texto de opinião ou um debate utilizam a argumentação como modo discursivo.
É importante compreender os diferentes modos discursivos e saber utilizá-los adequadamente para conseguir transmitir a mensagem de forma clara e eficaz. Cada modo discursivo tem suas características próprias e é adequado para diferentes situações de comunicação.
O que são modos discursivos? (com exemplos)
Os modos discursivos são as diferentes maneiras pelas quais um texto pode ser construído para atingir o objetivo comunicacional pretendido pelo autor.
Nesse caso, a palavra “discurso” assume um significado mais amplo do que geralmente é atribuído a ela, relacionado quase exclusivamente à exposição ou leitura em público de um texto endereçado às massas.
Aqui é chamado discurso para todas as idéias, conhecimentos ou sentimentos que a emissora expressa para uma audiência, independentemente de seu tamanho. Tal discurso pode ser escrito ou falado.
Visto dessa maneira, os modos discursivos são as convenções que o emissor utiliza para expressar suas idéias. Também tem a ver com a organização do texto, para alcançar o objetivo.
Dependendo da intenção do comunicador, alguns modos funcionarão melhor que outros, podendo usar qualquer um deles discricionariamente ao longo do discurso.
Abaixo, descreveremos os modos discursivos mais comuns com alguns exemplos.
Classificação de modos discursivos e exemplos
Existem várias classificações de modos discursivos:
- De acordo com a linguagem: verbal e não verbal
- Dependendo do tipo de texto: científico, literário, jornalístico ou coloquial.
- De acordo com os protótipos textuais: narração, descrição, apresentação, argumentação e diálogo.
- Dependendo do conteúdo : tem a ver com a maneira como as idéias são expressas ao longo do texto ou do discurso. Eles são mais conhecidos como “modos discursivos”. São os seguintes:
1- Definição
Nomeie e explique o significado de uma afirmação, ideia ou objeto. É preciso e delimitado.
Exemplo:
“De acordo com o Dicionário da Real Academia Espanhola, o discurso é o raciocínio ou a exposição de certa medida sobre algum assunto, que é lido ou pronunciado em público”.
2- Demonstração
Verifique e afirme a afirmação no discurso através de evidências e evidências, resultados de pesquisas anteriores, idéias ou opiniões de terceiros que apóiam o que o autor disse.
Exemplo:
“Enquanto Nicolás Copernicus recebeu a descoberta e a postulação da teoria heliocêntrica, mais tarde foi possível provar que outros cientistas à sua frente, como Aristarco de Samos, Hipparco e Galileu Galilei, já haviam realizado pesquisas que mostravam que o sol estava o centro do universo “.
3- Comparação
Dois ou mais fatos são apresentados para fazer comparações, estabelecer semelhanças ou diferenças entre eles.
Exemplo:
“O celular modelo H2 possui 8Gb de memória e uma bateria de lítio com duração de até 36 horas; enquanto o novo modelo Y2 amplia sua memória para 16 GB, a duração da bateria é de até 96 horas e recarrega em apenas 15 minutos. ”
4- Especificação
A especificação apresenta detalhes detalhados sobre os fatos ou questões que o autor deseja apresentar, para que seus interlocutores possam ter o maior número possível de detalhes.
Exemplo:
“O comportamento dos macacos a serem reincorporados em seu habitat natural não diferia muito do que eles tinham em cativeiro: sua maneira de se alimentar, suas práticas de higiene, seu modo de entreter e acasalar e até mesmo suas atitudes diante de um perigo iminente, eles eram semelhantes aos que tinham durante o experimento “.
5- Refutação
A refutação nega, ignora ou desafia qualquer fato ou declaração. O autor tem argumentos para desmembrar idéias que foram expressas anteriormente em referência ao assunto de seu discurso.
Exemplo:
“Não concordo com a teoria apresentada pelo colega advogado, pois, se o réu tivesse cometido o crime, suas impressões digitais seriam encontradas na arma, o que não aconteceu, além disso, as testemunhas oculares teriam reconhecido o acusado, o que também não pôde ser determinado. “
6- Enumeração
Serve para pontuar e priorizar argumentos ou fatos. O autor faz uma contagem enumerada das partes de um conteúdo que ele está interessado em detalhar para melhor compreensão.
É particularmente útil quando você deseja destacar qualidades ou características de um produto, idéia ou ação e é usado principalmente quando há mais de três características para enumerar. Caso contrário, a enumeração perde significado.
Exemplo:
“Com este novo detergente, você pode: 1. Lavar mais louça com menos produto; 2. Lave-os mais rapidamente e com menos água; 3. Corte a gordura com mais eficácia; 4. Proteja suas mãos de ingredientes abrasivos; 5. Colabore com a proteção do meio ambiente, pois é um detergente 100% natural e ecológico ”.
7- Exemplificação
Fatos similares são tomados ou fatos hipotéticos são feitos para explicar melhor algum argumento, idéia ou fato.
A intenção do autor, nesse caso, é que seu público entenda melhor através de exemplos ou situações próximas a ele ou mais compreensíveis.
Exemplo:
“Essa decisão de regular os preços trará resultados terríveis, como escassez alta e aumento dos preços no mercado negro; as mesmas consequências que sofremos com os controles do ano passado. “
8- Referência
São mencionados casos ou particularidades relacionados ao fato expresso pelo autor para expandir o conteúdo e dar uma explicação mais profunda e completa de seu argumento.
Exemplo:
“Para entender melhor a teoria da relatividade, recomendamos consultar o seguinte link”.
9- Recapitulação
Quando uma exposição se torna muito extensa ou complexa, a recapitulação é um recurso útil para trazer de volta ao discurso o que poderia ter sido esquecido.
Serve também para revisar a ordem de ocorrência dos fatos ou das partes em que eles são compostos.
Exemplo:
“Para atualizar tudo o que foi exposto até agora, lembre-se disso …”
10- Extensão
Esse recurso é utilizado pelo narrador para detalhar com maior ênfase e profundidade certos aspectos que, em sua opinião, merecem ser enriquecidos.
Exemplo:
“Já dissemos que o clima em geral é bom nesta época do ano, mas é necessário levar em consideração certos aspectos climáticos que detalharemos abaixo”.
11- Síntese
É o resumo do discurso, onde os fatos são abreviados de forma sucinta e sucinta, mas ao mesmo tempo o mais completos possível, destacando o que, na opinião do autor, é o mais importante.
Exemplo:
“Em resumo: os principais modos discursivos são: definição, demonstração, comparação, especificação, enumeração, refutação, exemplificação, referência, recapitulação, extensão e síntese.”
Referências
- Guillermo Ulises Vidal López. Oficina de leitura e escrita II. Cengage Learning Publishers. México
- Carlos A. Zarzar Charur. Leitura, expressão oral e escrita 1. Patria Editorial Group. México
- Os modos discursivos. Recuperado de disertaciondetextos.wordpress.com
- Modos discursivos, Definição. Recuperado de prepafacil.com.