Oligochaetes: características, nutrição, reprodução, habitat

Os oligoquetas são uma classe de anelídeos que inclui minhocas e sanguessugas terrestres. Eles são caracterizados por seus corpos segmentados, presença de cerdas e ausência de parapódios. Sua nutrição é baseada na ingestão de matéria orgânica em decomposição, que é digerida em seus intestinos. Quanto à reprodução, os oligoquetas são hermafroditas, mas a fertilização geralmente ocorre externamente. Quanto ao habitat, eles são encontrados em ambientes terrestres e aquáticos, vivendo em solos úmidos, leitos de rios, lagos e oceanos. São importantes na decomposição de matéria orgânica e na manutenção da saúde dos ecossistemas aquáticos e terrestres.

Onde vivem as minhocas da classe Oligoqueta?

As minhocas da classe Oligoqueta são vermes encontrados em ambientes terrestres e aquáticos. Elas são conhecidas por viverem em solos úmidos, ricos em matéria orgânica, onde podem se alimentar de restos de plantas e animais em decomposição. Além disso, também podem ser encontradas em ambientes de água doce, como lagos, rios e lagoas.

As minhocas da classe Oligoqueta possuem características únicas que as distinguem de outros vermes. Elas possuem um corpo segmentado, com cerdas ou sedas ao redor de cada segmento, que auxiliam na locomoção e na respiração. Além disso, possuem um sistema digestivo completo, com boca e ânus bem definidos.

Quanto à nutrição, as minhocas da classe Oligoqueta são consideradas detritívoras, ou seja, se alimentam de matéria orgânica em decomposição. Elas engolem o solo e se alimentam dos microorganismos presentes nele, contribuindo para a reciclagem de nutrientes no ambiente.

No que diz respeito à reprodução, as minhocas da classe Oligoqueta são hermafroditas, ou seja, possuem tanto órgãos reprodutores masculinos quanto femininos. Elas se reproduzem através de cruzamento, onde dois indivíduos trocam espermatozoides para fecundar os ovos. Após a fecundação, os ovos são depositados em casulos no solo, onde se desenvolvem até eclodir as novas minhocas.

Em resumo, as minhocas da classe Oligoqueta vivem em ambientes terrestres e aquáticos, se alimentam de matéria orgânica em decomposição, se reproduzem por cruzamento e contribuem para a reciclagem de nutrientes no ambiente. São seres fascinantes que desempenham um papel fundamental nos ecossistemas em que habitam.

Entendendo o processo de reprodução dos Oligoquetos: características e curiosidades sobre sua reprodução.

Os Oligoquetos são vermes segmentados que pertencem à classe Oligochaeta, que é uma das mais numerosas dentro do filo Annelida. Eles possuem algumas características distintas, como a presença de cerdas no corpo, ausência de cabeça diferenciada e a presença de um clitelo. Esses animais são encontrados em ambientes aquáticos e terrestres, sendo essenciais para a saúde do solo devido à sua capacidade de decompor matéria orgânica.

Quanto à nutrição, os Oligoquetos são animais detritívoros, ou seja, se alimentam de restos orgânicos em decomposição presentes no solo. Eles possuem um sistema digestivo completo, com boca, faringe, esôfago, intestino e ânus, que facilita a absorção dos nutrientes necessários para sua sobrevivência.

No que diz respeito à reprodução, os Oligoquetos são animais hermafroditas, ou seja, possuem órgãos sexuais masculinos e femininos. O processo de reprodução desses animais é interessante, pois envolve a formação de casulos onde os embriões se desenvolvem. O clitelo, presente no corpo dos Oligoquetos, é responsável pela produção do muco que forma o casulo e protege os ovos durante o desenvolvimento.

Um fato curioso sobre a reprodução dos Oligoquetos é que, após a cópula, os animais podem se separar e fertilizar os ovos de forma independente. Além disso, a capacidade de regeneração desses vermes é impressionante, permitindo que se recuperem de ferimentos e até mesmo regenerem partes do corpo perdidas.

Em relação ao habitat, os Oligoquetos podem ser encontrados em uma variedade de ambientes, como rios, lagos, solos úmidos e até mesmo em sistemas de esgoto. Sua presença é fundamental para a manutenção do equilíbrio ecológico, pois contribuem para a fertilidade do solo e são importantes na cadeia alimentar de diversos ecossistemas.

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Principais características dos Oligochaeta: O que você precisa saber sobre esses vermes terrestres.

Os Oligochaeta são vermes terrestres pertencentes à classe Oligochaeta, que faz parte do filo Annelida. Eles são conhecidos por características distintas que os diferenciam de outros tipos de vermes.

Uma das principais características dos Oligochaeta é a presença de clitelo, uma estrutura especializada na região do corpo responsável pela produção de casulos durante o processo de reprodução. Além disso, esses vermes possuem segmentação interna, com a presença de metâmeros que se repetem ao longo do corpo.

Em relação à nutrição, os Oligochaeta são detritívoros, ou seja, se alimentam de matéria orgânica em decomposição encontrada no solo. Eles possuem um sistema digestivo completo, que inclui boca, faringe, esôfago, intestino e ânus.

No que diz respeito à reprodução, os Oligochaeta são hermafroditas, ou seja, possuem órgãos sexuais masculinos e femininos em um mesmo indivíduo. A reprodução geralmente ocorre por meio de fecundação cruzada, em que dois vermes trocam esperma para fertilizar os ovos.

Quanto ao habitat, os Oligochaeta são encontrados em ambientes terrestres e aquáticos, vivendo em solos úmidos, lama de lagos e rios, e em ambientes subterrâneos. Eles desempenham um papel importante na ciclagem de nutrientes e na aeração do solo.

Qual é a forma de reprodução dos representantes da classe Oligochaeta?

Os Oligochaetes são vermes pertencentes à classe Oligochaeta, caracterizados por seus corpos alongados e segmentados. Eles são encontrados em diversos habitats aquáticos e terrestres, como rios, lagos, solo e até mesmo em ambientes subterrâneos. Esses animais desempenham um papel importante na decomposição da matéria orgânica e na manutenção da saúde do ecossistema.

Em relação à nutrição, os Oligochaetes são animais detritívoros, alimentando-se de matéria orgânica em decomposição encontrada em seu ambiente. Eles possuem um sistema digestivo bem desenvolvido, que lhes permite extrair os nutrientes necessários para sua sobrevivência.

A reprodução dos Oligochaetes ocorre de forma assexuada, por meio da fragmentação ou regeneração do corpo. Os indivíduos podem se dividir em pedaços menores, que darão origem a novos vermes. Além disso, a reprodução sexuada também é comum entre os Oligochaetes, com a formação de casulos que contêm os ovos fertilizados.

Em relação ao habitat, os Oligochaetes são encontrados em uma ampla variedade de ambientes aquáticos e terrestres, onde desempenham um papel fundamental na reciclagem de nutrientes e na manutenção do equilíbrio ecológico. Sua presença é indicativa de boa qualidade ambiental e contribui para a saúde dos ecossistemas onde habitam.

Oligochaetes: características, nutrição, reprodução, habitat

Os oligoquetos ou vermes são vermes segmentados Annelida phylum, classe Clitellata, com poucas cerdas ou cerdas, que são apêndices externos pequena haste – em forma utilizados para locomoção. Eles compreendem cerca de 6.000 espécies agrupadas em cerca de 25 famílias.

Os oligochaetos têm uma cavidade interna (celoma) particionada na forma de numerosas câmaras consecutivas. Essa segmentação determina porções chamadas metâmeros, de estrutura mais ou menos idêntica, sendo esta uma característica encontrada em anelídeos, artrópodes e cordados, inclusive vertebrados.

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Minhoca (Lumbricus terrestris)

A metamerização do corpo representa uma vantagem adaptativa, pois permite a especialização nas diferentes porções do animal. No corpo, distingue-se a cabeça que contém um cérebro, seguida por um tronco formado por até 800 segmentos que culmina com o ânus.

Em geral, eles têm o corpo coberto por uma cutícula úmida com epitélio que possui células glandulares e sensíveis. Eles também têm camadas musculares longitudinais e circulares, que lhes permitem mover-se.

Seus nós, nervos, vasos sanguíneos, músculos e gônadas são metamerizados. Enquanto o sistema digestivo é a exceção, ele não é segmentado. São principalmente terrestres, com alguns representantes de água doce e marinha.

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Um dos representantes mais conhecidos dos oligochaetos é a minhoca (Lumbricus), que é frequentemente usada como modelo da subclasse.

Corpo e locomoção

Metâmeros são observados na parte externa do corpo cilíndrico, como anéis que o dividem internamente por septos. Esses septos geram a segmentação do seu celoma, que é a cavidade interna cheia de líquido. Há também uma segmentação do celoma nos compartimentos esquerdo e direito.

Nos segmentos anteriores do corpo dos oligochaetas existem estruturas especializadas do sistema nervoso, digestivo, circulatório e reprodutivo.

Externamente, o corpo cilíndrico dos oligochaetas é cercado por dois conjuntos de músculos segmentados, um deles disposto longitudinalmente ao longo do corpo e o outro circundando cada segmento.

O movimento geralmente envolve ancoragem através das quetas – que são apresentadas em pares – e alongamento à frente da parte anterior a esse segmento ancorado, graças à contração dos músculos que circundam os segmentos.

Em seguida, as quetas da frente são fixadas e os músculos longitudinais contraem, liberando os segmentos posteriores que são atraídos para a frente.

Sistema digestivo

Seu sistema digestivo não metamerizado é um tubo reto que constitui o eixo do corpo, localizado no centro do celoma e sustentado por mesentério longitudinal e septos que cruzam o corpo.

A boca do verme se conecta a uma faringe muscular. A seguir, apresenta uma colheita onde armazena a coisa ingerida e, mais tarde, é uma moela, onde esmaga os alimentos com o uso de partículas do solo.

O restante do tubo intestinal digere os alimentos ingeridos com a ajuda de enzimas secretadas, até atingir o reto que antecede o ânus.

Sistema excretor

Este sistema cumpre as funções de filtração, reabsorção e secreção de fluidos internos. Consiste em um par de metanefrídeos para cada segmento (exceto o segmento da cabeça que não possui essas estruturas), que são dutos com contornos que fluem para um poro lateral externo chamado nefridioporo, através do qual as substâncias residuais são expelidas para o meio ambiente.

Sistema circulatório

O sistema circulatório possui vasos dispostos longitudinalmente ao longo de seu corpo. Um copo geralmente está localizado nas costas e dois na barriga.

No caso das minhocas, elas também têm cinco pares de corações ou dilatações discretas e contráteis dos vasos sanguíneos, que conectam o vaso dorsal e o ventral maior. Através de contrações irregulares, o coração força o movimento do sangue.

Dentro dos vasos circula a hemolinfa vermelha que contém hemoglobina e glóbulos brancos, chamados amebócitos livres.

Sistema respiratório

A respiração geralmente é feita através da pele por difusão simples, pois a maioria não possui órgãos respiratórios desenvolvidos. No entanto, em algumas espécies aquáticas brânquias externas podem ser encontradas.

Sistema nervoso

Seu sistema nervoso é constituído por uma massa ganglionar anterior chamada cérebro, da qual se originam dois nervos que formam dois cordões laterais longitudinais do intestino, chamados medula ventral.

Além desse sistema nervoso central, os oligochaetos possuem células sensoriais que desempenham funções como tátil, gustativo, receptores de luz (fotorreceptores) e detectores de umidade (higreceptores). Através de células receptoras táteis, elas podem responder a vibrações no solo.

Os receptores de umidade são células muito sensíveis e são encontrados nos primeiros segmentos anteriores, onde por sua vez são encontradas células sensíveis à luz abundantes. Estes últimos também ocorrem na parte de trás do corpo.

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Figura 1 Esquema da parte anterior de um Oligoqueto (Modificado de https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Earthworm_head.svg)

Nutrição

Os oligochaetos se alimentam de vegetação, decompondo materiais orgânicos e detritos. As minhocas, por exemplo, ingerem solo que passa pelo trato digestivo e subsequentemente excreta matéria desintegrada e enriquecida.

Como os vermes também arejam o solo durante a alimentação e isso favorece a fertilidade do solo para o crescimento das plantas, as minhocas são consideradas como tendo um papel importante na manutenção do solo e na circulação de nutrientes.

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Reprodução

As minhocas são hermafroditas, ou seja, ambos os órgãos reprodutores, femininos e masculinos, estão presentes no mesmo indivíduo.

Algumas também podem ser reproduzidas por partenogênese, um tipo especial de reprodução baseado no desenvolvimento de células sexuais femininas não fertilizadas, a partir das quais um novo indivíduo é gerado.

Ao acasalar, colocam a cabeça em direções opostas e suas superfícies ventrais entram em contato através da secreção mucosa de seus clitélios, que são bandas espessadas da epiderme.

Antes de se separarem, ambos trocam espermatozóides que se depositam nos receptáculos do casal. Finalmente, dois ou três dias depois, o clitóris de cada um secreta uma faixa mucosa ou casulo, que abrigará os óvulos maduros e o esperma recebido do casal.

Uma vez que os óvulos são fertilizados pelo esperma, os óvulos fertilizados são imbuídos em uma cápsula ou casulo, que é liberado para fora. Os vermes futuros nascerão do casulo.

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Cópula de minhocas.

Habitat

Os oligochaetas colonizam uma grande variedade de habitats: terrestre, de água doce e marinho. Eles podem constituir até 90% da biomassa de invertebrados do solo, além de serem pilares na construção de ecossistemas, pois fornecem aeração e fertilizantes a essa matriz.

A biogeografia dos oligochaetas tem sido estudada extensivamente e contribuiu para o desenvolvimento de teorias sobre a evolução do nosso planeta, como a tectônica de placas e a biogeografia vicária.

Aplicações biotecnológicas e usos diversos

Existem inúmeras aplicações biotecnológicas de oligochaetas (especificamente minhocas). Alguns de seus usos são os seguintes:

  • Na produção de fertilizante ou húmus, líquido (também chamado foliar para ser aplicado nas folhas das plantas) ou sólido (para ser aplicado no solo).
  • Como fonte de proteína para alimentação animal e humana (farinha de minhoca).
  • Como bioindicadores de contaminação, em testes para medir a toxicidade aguda de substâncias químicas como pesticidas (especificamente a espécie Eisenia foetida é usada nesses testes).
  • Na recuperação e resgate de solos afetados e / ou degradados.

Algumas curiosidades

Aristóteles foi uma das primeiras pessoas a estudar o papel das minhocas na reviravolta do solo; chamando-os corretamente: “os intestinos da terra”.

No final do século XIX, Charles Darwin escreveu sobre a extrema importância das minhocas, em seu último trabalho: “A formação de mofo nas plantas através da ação de minhocas”.

Darwin desenvolveu aspectos como a importância desses vermes na decomposição de plantas e animais mortos que atingem o solo, na contínua rotação e manutenção da estrutura do solo, aeração, drenagem e sua fertilidade.

Antes da publicação do trabalho de Darwin, as minhocas eram comumente consideradas pragas nas culturas que habitam o solo.

No entanto, o ponto de vista de Darwin sobre os benefícios das minhocas foi posteriormente apoiado e expandido. Deve-se notar que muitas das observações de Darwin foram tão avançadas que levaram quase meio século antes que muitas delas fossem confirmadas.

Referências

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  2. Chang, C.-H., Rougerie, R., & Chen, J.-H. (2009). Identificação de minhocas através de códigos de barras de DNA: armadilhas e promessa. Pedobiology, 52 (3), 171–180.
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  4. Pop, AA, Wink, M. e Pop, VV (2003). Uso das sequências 18S, 16S rDNA e citocromo c oxidase na taxonomia de minhoca (Oligochaeta, Lumbricidae). Pedobiology, 47 (5-6), 428-433.
  5. Qiu, JP (1999). Minhocas e sua aplicação na proteção do meio ambiente. I. Minhocas e suas funções no ecossistema. J. Shanghai Agri. Coll. 17, 227-232.
  6. Sales D., F. (1996). Farinha de minhoca, uma alternativa protéica nos trópicos e nos tipos de alimentos. Amazon Folia, Vol. 8 (2), 77-90.

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