As falácias formais são argumentos inválidos que se baseiam em erros de lógica em sua estrutura, em vez de em seu conteúdo. Existem oito tipos principais de falácias formais, cada um com sua própria maneira específica de distorcer a lógica de um argumento. Neste artigo, exploraremos cada um desses tipos de falácias formais e forneceremos exemplos para ilustrar como eles podem aparecer em discursos e debates.
Entenda exemplos de falácias formais e como identificá-las em argumentos.
As falácias formais são erros de raciocínio que ocorrem quando a estrutura lógica de um argumento é inválida, levando a uma conclusão falsa. Existem oito tipos principais de falácias formais, e é importante saber identificá-las para não ser enganado por argumentos falaciosos.
Um exemplo de falácia formal é a chamada “negligência do disjunto”. Neste tipo de falácia, o argumento assume que apenas uma das duas opções é possível, quando na verdade ambas podem ser verdadeiras. Por exemplo: “Se não chover hoje, então o solo estará seco. Como choveu, o solo está molhado”. Neste caso, o argumento negligencia a possibilidade de o solo estar molhado por outras razões que não a chuva.
Outro exemplo comum de falácia formal é a “afirmação do consequente”. Neste caso, o argumento assume que se a conclusão é verdadeira, então a premissa também deve ser verdadeira. Por exemplo: “Se ele tivesse estudado, teria tirado uma boa nota. Ele tirou uma boa nota, logo ele estudou”. Esta afirmação é falaciosa, pois há outras razões pelas quais ele poderia ter tirado uma boa nota, além de ter estudado.
Para identificar uma falácia formal, é importante analisar a estrutura lógica do argumento e verificar se a conclusão segue necessariamente das premissas apresentadas. Se houver uma violação das regras da lógica, é provável que o argumento contenha uma falácia formal.
Portanto, ao analisar argumentos, esteja atento a possíveis erros de raciocínio, como os exemplos de falácias formais mencionados acima. Saber identificar e corrigir essas falácias é essencial para uma argumentação lógica e coerente.
O significado de falácia e um exemplo prático para compreender melhor seu conceito.
Falácia é um erro de raciocínio que pode levar a conclusões falsas ou inválidas. É um argumento que parece correto à primeira vista, mas que, na verdade, contém uma falha lógica que o torna inválido. Existem diversos tipos de falácias, sendo as formais aquelas que envolvem erros na estrutura do argumento em si.
Um exemplo prático de falácia formal é a negligência do contraexemplo. Essa falácia ocorre quando alguém afirma que uma afirmação é verdadeira apenas porque não há um contraexemplo conhecido, ignorando a possibilidade de que um contraexemplo possa existir. Por exemplo, alguém poderia dizer que todos os pássaros voam, pois nunca viu um pássaro que não voasse. No entanto, a existência de avestruzes, que são pássaros mas não voam, é um contraexemplo para essa afirmação.
Outro exemplo de falácia formal é a falácia da afirmação do consequente. Neste caso, alguém afirma que se uma determinada condição é verdadeira, então outra condição também deve ser verdadeira. Por exemplo, se chover, então o terreno estará molhado. No entanto, o terreno pode estar molhado por outras razões, não necessariamente por causa da chuva.
É importante estar atento às falácias formais para garantir que nossos argumentos sejam válidos e sólidos. Reconhecer esses erros de raciocínio nos ajuda a construir argumentos mais robustos e a evitar conclusões equivocadas.
Exemplos de falácias informais: entenda como identificar argumentos falaciosos de forma simples.
As falácias informais são erros de raciocínio que podem parecer convincentes à primeira vista, mas que, na verdade, não são válidos. É importante saber identificar essas falácias para não ser enganado por argumentos falaciosos. Vamos conhecer alguns exemplos de falácias informais e como identificá-las:
Os 8 tipos de falácias formais (e exemplos)
1. Ad Hominem: Consiste em atacar a pessoa que está fazendo o argumento, em vez de refutar o argumento em si. Por exemplo, “Não podemos confiar na opinião do João, ele é um mentiroso.”
2. Apelo à autoridade: É quando alguém tenta validar um argumento apenas porque uma autoridade disse que é verdade. Por exemplo, “O médico afirmou que esse remédio é eficaz, portanto, deve ser verdade.”
3. Falsa Causa: Assume-se que, porque um evento ocorreu antes de outro, o primeiro evento causou o segundo. Por exemplo, “Desde que comecei a usar minha pulseira de equilíbrio, nunca mais tive dores de cabeça.”
4. Generalização apressada: É quando se chega a uma conclusão generalizada com base em poucas evidências. Por exemplo, “Todos os políticos são corruptos, pois alguns foram pegos em escândalos.”
5. Apelo à emoção: Tenta-se persuadir alguém usando emoções em vez de argumentos lógicos. Por exemplo, “Se você não comprar este carro, nunca será feliz.”
6. Falácia do espantalho: Consiste em distorcer o argumento do oponente para torná-lo mais fácil de refutar. Por exemplo, “Os defensores do vegetarianismo querem que todos parem de comer carne e morram de fome.”
7. Falácia da falsa analogia: É quando se estabelece uma comparação inadequada entre duas situações. Por exemplo, “Assim como as plantas precisam de água para sobreviver, os carros também precisam de gasolina.”
8. Petição de princípio: Assume-se como verdadeira a conclusão que se quer provar. Por exemplo, “Deus existe porque a Bíblia diz que ele existe.”
Ao identificar essas falácias informais, é possível analisar os argumentos de forma mais crítica e evitar ser enganado por raciocínios falaciosos.
Tipos de falácias: conheça os principais argumentos equivocados e suas características distintas.
As falácias são argumentos inválidos que podem levar a conclusões falsas. Existem diversos tipos de falácias, sendo que as formais são aquelas em que a estrutura do argumento é incorreta, levando a uma conclusão logicamente inválida. Conheça os 8 tipos de falácias formais mais comuns:
1. Falácia da afirmação do consequente
Este tipo de falácia ocorre quando alguém assume que, se uma condição é verdadeira, a consequência também será verdadeira. Exemplo: “Se João é inteligente, então ele vai passar na prova. João passou na prova, logo ele é inteligente”.
2. Falácia da negação do antecedente
Aqui, ocorre o oposto da falácia anterior. A pessoa assume que, se a condição é falsa, a consequência também será falsa. Exemplo: “Se Maria não estudou, então ela vai tirar uma nota baixa. Maria tirou uma nota baixa, logo ela não estudou”.
3. Falácia do círculo vicioso
Neste caso, a conclusão é utilizada como uma das premissas do argumento. Exemplo: “A Bíblia é verdadeira porque Deus disse que é verdadeira, e sabemos que Deus existe porque a Bíblia diz que ele existe”.
4. Falácia da falsa dicotomia
Esta falácia ocorre quando alguém apresenta apenas duas opções, ignorando a possibilidade de existirem outras alternativas. Exemplo: “Ou você está comigo, ou está contra mim”.
5. Falácia da petição de princípio
Neste caso, a conclusão já está contida nas premissas, sendo uma forma de argumentar em círculos. Exemplo: “Deus existe porque a Bíblia diz que ele existe, e a Bíblia é verdadeira porque foi escrita por Deus”.
6. Falácia da composição
Esta falácia ocorre quando se assume que o todo possui as mesmas características das partes que o compõem. Exemplo: “Cada jogador desta equipe é bom, portanto a equipe como um todo é boa”.
7. Falácia da divisão
Aqui, ocorre o oposto da falácia da composição. Assume-se que as partes possuem as mesmas características do todo. Exemplo: “Este bolo é delicioso, portanto cada fatia do bolo é deliciosa”.
8. Falácia do falso meio-termo
Neste caso, assume-se que a verdade está sempre no meio-termo entre duas posições extremas. Exemplo: “Alguns dizem que a Terra é plana, outros dizem que é redonda, então devemos concluir que a Terra é um disco”.
É importante estar ciente desses tipos de falácias formais para evitar argumentos equivocados e chegar a conclusões mais precisas e fundamentadas.
Os 8 tipos de falácias formais (e exemplos)
No mundo da filosofia e da psicologia , o conceito de falácia é muito importante, porque dá uma idéia da qualidade do raciocínio que podemos usar para discutir um ponto de vista.
O que é uma falácia? É simplesmente um erro de raciocínio, um tipo de argumento no qual as premissas utilizadas não levam à conclusão. De fato, o termo é derivado da palavra “fallare”, que significa mentir ou trapacear. Ou seja, serve para enfatizar a natureza enganosa desses raciocínios.
Mas reconhecer uma falácia não é simples, pois pode assumir diferentes formas. De fato , existem muitos tipos de falácias, algumas das quais não se parecem . É importante conhecê-los bem, se você deseja garantir a qualidade dos debates e processos de geração de conhecimento de forma válida. Afinal, um “erro” pode tornar a conclusão totalmente errada.
Falácias formais e informais
A classificação mais geral que pode ser feita de falácias é aquela que distingue entre falácias formais e informais . Enquanto no último o erro de raciocínio tem a ver com o conteúdo das proposições, nas falácias formais o erro de raciocínio está no modo como as proposições se relacionam. Portanto, as falácias formais sempre o fazem objetivamente, enquanto no caso das informais, pode-se gerar um debate sobre se existe ou não um erro de argumento, uma vez que sua natureza sempre depende do contexto em que são usadas.
Por exemplo, tentar desacreditar uma idéia falando sobre aspectos negativos da pessoa que diz ser uma falácia ad hominem, mas o mesmo não acontece se falar sobre a pessoa que argumenta fornece informações relevantes que devem ser trazidas à tona. Se a pessoa que decide focar o debate na má conduta de um trabalhador é conhecida por tentar fazê-lo assédio moral . No caso de falácias formais, não há discussão especial; em qualquer caso, pode-se examinar se os conceitos utilizados estão corretos (por exemplo, se a mesma palavra tiver dois significados diferentes em toda a operação lógica).
Neste artigo, focaremos na análise dos tipos de falácias formais. Para saber mais sobre os tipos de falácias em geral, você pode visitar este artigo .
Tipos de falácias formais e exemplos
A seguir, revisaremos os principais tipos de falácias formais.
1. silogismo disjuntivo falacioso
Essa falácia é baseada em uma disjunção do estilo “A e / ou B” . Quando uma das possibilidades é afirmada, assume-se que a outra é falsa. Obviamente, essa conclusão não deriva das premissas.
Exemplo : “Você pode comer ou tomar banho, se desejar. Você está tomando banho, para não comer. Essa falácia não ocorre quando a disjunção é exclusiva:” ou A ou B “.”
2. Afirmação do conseqüente
Nesta falácia formal, assume-se que, se uma premissa for verdadeira , a conseqüência dessa premissa também indica se o seu predecessor é verdadeiro ou não.
Exemplo : “Se eu estudar muito, obterá a nota mais alta; portanto, se obtiver a nota mais alta, terei estudado muito”.
3. Negação do antecedente
Nesse tipo de falácia formal, o raciocínio é articulado como se negasse uma premissa de que a conclusão disso deveria ser necessariamente falsa .
Exemplo : “Se chover, a rua ficará molhada; não chove, portanto a rua não ficará molhada”.
4. Negação de falsa conjugação
Essa falácia ocorre quando um fenômeno não ocorre como resultado de um conjunto de elementos, um desses elementos é negado .
Exemplo : “Para fazer um bom bolo, você precisa de farinha e creme; não houve um bom bolo; portanto, não foi colocado creme”.
5. Prazo médio não distribuído
Nesta falácia, existe um elemento que conecta outros dois e que não aparece na conclusão , embora um deles não o inclua na sua totalidade.
Exemplo : “Todos os mamíferos têm olhos, alguns moluscos têm olhos; portanto, alguns moluscos são mamíferos”.
6. Silogismo categórico com premissas negativas
Essa falácia ocorre em qualquer silogismo categórico em que ambas as premissas sejam uma negação , uma vez que nada pode ser concluído a partir delas.
Exemplo : “Nenhum mamífero tem penas, nenhum mouse tem penas, então nenhum mamífero é um mouse.”
7. Silogismo categórico com uma conclusão negativa baseada em premissas afirmativas
Nos silogismos categóricos , uma conclusão negativa não pode ser obtida de premissas afirmativas , e isso implica um raciocínio falacioso.
Exemplo : “Todos os alemães são europeus e alguns cristãos são europeus, então os cristãos não são alemães”.
8. Falácia de quatro termos
Nesta falácia, existem quatro termos, em vez de três, que seriam necessários para que fosse válido . Isso ocorre porque um dos termos tem dois significados.
Exemplo : “O homem é o único animal capaz de domar fogo; a mulher não é homem; portanto, a mulher não pode domar o fogo”.