A placa basal é uma estrutura presente na interface entre o epitélio e o tecido conjuntivo, sendo essencial para a integridade e função dos tecidos. Possui características histológicas distintas, como a presença de fibrilas colágenas e glicoproteínas, que garantem a adesão e comunicação entre as células epiteliais e o tecido subjacente. Além disso, a placa basal desempenha funções importantes, como suporte estrutural, regulação da permeabilidade e comunicação entre as células, contribuindo para a homeostase tecidual e a manutenção da integridade do epitélio.
Funções principais da lâmina basal no organismo humano.
A lâmina basal é uma estrutura fundamental no organismo humano, presente em diversos tecidos e desempenhando funções essenciais para a manutenção da integridade e função dos órgãos. Esta camada de matriz extracelular é composta por diferentes proteínas, como colágeno, laminina e proteoglicanos, e desempenha várias funções importantes.
Uma das principais funções da lâmina basal é servir como suporte estrutural para os tecidos, fornecendo uma base sólida para as células se ancorarem. Ela também atua como uma barreira seletiva, controlando a passagem de moléculas e células entre os tecidos adjacentes. Além disso, a lâmina basal é essencial para a regulação da proliferação celular, diferenciação e migração.
Outra função crucial da lâmina basal é sua capacidade de interagir com as células adjacentes, modulando a comunicação entre elas e influenciando sua atividade. Ela também desempenha um papel importante na regulação do desenvolvimento embrionário, na cicatrização de feridas e na manutenção da integridade dos tecidos ao longo da vida.
Em resumo, a lâmina basal é uma estrutura complexa e multifuncional que desempenha um papel essencial na organização e funcionamento dos tecidos do organismo humano. Sua importância é evidente em processos fisiológicos como a regeneração tecidual, a resposta imune e a manutenção da homeostase.
Localização e constituintes da membrana basal: entenda os principais componentes desta estrutura essencial.
A membrana basal é uma estrutura localizada abaixo do epitélio em vários tecidos do corpo humano. Ela desempenha um papel crucial na sustentação e na regulação do funcionamento das células.
Os principais constituintes da membrana basal são o colágeno tipo IV, as glicoproteínas laminina e entactina, além de proteoglicanos e ácido hialurônico. Esses componentes conferem à membrana basal propriedades de resistência mecânica, permeabilidade seletiva e ancoragem celular.
Além disso, a membrana basal também serve como local de interação entre o epitélio e o tecido conjuntivo subjacente, facilitando a comunicação entre essas estruturas e participando ativamente na regulação do desenvolvimento e da diferenciação celular.
Placa basal: características, histologia e funções.
A placa basal é uma região especializada da membrana basal, encontrada em tecidos que sofrem constante atrito mecânico, como a pele e os tecidos musculares. Ela apresenta uma organização mais densa e uma maior quantidade de colágeno tipo IV, conferindo-lhe uma maior resistência e elasticidade.
Na histologia, a placa basal é caracterizada por sua aparência densa e compacta, com uma série de dobras e invaginações que aumentam a área de contato com as células adjacentes. Essa organização permite uma maior adesão celular e uma maior eficiência na transmissão de sinais entre as células.
As principais funções da placa basal incluem a ancoragem das células epiteliais ao tecido conjuntivo subjacente, o controle da permeabilidade seletiva da membrana basal e a regulação da proliferação e diferenciação celular. Além disso, a placa basal também desempenha um papel importante na cicatrização de feridas e na regeneração de tecidos lesionados.
Características do tecido epitelial de revestimento: conhecendo suas principais propriedades e funções.
O tecido epitelial de revestimento é um dos tipos de tecidos que compõem o nosso organismo, sendo responsável por revestir as superfícies do corpo. Este tecido apresenta características específicas que o diferenciam dos demais tipos de tecidos.
Uma das principais características do tecido epitelial de revestimento é a presença da placa basal, que é uma estrutura composta por proteínas e glicoproteínas localizada na base das células epiteliais. A placa basal tem a função de fornecer suporte e ancoragem para as células epiteliais, ajudando na manutenção da integridade do tecido.
Além disso, a placa basal também desempenha um papel importante na regulação do tráfego de moléculas entre o tecido epitelial e o tecido subjacente, controlando a passagem de substâncias e nutrientes. Isso garante a proteção e a nutrição das células epiteliais, contribuindo para a sua funcionalidade.
Em relação à histologia, a placa basal é composta por diversas proteínas, como colágeno, laminina e fibronectina, que conferem resistência e elasticidade ao tecido. Essas proteínas são organizadas de forma estruturada, formando uma matriz que sustenta e protege as células epiteliais.
Em suma, a placa basal é uma estrutura essencial do tecido epitelial de revestimento, sendo responsável por fornecer suporte e ancoragem às células epiteliais, regular o tráfego de moléculas e contribuir para a integridade e funcionalidade do tecido. É fundamental conhecer as características e funções da placa basal para compreender a importância do tecido epitelial de revestimento no nosso organismo.
Localização da lâmina basal: descubra onde ela está presente no corpo humano.
A lâmina basal é uma estrutura essencial presente em diversos tecidos do corpo humano. Ela pode ser encontrada abaixo do epitélio em tecidos como a pele, os pulmões, os rins e os vasos sanguíneos. A placa basal é uma camada fina e especializada que separa o epitélio do tecido subjacente, proporcionando suporte e ancoragem às células.
Na histologia, a lâmina basal é composta por uma matriz de proteínas, como o colágeno e a laminina, que são fundamentais para a adesão celular e a comunicação entre as células e o tecido adjacente. Além disso, a lâmina basal desempenha um papel crucial na regulação do crescimento celular, na diferenciação e na migração celular.
Em termos de funções, a lâmina basal atua como uma barreira seletiva, controlando a passagem de moléculas e células entre os tecidos. Ela também desempenha um papel importante na regulação do desenvolvimento embrionário, na cicatrização de feridas e na manutenção da integridade dos tecidos.
Em resumo, a lâmina basal é uma estrutura vital presente em vários tecidos do corpo humano, desempenhando funções essenciais para a homeostase e a saúde do organismo.
Placa basal: características, histologia e funções
A lâmina basal é uma fina camada de proteínas da matriz extracelular secretadas pelas células epiteliais. Pode ser encontrada separando células do tecido epitelial e do tecido conjuntivo subjacente. Também separa um grande número de outras células pertencentes a outros tecidos, como músculo e adiposo.
A lâmina basal é muito difícil ou impossível de observar com microscópios convencionais, mas é visível em detalhes com equipamentos de microscopia eletrônica, pois se manifesta como uma camada eletrodensa com aproximadamente 40 a 120 nanômetros de espessura, sendo composta em sua Uma vez por três folhas.
É geralmente chamada de lâmina externa quando é observada circundando ou cobrindo tecido muscular ou células adiposas (adipositos). A lâmina basal cumpre uma grande variedade de funções no organismo. Os mais conhecidos são adesão celular, suporte epitelial e filtragem de hormônios, entre outros.
Caracteristicas
A lâmina basal é caracterizada por ser uma matriz extracelular altamente reticulada, composta de colágeno tipo IV, laminina perlecana (glicoproteínas) e entactina (proteoglicanos). Também pode conter proteases e fatores de crescimento, como o transformante beta, fibroplastos, entre outros.
É uma camada bastante fina e flexível com cerca de 40 a 120 nm de espessura (às vezes mais). Alguns autores a descrevem como um líquido gelatinoso. Está presente em todo o tecido epitelial entre as células, no tecido conjuntivo subjacente e em todos os tecidos que derivam do ectoderma. Sabe-se que é produzido ou secretado por células epiteliais.
Histologia
A lâmina basal faz parte da membrana basal. Essa membrana é uma camada homogênea localizada abaixo das células epiteliais basais. É composto por 4 camadas ou folhas, das quais três compõem a lâmina basal.
Folha externa ou lúcida rara
Não possui densidade eletrônica. É a camada superior da lâmina basal e, portanto, é a primeira a entrar em contato com a membrana plasmática do tecido epitelial subjacente. Tem uma espessura entre 10 e 50 nm.
Eles podem conter laminina, epiligina, fibronectina (glicoproteínas), ácido hialurônico e também perlecano, entre outros compostos.
Folha densa
É a folha intermediária, está localizada na zona eletrodensa abaixo da folha lúcida. É vista como uma camada densa de elétrons composta de colágeno tipo IV, fibrilas de colágeno VII e microfibrilas dérmicas. Tem uma espessura que varia entre 20 a 300 nm, porém é muito comum ter uma espessura de 50 mn.
Folha interna rara
É uma folha com baixa densidade eletrônica. Está localizado abaixo da lâmina densa, na porção basal da lâmina basal. Geralmente tem uma espessura de 10 nm. É composto principalmente de colágeno VII, fibronectina, trombospondina e ácido hialurônico.
Vários autores não reconhecem essa camada como diferente da mencionada acima, no entanto, outros a reconhecem e até a descrevem em detalhes.
Funções
Ancoragem ou adesão celular
A lâmina basal serve como elemento de ancoragem para células epiteliais, atuando como um ponto de fixação. Eles fazem isso usando forças eletrostáticas ou interações inespecíficas, como o uso de moléculas de adesão.
Suporte e suporte
Sabe-se que suas funções incluem fornecer suporte e suporte ao epitélio subjacente.
Polaridade celular
Organismos eucarióticos têm células polarizadas. Essa característica é essencial para uma ampla variedade de processos fisiológicos celulares, como a transmissão de sinais químicos ou o transporte de resíduos e nutrientes, entre outros.
Estudos revelaram que a lâmina basal está envolvida no processo de determinação da polaridade nas células.
Diferenciação celular
A lâmina basal induz o processo de diferenciação celular, fenômeno em que uma célula não especializada sofre alterações em sua estrutura, tornando-se mais complexa e adquirindo funções específicas.
Adesão sináptica
Foi determinado que a lâmina basal envolve células musculares e separa as células nervosas das células musculares na sinapse. Também intervém na reativação e regeneração da sinapse após lesões.
Filtragem seletiva
Uma das funções mais estudadas da lâmina basal é a da permeabilidade seletiva, também chamada de filtração. Vários estudos revelam que essas membranas basais são capazes de criar barreiras de filtração no glomérulo dos rins.
Também é conhecido por atuar na pele, na barreira hematoencefálica e no sistema vascular como um filtro molecular, criando barreiras que permitem seletivamente a passagem de água e pequenas moléculas.
Doenças
As condições em que a lâmina basal está envolvida estão relacionadas às da membrana basal, da qual faz parte.
Distrofia muscular
Essa condição é conhecida como um grupo de doenças que causam fraqueza progressiva e perda de massa muscular cujas causas e sintomas são numerosos. No entanto, uma dessas causas está diretamente associada à lâmina basal.
A presença de uma forma defeituosa (ou a ausência total) de uma proteína chamada distrofina que se liga naturalmente à laminina na matriz extracelular é a causa de um tipo de distrofia muscular. Isso ocorre porque reduz a ligação entre as células musculares e a lâmina basal.
Síndrome de Alport
É um distúrbio genético que afeta 1 em 5.000 a 10.000 crianças. É causada por mutações dos genes COL4A3, COL4A4 e COL4A5, responsáveis pela produção ou biossíntese do colágeno tipo IV e que participam na formação das membranas basais dos rins, ouvidos e olhos.
Essas mutações impedem o dobramento das moléculas de colágeno e quebram as membranas basais que formam barreiras à filtração sanguínea. No caso dos rins, isso levaria a insuficiência renal progressiva, várias anormalidades oculares ou perda progressiva de audição nos olhos.
Aplicações
Existe uma grande variedade de pesquisas relacionadas às lâminas basais que buscam decifrar a composição bioquímica e os processos físico-químicos (como viscosidade e permeabilidade) dessas estruturas. O objetivo é entender não apenas aspectos da biologia celular, mas também possíveis aplicações.
Até o momento, sabe-se que estudos de lâminas basais contribuíram com conhecimentos em farmacologia (administração de medicamentos) e medicina (tratamentos de tumores), além de técnicas inovadoras de remoção de tatuagens e engenharia de tecidos.
Referências
- Visão geral da membrana basal (membrana Basalis) e lâmina basal (Lamina basalis). Recuperado de: drjastrow.de.
- Lamina basal. Recuperado de: leeds.ac.uk.
- Lamina basal. Recuperado em: wikipedia.org.
- Síndrome de Alport Recuperado em: wikipedia.org.
- TD Pollard, WC Earnshaw, J. Lippincott-Schwartz e GT Johnson (2017). Biologia Celular 3ª Edição Elsevier
- Tecido epitelial. Placa basal. Recuperado de: uc.cl.
- F. Arends e O. Lieleg (2016). Propriedades biofísicas da lâmina basal: uma matriz extracelular altamente seletiva. Recuperado de: intechopen.com.