A poluição visual é um problema urbano crescente que afeta a qualidade de vida das pessoas e o meio ambiente. Caracterizada pela presença excessiva de elementos visuais indesejados, como placas, outdoors, fios elétricos e lixo, a poluição visual pode causar desconforto, estresse, distração e impactos negativos na paisagem urbana.
Suas principais causas estão relacionadas à falta de planejamento urbano, desrespeito às normas de publicidade e propaganda, excesso de sinalização e descarte inadequado de resíduos. Os tipos de poluição visual incluem a poluição luminosa, a poluição publicitária, a poluição de fios e cabos, entre outros.
Os efeitos da poluição visual podem ser sentidos na saúde mental e física das pessoas, na degradação do ambiente urbano e na perda da identidade cultural de uma região. Alguns exemplos comuns de poluição visual são a presença excessiva de painéis publicitários em áreas urbanas, a poluição luminosa causada por luzes artificiais em excesso e a desorganização de fios elétricos nas ruas. É importante adotar medidas para mitigar a poluição visual, como a regulamentação da publicidade, o ordenamento urbano e a conscientização da população sobre a importância da preservação da paisagem urbana.
Principais características da poluição visual: impacto visual, desordem urbana e excesso de informações.
A poluição visual é um problema cada vez mais presente em áreas urbanas, causando diversos impactos negativos na qualidade de vida das pessoas. Entre as principais características da poluição visual, destacam-se o impacto visual, a desordem urbana e o excesso de informações.
O impacto visual está relacionado à presença de elementos que interferem na estética do ambiente, como anúncios publicitários em excesso, fiações elétricas aparentes e construções desproporcionais. Esses elementos contribuem para a degradação visual do espaço urbano, prejudicando a harmonia e beleza do local.
A desordem urbana é outra característica marcante da poluição visual, representada pela falta de planejamento e organização na distribuição de elementos visuais no ambiente. Isso gera uma sensação de caos e confusão, dificultando a orientação e a identificação de pontos de interesse.
O excesso de informações é uma consequência da saturação visual a que estamos expostos diariamente. Com a multiplicidade de estímulos visuais, como placas, letreiros, banners e outdoors, nosso cérebro fica sobrecarregado e incapaz de processar todas as informações de forma eficiente.
Para combater a poluição visual, é fundamental adotar medidas que visem a organização e a regulamentação dos elementos visuais presentes no ambiente urbano. Além disso, é importante conscientizar a população sobre a importância de preservar a estética e a funcionalidade dos espaços públicos.
É necessário promover ações que visem a redução e o controle desse problema, garantindo um ambiente mais agradável e sustentável para todos.
Impactos da poluição visual na qualidade de vida e no bem-estar da população.
A poluição visual é um problema cada vez mais presente em nossas cidades, afetando diretamente a qualidade de vida e o bem-estar da população. A superexposição a elementos visuais desordenados, como anúncios publicitários em excesso, fios elétricos expostos, placas mal posicionadas e prédios em estado precário, pode gerar uma série de impactos negativos.
Um dos principais efeitos da poluição visual é a sobrecarga sensorial, que pode levar a estresse, fadiga mental e irritabilidade na população. A constante exposição a um ambiente visualmente poluído também pode causar distúrbios de sono e problemas de concentração, afetando diretamente a produtividade e o bem-estar emocional das pessoas.
Além disso, a poluição visual pode impactar a segurança dos cidadãos, dificultando a identificação de sinalizações e gerando confusão no trânsito. Em casos mais extremos, a falta de ordem visual pode até mesmo contribuir para acidentes e incidentes nas áreas urbanas.
Para combater a poluição visual e seus efeitos nocivos, é importante que as autoridades locais adotem medidas como a regulamentação da publicidade, a padronização de placas e fachadas e a manutenção adequada dos espaços públicos. A conscientização da população também é fundamental, para que todos possam contribuir para a criação de um ambiente visualmente mais harmonioso e agradável.
A busca por um ambiente mais limpo e organizado visualmente não apenas melhora a estética urbana, mas também contribui para o bem-estar e a saúde mental de todos os cidadãos.
Agentes responsáveis pela poluição visual: conheça quem são e como evitar impactos.
A poluição visual é um problema cada vez mais presente em nossas cidades, trazendo diversos impactos negativos para o meio ambiente e para a qualidade de vida das pessoas. Neste artigo, vamos falar sobre os agentes responsáveis por essa poluição e como podemos evitá-los.
Um dos principais agentes responsáveis pela poluição visual são as publicidades excessivas, como outdoors, faixas e placas de propaganda. Esses elementos muitas vezes poluem visualmente o espaço urbano, tornando as cidades mais caóticas e desorganizadas. Além disso, a poluição visual também pode ser causada por fios de eletricidade e telefonia mal organizados, sinalizações em excesso e prédios mal planejados.
Para evitar os impactos da poluição visual, é importante adotar algumas medidas simples, como a criação de leis mais rígidas para regulamentar a instalação de publicidades, a manutenção adequada dos fios de eletricidade e telefonia, a padronização das sinalizações e a adoção de políticas de planejamento urbano mais sustentáveis.
Conhecer os agentes responsáveis por essa poluição e adotar medidas para evitá-la é fundamental para garantir cidades mais bonitas, organizadas e sustentáveis.
Tipos de poluição: definição e classificação dos diferentes tipos de contaminação ambiental.
A poluição é um problema cada vez mais presente em nosso dia a dia, afetando não apenas a qualidade do ar e da água, mas também a paisagem urbana. Um dos tipos de poluição menos discutidos, mas igualmente prejudicial, é a poluição visual.
A poluição visual ocorre quando elementos indesejados, como outdoors, fios elétricos, lixo e construções mal planejadas, invadem o espaço visual, tornando o ambiente desagradável e estressante. Este tipo de poluição pode ser classificado em poluição direta e poluição indireta.
A poluição direta refere-se à presença de objetos físicos que interferem na estética do ambiente, como cartazes publicitários em locais inadequados, fios elétricos aparentes e construções desordenadas. Já a poluição indireta está relacionada à saturação de informações visuais, como excesso de placas de sinalização em vias públicas.
As causas da poluição visual são diversas, incluindo a falta de planejamento urbano, a publicidade excessiva, a proliferação de fios elétricos e a falta de conscientização da população. Os efeitos da poluição visual podem ser sentidos na saúde mental das pessoas, causando estresse, ansiedade e irritabilidade.
Alguns exemplos de poluição visual incluem a presença excessiva de painéis publicitários em áreas urbanas, a poluição luminosa causada pelo excesso de iluminação noturna e a desorganização visual de espaços públicos, como praças e parques.
Portanto, é importante que medidas sejam tomadas para combater a poluição visual, como a regulamentação da publicidade, a adoção de projetos arquitetônicos que respeitem o ambiente e a conscientização da população sobre a importância de um ambiente visualmente limpo e agradável.
Poluição visual: características, causas, tipos, efeitos, exemplos
A poluição visual é qualquer alteração da paisagem natural ou artificial cuja percepção afeta negativamente o observador. Isso implica elementos objetivos e subjetivos na relação entre os seres humanos e o meio ambiente.
Também existem fatores de poluição visual que não são conscientizados quando percebidos, mas ainda causam impacto. As imagens saturam nossa mente e isso seleciona alguns e outros permanecem no subconsciente, onde eles têm um efeito positivo ou negativo.
A principal causa da poluição visual é a propaganda externa, ou seja, os diferentes tipos de pôsteres e propagandas colocados nas vias públicas. Também recebemos doses significativas de contaminação visual pela televisão e pela internet.
Outra fonte de poluição visual são os resíduos empilhados em espaços públicos. É o mesmo com derramamentos poluentes na água e nas emissões visíveis de gás.
Fiação aérea, torres de eletricidade ou telecomunicações e antenas de vários tipos são elementos que também produzem poluição visual. Da mesma forma, ocorre com prédios abandonados ou danificados e as aglomerações de veículos no trânsito urbano.
Esses fatores de poluição visual podem ser agrupados em diferentes tipos. Assim, por exemplo, temos poluição visual, poluição, resíduos, arquitetura, industrial e de serviços, eletrônica e veicular.
Nesse sentido, todos os dias o ser humano é submetido a um bombardeio de imagens das quais não tem necessariamente consciência. No entanto, a saturação da imagem afeta o sistema nervoso, manifestando-se fisicamente como exaustão, dor de cabeça e estresse.
Em outros casos, a poluição visual causa distração em motoristas e pedestres que podem causar acidentes. Além disso, a poluição visual deteriora o valor cênico das áreas urbanas e naturais ao degradar a paisagem.
A biodiversidade também é afetada, pois muitos animais alteram seu comportamento por imagens artificiais. Em alguns casos, as cores geram atração ou rejeição e em outros desorientam as aves e insetos migratórios.
Para evitar a poluição visual, é necessário educar os cidadãos sobre ela, bem como estabelecer regras de aspectos relacionados. É necessário regular as características da publicidade externa, incluindo áreas permitidas, número de pôsteres, tamanho e conteúdo.
Outro elemento fundamental é o controle de outros tipos de poluição que geram poluição visual. Como o descarte de resíduos sólidos, efluentes e a emissão de gases poluentes.
Exemplos relevantes de poluição da publicidade visual são as áreas comerciais de grandes cidades como Tóquio ou Nova York. Essas cidades mostram uma alta densidade de pôsteres publicitários de vários tamanhos, formas e cores iluminadas à noite.
Um caso interessante de poluição visual industrial são os parques eólicos. Estes consistem em grandes concentrações de geradores eólicos (turbinas que produzem eletricidade a partir do vento).
Caracteristicas
– a percepção
A percepção é o mecanismo mais importante que relaciona os seres humanos com seu ambiente. É por isso que a visão é o sentido normalmente dominante por razões fisiológicas e psicológicas.
Percepção visual
A percepção visual é o processo pelo qual o cérebro transforma e interpreta estímulos visuais externos. Essa interpretação implica uma seleção ou discriminação relacionada ao conhecimento prévio e ao estado emocional do observador.
A percepção visual envolve o observador e o ambiente percebido e também contribui para a orientação. Para isso, conta com espaço, distância, textura, cor, forma e contraste.
Muitos dados não são recebidos conscientemente e dois sistemas nervosos coexistem. Um deles captura o estímulo e outro processa apenas alguns dados selecionados.
Características do estímulo visual
Algumas características dos estímulos são tamanho, localização, preeminência, contraste, uso e significância simbólica, entre outras. Todas essas características atuam juntas para determinar a força e o impacto do estímulo visual em um observador.
Destes, o mais relevante é o significado simbólico do estímulo visual. Isso ocorre porque as imagens são interpretadas de acordo com um código definido culturalmente.
– Dimensões da poluição visual
A poluição visual tem uma dimensão objetiva baseada em convenções estabelecidas e uma subjetiva com base no gosto pessoal. Portanto, seu impacto fundamental é de natureza estética e a sensibilidade às alterações visuais que a constituem varia com o indivíduo.
Critérios gerais de beleza
No campo cultural comum, há uma série de critérios gerais sobre o que é belo e o que não é. Aquilo que transmite harmonia, regularidade, equilíbrio, simetria, pureza, coerência e ordem, tende a gostar e gerar conforto.
Enquanto o que quebra os padrões positivos esperados está associado a ameaças ou gera confusão, causando desconforto e rejeição. De qualquer forma, a poluição visual é causada pela ruptura do que é convencionalmente aceito.
Espera-se que uma rua não tenha buracos, acúmulos de lixo ou veja o céu sem dezenas de cabos cruzados. Por exemplo, se queremos apreciar uma planície, não queremos ver centenas de geradores eólicos.
Mas também é verdade que, se nosso objeto de admiração for turbinas eólicas, a paisagem será significativa e não haverá poluição visual.
– O valor da paisagem
Existe uma preocupação crescente com a degradação da paisagem (natural e urbana) e uma demanda social por paisagens de qualidade. Na Europa, por exemplo, isso se manifesta na elaboração pelo Conselho da Europa da Convenção Européia da Paisagem.
Paisagem natural
Independentemente da avaliação estética final de uma área natural, admirando-a, desejamos não ter obstáculos à sua apreciação. Por exemplo, não queremos um grande sinal ou uma torre de alta tensão para atrapalhar.
Paisagem urbana
Cientificamente, está provado que um excesso de população produz estresse nos indivíduos que o compõem. As cidades modernas são centros de concentração populacional, portanto estímulos irritantes são frequentes.
Sendo seres fundamentalmente visuais, as imagens fornecem a maior proporção desses estímulos. Daí decorre que os elementos urbanos que geram imagens que causam efeitos negativos conscientes ou não são considerados contaminantes visuais.
Causas
– Um ambiente poluído
Qualquer contaminante que possa ser percebido visualmente e interpretado como tal representa adicionalmente poluição visual. Por exemplo, a imagem de pilhas de lixo nas calçadas e ruas está associada a possíveis efeitos à saúde.
Além de quebrar o padrão esperado de calçadas e ruas limpas, que podem cumprir corretamente o tráfego. Os plásticos flutuando em um rio são uma imagem que associamos à água não potável, causando distúrbios e desgosto.
Isso também acontece com a imagem de fumaça saindo de chaminés industriais ou vazamentos de carros.
– Cartazes publicitários
É uma proliferação de pôsteres de todos os tipos, promovendo inúmeros produtos e serviços, repletos de cores e formas. Essa enorme carga de estímulos visuais excede a capacidade de capturar e processar informações pelo observador.
– Grafite e grafite
Graffiti são mensagens de formulários, enquanto graffiti ou paint são mensagens de conteúdo. O grafite está associado a frases agressivas ou extraviadas que degradam visualmente e distorcem fachadas e monumentos.
– Sistemas elétricos e de comunicações
Antenas
Um elemento moderno que até passou por estudos especiais devido ao seu efeito contaminante são as antenas de telecomunicações. Essas instalações são designadas como contaminantes visuais e eletromagnéticos.
Roteamento de cabos aéreos
As linhas de alta tensão com seus cabos e enormes torres representam uma importante alteração da paisagem natural. Por outro lado, muitos países (especialmente no terceiro mundo) mantêm linhas aéreas de energia, o que afeta a paisagem urbana.
– Estilos arquitetônicos
Refere-se à mistura de estilos que causam um efeito de saturação, dificultando a leitura da paisagem urbana. Da mesma forma, a ruptura da continuidade estilística por um agregado incompatível (um toldo, um ar condicionado).
Estruturas em construção ou deterioradas
Edifícios abandonados, semi-construídos ou com fachadas danificadas representam elementos de poluição visual.
– Instalações industriais
Uma imagem clássica de poluição é o perfil de uma fábrica com enormes chaminés expelindo fumaça para o meio ambiente. Este seria o estereótipo da poluição visual por instalações industriais.
Parques eólicos
Um aspecto que despertou interesse no campo da poluição visual são os parques eólicos. Consistem em grandes extensões cobertas por geradores eólicos ou turbinas eólicas (geradores de energia eólica).
As pessoas têm uma opinião positiva sobre esses parques por causa de sua função, mas as percebem como alterações na paisagem.
– Árvores
Nesse caso, é feita referência a árvores mal localizadas, isentas de manutenção ou secas, como as que crescem espontaneamente na estrada e as fazem partir. Da mesma forma, árvores deterioradas, sem poda adequada e cobertas com plantas parasitas.
– espaços vazios
Os espaços vazios nas cidades quebram a paisagem urbana, principalmente se eles não tiverem manutenção adequada.
– Meios de transporte
Excesso de carros
Os engarrafamentos na cidade são uma das imagens mais estressantes que existem.
Aeronaves
Um avião é uma imagem poluidora em certos contextos, por exemplo, se aspiramos ver o horizonte em sua condição natural.
Tipos
– Publicidade e poluição visual gráfica em geral
Publicidade
Esse é o principal tipo de poluição visual presente nas grandes cidades, principalmente em suas áreas comerciais. Inclui diversas formas de publicidade visual, como outdoors, letreiros iluminados, banners, pôsteres ou telas gigantes, entre outros.
Tanto os anúncios denominacionais (na entrada de uma empresa que informam o nome e o motivo comercial) quanto os anúncios. O efeito poluidor da imagem publicitária é complexo, a maioria das pessoas hoje está acostumada.
Outros elementos gráficos
Grafite e grafite estão incluídos, bem como sinais de trânsito. Grafite e grafite são definidos como contaminação visual quando seu conteúdo ou localização gera rejeição no observador.
No caso de sinais de trânsito, seu efeito contaminante está relacionado a situações de saturação. Por exemplo, um cruzamento com uma proliferação de sinais que confunde o motorista ou o pedestre.
– Poluição visual por resíduos
Toda matéria poluente percebida pela visão e interpretada como tal representa, por sua vez, poluição visual. Isso ocorre porque associamos a poluição à deterioração ambiental e, portanto, à qualidade de vida.
– Poluição visual arquitetônica
Ele abrange os acidentes visuais que podem ser gerados por um urbanismo mal projetado, caótico e não funcional e edifícios deteriorados e inacabados.
– Poluição visual industrial e de serviços
Isso inclui a alteração da paisagem natural ou urbana por construções industriais, como chaminés, fiação de superfície, antenas, entre outras.
– Poluição visual eletrônica
Refere-se à mídia visual eletrônica, como televisão e internet. De certa forma, é uma variante da poluição da publicidade, pois parte de seu efeito poluidor é a publicidade que eles incluem.
No entanto, tanto a TV quanto a Internet estão saturadas de imagens não publicitárias que exercem um efeito visual poluente. Nas duas mídias são apresentadas imagens que podem afetar a sensibilidade dos usuários, constituindo poluição visual.
– Poluição visual do veículo
Dependendo das circunstâncias, a presença de veículos pode ser um fator poluidor. Por exemplo, uma densidade exagerada de carros no tráfego urbano ou um avião a jato quebrando a paisagem.
Por outro lado, os ônibus agora são usados como publicidade móvel através de impressões gráficas nas laterais.
Efeitos
A poluição visual causa efeitos negativos não apenas do ponto de vista estético, mas também na saúde pública, segurança, economia e biodiversidade.
– Alteração do estado emocional
Quando o humano percebe um ambiente caótico e confuso, ele o excita e o estimula, causando ansiedade enquanto o estímulo dura. Portanto, cenas de lixo, tráfego ou publicidade excessiva têm um efeito negativo.
– Segurança
Um grande número de mensagens comerciais pode gerar distração, assim como sinais de trânsito mal projetados ou excessivamente agrupados criam confusão. Tudo isso pode tornar impossível perceber os próprios sinais e causar acidentes.
Foi até determinado que a deterioração visual das estradas produz estresse e reduz a capacidade de resolver problemas.
– Condições de saúde física e mental
A poluição visual afeta a saúde psicofísica e, consequentemente, a qualidade de vida, dependendo da vulnerabilidade da pessoa.
Existe a chamada taxa de informações úteis, referente à quantidade de informações que podem ser processadas em um determinado período. Uma alta densidade de pôsteres de publicidade gera um excesso de estímulo, que produz sobrecarga de informação e fadiga cognitiva.
Isso resulta em efeitos como dores de cabeça e distúrbios da atenção. Também pode haver uma diminuição na eficiência do trabalho, mau humor, agressividade, entre outros.
– Perda do valor da paisagem
Para a maioria da população, a paisagem está relacionada a valores cênicos e experiências visualmente estéticas. Nesse sentido, a paisagem constitui um excedente territorial que distingue alguns destinos turísticos de outros.
Portanto, a poluição visual representa uma degradação do valor da paisagem de uma área, natural ou urbana.
– Perda econômica
Fazendas ou imóveis
Um dos elementos que são levados em consideração para definir o valor de um imóvel é a paisagem. A poluição visual, neste caso, leva a perdas econômicas significativas.
O valor de uma casa será diferente se uma floresta ou uma torre de alta tensão for visível de suas janelas.
Turismo
O turismo é uma atividade econômica muito
elevante, o que os turistas querem saber é essencial. Se o interesse é visitar um parque natural ou o centro histórico de uma cidade, o visual é relevante.A deterioração da paisagem natural ou urbana se traduz em perdas econômicas tangíveis.
Setor de publicidade
Um problema enfrentado pela indústria da publicidade é a indiferença do público devido à sua adaptação à saturação da imagem. Ironicamente, o excesso de publicidade é revertido contra a publicidade devido à poluição visual.
– Afetação da biodiversidade
Como o ser humano, a maioria dos demais animais tem na visão um de seus sentidos mais importantes. Em muitos casos, eles têm uma sensibilidade maior ou diferente da nossa, percebendo certos detalhes ou capturando diferentes comprimentos de onda.
Nesse sentido, a poluição visual em áreas selvagens pode ter um impacto negativo em certas espécies. Por exemplo, um sinal ou edifício em uma floresta pode alterar a percepção de uma rota por aves ou insetos migratórios.
Alguns insetos são especialmente atraídos por certas cores, portanto estruturas artificiais e coloridas podem ser um problema.
Como prevenir a poluição visual
O fundamental para evitar a poluição visual é a implementação de um sistema legal que regule as atividades que provavelmente a causarão. Isso está ligado à necessidade de conscientização do cidadão em relação à poluição visual, suas causas e conseqüências.
Criar consciência
O cidadão deve estar ciente da importância de garantir um ambiente cuja percepção visual o agrade. Você deve entender os fatores que afetam negativamente essa percepção e as consequências dela.
Dessa maneira, será fornecido um cidadão para apoiar ativamente as medidas necessárias para evitar a poluição visual.
Regular a publicidade
É essencial regular os sites onde os pôsteres de publicidade podem ser colocados, bem como seu tipo, tamanho e quantidade. O conteúdo e a forma da mensagem também são elementos que contribuem para a poluição visual.
Controle de resíduos e emissões
Existem muitas razões acima do visual para controlar resíduos (sólidos e líquidos) e emissões de gases. No entanto, da perspectiva da poluição visual, resíduos e emissões não devem ser percebidos.
Plano de Planejamento Urbano
Um dos centros com maior incidência de poluição visual é a cidade, portanto, um planejamento urbano adequado é essencial. A cidade deve se desenvolver racionalmente, garantindo um ambiente saudável que proporcione uma qualidade de vida adequada.
O plano de planejamento urbano deve garantir a harmonia entre funcionalidade e estética da infraestrutura urbana. Entre outras coisas, deve promover a localização correta de atividades chocantes ou com baixa avaliação estética.
Regularizar atividades e instalações em ambientes naturais
Quanto ao ambiente natural, as atividades e instalações que podem ser realizadas neles devem ser estritamente regulamentadas. Se necessário, estabeleça infraestruturas que tenham menos impacto visual no meio ambiente.
Na internet
Para evitar a saturação de anúncios na internet, os bloqueadores de anúncios foram popularizados. Segundo a Adobe e a PageFair, existem 198 milhões de pessoas no mundo que estão usando esses programas.
Exemplos
– Publicidade poluição visual
Tóquio (Japão)
É uma das cidades com a maior poluição visual do mundo, especialmente em seus distritos comerciais, como Akihabara. Seus edifícios são estofados com letreiros luminosos e outros são projetados nas calçadas de suas ruas.
Em média, existem mais de cem pôsteres por bloco, criando um ambiente cheio de informações de publicidade de todos os tipos.
– Nova Iorque (EUA)
Os Estados Unidos são considerados um dos países com maior poluição visual e Nova York é nesta cidade emblemática. Especialmente em áreas como shopping e shows da Broadway.
Aqui os outdoors e dosséis inundam o espaço saturando os transeuntes por informações.
– Poluição visual industrial
Parques eólicos da Andaluzia (Espanha)
Na Andaluzia, a importância da paisagem está incluída no seu Estatuto de Autonomia e na aprovação da Estratégia da Paisagem da Andaluzia. Por outro lado, é uma região que promove energia renovável, principalmente eólica, com 144 parques eólicos instalados.
No entanto, seu ritmo acelerado de implantação e concentração excessiva causaram vários problemas, incluindo poluição visual. Em alguns casos, áreas naturais como o Parque Nacional Sierra Nevada de Granada são afetadas.
Nesse caso, embora não haja turbinas eólicas instaladas na área do parque, elas estão nas áreas vizinhas. Essas instalações próximas geram mudanças na paisagem que afetam a área protegida.
Cerca de 7,8% da superfície da Andaluzia sofreu mudanças de paisagem como resultado da implantação de parques eólicos.
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