Prados: características, tipos, relevo, flora, clima, fauna

Prados são ecossistemas caracterizados por extensas áreas de vegetação rasteira, predominantemente composta por gramíneas. Essas regiões podem ser encontradas em diversos locais ao redor do mundo, variando em suas características de acordo com o clima, solo e relevo. Existem diferentes tipos de prados, como os prados de altitude, prados de estepe e prados de savana. O relevo dos prados pode ser plano ou levemente ondulado, proporcionando um ambiente propício para o desenvolvimento de uma grande diversidade de flora e fauna. A vegetação dos prados é composta por gramíneas, herbáceas e algumas espécies de arbustos. O clima dos prados varia de acordo com a região, podendo ser temperado, subtropical ou tropical. Quanto à fauna, os prados abrigam uma grande variedade de animais, como insetos, roedores, aves e mamíferos herbívoros.

Quais são as características do relevo encontrado nas pradarias?

As pradarias são ecossistemas caracterizados por vastas extensões de vegetação herbácea, com um relevo geralmente plano ou levemente ondulado. O relevo das pradarias é marcado por suaves elevações e depressões, resultando em paisagens amplas e abertas. Essas áreas são conhecidas por suas terras férteis e solos profundos, ideais para o cultivo de plantas.

Os solos das pradarias são geralmente ricos em nutrientes, devido à decomposição das plantas que crescem abundantemente na região. Isso contribui para a biodiversidade e produtividade desses ecossistemas. Além disso, o relevo plano das pradarias facilita a prática da agricultura e pecuária, sendo utilizadas para a produção de alimentos e pastagens para o gado.

Apesar de sua topografia predominantemente plana, as pradarias podem apresentar alguns acidentes geográficos, como vales, ravinas e colinas suaves. Essas variações no relevo podem influenciar a distribuição da vegetação e da fauna, criando microambientes únicos dentro do ecossistema das pradarias.

Conheça a diversidade de plantas que compõem a vegetação da pradaria.

As pradarias são ecossistemas caracterizados por extensas áreas de vegetação rasteira, com poucas árvores e arbustos. Essa vegetação é composta por uma grande diversidade de plantas herbáceas, que se adaptaram às condições específicas desse ambiente. Entre as plantas mais comuns encontradas nas pradarias, destacam-se o capim gigante, a flor de campo, a grama do prado e o trevo branco.

Essas plantas possuem raízes profundas que permitem absorver água e nutrientes do solo, além de se adaptarem às queimadas frequentes que ocorrem nas pradarias. A diversidade de espécies de plantas nas pradarias contribui para a formação de um ecossistema rico em biodiversidade, fornecendo alimento e abrigo para uma grande variedade de animais.

Além das plantas herbáceas, as pradarias também podem abrigar algumas espécies de arbustos e árvores de pequeno porte, que se desenvolvem em áreas mais úmidas ou protegidas do vento. A presença dessas plantas contribui para a formação de micro-habitats dentro das pradarias, aumentando ainda mais a diversidade de vida nesses ecossistemas.

Essa diversidade de plantas é essencial para a manutenção da biodiversidade e equilíbrio do ecossistema das pradarias.

Quais animais habitam a pradaria?

As pradarias são ambientes naturais caracterizados por extensas áreas de vegetação rasteira, com poucas árvores e geralmente localizadas em regiões de clima temperado. Esses ecossistemas são habitados por uma grande diversidade de animais adaptados às condições específicas desse habitat.

Entre os animais que habitam a pradaria, podemos destacar os roedores como os esquilos, ratos e toupeiras, que se alimentam principalmente de sementes e raízes. Além disso, as aves também são comuns nesse ambiente, como os falcões, corujas e cotovias, que encontram na vegetação rasteira um local ideal para construir seus ninhos.

Outros animais típicos das pradarias são os ungulados, como os bisões, antílopes e cavalos selvagens, que se alimentam da vegetação baixa e são capazes de se deslocar rapidamente por essas extensas áreas abertas. Além disso, os predadores como as raposas, coiotes e águias também são encontrados nas pradarias, aproveitando-se da grande quantidade de presas disponíveis.

Esses animais, juntamente com uma diversidade de insetos e pequenos mamíferos, contribuem para a manutenção do equilíbrio ecológico das pradarias, desempenhando papéis importantes na cadeia alimentar e na dispersão de sementes. Portanto, a preservação desses habitats é essencial para garantir a sobrevivência de todas as espécies que deles dependem.

Descubra a vegetação típica das estepes e pradarias em todo o mundo.

Prados são ecossistemas de vegetação rasteira, com poucas árvores, que podem ser encontrados em diversas regiões do mundo. Eles são caracterizados por apresentarem uma grande diversidade de plantas herbáceas, adaptadas a climas mais secos e solos mais pobres.

Os prados podem ser classificados em dois tipos principais: pradarias e estepes. As pradarias são áreas de vegetação formadas por gramíneas altas, enquanto as estepes são áreas de vegetação mais rasteira, com menor densidade de plantas. Ambos os tipos de prados são encontrados em regiões de clima temperado, com verões quentes e invernos frios.

O relevo das pradarias pode variar, podendo ser planas ou onduladas. Em geral, o solo é fértil e bem drenado, permitindo o desenvolvimento de uma grande diversidade de plantas. A flora das pradarias é composta por gramíneas, como o capim-das-pradarias, e por uma variedade de flores silvestres, como as margaridas e os girassóis.

O clima das pradarias é caracterizado por estações bem definidas, com verões quentes e invernos frios. As chuvas são moderadas ao longo do ano, favorecendo o crescimento das plantas. A fauna das pradarias inclui uma grande variedade de animais, como coelhos, lebres, cervos, aves migratórias e insetos polinizadores.

Eles desempenham um papel fundamental na manutenção da vida selvagem e na preservação da natureza em diversas regiões do mundo.

Prados: características, tipos, relevo, flora, clima, fauna

Prados: características, tipos, relevo, flora, clima, fauna

As pastagens  ou pradarias são ecossistemas naturais ou antropogênicos dominados por gramíneas que servem como gramíneas, isto é, são alimentos para herbívoros. As gramíneas são geralmente gramíneas da família das gramíneas (Poaceae) e estima-se que as pastagens ocupem um quarto da terra.

Esses ecossistemas têm uma estrutura simples, com uma camada herbácea de alguns centímetros a 5 metros de altura cobrindo o solo. Alguns tipos de pastagem incluem arbustos e árvores espalhadas.

Eles se desenvolvem em solos altamente variáveis, dependendo da área geográfica e fisiográfica. No caso de pradarias cultivadas, são aplicados suplementos de fertilizantes e agroquímicos no controle de pragas.

As pastagens derivam seu nome da relação coevolucionária que tiveram com mamíferos herbívoros. Nessa relação, as gramíneas dominantes ou gramíneas são gramíneas, que desenvolveram diferentes adaptações.

Dentro dessas adaptações existem estruturas de propagação vegetativa subterrânea, como rizomas, estolões e brotos subterrâneos. De tal maneira que quando os herbívoros consomem a parte aérea da planta, eles podem voltar a crescer.

As pastagens são primeiro classificadas em dois tipos principais: naturais e cultivadas. Entre os primeiros estão pradarias ou pradarias temperadas, pradarias tropicais e subtropicais ou savanas e montanhosas.

As pradarias incluem as pradarias norte-americanas, os pampas sul-americanos, as estepes da Eurásia e os campos sul-africanos.

As folhas cobrem uma complexidade de tipos, dependendo dos critérios usados ​​para sua classificação. Essas pastagens tropicais estão amplamente espalhadas pela América, África, no sopé do Himalaia e no norte da Austrália.

Por outro lado, os campos cultivados incluem os próprios campos (criação de herbívoros) e outras extensões de grama cultivadas para diferentes fins.

As pastagens naturais variam em relevo, desde áreas muito planas, passando por áreas de colinas, planaltos, até o terreno de alta montanha. Enquanto pradarias cultivadas podem ser adaptadas ao relevo natural ou niveladas mecanicamente para facilitar o trabalho agrícola.

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Nas pastagens, a flora é variada, com predominância de espécies de gramíneas na camada herbácea. Quando existem árvores, elas pertencem a diferentes famílias e na zona tropical predominam as leguminosas e as fagáceas temperadas.

Quanto à fauna, pode ser escassa ou muito abundante, como no caso das savanas africanas. São uma grande diversidade de grandes mamíferos herbívoros (gnus, zebras, gazelas) e grandes carnívoros (leões, leopardos, hienas).

Nas pastagens da América do Norte, vivem o búfalo e o filhote de água, e na América do Sul a onça-pintada e a capivara. Na região indo-malaia, o rinoceronte de um chifre e o tigre e na estepe asiática o antílope saiga.

Por seu lado, em pradarias cultivadas, a maior parte da vida selvagem foi deslocada para o benefício de animais domesticados. Entre os últimos, temos gado, ovelhas e porcos.

A atividade econômica predominante nas pastagens é a criação desses tipos de animais. Também grandes áreas são dedicadas ao cultivo de cereais e outros itens, bem como ao turismo.

Exemplos proeminentes de pradarias no mundo são o cinturão do milho americano , os pampas na América do Sul e as savanas africanas.

Características gerais

– Biogeografia

Pastagens naturais

As pastagens naturais abrangem dois grandes biomas terrestres, savanas e pastagens (incluindo pampas, estepes e ovelhas). Juntos, esses biomas incluem 94 ecorregiões, de acordo com a World Wildlife Foundation ou o World Wildlife Fund (WWF).

Prados cultivados

Embora na maioria dos casos prados cultivados sejam estabelecidos em áreas naturais, nem sempre é esse o caso. Muitas pastagens cultivadas se desenvolvem em áreas florestais desmatadas.

Por exemplo, grandes áreas de pastagem das planícies ocidentais da Venezuela estão em áreas de antigas florestas tropicais semidecíduas. Da mesma forma, grande parte da floresta amazônica brasileira está sendo desmatada para estabelecer pastagens para a produção animal.

Por outro lado, em zonas temperadas, as pradarias também expandiram seus limites às custas da floresta decídua.

– Estrutura da planta

Uma pastagem, natural ou cultivada, possui uma estrutura simples, com uma camada herbácea que cobre o solo e poucos ou nenhum arbusto e árvores. Existem alguns compostos exclusivamente de cobertura de grama, contínua (espécie de tussock) ou descontínua (espécie de tufo ou tufo).

No entanto, também existem campos com árvores ou arbustos espalhados, em maior ou menor densidade, como as savanas de acácia na África.

Sistemas de prados cultivados em árvores

No caso de pradarias cultivadas, grandes áreas de uma única espécie de grama sem árvores são normalmente cultivadas. No entanto, existem sistemas em que a presença do elemento da árvore é importante.

Por exemplo, em pastos mistos de leguminosas e sistemas silvipastoris, como pastagens.

– Chão

Os solos das pradarias são altamente variáveis, pois depende da região onde são desenvolvidos. Por exemplo, solos da pradaria são geralmente mais férteis e mais profundos do que os solos das savanas tropicais.

Nas pastagens estabelecidas em solos anteriormente ocupados por florestas decíduas temperadas ou florestas tropicais semidecíduas, a fertilidade é geralmente alta. Embora os solos da floresta amazônica sejam desmatados e convertidos em pastagens, isso requer muito suplemento de fertilizante.

– queimando

Devido à alta combustão da matéria seca das gramíneas, o fogo é geralmente um fator presente nas pastagens. De fato, as gramíneas desenvolveram estruturas para resistir à herbivoria e ao fogo.

Em pastagens cultivadas, é uma questão de impedir que a grama seque e queime. Em muitos casos, as pastagens são complementadas com irrigação, por aspersão ou sulcos.

– Herbivoria

As pastagens estão ligadas à herbivoria, e as plantas e herbívoros evoluíram nesse sentido. As gramíneas desenvolveram várias estruturas de propagação vegetativa subterrânea.

Entre eles, os rizomas, estolões e brotos subterrâneos, que lhes permitem brotar quando a parte aérea é consumida. Por seu lado, os mamíferos herbívoros têm uma anatomia e fisiologia adequadas para ingerir gramíneas e digerir a celulose predominante.

Migração e nichos especializados

Na natureza, grandes herbívoros se movem seguindo padrões migratórios em busca de pradarias. Por outro lado, em pradarias onde grandes rebanhos de espécies diferentes se alimentam, como na África, existe uma especialização de nicho.

Isso significa que cada espécie se alimenta de uma parte da planta ou de certas espécies. Dessa maneira, a competição por alimentos é reduzida e o potencial do pasto é explorado.

Carga animal e rotação de áreas de pastoreio

No caso de pradarias cultivadas, é o ser humano quem deve regular a carga de pastagem à qual o ecossistema agrícola está sujeito. A cobrança refere-se ao número de animais por unidade de área.

A referida carga depende do tipo de animal, espécie de grama e extensão da terra. Se submetido a carga excessiva de animais, a pastagem se esgota e o solo é compactado por atropelamentos.

Tipos

– Pastagens naturais

Prados temperados

Na América estão os campos da América do Norte, que se estendem desde as Montanhas Rochosas a oeste até as florestas decíduas do Atlântico a leste. Depois, há os pampas e as estepes da Patagônia no cone sul da América do Sul.

Na Europa, os campos e estepes da Eurásia se estendem da Península Ibérica ao Extremo Oriente. Enquanto na África existem os campos sul-africanos e na Oceania as savanas temperadas australianas.

Levando em consideração todos esses ecossistemas, há um total de 44 ecorregiões de pradarias ou pradarias temperadas.

Pradarias tropicais e subtropicais

Nas zonas tropicais e subtropicais encontram-se as savanas diversificadas em 50 ecorregiões. Na África, variam da costa do Atlântico ao Oceano Índico, em uma grande faixa subsaariana e depois ao sudeste.

Na América, eles são encontrados no sul da América do Norte, América Central e norte da América do Sul e mais ao sul, estendem-se as grandes savanas do Cerrado. Da mesma forma, existem savanas no sopé do Himalaia e no norte e nordeste da Austrália.

As savanas podem ser classificadas em diferentes tipos de acordo com diferentes critérios e, devido ao regime da água, existem savanas inundáveis ​​e não inundáveis. Da mesma forma, existem savanas sazonais (estação seca de 4-6 meses), hiperestacional (3-4 meses) e semi-sazonal (poucas semanas).

Além disso, de acordo com a fisionomia da formação de plantas, existem savanas sem árvores (sem árvores) e savanas com árvores.

– Prados cultivados

O estabelecimento de uma pastagem cultivada depende da região, do clima, dos solos e das espécies animais a serem produzidas. Existem diferentes sistemas de produção, se os animais pastam no chão ou se a grama é cortada (forragem).

Por outro lado, como nas pastagens naturais, existem sistemas sem árvores e outros que possuem uma camada de árvore.

Paddock and Meadows

Embora a palavra “padoque” se refira a um pasto para criação de cavalos, na América Latina o termo é mais amplo. O pasto é um lote delimitado de terra onde o gado é alimentado, seja cavalo, gado ou outro.

Seja em pastos introduzidos ou nativos, o pasto é um pasto com manejo agronômico. Esse manejo inclui seleção de gramíneas, controle de ervas daninhas e fertilização, entre outros aspectos.

Por sua vez, o “prado” refere-se a uma terra com umidade natural ou sob irrigação, onde as gramíneas são cultivadas para o gado. Os prados são desenvolvidos em locais planos ou levemente ondulados em zonas de clima úmido e temperaturas baixas.

Eles são comuns em áreas de criação de montanha em regiões temperadas e pisos temperados na zona tropical.

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Sistema silvipastoril de gramíneas-leguminosas

É prática comum nas pastagens tropicais da América manter uma camada de árvore, principalmente de leguminosas. Essas árvores servem para fornecer sombra para o gado nessas regiões de alta radiação solar.

Eles também fornecem proteína adicional à nutrição animal através de seus frutos. Algumas árvores usadas para esse fim são samán ( Samanea saman ), guanacaste ou caro-caro ( Enterolobium cyclocarpum ) e a alfarrobeira ( Hymenaea courbaril ).

Sistema silvipastoril de madeira

Outro sistema que forma pastagens arborizadas é o chamado silvipastoril, que combina pastagens com árvores de fruto, madeira e que produz cortiça, celulose e outros produtos. Esses sistemas são estabelecidos de duas maneiras básicas: derrubar uma floresta e cultivar grama ou plantar árvores em um pasto.

Na América tropical, espécies de madeira como teca ( Tectona grandis ), cedro americano ( Cedrela odorata ) e mogno ( Swietenia macrophylla ) são cultivadas .

O pasto

Nas zonas temperadas estão os prados que são prados estabelecidos na floresta mediterrânea clara (parcialmente desmatada com árvores alternadas com espaços abertos). As espécies arbóreas comuns no pasto são o sobreiro europeu ( Quercus sube r) e o azinheira ( Quercus ilex ).

A grama é cultivada nessas áreas para alimentar o gado que é mantido no pasto, como gado e porcos. Um exemplo deste último é a criação do porco ibérico que se alimenta das bolotas caídas dos carvalhos.

Cortando grama

Nas pastagens, a planta é cultivada e depois cortada e fornecida aos animais em currais ou estábulos. Essas pastagens de corte também podem ser ensiladas para enriquecimento e uso subsequente.

Grama ou grama

Gramado é um tipo de pasto que cobre todo o solo, graças ao crescimento de estolões ou rizomas. São hastes modificadas que se estendem superficialmente ou no subsolo e estão gerando brotos sucessivos.

A grama é usada para fins ornamentais em jardins ou campos esportivos. São necessárias espécies de crescimento curto, que geram uma cobertura densa e verde.

Algumas gramíneas para formar gramados são Cumberland ( Agrostis stolonifera ), cana vermelha ( Festuca rubra ) e grama inglesa ( Lolium perenne ) em zonas temperadas. 

Enquanto em áreas tropicais existem o capim Santo Agostinho ( Stenotaphrum secundatum ), o capim Bermuda ( Cynodon dactylon ) e o kikuyo ( Pennisetum clandestinum ).

– Altura da pastagem

Um critério de classificação comum a todos os tipos de pastagens é o dado pela altura da grama. Neste caso, falamos de pradarias, savanas ou pradarias cultivadas com capim curto ou baixo, médio e alto.

Isso é determinado pelas espécies de gramíneas dominantes, que dependem das condições regionais, climáticas e do solo.

No caso de pradarias cultivadas, as gramíneas altas são geralmente usadas para corte e silagem.

– Alívio

As pradarias, naturais ou cultivadas, são encontradas principalmente em terrenos planos a ondulados. No entanto, eles também se desenvolvem em áreas montanhosas e planaltos.

Eles estão mesmo localizados em áreas abaixo do nível do mar (-100 m de altitude), como as planícies colombianas e venezuelanas de até 4.000 m de altitude (prados de montanhas altas).

Flora

– Pastagens naturais

As pastagens das subfamílias Arundinoideae e Pooideae predominam nas pastagens, e Chloridoideae e Panicoideae abundam nas savanas.

Gêneros temperados mais comuns

Nas pastagens predominam espécies dos gêneros Poa , Festuca , Lolium e Stipa.

Gêneros tropicais mais comuns

Entre os gêneros mais comuns de gramíneas nas savanas estão Trachypogon , Paspalum , Panicum e Tridens , Aristida , Axonopus e Pennisetum .

– Prados cultivados

Pastagens temperadas

As principais espécies de grama cultivadas em pisos temperados pertencem aos gêneros Festuca e Lolium . Entre as espécies mais utilizadas estão Lolium perenne (azevém inglês, perene), Lolium multiflorum (azevém italiano, anual) e Festuca arundinacea .

Outras espécies importantes são a grama azul do Kentucky ( Poa pratensis ) e a falaris resistente ao gelo ( Phalaris tuberosa ).

Gramíneas tropicais

Entre as gramíneas perenes, estão o capim-elefante ( Pennisetum purpureum ) e o capim Mombaza ou gamelote ( Panicum maximum ). Ambas as espécies são originárias da África, mas naturalizadas na América tropical.

Um gênero amplamente utilizado como pastagem é o Brachiaria , com espécies como Brachiaria brizantha , B. decumbens , Brachiaria dictyoneura e B. humidicola . A espécie Brachiaria humidicola é nativa da África, mas é amplamente utilizada como grama na América e na Ásia.

Naturalização

Na busca de melhorar as pastagens para o gado, os seres humanos mudaram as espécies de uma ecorregião para outra. Em muitos casos, essas espécies invadem espaços naturais e se adaptam às condições locais. Isso representa um problema, pois eles competem com a flora selvagem das localidades.

Por exemplo, na América tropical, muitas espécies de gramíneas africanas foram introduzidas que naturalizam sob condições semelhantes às de seu habitat natural. Um exemplo são os prados montanhosos de Capín Melao ( Melinis minutiflora ) no Parque Nacional El Ávila em Caracas (Venezuela).

Essa espécie africana se naturalizou não apenas na Venezuela, mas na Colômbia, no Brasil e até no Havaí.

Clima

Nas pradarias, o clima é temperado e seco durante a maior parte do ano, os verões são quentes e os invernos são relativamente frios a muito frios (estepe). As temperaturas variam de 0ºC no inverno a 25ºC no verão, com chuvas de 300 a 1.000 mm por ano.

Por outro lado, as savanas se desenvolvem em um clima bi-sazonal, com precipitação variável, de 600 a 3.000 mm, com temperatura média anual de 27 ºC. A estação seca pode durar de 3 a 7 meses e o restante do ano corresponde à estação das chuvas.

Animais selvagens

Na maioria dos casos, as pastagens são o habitat de muitas espécies de animais herbívoros. Em certas regiões, essas espécies compõem grandes populações e em outras havia grandes populações atualmente diminuídas.

– Fauna temperada

América

Milhões de búfalos americanos ( bison bison ) pastavam nas pastagens da América do Norte . Hoje é uma espécie em recuperação, mas quase foi extinta pela caça.

Também existem grandes colônias de cães da pradaria ( Cynomys spp.) , Atingindo milhares e até milhões de indivíduos.

Eurásia

Nas estepes da Eurásia, habitam o antílope saiga ( Saiga tatarica ) e o cavalo mongol ( Equus ferus ).

África

Na savana, encontramos a gazela do pulo do cabo ou a gazela ( Antidorcas marsupialis ) e a cuaga ( Equus quagga ).

– Fauna tropical

África

As maiores concentrações de grandes herbívoros são encontradas nas savanas africanas. Manadas de milhões de gnus azuis ( Connochaetes taurinus ) e zebras de Burchell ( Equus burchelli ) são observadas nas savanas arborizadas .

Também são habitadas por búfalos Kaffir ( Syncerus caffer ), elefantes ( Loxodonta africana ), girafas ( Giraffa camelopardalis ), hipopótamos ( Hippopotamus amphibius ) e numerosos pássaros. 

Associados a essas concentrações de herbívoros estão grandes carnívoros, como o leão ( Panthera leo ) e o leopardo ( Panthera pardus pardus ).

Indo-malásia

Nesta região, ao pé do Himalaia, encontra-se a maior concentração de tigres, rinocerontes e ungulados da Ásia, como o rinoceronte de um chifre ( Rhinoceros unicornis ) e o tigre ( Panthera tigris ). Entre os ungulados estão o nilgó ou touro azul ( Boselaphus tragocamelus ) e o búfalo de água ( Bubalus arnee ).

América

Nas savanas americanas estão capivaras ( Hydrochoerus hydrochaeris ), veados ( Odocoileus virginianus apurensis ) e onças ( Panthera onca ). Além de sucuris ( Eunectes murinus ) e jacarés do Orinoco ( Crocodylus intermedius ) em seus rios.

– Animais domesticados

As pastagens, naturais ou cultivadas, são dedicadas à criação de diferentes espécies animais domesticadas desde os tempos antigos. Entre as espécies domesticadas criadas nas pastagens estão gado, ovelhas e porcos.

Bovino

Este é um bom exemplo da adaptação do ecossistema de pastagens à produção humana. A maioria dos bovinos produzidos corresponde a subespécies da espécie selvagem Bos primigenius primigenius .

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Esta espécie existia nas pradarias e florestas da Eurásia até o século XVII, mas infelizmente a caça a matou.

Duas subespécies dela derivadas são a base de praticamente toda a produção de carne bovina. Estes são Bos primigenius taurus , típico de pisos temperados, e Bos primigenius indicus , mais adaptado aos climas tropicais.

A criação de bovinos, seja para carne, leite ou para fins duplos, é realizada sob diferentes sistemas. Eles podem ser criados em estábulos, isto é, em estábulos, fornecendo forragem ou extensivamente, permitindo que eles se alimentem nas pastagens.

Ovelha

Como no gado, a criação de ovinos vem da domesticação de uma espécie selvagem. Nesse caso, a espécie mais frequente na produção é Ovis orientalis , especificamente a subespécie Ovis orientalis aries .

Segundo estudos recentes, o ancestral dessa subespécie é o muflão asiático ( Ovis orientalis orientalis ). Atualmente, esta espécie está restrita à pradaria de alta montanha do Cáucaso, Ásia Central e partes da Turquia.

Porcos

O porco doméstico ( Sus scrofa domestica ) é derivado do porco selvagem ou javali ( Sus scrofa scrofa ). São animais onívoros, ou seja, se alimentam de vegetais e animais (insetos, minhocas, carniça).

Seu habitat natural é a floresta, no entanto, o porco doméstico foi adaptado para a criação em áreas abertas.

Os sistemas de produção de suínos são variados, embora em geral seja produzido em estábulos (fazendas de suínos). No entanto, existem sistemas de produção mistos e de pastoreio, um exemplo do primeiro é o porco ibérico.

Este porco é criado em duas fases, a primeira onde é alimentada em porcos e a outra para engorda final em pastagens. Este último é o chamado período montanera e alimenta-se principalmente das bolotas dos carvalhos.

No rigoroso sistema de pastoreio, os porcos são criados em piquetes condicionados para cada fase. Trata-se de inseminação, gestação, parto e criação e é considerado um sistema mais ecológico e econômico do que a criação em porcos.

Atividades econômicas

– Produção animal

As principais atividades econômicas das pastagens estão ligadas à relação biológica entre pastagem e herbívoro. Nesse sentido, são locais ideais para a produção de herbívoros domésticos, como vacas, ovelhas e porcos.

Produção de carne

A maior parte da produção de carne bovina é gerada nas pradarias e savanas, como as pradarias, savanas e pampas da América do Norte. Também existe produção de gado nas pastagens e estepes da Eurásia e nas pastagens australianas.

– Agricultura

Por outro lado, pradarias naturais e artificiais são locais adequados para o cultivo. Embora algumas savanas e pastagens sejam de baixa fertilidade, existem outras áreas com bons solos para a agricultura.

Solos mais férteis

Os solos mais férteis estão em campos naturais do tipo pastagem ou causados ​​pela degradação de florestas decíduas. No caso das savanas, os melhores solos estão no sopé ondulado.

Da mesma forma, savanas secundárias causadas pelo desmatamento de florestas semidecíduas possuem fertilidade do solo adequada.

Cultivo

As culturas de pastagem incluem trigo, milho e centeio em áreas temperadas. Enquanto o milho, o sorgo e o arroz predominam nas áreas tropicais e subtropicais.

– Floresta

Os sistemas silvipastoris são estabelecidos nas áreas de pastagem que permitem a produção de gado e produtos florestais. Nesses sistemas, são obtidas madeira, celulose para papel, frutas, resinas, cortiça e outros produtos.

Em algumas savanas, mesmo em solos pobres, podem ser estabelecidas plantações florestais, como as plantações de pinheiros de Uverito, localizadas em Mesa de Guanipa (Venezuela). É a maior plantação de florestas artificiais do mundo, com quase 600.000 hectares.

– Turismo

Áreas de conservação, como parques nacionais e reservas de vida selvagem, foram estabelecidas em muitas áreas naturais de pastagens. Nessas áreas, a atividade econômica fundamental é o turismo.

Mesmo em pastagens intervencionadas por seres humanos e dedicadas à produção agrícola, o agroturismo é desenvolvido hoje. Nesse tipo de turismo, a vida e as tarefas do campo são vivenciadas, enquanto se interage com a natureza.

– Caçando

Uma das atividades tradicionalmente realizadas nas pastagens é a caça. O caso mais proeminente são as savanas africanas, dada a abundância de animais de grande porte.

Exemplos de pastagens no mundo

O cinto de milho americano ou cinto de milho

Este é o nome dado a uma grande região dos Estados Unidos que se desenvolve em pradarias altas. Esta região está localizada no quadrante nordeste do país norte-americano e mais de 40% do milho deste país é produzido lá.

EUA EUA É o maior produtor de milho do mundo, graças a essa região, mas também produz gado e porcos.

Pampas

São as pradarias que se estendem pelo Uruguai, pelo estado do Rio Grande do Sul e pela região centro-oeste da Argentina. Os campos desta região sustentam uma das maiores produções de cereais e carnes do mundo.

Entre as culturas de cereais produzidas nos pampas estão trigo, milho, cevada e sorgo. Além disso, são produzidos girassol, amendoim e batata e, nos últimos anos, a soja vem crescendo.

No que se refere à produção animal, bovinos, ovinos e suínos são produzidos nos Pampas. No Brasil, existem mais de 200 milhões de cabeças de gado, na Argentina, 50 milhões e no Uruguai, mais de 11 milhões.

A savana africana

É o melhor exemplo de pastagem do mundo, não apenas por sua extensão, mas pela diversidade de grandes herbívoros que abriga. Especialmente as florestas de acácia no Quênia e na Tanzânia, onde existem milhões de gnus e centenas de milhares de zebras e antílopes.

Em associação com essas concentrações de herbívoros, grandes carnívoros como o leão, a hiena e o leopardo são apresentados.

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  15. Zhang G, Xu X, Zhou C, Zhang H e Ouyang H (2011). Respostas da vegetação das pastagens às variações climáticas em diferentes escalas temporais nas pastagens de Hulun Buir nos últimos 30 anos. Revista de Ciências Geográficas.

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