Qual era o plano Molotov?

Última actualización: fevereiro 21, 2024
Autor: y7rik

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O Plano Molotov, também conhecido como Pacto Molotov-Ribbentrop, foi um acordo secreto assinado em agosto de 1939 entre a União Soviética e a Alemanha Nazista. Este pacto de não agressão dividiu a Europa Oriental em esferas de influência entre os dois países, permitindo a invasão da Polônia sem interferência da União Soviética. O plano foi uma estratégia política que visava garantir a segurança da União Soviética e evitar um confronto direto com a Alemanha Nazista. No entanto, o acordo foi quebrado em 1941, quando a Alemanha invadiu a União Soviética, dando início à Operação Barbarossa.

Objetivo do plano Molotov: qual era a estratégia por trás da proposta?

O plano Molotov foi uma proposta elaborada pelo ministro das Relações Exteriores da União Soviética, Vyacheslav Molotov, durante a Segunda Guerra Mundial. O objetivo principal do plano era fortalecer a posição da União Soviética no pós-guerra e garantir sua influência sobre os países do Leste Europeu.

A estratégia por trás da proposta do plano Molotov era estabelecer governos comunistas ou pró-soviéticos nos países libertados do domínio nazista, a fim de criar uma zona de influência soviética na Europa Oriental. Isso garantiria que a União Soviética tivesse controle sobre esses países e pudesse impedir qualquer tentativa de invasão futura.

Além disso, o plano Molotov visava enfraquecer as potências ocidentais, como os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, ao criar um cordão sanitário de países satélites sob influência soviética. Isso aumentaria a segurança da União Soviética e a protegeria de possíveis ameaças externas.

Em resumo, o objetivo do plano Molotov era estabelecer uma esfera de influência soviética na Europa Oriental, fortalecer a posição da União Soviética no pós-guerra e enfraquecer as potências ocidentais. A estratégia por trás da proposta era criar um buffer de países sob controle soviético para garantir a segurança e a estabilidade da União Soviética.

Compreenda o plano Molotov e o Comecon: entenda suas origens e objetivos econômicos.

O plano Molotov foi uma proposta econômica apresentada pelo ministro das Relações Exteriores da União Soviética, Vyacheslav Molotov, em 1947. O objetivo principal do plano era fortalecer a economia dos países do Leste Europeu, que estavam sob influência soviética, e diminuir a dependência desses países em relação ao Ocidente.

O plano Molotov previa a criação de um bloco econômico chamado Comecon (Conselho de Assistência Econômica Mútua), que seria uma resposta ao Plano Marshall dos Estados Unidos. O Comecon tinha como objetivo promover a cooperação econômica entre os países socialistas e facilitar o comércio entre eles.

Os principais países membros do Comecon eram a União Soviética, Polônia, Hungria, Tchecoslováquia, Romênia, Bulgária e Alemanha Oriental. Esses países buscavam fortalecer suas economias, aumentar a produção industrial e agrícola e reduzir a dependência econômica em relação ao Ocidente.

Em resumo, o plano Molotov e o Comecon tinham como objetivo principal fortalecer a economia dos países socialistas do Leste Europeu e diminuir a influência econômica do Ocidente na região. Essas iniciativas visavam promover a autossuficiência econômica e a cooperação entre os países membros, em um contexto de Guerra Fria e disputa de influências entre os blocos capitalista e socialista.

Qual era a principal meta da Comecon na Europa Oriental após a Segunda Guerra Mundial?

A principal meta da Comecon na Europa Oriental após a Segunda Guerra Mundial era promover a cooperação econômica entre os países socialistas da região. Criada em 1949 como resposta ao Plano Marshall dos Estados Unidos, a Comecon tinha como objetivo principal fortalecer a economia dos países do bloco comunista e reduzir a dependência em relação ao capitalismo ocidental.

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Um dos principais instrumentos da Comecon para atingir essa meta era o Plano Molotov, que foi proposto pelo ministro soviético Vyacheslav Molotov. Este plano tinha como objetivo coordenar a produção e o comércio entre os países membros, incentivando a especialização e a integração econômica. Além disso, o Plano Molotov visava a redução de barreiras comerciais e a promoção de políticas de desenvolvimento industrial em toda a região.

Em resumo, a principal meta da Comecon e do Plano Molotov era fortalecer a cooperação econômica entre os países socialistas da Europa Oriental, visando a construção de uma alternativa ao modelo capitalista ocidental e o fortalecimento do bloco comunista na Guerra Fria.

Entenda o Plano Marshall: o auxílio financeiro dos EUA para a reconstrução da Europa.

O Plano Marshall foi um programa de auxílio financeiro dos Estados Unidos para a reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial. Proposto pelo então Secretário de Estado dos EUA, George Marshall, em 1947, o plano tinha como objetivo ajudar os países europeus a se recuperarem dos estragos causados pela guerra e a evitar a propagação do comunismo na região.

O Plano Marshall consistia em um grande pacote de ajuda financeira e econômica, que totalizou cerca de 13 bilhões de dólares (equivalente a mais de 100 bilhões de dólares hoje). Esse auxílio foi fundamental para a reconstrução das infraestruturas dos países europeus, estimulando a recuperação econômica e o desenvolvimento da região.

Além disso, o Plano Marshall também tinha como objetivo fortalecer os laços econômicos e políticos entre os Estados Unidos e os países europeus, promovendo a estabilidade e a cooperação internacional. O sucesso do plano foi evidente, e muitos países europeus conseguiram se recuperar rapidamente e alcançar um novo período de prosperidade.

Por outro lado, o plano Molotov, proposto pela União Soviética como uma alternativa ao Plano Marshall, tinha o objetivo de consolidar a influência comunista na Europa Oriental. No entanto, os países que aderiram ao plano Molotov acabaram ficando sob o domínio soviético e enfrentaram décadas de repressão e atraso econômico.

Em resumo, o Plano Marshall foi uma iniciativa bem-sucedida dos Estados Unidos para ajudar na reconstrução da Europa no pós-guerra, enquanto o plano Molotov representava a tentativa da União Soviética de expandir sua influência na região.

Qual era o plano Molotov?

O Plano Molotov foi um sistema proposto pela União Soviética para fornecer assistência financeira aos países que permaneceram em sua área de influência após a Segunda Guerra Mundial . O nome vem do então ministro soviético das Relações Exteriores, Viacheslav Molotov.

No final da guerra, a Europa havia sido praticamente completamente destruída. Além disso, o continente havia sido dividido em duas partes: uma sob a influência dos Estados Unidos e a outra, governada por partidos comunistas sob a influência de Moscou e que abrangia quase todos os países do leste.

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Países do plano Molotov – Fonte: [en.wikipedia.org/wiki/user:paj.meister] [Domínio público]

Dado isso, os Estados Unidos ofereceram assistência financeira para a reconstrução dos países afetados pelo conflito, incluindo os do bloco oriental. No entanto, o governo de Stalin rejeitou a ideia, pois considerava uma tática americana ganhar poder nos países de sua órbita ideológica e política.

A resposta soviética foi a de apresentar seu próprio Plano de Ajuda, canalizado através de acordos bilaterais. Este projeto logo evoluiu para um projeto maior, o CAME ou o COMECON, que permaneceu em vigor até 1991.

Antecedentes

No final da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e a União Soviética estavam em um ponto de inflexão. Por um lado, ainda parecia possível que os dois países pudessem cooperar. Por outro lado, a divisão das áreas de influência parecia levar a tensões irreparáveis.

Os sistemas político e econômico eram totalmente opostos, mas eles conseguiram colaborar em questões específicas, como os julgamentos de Nuremberg ou os Tratados de Paris de 1947.

O prolongamento da ocupação soviética do Irã causou seu primeiro confronto diplomático em 1946. Depois disso, muitos outros se seguiram, até que finalmente ficou claro que o mundo estava caminhando para uma configuração bipolar.

Isso acabaria levando à Guerra Fria, na qual as duas superpotências enfrentaram indiretamente por várias décadas.

Marshall Plan

Após o fim do conflito mundial, desenvolvido em grande parte em solo europeu, o continente ficou com a infraestrutura destruída e com muitas dificuldades para se recuperar.

Os Estados Unidos se tornaram a potência mundial mais importante. O general Marshall lançou uma proposta aos países europeus para ajudar na reconstrução. Isso foi muito bem recebido em Londres e Paris, como em outros países europeus.

O chamado Plano Marshall não excluiu a União Soviética ou os países de sua esfera de influência e muitos nos EUA pensaram que também aceitariam a ajuda dos EUA.

A Conferência sobre o Plano ocorreu em Paris, em 27 de junho de 1947. Entre os participantes estava Viacheslav Molotov, ministro das Relações Exteriores soviético. O objetivo da reunião foi discutir as necessidades dos países europeus e acordar quais valores seriam alocados a cada um deles.

No entanto, para surpresa de muitos participantes, os soviéticos rejeitaram o plano. O motivo era, segundo o próprio Molotov, que era “uma interferência de certos países nos assuntos econômicos internos de outros países. Embora a Tchecoslováquia e a Polônia quisessem participar, o governo de Stalin a impediu.

Objetivos

Como observado acima, o Plano Molotov foi a resposta ao Plano Marshall proposto pelos Estados Unidos.

Como foi o caso do plano dos EUA, o apresentado pelo Ministro das Relações Exteriores da União Soviética visava ajudar a reconstruir os países afetados pela Segunda Guerra Mundial. A diferença era que ele era dedicado apenas àqueles do bloco oriental.

Muitos historiadores apontam que havia um objetivo oculto por trás dessa ajuda, como também foi o caso do Plano Marshall. A ajuda econômica aos países vizinhos seria uma ótima maneira de aumentar sua influência, fazendo com que eles acabem dependendo de sua ajuda.

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Medidas planejadas

O Plano Molotov consistiu em alocar uma parte do orçamento da União Soviética para ajudar financeiramente os países do bloco oriental, que haviam sido governados pelos partidos comunistas após a Segunda Guerra Mundial.

Os participantes do programa seriam Polônia, Hungria, Romênia, Checoslováquia, Bulgária, Albânia e Alemanha Oriental. A Iugoslávia de Tito, entretanto, logo rompeu com o regime soviético e preferiu se apresentar como um país inalienado.

O plano seria canalizado através de uma série de acordos comerciais bilaterais. Finalmente, sua aplicação prática seria refletida na criação do CAME, uma aliança econômica de países socialistas.

Consequências

Alguns historiadores afirmam que o Plano Molotov não foi implementado. Outros, mesmo reconhecendo que isso é verdade, apontam que esse foi o germe da criação do CAME, muito mais ambicioso.

VEIO ou COMECON

O Plano Molotov logo levou à criação do Conselho de Assistência Econômica Mútua (CAME) .Esta organização, também conhecida como COMECON no Ocidente, era um acordo entre os países da Europa Oriental para colaborar economicamente.

Sua aparição data da Conferência de representantes realizada em Moscou em janeiro de 1949, na qual participaram Bulgária, Hungria, Polônia, Romênia, URSS e Tchecoslováquia.

Em abril daquele mesmo ano, foi realizada a primeira sessão da organização, cujas decisões foram tomadas por unanimidade, em teoria, até o início dos anos 1960.

Após esses primeiros anos, a organização expandiu-se com a entrada de outros países na esfera comunista. Assim, a República Democrática Alemã, a Mongólia e o Vietnã entraram um pouco mais tarde e, em 1972, juntaram-se a Cuba.

Dessa forma, o CAME deixou de ser uma instituição que agrupou alguns países geograficamente próximos para se tornar uma espécie de internacional socialista com membros de três continentes.

Entre os acordos que aprovou estão os princípios que regulavam a cooperação entre seus membros em questões econômicas.

Funções

O CAME foi muito além em seus objetivos do que o Plano Molotov pretendia. Enquanto ele procurava apenas a URSS para fornecer assistência econômica aos países vizinhos, a nova organização era mais ambiciosa.

Assim, seu objetivo era promover a unificação e coordenação de ações em busca do desenvolvimento de uma economia planejada. Da mesma forma, procurou favorecer o progresso econômico, científico e técnico dos países membros. Seu objetivo final era atingir o nível dos países ocidentais nessas áreas.

Dissolução

A queda do bloco comunista, em 1991, significou o desaparecimento do CAME. Na época, passou a controlar 10% do tráfego mundial de mercadorias. Quando dissolvido, esse número havia sido reduzido em três pontos percentuais.

Referências

  1. Wikipedia Plano Molotov. Obtido em es.wikipedia.org
  2. Esteve, Eduardo. Guerra Fria. Obtido em blog.uchceu.es
  3. EcuRed. CAME Obtido de ecured.cu
  4. Editores da History.com. A União Soviética rejeita a assistência do Plano Marshall. Obtido em history.com
  5. Wikiwand Plano Molotov. Obtido em wikiwand.com
  6. Revolvy Plano Molotov. Obtido em revolvy.com
  7. Shmoop. O Plano Marshall: Plano Molotov, 1947. Obtido em shmoop.com

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