Quinolonas: Mecanismo de Ação e Classificação

As quinolonas são uma classe de antibióticos amplamente utilizados no tratamento de infecções bacterianas. Seu mecanismo de ação envolve a inibição da enzima DNA girase, responsável por desemaranhar e replicar o DNA bacteriano. Isso resulta na interrupção do processo de replicação do DNA, levando à morte das bactérias. As quinolonas são classificadas em primeira, segunda, terceira e quarta geração, com diferenças em sua atividade antimicrobiana e espectro de ação. Esses antibióticos são amplamente prescritos devido à sua eficácia e baixa toxicidade, porém seu uso indiscriminado tem levado ao surgimento de resistência bacteriana.

Classificação das quinolonas: qual a categoria desses medicamentos antibióticos?

As quinolonas são uma classe de medicamentos antibióticos amplamente utilizados no tratamento de infecções bacterianas. Esses medicamentos são divididos em duas gerações principais: as quinolonas de primeira geração e as quinolonas de segunda geração.

As quinolonas de primeira geração incluem ciprofloxacino e norfloxacino, enquanto as quinolonas de segunda geração incluem levofloxacino e moxifloxacino. Esses medicamentos são conhecidos por sua eficácia no combate a uma variedade de infecções, incluindo infecções do trato urinário, respiratório e gastrointestinal.

O mecanismo de ação das quinolonas envolve a inibição da enzima DNA girase, que é essencial para a replicação do DNA bacteriano. Isso resulta na interrupção do processo de replicação do DNA e, consequentemente, na morte das bactérias.

Além disso, as quinolonas também apresentam atividade bactericida, o que significa que são capazes de matar as bactérias, em vez de apenas inibi-las. Isso as torna uma opção eficaz no tratamento de infecções graves e resistentes a outros tipos de antibióticos.

Em resumo, as quinolonas são uma categoria importante de medicamentos antibióticos, divididos em primeira e segunda gerações, que atuam inibindo a enzima DNA girase e apresentam atividade bactericida. Esses medicamentos são amplamente utilizados no tratamento de uma variedade de infecções bacterianas e desempenham um papel crucial na terapia antimicrobiana.

Quais medicamentos pertencem à classe das quinolonas usadas como antibióticos?

As quinolonas são uma classe de antibióticos amplamente utilizada no tratamento de infecções bacterianas. Alguns medicamentos pertencentes a essa classe incluem a ciprofloxacina, levofloxacina, moxifloxacina e norfloxacina. Estes medicamentos são amplamente prescritos para tratar infecções do trato urinário, respiratório e gastrointestinal, entre outros.

As quinolonas atuam inibindo a enzima DNA girase, que é essencial para a replicação do DNA bacteriano. Isso resulta na morte das bactérias e no tratamento da infecção. Além disso, as quinolonas também podem interferir na síntese da parede celular bacteriana, contribuindo para sua ação antibacteriana.

É importante ressaltar que as quinolonas são geralmente bem toleradas, mas podem causar efeitos colaterais como náuseas, diarreia e fotossensibilidade. Por isso, é fundamental seguir as orientações do médico e não interromper o tratamento antes do tempo recomendado.

Em resumo, a ciprofloxacina, levofloxacina, moxifloxacina e norfloxacina são alguns exemplos de medicamentos pertencentes à classe das quinolonas usadas como antibióticos, que atuam inibindo a DNA girase e interferindo na síntese da parede celular bacteriana para combater infecções bacterianas.

Abordagem sobre o espectro de cobertura das quinolonas: o que é importante saber.

As quinolonas são uma classe de antibióticos amplamente utilizados no tratamento de infecções bacterianas. Elas atuam inibindo a DNA girase e a topoisomerase IV, enzimas essenciais para o processo de replicação do DNA bacteriano. Isso leva à interrupção do crescimento e multiplicação das bactérias, resultando na sua morte.

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É importante ressaltar que as quinolonas possuem um amplo espectro de cobertura, sendo eficazes contra uma variedade de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. No entanto, é fundamental ressaltar que algumas bactérias desenvolveram resistência a esses antibióticos, o que limita sua eficácia em alguns casos.

Além disso, é crucial considerar que as quinolonas são geralmente bem toleradas, mas podem causar efeitos colaterais como náuseas, diarreia e fotossensibilidade. Portanto, é importante usar esses medicamentos com cautela e sob prescrição médica.

Em resumo, as quinolonas são uma classe importante de antibióticos com um amplo espectro de cobertura, mas é essencial estar ciente da resistência bacteriana e dos possíveis efeitos colaterais associados ao seu uso.

Entendendo como as fluoroquinolonas agem no organismo: mecanismo de ação e eficácia.

As fluoroquinolonas são uma classe de antibióticos amplamente utilizada no tratamento de infecções bacterianas. Elas atuam inibindo a enzima DNA girase, que é responsável por desenrolar e replicar o DNA bacteriano. Sem a ação da DNA girase, as bactérias não conseguem se reproduzir e acabam morrendo, o que leva à eliminação da infecção.

Além disso, as fluoroquinolonas também podem atuar inibindo a topoisomerase IV, outra enzima essencial para a replicação do DNA bacteriano. Com esses mecanismos de ação duplos, as fluoroquinolonas são altamente eficazes no combate a uma ampla variedade de bactérias, incluindo aquelas resistentes a outros tipos de antibióticos.

Por conta da sua eficácia e ampla cobertura bacteriana, as fluoroquinolonas são frequentemente prescritas para o tratamento de infecções do trato urinário, respiratório, gastrointestinal e de pele. No entanto, é importante ressaltar que o uso indiscriminado desses antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, tornando-os menos eficazes no futuro.

Quinolonas: Mecanismo de Ação e Classificação

As quinolonas são um grupo de agentes farmacológicos sintéticos largamente utilizados no tratamento de infecções em ambas as polimixinas medicina humana e veterinária. É um medicamento completamente sintetizado em laboratório.

Isso difere dos antibióticos clássicos, como a penicilina, onde toda a molécula (penicilina) ou boa parte dela (penicilinas semi-sintéticas) é produzida por um ser vivo (no caso da penicilina, um fungo). Os quinolones estão em uso desde os anos 60 do século XX e evoluíram ao longo das décadas.

Quinolonas: Mecanismo de Ação e Classificação 1

Dentro da estrutura dessa evolução, mudanças em sua estrutura molecular foram introduzidas, aumentando sua eficácia, aumentando sua potência e expandindo seu espectro de ação.

As quinolonas foram divididas em várias “gerações”, cada uma diferenciada da anterior por mudanças sutis em sua estrutura, mas com grande impacto em suas aplicações clínicas.

Mecanismo de ação

As quinolonas exercem sua ação bactericida interferindo na duplicação do DNA nas células bacterianas.

Para que as bactérias sejam viáveis, é necessária uma duplicação constante do DNA para permitir a replicação bacteriana. Da mesma forma, é essencial que as cadeias de DNA sejam separadas quase constantemente para permitir a transcrição do RNA e, portanto, a síntese de diferentes compostos essenciais para a vida das bactérias.

Ao contrário das células eucarióticas de organismos superiores, onde o DNA se desenvolve com menos frequência, nas células bacterianas, é um processo que ocorre constantemente; portanto, interferindo nos mecanismos que regulam o processo, é possível acabar com a viabilidade celular.

Para conseguir isso, as quinolonas interagem com duas enzimas fundamentais na replicação do DNA: topoisomerase II e topoisomerase IV.

Inibição da topoisomerase II

Durante o processo de replicação do DNA, sua estrutura de dupla hélice é desenrolada por segmentos. Isso gera que, além da área onde a molécula está separada, “super-bobinas” são formadas.

A ação normal da topoisomerase II é “cortar” ambas as cadeias de DNA no ponto em que o superenrolamento positivo é formado, introduzindo segmentos de DNA com superenrolamento negativo, a fim de aliviar a tensão na cadeia molecular e ajudá-lo a manter sua topologia normal

No ponto em que os fios são introduzidos com curvas negativas, atua a ligase, que é capaz de unir as duas extremidades da cadeia cortada por um mecanismo dependente de ATP.

É precisamente nesta parte do processo que as quinolonas exercem seu mecanismo de ação. A quinolona se interpõe entre o DNA e o domínio ligase da topoisomerase II, estabelecendo ligações moleculares com ambas as estruturas que literalmente “bloqueiam” a enzima, impedindo que o DNA volte a se juntar.

Fragmentação da fita de DNA

Ao fazer isso, a cadeia de DNA – que deve ser contínua para que a célula seja viável – começa a se fragmentar, impossibilitando a replicação celular, a transcrição do DNA e a síntese de compostos pela célula, o que acaba sendo leva à sua lise (destruição).

A ligação à topoisomerase II é o principal mecanismo de ação das quinolonas contra bactérias gram-negativas.

No entanto, a introdução de modificações químicas nas gerações mais recentes dessa droga permitiu o desenvolvimento de moléculas com atividade contra bactérias gram-positivas, embora nesses casos o mecanismo de ação se baseie na inibição da topoisomerase IV.

Inibição da topoisomerase IV

Como a topoisomerase II, a topoisomerase IV é capaz de separar e cortar a dupla hélice do DNA, mas nesse caso não são introduzidos segmentos com curvatura negativa.

A topoisomerase IV é vital em bactérias negativas para duplicação celular, uma vez que o DNA da “bactéria filha” permanece ligado ao da “bactéria mãe”, sendo a função da topoisomerase IV separar as duas cadeias no ponto exato para permitir que ambas as células (pai e filha) têm duas cópias exatamente iguais do DNA.

Por outro lado, a topoisomerase IV também ajuda a eliminar super-bobinas devido à separação das cadeias de DNA, embora sem a introdução de cadeias com rotações negativas.

Ao interferir com a ação dessa enzima, as quinolonas não apenas inibem a duplicação bacteriana, mas também levam à morte da bactéria na qual uma longa cadeia de DNA não funcional se acumula, impossibilitando o cumprimento de seus processos vitais.

Isso é particularmente útil contra bactérias gram-positivas; portanto, um trabalho intensivo foi realizado para desenvolver uma molécula capaz de interferir na ação dessa enzima, algo que foi alcançado nas quinolonas de terceira e quarta geração.

Classificação das quinolonas

As quinolonas são divididas em dois grandes grupos: quinolonas não fluoradas e fluroquinolonas.

O primeiro grupo também é conhecido como quinolonas de primeira geração e possui uma estrutura química relacionada ao ácido nalidíxico, sendo este o tipo de molécula da classe. De todas as quinolonas, essas são as que apresentam o espectro de ação mais restrito. Atualmente, eles geralmente são prescritos raramente.

No segundo grupo estão todas as quinolonas que possuem um átomo de flúor na posição 6 ou 7 do anel da quinolina. De acordo com o seu desenvolvimento, são classificados em quinolonas de segunda, terceira e quarta geração.

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As quinolonas de segunda geração têm um espectro mais amplo que as de primeira geração, mas ainda restritas a bactérias gram-negativas.

Por outro lado, as quinolonas de terceira e quarta geração foram projetadas para também afetar os germes gram-positivos, de modo que eles têm um espectro mais amplo que seus antecessores.

Abaixo está uma lista das quinolonas que pertencem a cada um dos grupos. Em primeiro lugar da lista, está o tipo de antibiótico de cada classe, ou seja, o mais conhecido, usado e prescrito. Nas demais posições, as moléculas menos conhecidas do grupo são nomeadas.

Quinolonas de primeira geração

– ácido nalidíxico.

– ácido oxolínico.

– ácido pipemídico.

Cinoxacina.

Atualmente, as quinolonas de primeira geração são usadas apenas como anti-sépticos urinários, pois suas concentrações séricas não atingem níveis bactericidas; portanto, eles desempenham um papel importante na prevenção de infecções urinárias, principalmente quando executam procedimentos de instrumentação.

Quinolonas de segunda geração

– Ciprofloxacina (talvez a quinolona mais utilizada, especialmente no tratamento de infecções urinárias).

Ofloxacina.

Ciprofloxacina e oflaxina são os dois principais representantes das quinolonas de segunda geração com efeito bactericida, tanto no trato urinário quanto no campo sistêmico.

Lomefloxacina, norfloxacina, pefloxacina e rufloxacina também fazem parte desse grupo, embora sejam usadas com menos frequência, pois sua ação é limitada principalmente ao trato urinário.

Além da atividade contra bactérias gram-negativas, as quinolonas de segunda geração também têm efeito contra algumas enterobactérias, estafilococos e, em certa medida, contra a pseudomona aeruginosa.

Quinolonas de terceira geração

– Levofloxacina (conhecida por estar entre as primeiras quinolonas com efeito contra estreptococos e formalmente indicada em infecções respiratórias).

– Balofloxacina.

– Temafloxacina.

– Paxufloxacina.

Nesse grupo de antibióticos, foi dada preferência à atividade contra gram-positivos, sacrificando um pouco de atividade contra gram-negativos.

Quinolonas de quarta geração

O tipo de antibiótico desse grupo é a moxifloxacina, que foi projetada com o objetivo de combinar em um único medicamento a atividade clássica contra gram-negativos das fluoroquinolonas de primeira e segunda geração com a atividade contra gram-positivos de terceira geração.

Juntamente com a moxifloxacina, gatifloxacina, clinafloxacina e prulifloxacina foram desenvolvidos como parte desse grupo; Todos são antibióticos de amplo espectro com atividade sistêmica contra gram-negativos, gram-positivos (estreptococos, estafilococos), bactérias atípicas (clamídia, micoplasma) e até p. aeruginoso.

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