A Revolução Cubana foi um importante movimento político e social que ocorreu em Cuba entre os anos de 1953 e 1959, resultando na derrubada do regime ditatorial de Fulgencio Batista e na ascensão ao poder de Fidel Castro. As principais causas da revolução foram a desigualdade social, a pobreza, a corrupção e a repressão política que caracterizavam o governo de Batista. O desenvolvimento da revolução foi marcado por guerrilhas, manifestações populares e confrontos armados, culminando na vitória dos rebeldes e na instauração de um governo socialista em Cuba. As consequências da Revolução Cubana foram significativas, incluindo a nacionalização de empresas estrangeiras, a reforma agrária, a implementação de políticas sociais e a aproximação de Cuba com a União Soviética, o que resultou em tensões com os Estados Unidos e no embargo econômico imposto pelo governo americano. A Revolução Cubana teve um impacto duradouro na história de Cuba e na geopolítica mundial.
Origens e impactos da Revolução Cubana: causas e consequências da histórica transformação.
A Revolução Cubana foi um evento histórico que teve origem nas profundas desigualdades sociais e políticas que existiam em Cuba na época. A causa principal foi a ditadura opressiva de Fulgencio Batista, que governava o país com mão de ferro em benefício próprio e de interesses estrangeiros. A população cubana, especialmente os camponeses e trabalhadores, vivia em condições de extrema pobreza e sem acesso a direitos básicos.
O desenvolvimento da Revolução Cubana foi marcado pela liderança carismática de Fidel Castro e pelo apoio popular que ele recebeu. Castro, juntamente com o guerrilheiro argentino Che Guevara, liderou um movimento de resistência armada contra o regime de Batista, culminando na tomada do poder em 1959. A Revolução promoveu reformas profundas, como a redistribuição de terras, a nacionalização de empresas estrangeiras e a implementação de políticas sociais voltadas para a melhoria das condições de vida da população.
As consequências da Revolução Cubana foram significativas e tiveram impacto em escala global. Cuba se tornou um símbolo de resistência contra o imperialismo e o capitalismo, estabelecendo alianças com países socialistas e promovendo uma política externa independente. No entanto, a Revolução também gerou tensões com os Estados Unidos, levando a um embargo econômico que perdura até os dias atuais.
Seus efeitos ainda são sentidos hoje, tanto em Cuba quanto em outros países que se inspiraram no exemplo cubano. A luta por justiça social e igualdade continua sendo uma bandeira levantada pelos cubanos e por todos aqueles que acreditam em um mundo mais justo e solidário.
O desenvolvimento econômico e social de Cuba ao longo dos anos.
O desenvolvimento econômico e social de Cuba ao longo dos anos foi fortemente influenciado pela Revolução Cubana, que ocorreu em 1959. Antes da revolução, Cuba era dominada por uma economia agrária dependente da produção de açúcar para exportação, com grande desigualdade social e alta taxa de analfabetismo.
Com a chegada de Fidel Castro ao poder, o governo cubano implementou diversas reformas que visavam a redistribuição da riqueza e a melhoria das condições de vida da população. Foram realizadas reformas agrárias, nacionalizações de empresas estrangeiras e a implementação de programas de saúde e educação gratuitos para todos os cubanos.
Apesar dos avanços sociais conquistados, a economia cubana enfrentou desafios, especialmente devido ao embargo econômico imposto pelos Estados Unidos. Cuba teve que se alinhar com a União Soviética para garantir seu desenvolvimento econômico, o que levou a uma dependência excessiva do bloco socialista.
No entanto, após o colapso da União Soviética, Cuba passou por uma grave crise econômica, conhecida como “Período Especial”. O governo cubano teve que implementar medidas de austeridade e abrir a economia para o turismo e investimentos estrangeiros para se recuperar.
Atualmente, Cuba enfrenta desafios como a falta de liberdade política e o controle estatal sobre a economia, que limitam o seu desenvolvimento. Apesar disso, o país ainda mantém altos índices de educação e saúde, o que mostra os impactos positivos da Revolução Cubana no desenvolvimento social do país.
Resultado da Revolução Cubana: transformações políticas, econômicas e sociais impactantes no país caribenho.
A Revolução Cubana foi um acontecimento histórico que teve início em 1953, liderada por Fidel Castro e seu irmão Raul Castro, entre outros. As causas da revolução foram principalmente a insatisfação da população com o governo autoritário de Fulgencio Batista, a alta desigualdade social e a influência dos Estados Unidos sobre Cuba.
Após anos de luta armada, a Revolução Cubana alcançou seu ápice em 1959, quando Fidel Castro assumiu o poder e implementou diversas reformas políticas, econômicas e sociais. Entre as principais transformações políticas, destacam-se a nacionalização de empresas estrangeiras, a reforma agrária e a implementação de um sistema socialista de governo.
No âmbito econômico, a Revolução Cubana resultou na criação de uma economia planificada, com ênfase na produção agrícola e industrial para atender às necessidades do povo cubano. Além disso, foram estabelecidos programas de educação e saúde pública, que elevaram os índices de qualidade de vida da população.
As consequências da Revolução Cubana foram significativas para o país, causando um rompimento nas relações com os Estados Unidos e levando à adoção de uma postura mais independente e socialista. Apesar das pressões internacionais e do embargo econômico imposto pelos EUA, Cuba conseguiu se manter firme em seus ideais revolucionários.
Em suma, o resultado da Revolução Cubana foi a consolidação de um novo modelo político e econômico no país, com impactos duradouros nas esferas política, econômica e social. Cuba tornou-se um símbolo de resistência e soberania, inspirando movimentos revolucionários em todo o mundo.
Impactos do término da Guerra Fria no regime socialista de Cuba.
A Revolução Cubana teve início em 1959, liderada por Fidel Castro, e resultou na instauração de um regime socialista em Cuba. Durante a Guerra Fria, a ilha caribenha tornou-se um símbolo do socialismo no continente americano, recebendo apoio da União Soviética.
No entanto, com o término da Guerra Fria na década de 1990, Cuba viu-se diante de uma série de desafios. A queda do bloco soviético representou um golpe para a economia cubana, que dependia fortemente da ajuda econômica e do comércio com a União Soviética.
A escassez de recursos e a crise econômica resultante levaram o governo cubano a adotar medidas de abertura ao mercado externo, como a criação de zonas especiais para investimento estrangeiro. Além disso, o país passou a buscar novas parcerias comerciais e a diversificar sua economia.
O fim da Guerra Fria também teve impactos políticos em Cuba. Com a queda do bloco socialista, o país perdeu um importante aliado e viu-se isolado internacionalmente. O governo cubano enfrentou pressões por parte da comunidade internacional para a adoção de reformas políticas e de direitos humanos.
A revolução cubana, que marcou a história da ilha, viu-se obrigada a se adaptar a um novo contexto internacional e a buscar alternativas para a sua sobrevivência.
Revolução cubana: causas, desenvolvimento, consequências
A Revolução Cubana foi uma revolta armada que procurou derrubar o governo ditatorial presidido por Fulgencio Batista. O principal líder revolucionário foi Fidel Castro, que se tornaria o principal presidente do país após o triunfo de seu movimento em 1950. Ao lado dele, destacavam-se nomes como Che Guevara ou Camilo Cienfuegos.
Cuba, desde sua independência, sofrera considerável instabilidade política. Entre os golpes internos e a tentativa dos Estados Unidos de controlar a economia da ilha, houve poucos momentos em que a situação estava calma.
Em 10 de março de 1952, Batista deu um golpe que o levou ao poder. Seu governo, embora os números macroeconômicos não fossem ruins, foi distinguido pela corrupção, repressão política e grande desigualdade social e econômica entre seus cidadãos. Diante disso, um grupo de jovens guerrilheiros se levantou em 1953.
Apesar do fracasso desta primeira tentativa, apenas três anos depois a revolta foi reproduzida. Nesta ocasião, os revolucionários conseguiram mobilizar uma boa parte da população. Em 1º de janeiro de 1959, eles entraram na capital, Havana, depois que Batista fugiu do país.
Embora, no início, os novos líderes e os Estados Unidos mantivessem as relações, eles não aceitaram o confronto. Finalmente, Castro implementou um sistema comunista, entrando na órbita da União Soviética.
Antecedentes
Embora a revolução cubana acabasse implementando um sistema comunista, no início Fidel Castro sempre reivindicou a herança de José Martí. Ele lutou pela independência de Cuba, que, no final do século 19, ainda pertencia à Espanha.
Martí foi o fundador do Partido Revolucionário Cubano e promoveu a chamada “Guerra Necessária”, um conflito iniciado em 1885 e que buscava a independência do país.
Três anos depois, as tropas espanholas ficaram muito enfraquecidas pelo impulso dos rebeldes. O golpe final para os espanhóis ocorreu em 1898, quando os Estados Unidos declararam guerra a ele após a controversa explosão do Maine. Cuba, no mesmo ano, alcançou sua independência.
Emenda Platt
O próprio Marti, que havia morrido em combate em 1895, havia expressado sua desconfiança em relação aos Estados Unidos, pois achava que tentaria controlar o poder na ilha.
Após a independência, seus medos se tornaram realidade. Os americanos aprovaram a Emenda Platt, que estabeleceu que os Estados Unidos reivindicariam o direito de intervir na ilha quando julgasse necessário.
Além disso, eles estabeleceram uma base militar, ainda existente, em Guantánamo e começaram a criar redes com empresas para controlar a economia.
Fulgencio Batista
Fulgencio Batista participou da luta para derrubar Gerardo Machado, em 1933, que havia estabelecido um governo autoritário depois de ter chegado ao poder democraticamente em 1925. Depois de derrubar Machado, ele estabeleceu uma Pentarquia, com ele próprio como um homem forte.
O Pentarquia foi substituído pelo Triunvirato do Governo dos Cem Dias, com destaque para o nome de Ramón Grau San Martín. Ele começou a desenvolver uma política com corantes socialistas e foi derrubado por um golpe militar liderado pelo próprio Batista, que recebeu apoio dos Estados Unidos.
Naquele momento, Batista preferia não ocupar a presidência, que era realizada por Carlos Mendieta.
Em 1940, Batista decidiu concorrer às eleições, liderando uma candidatura populista. Depois de ganhar as votações, uma Constituição muito avançada foi promulgada e, além disso, o país aproveitou a chamada política de bom vizinho estabelecida por Roosevelt.
Quando o mandato presidencial terminou, ele partiu para os Estados Unidos. Lá ele permaneceu até voltar à ilha para, em teoria, participar das eleições de 1952.
Golpe do Estado de Batista
Quando Batista percebeu sua pouca chance de vencer as eleições, ele executou um golpe de estado. Isso ocorreu em 10 de março de 1952 e não encontrou grande resistência. Sua primeira medida foi suspender a Constituição e implementar uma ditadura militar.
Em 1954, Batista convocou e venceu uma eleição qualificada como fraudulenta por historiadores. Seu governo foi caracterizado por um alto grau de corrupção, além da grande desigualdade existente. Uma pequena oligarquia obteve todas as vantagens, obtendo grandes ganhos econômicos.
Logo surgiram grupos de oposição que optaram pela luta armada para tentar derrubar o ditador. A situação era tal que até os Estados Unidos condenaram parte da repressão que o governo Batista desencadeou entre 1952 e 1954.
Assalto ao quartel de Moncada
Um dos grupos de oposição que apareceu após o golpe de Estado veio do Partido Popular Cubano, que teria vencido as eleições se não fosse pela ação de Batista. Alguns jovens do partido optaram por pegar em armas para tentar acabar com o regime.
O nome escolhido por esses jovens foi a Geração do Centenário, em homenagem a José Martí, cuja morte tinha 100 anos em 1953. Seu líder era um jovem advogado, Fidel Castro.
A principal ação armada desse grupo foi o assalto ao quartel Moncada, localizado em Santiago de Cuba. Em 26 de julho de 1953, eles atacaram este quartel, embora sem alcançar o objetivo de controlá-lo.
A reação do governo foi muito difícil. Castro, juntamente com vários de seus companheiros, foi preso e condenado a vários anos de prisão.
Guerrilha
Castro cumpriu apenas 22 meses de prisão. O regime Batista recebeu grandes pressões internacionais para libertá-lo e, dentro do país, houve várias rebeliões. Diante disso, Castro foi anistiado em 1955.
No entanto, o líder revolucionário não estava disposto a parar a luta contra Batista. Assim, ele fundou o Movimento 26 de julho, uma organização clandestina para derrubar o ditador. Sua ideologia se baseava nas idéias de Martí, que incluíam altas doses de progressivismo e anti-imperialismo.
Causas
A Cuba pré-revolução tinha quase todos os seus setores econômicos, principalmente açúcar e turismo, nas mãos dos interesses americanos. Para defender esses interesses, os Estados Unidos apoiaram o governo Batista, cujas políticas favoreceram a situação.
Isso fez com que os números macroeconômicos não fossem negativos, embora à custa do aumento da desigualdade. Grandes segmentos da população, especialmente nas áreas rurais, sofreram com alto desemprego e pobreza.
Ditadura de Fulgencio Batista
Quando Batista deu o golpe de estado, ele estabeleceu um governo militar ditatorial. Embora ele tenha convocado uma eleição para tentar legitimar sua posição, a fraude era muito evidente.
Para tentar acabar com a oposição, Batista não hesitou em reprimir todos os movimentos que considerava prejudiciais. Junto com isso, ele limitou ao máximo a liberdade de imprensa, beneficiando os grupos de mídia que estavam a seu favor.
Corrupção
Durante a ditadura de Batista, a corrupção se tornou um dos grandes problemas da ilha. Não apenas afetou o governo, mas se espalhou para outros setores. Foi usado, por exemplo, para favorecer grandes empresários, geralmente americanos.
O próprio Batista acumulou uma grande fortuna graças a práticas corruptas. Segundo estimativas, na época em que ele fugiu de Cuba, quando a revolução triunfou, ele levou quase US $ 100 milhões. A essa figura, devemos acrescentar o roubo de muitos funcionários do governo que o acompanharam em seu voo.
Dependência dos EUA
Embora, durante os dois primeiros anos da ditadura de Batista, tenham surgido vozes no governo dos Estados Unidos que condenaram seus excessos, depois eles lhe deram apoio incondicional.
No meio da Guerra Fria, os Estados Unidos temiam que um governo de esquerda surgisse em Cuba, alinhado com a União Soviética.
Além disso, a maior parte da riqueza da ilha estava nas mãos de empresários americanos, então eles escolheram defender os interesses econômicos, apesar das ações de Batista contra os direitos humanos.
Por outro lado, a máfia americana havia desembarcado em Havana a ponto de controlar grande parte da indústria do lazer. Dos cassinos à prostituição, eles estavam nas mãos de famílias mafiosas dos EUA.
Crise econômica
Como observado, muitos historiadores consideram que a economia cubana na época tinha duas faces diferentes. Por um lado, macroeconomia, que apresentou bons resultados. Por outro lado, a economia no nível da rua, com taxas muito altas de desigualdade e pobreza.
Dessa forma, as classes mais baixas e os camponeses sofreram as conseqüências do sistema econômico desenvolvido por Batista. O açúcar, uma das fontes de renda mais importantes da ilha, estava nas mãos dos americanos, que haviam estabelecido condições de trabalho muito prejudiciais para os trabalhadores.
O número de desempregados estava crescendo sem parar e, em 1958, estima-se que havia mais de 10.000 prostitutas na ilha.
Desigualdade social
Entre as desigualdades existentes em Cuba, destacou-se a entre cidades e o campo. O próprio Fidel Castro expôs o problema em seu manifesto “A história me absolverá “.
Alguns dados que demonstram essa desigualdade são, por exemplo, taxas de mortalidade infantil (o dobro nas áreas rurais versus áreas urbanas) ou analfabetismo (40% no campo e 11% nas cidades). Tudo isso foi agravado pela grande diferença de renda entre as duas zonas.
Desenvolvimento
Depois de ser libertado da prisão, Castro viajou para o México. Lá, ele organizou uma organização guerrilheira para voltar a Cuba e combater Batista.
A bordo do iate Granma, Castro e um grupo de 82 homens deixaram Veracruz em 25 de novembro de 1956. Entre os membros desse primeiro grupo estavam, além de Castro, Che Guevara, Raúl Castro, Camilo Cienfuegos e Fausto Obdulio. Gonzalez
O barco chegou à parte oriental de Cuba após sete dias de navegação. De acordo com o plano elaborado pelos revolucionários, isso significou um atraso de dois dias, o que impediu o levante planejado para 30 de novembro em Santiago de Cuba.
Primeira derrota
A revolta, que estava sendo organizada em Santiago, pretendia cobrir a chegada de Castro e sua família. Quando não estavam ocorrendo, os guerrilheiros foram perseguidos desde o desembarque. Na Alegría de Pío, sofreram o ataque do exército, que os derrotou sem problemas.
No final, apenas 20 foram capazes de se instalar na Serra Maestra, uma área em que puderam se fortalecer graças ao fato de ser uma terra com acesso complicado às forças do governo.
Sierra Maestra
Já em Sierra Maestra, o grupo de guerrilheiros sobreviventes montou um campo que serviria como base de operações. Uma de suas primeiras medidas foi começar a transmitir suas proclamações no rádio, com a intenção de atrair mais adeptos da revolução.
Da mesma forma, Ernesto Guevara organizou um sistema nas montanhas que lhes permitia produzir alimentos como pão e carne. Ele até construiu uma prensa para editar todos os manifestos que foram distribuídos nas cidades próximas.
Entre os documentos que os revolucionários produziram durante o primeiro ano, destaca-se o chamado Manifesto Sierra Maestra. Seus editores foram Fidel Castro, Felipe Pazos e Raúl Chibás e foi assinado em 12 de julho de 1957.
Nesse manifesto, os guerrilheiros explicaram quais eram suas idéias e objetivos, iniciados pela derrubada do governo Batista.
Apoio popular e ações revolucionárias
A ação de propaganda dos revolucionários entrou em vigor e ganhou o apoio de grandes setores da população, especialmente entre trabalhadores e camponeses. Esses foram os que mais sofreram os efeitos negativos das políticas de Batista.
Nas semanas seguintes, o número de guerrilheiros se multiplicou. Isso fez com que o governo começasse a encontrar muitos problemas para mantê-los sob controle.
Entre os eventos que estavam enfraquecendo o governo está o levante da base naval de Cienfuegos, em 5 de setembro de 1957. Os rebeldes tiveram a ajuda do Movimento de 26 de julho, fundado por Castro. A resposta de Batista foi bombardear a base, causando numerosas vítimas.
Por outro lado, os guerrilheiros de Castro começaram a se espalhar por todo o território cubano. Logo, sabotagens e protestos ocorreram nas cidades mais importantes.
Além dessas ações de guerrilha, no início de 1958, os rebeldes venceram em vários confrontos no leste da ilha. Isso lhes permitiu expandir a área que controlavam para exceder os limites da Sierra Maestra.
Embargo de armas
Uma decisão do governo dos Estados Unidos piorou a situação de Batista. Forçadas pela opinião pública, as autoridades norte-americanas acusaram o ditador cubano de violar o Acordo de Assistência Militar Mútua e decretaram um embargo de armas. Isso entrou em vigor em 26 de março de 1958.
Embora o embargo não tenha sido total, Batista teve que ir a outros países para obter armas, como Reino Unido, Israel ou República Dominicana.
Fraqueza do regime
Apesar das dificuldades pelas quais passava, Batista tentou acabar com os guerrilheiros lançando uma ofensiva geral em 6 de maio de 1958. As tropas do governo entraram na Serra Maestra e, a princípio, conseguiram afastar os revolucionários.
No entanto, os guerrilheiros conseguiram reorganizar e expulsar o exército da área. Depois disso, eles aproveitaram a oportunidade para lançar uma nova ofensiva para expandir seu território.
A fraqueza do regime ficou mais evidente quando, em 7 de agosto, Batista teve que dar a ordem para se retirar de toda a Sierra Maestra. Naquela época, Castro tomou a decisão de expandir os combates por toda a ilha.
Santa Clara
O primeiro passo para levar a guerra a todo o território cubano foi enviar Che Guevara e Camilo Cienfuegos para o centro da ilha. O objetivo final desse movimento era Santa Clara, que os revolucionários consideraram a chave para chegar a Havana.
Os irmãos Castro, por sua vez, ficaram no leste. De lá, eles planejaram lançar uma ofensiva para tomar Santiago de Cuba.
A marcha de Che e Cienfuegos para a área designada começou em 31 de agosto de 1958. Dadas as dificuldades do terreno, foram necessárias seis semanas para chegar a Escambray, uma área montanhosa.
Durante os próximos dois meses, os guerrilheiros do Movimento de 26 de julho coordenaram com outros grupos insurgentes da região a organização da batalha final que os levaria a tomar Santa Clara.
Enquanto isso, Batista convocou novas eleições desesperadas. Nenhum partido político queria participar deles. Antes disso, no final de novembro, ele tentou atacar os revolucionários estabelecidos em Escambray, embora sem sucesso.
Os homens liderados por Che e Cienfuegos atacaram no dia 4 de dezembro. Pouco a pouco, eles conseguiram apreender toda a terra que os separava de Santa Clara, até que finalmente conquistaram em 29 de dezembro.
A Havana
Depois que as forças de Guevara e Cienfuegos controlaram a cidade, Castro ordenou que seguissem em direção a Havana. Batista, quando recebeu esta notícia, decidiu fugir da capital e se exilar em Santo Domingo, em 31 de dezembro.
O governo do país era, então, sem ninguém à frente, com o general Eulogio Cantillo sendo o cargo com a maior autoridade deixada em Havana. Os militares se reuniram com Fidel Castro e, em seguida, organizaram um Conselho Militar liderado por Orlando Piedra.
Essa iniciativa durou apenas algumas horas e Cantillo tentou novamente fundar uma nova Junta Militar. Nesta ocasião, ele colocou o coronel Ramón Barquín na frente, que havia sido preso em Isla de Pinos por conspirar contra Batista.
No entanto, Castro e os revolucionários não aceitaram essa solução. Sua reação foi convocar uma greve geral, com o lema “Revolução Sim, golpe de estado, NÃO”.
Finalmente, Castro ordenou que Guevara e Cienfuegos continuassem sua marcha para Havana e não parassem até que eles tomassem a capital.
Triunfo da Revolução
Os primeiros revolucionários que entraram em Havana o fizeram em 1º de janeiro de 1959, ainda de manhã cedo. Era um esquadrão da Frente Nacional do Escambray, comandada por Eloy Gutiérrez Menoyo, que conseguiu.
Che Guevara e Cienfuegos fizeram isso no dia seguinte, ocupando facilmente a Fortaleza de San Carlos de la Cabaña e o acampamento Camp Columbia. Em poucas horas, a capital foi deixada para as forças de guerrilha.
Enquanto isso, no mesmo dia 1, Castro e suas tropas tomaram Santiago de Cuba. De lá, proclamaram Manuel Urrutia Lleó como presidente provisório do país. Os Estados Unidos, naquele primeiro momento, reconheceram o novo governo cubano.
Não foi até 8 de janeiro quando Fidel Castro chegou a Havana. Oito dias depois, ele se tornou primeiro-ministro.
Consequências
Os historiadores apontam 1º de janeiro de 1959 como a data do triunfo da Revolução Cubana. A partir desse dia, a ilha passou a ser governada pelos revolucionários, embora a distribuição final do poder ainda levasse algumas semanas.
Muito em breve, o novo governo começou a tomar medidas sociais. Entre eles, uma reforma agrária e a nacionalização de empresas nas mãos americanas.
Governo transitório
Como observado, os revolucionários formaram, logo após derrotar Batista, um governo provisório. Isso era composto por personalidades de várias tendências políticas, de modo que os atritos entre eles logo começaram.
Os principais cargos foram para Manuel Urrutia Lleó, presidente, e José Miró Cardona, primeiro-ministro. Fidel Castro, naqueles primeiros dias, assumiu o cargo de comandante em chefe das forças armadas.
Em 16 de janeiro, ocorreu a primeira reforma: Castro se tornou primeiro-ministro e Osvaldo Dorticós se tornou presidente.
Julgamentos revolucionários
Uma das primeiras controvérsias causadas pelo governo revolucionário foram os julgamentos e execuções que ocorreram nos primeiros meses do mandato.
Segundo algumas fontes, muitos ex-apoiadores de Batista, cerca de mil nos dois primeiros meses, foram submetidos a julgamentos muito resumidos. Destes, metade acabou em tiro. O encarregado de realizar esses julgamentos foi Che Guevara, que sempre defendeu a legalidade e a necessidade dos processos.
Desapropriações e nacionalizações
Aprovar uma lei de reforma agrária tinha sido uma das mais fortes promessas dos revolucionários. Uma vez no poder, Castro cumpriu o prometido e deu luz verde à lei em 17 de maio de 1959.
Os efeitos dessa lei foram especificados na expropriação e nacionalização de grandes quantidades de terras e propriedades pertencentes à classe alta e a empresários americanos.
O governo, conforme marcado pela legislação aprovada, ofereceu a compensação correspondente aos afetados, embora os americanos não quisessem aceitá-los.
Enquanto os membros mais moderados do governo estavam sendo substituídos, parte da classe alta do país, que controlava a indústria açucareira, decidiu se exilar nos Estados Unidos. Junto com eles, muitos dos funcionários que haviam trabalhado com Batista também foram embora, levando consigo grandes quantias de dinheiro público.
Por outro lado, o novo governo adotou uma política repressiva em relação às gangues da máfia sentadas na ilha. Milhões de dólares em dinheiro foram apreendidos durante as prisões que ocorreram.
Sem eleições
Embora os revolucionários, no Manifesto da Serra Maestra, tivessem prometido convocar eleições dentro de 18 meses após seu triunfo, elas nunca foram realizadas.
A desculpa apresentada por Castro era que todos os governos anteriores haviam sido corruptos e procuravam apenas os interesses dos EUA, e não a favor do povo cubano. Por esse motivo, alegaram que era necessário mais tempo para alterar as estruturas criadas ao longo de décadas.
As primeiras eleições realizadas após o triunfo da revolução ocorreram em 1974. A maioria dos especialistas e organizações de direitos humanos considera que as condições em que as eleições são realizadas os tornam fraudulentos e não representativos.
Oposição dentro dos revolucionários
Quase desde o triunfo da revolução, surgiram discrepâncias sobre o andamento de Castro e seus apoiadores. Um dos que se manifestaram pela primeira vez contra Huber Matos, em julho de 1959.
Matos passou a ocupar o cargo de comandante dentro do Movimento de 26 de julho e, após a tomada do poder, foi nomeado Ministro da Agricultura. Desse cargo, ele fora um dos ideólogos da Lei de Reforma Agrária.
No entanto, assim que a lei foi promulgada, ele renunciou ao cargo e denunciou a crescente presença de comunistas nos órgãos de governo. Matos, que já havia demonstrado seu anticomunismo, recebeu ajuda dos Estados Unidos, que lhe forneceram armas e explosivos.
Precisamente, ele foi preso enquanto tentava introduzir equipamento militar dos EUA. na ilha. Finalmente, ele foi julgado e baleado em 1961.
Tentativa de invasão
O triunfo da revolução, mesmo antes de terminar alinhado com a União Soviética, gerou preocupação em outros países da região, com medo de que o exemplo fosse estendido.
A primeira tentativa de invadir a ilha ocorreu em agosto de 1959 e foi promovida pelo ditador dominicano Rafael Trujillo, com o apoio dos EUA. A operação, executada pela Legião Anticomunista do Caribe, culminou em um grande fracasso.
Por seu lado, a CIA iniciou um plano de financiamento e ajuda alguns grupos anti-Castro que se formaram na Serra de Escambray. No entanto, a maioria acabou sendo derrotada pelas milícias populares, formadas por trabalhadores e camponeses, na região.
Implementação do socialismo
Existem várias teorias sobre como a revolução cubana acabou promovendo um sistema socialista no país. A princípio, várias sensibilidades coexistiram entre os guerrilheiros. Assim, Che Guevara sempre proclamou sua adesão ao marxismo e encontrou um aliado em Raúl Castro, irmão de Fidel.
Por seu lado, a carreira de Fidel não havia sido marcada por idéias socialistas. Antes da revolução, ele era considerado um político mais nacionalista, um seguidor de Martí, do que um socialista, sendo qualificado como pragmático por muitos de seus colegas.
Fidel era membro do Partido Ortodoxo e participara de vários movimentos estudantis em Havana.
Muitos especialistas acreditam que foram as crescentes tensões com os Estados Unidos que empurraram Fidel para a órbita soviética. O ponto de virada foi a visita a Havana de Nikita Kruschev, líder da União Soviética, em 1960.
Após essa visita, Castro denunciou na ONU as manobras contra ele que estavam fazendo nos Estados Unidos. No ano seguinte, 1961, os dois países romperam relações diplomáticas.
Baía dos Porcos
Um dos eventos que mais contribuíram para o agravamento das relações entre Cuba e os Estados Unidos foi a tentativa de invasão da Baía de Cochinos (ou Playa Girón). Isso ocorreu em abril de 1961, quando um grupo de exilados cubanos, financiado pelos EUA, tentou tomar o poder na ilha.
O governo de Castro conseguiu derrotar os quase 1500 homens que desembarcaram em Pigs Bay. Após o ataque, Fidel Castro declarou oficialmente Cuba como um país socialista dentro da órbita soviética.
A partir desse momento, a URSS começou a enviar ajuda econômica para a ilha. O governo cubano, por sua vez, começou a desenvolver políticas marcadamente socialistas. Alguns, como no campo da educação ou da saúde, foram bem recebidos. Outros, como falta de liberdade de imprensa ou medidas econômicas fracassadas, causaram rejeição.
Embargo dos Estados Unidos
A reação dos Estados Unidos foi o estabelecimento de um bloqueio econômico e comercial. Esse embargo começou em fevereiro de 1962 e também afetou países terceiros que queriam negociar com Cuba.
Nas décadas seguintes, vários presidentes americanos endureceram as condições do embargo. Recentemente, o presidente Barack Obama tentou normalizar um pouco as relações entre os dois países, embora seu sucessor, Donald Trump, tenha se declarado a favor do cancelamento das reformas de Obama a esse respeito.
Crise de mísseis
O relacionamento entre os Estados Unidos e Cuba foi enquadrado por várias décadas pela situação internacional. A Guerra Fria, que dividiu o planeta entre os países capitalistas, liderados pelos EUA, e os comunistas, liderados pela URSS, foi um cenário de tensão que quase causou uma guerra mundial.
Precisamente, Cuba foi protagonista de um dos maiores momentos de tensão daquela Guerra Fria. A chamada crise dos mísseis, em outubro de 1962, começou quando os americanos descobriram os planos soviéticos de instalar mísseis nucleares em solo cubano.
Kennedy, presidente americano, determinou o bloqueio de qualquer navio soviético que quisesse se aproximar de Cuba. Enquanto isso, Krushchev anunciou que seus navios não parariam.
As negociações secretas entre os dois presidentes finalmente impediram um conflito aberto. A URSS desistiu de instalar seus mísseis na ilha e, em troca, os EUA prometeram não atacar Cuba e retiraram seus mísseis da Turquia.
Queda da URSS
A queda da URSS e o resto do bloco oriental, em 1991, afetou substancialmente o regime cubano. O país perdeu seu principal aliado, bem como a ajuda financeira que recebeu. Isso, juntamente com a manutenção do embargo, causou uma grande crise econômica na ilha.
Em alguns meses, o PIB de Cuba caiu 36% e a falta de combustível afetou sua indústria e transporte. Apesar disso, Castro conseguiu permanecer no poder, sem aparecer nenhum forte movimento de oposição dentro da ilha.
Personagens principais
O principal protagonista da Revolução Cubana foi, sem dúvida, Fidel Castro. Não apenas durante o confronto com Batista, mas também nas quase cinco décadas em que esteve no poder.
Outros personagens que tiveram um papel importante foram Che Guevara, Raúl Castro ou Camilo Cienfuegos.
Fidel Castro
Fidel Castro nasceu em 1927 em Birán, uma pequena cidade a leste da ilha de Cuba. De pai espanhol, ele herdou o negócio de açúcar da família. Isso lhe permitiu saber em primeira mão como Batista estava entregando a indústria aos americanos.
Castro estudou direito em Havana, onde participou de vários movimentos estudantis. Depois disso, ele tentou enfrentar o regime de Batista no tribunal, registrando uma queixa por violar a Constituição. O fracasso dessa iniciativa o levou a optar por armas para derrubar o ditador.
A tentativa de tomar o quartel de Moncada terminou com Castro sendo preso e condenado a vários anos de prisão. No entanto, ele recebeu uma anistia e partiu para o México. Lá, ele organizou um grupo para retornar à ilha para derrotar Batista.
Seu retorno a Cuba ocorreu em 1956. Juntamente com 82 companheiros, ele iniciou uma ofensiva contra o governo, conseguindo recuar o exército até que, em janeiro de 1959, eles conseguiram entrar em Havana.
Com o triunfo da revolução, Fidel Castro se tornou a autoridade mais alta do país. Suas medidas sociais foram acompanhadas pela eliminação dos direitos individuais, transformando seu regime em uma ditadura.
Fidel Castro permaneceu como presidente do governo cubano até fevereiro de 2008, acrescentando 49 anos de mandato. Em 2016, aos 90 anos, morreu em Havana.
Ernesto Che Guevara
Ernesto Guevara, Che, veio ao mundo na cidade argentina de Rosário, em 1928. Na classe média alta, ele se formou em medicina. No início dos anos 50, realizou uma série de viagens pela Argentina, sua terra natal, e outros países da América Latina. Nessas viagens, ele viu em primeira mão a pobreza em que muitos trabalhadores da região viviam.
Em uma dessas viagens, Guevara entrou em contato com Fidel Castro, juntando-se ao grupo que ele estava organizando para derrubar Batista. Ele logo se tornou um dos tenentes de Castro, assumindo cada vez mais a responsabilidade pelo comando na revolução.
Depois de derrotar Batista, Che permaneceu mais alguns anos em Cuba. A princípio, ele atuou como embaixador da revolução em outros países, fazendo parte, por exemplo, da comissão que negociou com os soviéticos alguns acordos comerciais.
Até 1963, ele ocupou vários cargos importantes no governo Castro. Ele foi, entre outras coisas, ministro da Indústria e membro da delegação do país na ONU. No entanto, em 1965, as relações entre Guevara e Fidel começaram a deteriorar-se, até que se separaram após sua estadia no Congo.
Che, um defensor da extensão da luta armada revolucionária em todo o planeta, não deixou sua atividade política. Finalmente, ele foi capturado na Bolívia, em 1967, por um esquadrão sob o comando dos EUA.
Ernesto Guevara foi executado, sem julgamento prévio, em outubro daquele ano.
Camilo Cienfuegos
Apesar de não ser tão conhecido como outros participantes da Revolução Cubana, Camilo Cienfuegos foi considerado uma de suas figuras mais importantes. Nascido em Havana em 1932, ele pertencia a uma família humilde, o que não o impediu de fazer nome nas primeiras revoltas universitárias contra Batista.
Após vários anos de atividade política em sua cidade, ele teve que partir para os Estados Unidos. De lá, ele marchou para o México, onde entrou em contato com o grupo Fidel Castro, que se preparava para partir para a ilha.
Embora ele não tivesse treinamento militar, Cienfuegos estava se tornando essencial dentro dos guerrilheiros. Graças ao seu personagem, ele recebeu o apelido de “O Comandante do Povo”.
Camilo Cienfuegos morreu alguns meses após o triunfo da Revolução. A versão oficial era que ele havia sido morto em um acidente aéreo causado por mau tempo. Apesar da busca por seus restos mortais, eles nunca foram encontrados.
O fato de nenhum pedido de ajuda ter sido recebido antes do acidente fez com que aparecessem várias versões que culparam Castro ou Che por sua morte, embora nunca tenham surgido evidências reais.
Raul Castro
O irmão mais novo de Fidel, Raúl, foi uma das figuras mais relevantes da revolução, embora, muitas vezes, a sombra de Fidel tenha feito com que sua importância não fosse considerada.
Nascido em Birán, em 3 de junho de 1931, Raúl foi um dos poucos que, juntamente com Che, declararam sua ideologia socialista antes da revolução.
Em 1953, ele fazia parte do grupo que tentou tomar o quartel de Moncada e, por esse motivo, foi condenado à prisão. Como o resto de seus companheiros, ele foi para o exílio no México assim que eles foram libertados, a fim de preparar uma guerrilha que poderia derrubar Batista.
Quando atingiram seu objetivo, em 1959, Raúl Castro foi nomeado ministro da Defesa, cargo que ocupou até fevereiro de 2008. No dia 24 daquele mês, substituiu Fidel como presidente de Cuba.
Em 2018, ele apresentou sua renúncia à presidência, embora continue sendo o primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba. Atualmente, a presidência é exercida por Miguel Díaz-Canel Bermúdez.
Referências
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- Lima, Lioman. Revolução Cubana: quais foram as causas do levante com que Fidel Castro mudou Cuba em 1959. Obtido de bbc.com
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- Minster, Christopher. Uma Breve História da Revolução Cubana. Obtido em thoughtco.com
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