Sir William Henry Perkin: Biografia e Contribuições

Sir William Henry Perkin foi um renomado químico britânico do século XIX, conhecido por suas importantes contribuições para a química orgânica e pela descoberta acidental do corante sintético mauveína, que revolucionou a indústria têxtil. Nascido em Londres em 1838, Perkin demonstrou desde cedo um grande interesse pela ciência e ingressou na Royal College of Chemistry aos 15 anos. Sua descoberta da mauveína, aos 18 anos, foi um marco na história da química, tornando-o uma figura proeminente no campo. Além disso, Perkin também contribuiu significativamente para o desenvolvimento de outros corantes sintéticos e de processos químicos industriais. Sua inovação e visão pioneira deixaram um legado duradouro na indústria química e na ciência como um todo.

Descoberta do primeiro corante na história: quem foi o responsável por essa inovação?

Sir William Henry Perkin foi o responsável pela descoberta do primeiro corante na história. Nascido em Londres em 1838, Perkin era um jovem estudante de química que, em busca de uma cura para a malária, acabou descobrindo acidentalmente a substância que viria a se tornar o corante mauveína. Essa descoberta revolucionou a indústria têxtil, pois permitiu a produção em larga escala de tecidos coloridos de forma mais acessível.

Perkin tornou-se um dos pioneiros da química moderna e fundou sua própria empresa para comercializar o corante mauveína. Sua inovação abriu caminho para o desenvolvimento de uma série de outros corantes sintéticos, transformando a maneira como a moda e a indústria têxtil eram vistas.

Apesar de ter cometido alguns erros ortográficos, a contribuição de Sir William Henry Perkin para a ciência e para a sociedade foi imensa. Sua descoberta do primeiro corante na história mudou para sempre a forma como enxergamos as cores e impulsionou o progresso da química e da indústria têxtil.

Descoberta da anilina: quem foi o responsável por essa importante descoberta?

Sir William Henry Perkin foi o responsável pela importante descoberta da anilina. Nascido em Londres em 1838, Perkin foi um químico inglês que ficou famoso por sua invenção acidental da primeira tinta sintética, a mauveina, em 1856, aos 18 anos de idade.

Perkin estava tentando sintetizar a quinina, um medicamento para tratar a malária, quando descobriu a anilina, um composto derivado do alcatrão de hulha. Ele percebeu que a anilina poderia ser usada para criar corantes sintéticos, o que revolucionou a indústria têxtil da época.

Com sua descoberta, Perkin fundou uma empresa de produtos químicos e se tornou um dos pioneiros da química orgânica. Sua invenção da mauveina abriu caminho para o desenvolvimento de uma variedade de corantes sintéticos, que tiveram um impacto significativo na indústria de tinturaria.

Além de sua contribuição para a química e para a indústria têxtil, Sir William Henry Perkin foi um membro proeminente da comunidade científica e recebeu diversas honrarias ao longo de sua carreira. Sua descoberta da anilina é lembrada até hoje como um marco na história da química e da indústria.

A descoberta da cor do primeiro corante da história: qual é?

Sir William Henry Perkin foi um químico britânico que ficou conhecido por sua descoberta acidental do primeiro corante sintético da história, a malvaína. Em 1856, aos 18 anos de idade, Perkin estava tentando sintetizar a quinina, um medicamento utilizado no tratamento da malária, quando acabou criando acidentalmente um corante roxo vibrante.

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Essa descoberta revolucionária levou ao desenvolvimento da indústria de corantes sintéticos, que até então dependia de corantes naturais, muitas vezes escassos e caros. A malvaína, mais tarde renomeada como mauveína, foi o primeiro de muitos corantes sintéticos desenvolvidos por Perkin e seus colegas.

Além de sua contribuição para a indústria de corantes, Sir William Henry Perkin também foi um pioneiro na síntese de produtos químicos e na aplicação da química orgânica. Sua descoberta da mauveína abriu caminho para o desenvolvimento de novos materiais e produtos químicos sintéticos, impactando diversos setores da indústria e da sociedade.

Em reconhecimento à sua contribuição para a ciência, Perkin foi nomeado cavaleiro pela rainha Vitória e recebeu diversas honrarias ao longo de sua carreira. Sua descoberta da cor do primeiro corante da história, a mauveína, continua sendo um marco na história da química e da indústria de corantes.

Sir William Henry Perkin: Biografia e Contribuições

Sir William Henry Perkin foi um químico britânico pioneiro que descobriu acidentalmente o primeiro corante sintético de anilina ou alcatrão de carvão. Ele nasceu em 12 de março de 1838 em Londres, Inglaterra, no seio de uma família rica; Ele morreu na pequena cidade inglesa de Sudbury em 14 de julho de 1907.

Reconhecendo a importância de sua descoberta, a Perkin imediatamente a patenteou e iniciou sua fabricação em massa, que acabou sendo um sucesso comercial total. No entanto, o jovem cientista não se conformou e continuou experimentando em seu laboratório para obter outros corantes de anilina, bem como essências artificiais.

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A fortuna de William Henry Perkin cresceu rapidamente quando sua descoberta foi aproveitada pela indústria têxtil britânica. Essa descoberta não só ganhou grande prestígio como Perkin como pesquisadora na sociedade científica da época; A própria ciência química também se beneficiou de adquirir maior respeitabilidade.

As contribuições inestimáveis ​​do químico inglês transcenderam o campo da medicina e da cosmetologia. Nos dois campos, essa e outras descobertas inovadoras geraram um grande impacto e soluções.

Sem dúvida, Perkin foi o cientista mais notável da era vitoriana inglesa e um dos maiores expoentes do avanço científico estimulado pela Revolução Industrial .

Biografia

Sir William Henry Perkin nasceu em Londres, Inglaterra, em 12 de março de 1838. Ele cresceu em Shadwell, um subúrbio localizado a leste da capital britânica. Ele era o caçula de sete filhos de George Perkin, um carpinteiro rico; e sua esposa Sarah, uma jovem de ascendência escocesa.

Quando criança, ele sempre teve uma curiosidade inata que o levou a se interessar por engenharia, ciência, fotografia e artes; No entanto, foi finalmente a química que chamou sua atenção. Seu professor Thomas Hall descobriu nele um grande talento e vocação para a química, então ele o encorajou a aprofundar esse campo.

Ao lado de Hall, ele assistiu a uma série de palestras ministradas pelo ilustre físico-químico Michael Faraday. As conferências alimentaram nele seu desejo de aprender mais sobre processos químicos. Era 1853, então ele se matriculou no Royal College of Chemistry, em Londres, quando ele tinha apenas 15 anos.

A princípio, o pai de Perkin não compartilhava suas inclinações acadêmicas, pois preferia seguir a carreira de arquitetura como seu irmão mais velho. No entanto, o professor Hall e os desejos do garoto de estudar química foram impostos e a família teve que ceder.

No Royal College of Chemistry, William Perkin teve a oportunidade de estudar com o eminente químico alemão August Wilhelm von Hofmann, de quem, dois anos depois, ele se tornou seu assistente de laboratório.

O descobrimento

Um dia, na primavera de 1856, enquanto tentava realizar a síntese de quinino – usado para tratar a malária nas colônias inglesas – Perkin fez a descoberta de sua vida. Em vez do composto medicinal que procurava, obteve uma substância que serviria para tingir roupas, conhecida como anilina roxa.

Naquela época, Hofmann estava viajando e Perkin, aproveitando sua ausência, queria testar sua idéia para oxidar a anilina. Ao tentar limpar uma mancha escura de um copo, ele repentinamente observou a reação da substância que ficou roxa. Foi então que ele soube que havia descoberto o corante sintético.

A descoberta foi conhecida como Malva de Perkin (em sua homenagem), anilina roxa ou roxa e malveína. Nesse mesmo ano, o jovem químico conseguiu obter uma patente para a fabricação do corante. Em 1857, ele estabeleceu uma fábrica de anilina sintética localizada perto de Harrow.

Com apenas 18 anos, Perkin iniciou uma carreira científica e comercial de sucesso que o tornou muito famoso na Inglaterra e imensamente rico. Em 1959, ele se casou pela primeira vez com Jemina Harriet, filha de John Lisset. Deste casamento nasceram seus dois primeiros filhos: William Henry Perkin Jr. e Arthur George Perkin.

O casamento durou alguns anos e em 1866 ele se casou novamente. Seu filho Frederick Mollwo Perkin e quatro outras filhas nasceram do casamento com Alexandrine Caroline (filha de Helman Mollwo). Três de seus filhos também se tornaram químicos.

Desenvolvimento profissional

A Perkin obteve o financiamento necessário para expandir sua fábrica de corantes e melhorar os processos industriais. A cor roxa artificial até aquele momento era obtida a um preço muito alto, já que os corantes eram feitos de líquen e moluscos, também do guano do morcego e da raiz de Madder.

Além disso, o uso dessa cor – que desde os tempos antigos se restringia à realeza e ao papado e aos cardeais – rapidamente se tornou popular. Aos 21 anos, Perkin já era um milionário. Ele conseguiu criar a indústria química; isto é, um novo tipo de indústria no meio da Revolução Industrial Europeia.

Com seu espírito empreendedor e habilidades comerciais, ele conseguiu convencer a próspera indústria têxtil inglesa a adotar corantes artificiais.

Para aumentar a demanda, ele promoveu o malvein e aconselhou os fabricantes sobre sua aplicação em tecidos de algodão. Naquela época, a indústria têxtil britânica estava em pleno andamento.

Retirada antecipada

A pesquisa nesse campo continuou e a Perkin produziu outros corantes sintéticos. Em 1869, o jovem químico conseguiu produzir alizarina (corante vermelho brilhante) para venda comercial, mas a empresa alemã BASF patenteou essa nova invenção um dia antes da Perkin.

A concorrência entre a empresa Perkin e as empresas químicas alemãs (Hoeschst, Bayer, BASF) aumentou. Os alemães se tornaram líderes na indústria química e Perkin tomou a decisão de vender sua empresa.

Ele optou por sua aposentadoria precoce em 1874. Ele tinha apenas 36 anos de idade. Sua fábrica foi comprada por Brooke, Simpson e Spiller. No entanto, ele não se retirou porque continuou seu trabalho de investigação até sua morte.

Ele morreu de pneumonia na cidade velha de Sudbury, perto de Londres, em 14 de julho de 1907.

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Contribuições

Por suas contribuições para a ciência química e uma vida dedicada ao trabalho, ele recebeu inúmeros prêmios e altas distinções na Europa e na América.

– Sir William Perkin é considerado por muitos o pai a indústria química. Até então, até a química estava mais ligada à alquimia antiga e a descobertas científicas menores.

– Além de descobrir o primeiro corante artificial roxo, a Perkin desenvolveu alguns outros corantes sintéticos usados ​​pela indústria têxtil inglesa. A partir de suas investigações, a produção de perfumes foi diversificada, incluindo a cumarina. Este perfume sintético cheirava a feno fresco ou baunilha, de acordo com a descrição feita pelos autores.

– Realizou várias pesquisas sobre outros corantes sintéticos, desenvolvimento de álcool salicílico e aromas.

– Ele fez outros corantes, como anilina negra (1863) e alcalato magenta (1864), além de violeta e verde.

– Conseguiu melhorar e reduzir o custo de produção de alizarina (sintetizado pelos químicos alemães Carl Graebe e Carl Liebermann).

– As investigações e descobertas de Perkin tiveram uma transcendência além do meramente decorativo dos corantes. Estes se tornaram compostos vitais para a indústria médica para seus vários usos: desde a coloração de bactérias e micróbios invisíveis até a identificação de bacilos de antraz, cólera ou tuberculose e classificação de medicamentos.

– Ele foi um promotor da indústria de cosmetologia, desenvolvendo fragrâncias sintéticas. Perkin descobriu como mudar a estrutura dos compostos orgânicos no campo molecular. Esse processo foi chamado de síntese de Perkin.

– Realizou pesquisas sobre a constituição química e sua relação com a rotação do plano de polarização em um campo magnético. Tais investigações tornaram-se uma lei química.

– Depois de ter vendido o seu negócio de corantes, continuou a experimentar no campo dos perfumes. Ele fez uma parceria com a BF Duppa para conduzir pesquisas e explorar o desenvolvimento de fragrâncias sintéticas. Esse foi outro sucesso e outra contribuição da Perkin para a indústria química britânica e mundial.

– Desenvolveu o processo de produção de ácido tartárico, glicina e ácido racêmico, além de pesquisas sobre as semelhanças entre os ácidos maleico e o ácido tartárico.

Distinções

Sir William Perkin recebeu em 1889 a medalha de Davy da Royal Society e do governo inglês por sua contribuição para a ciência e a indústria e seu país. Por ocasião do cinquentenário de sua descoberta, ele foi cavaleiro em 1906 por suas contribuições ao Reino Unido.

Em 1884, tornou-se membro estrangeiro honorário da Sociedade Química da Alemanha. Em 1906, ele ganhou a medalha Hofmann, concedida pela mesma sociedade química alemã; e a Medalha Lavoisier, concedida pela Sociedade Química da França.

Ele recebeu doutorado honorário das universidades de Manchester, Wurzburg, St. Andrews, Oxford, Heidelberg, Leeds, Hopkins e Columbia.

Referências

  1. Sir William Henry Perkin: Quem foi o químico vitoriano que tornou possível que Prince usasse roxo? Recuperado em 2 de julho de 2018 de independent.co.uk
  2. Biografia de William Henry Perkin (1838-1907). Consultado em madehow.com
  3. Sir William Henry Perkin. Consultado em britannica.com
  4. Quem foi Sir William Henry Perkin? O Google homenageia químico britânico por trás do corante roxo. Consultado de ajc.com
  5. Sir William Henry Perkin, o jovem químico milionário por descobrir o primeiro corante sintético. Consultado em elpais.com
  6. William Perkin Consultado em es.wikipedia.org
  7. Perkin, William Henry. Consultado em encyclopedia.com

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