Socialização primária e secundária: diferenças, características

A socialização é um processo fundamental na formação do indivíduo e acontece de diferentes formas ao longo da vida. A socialização primária e secundária são dois tipos de socialização que ocorrem em momentos distintos e possuem características específicas. A socialização primária ocorre na infância e na adolescência, sendo responsável por transmitir os valores, normas e comportamentos fundamentais para a integração do indivíduo na sociedade. Já a socialização secundária acontece durante a vida adulta e envolve a aprendizagem de novos papéis sociais e a adaptação a novos contextos. Ambas são essenciais para o desenvolvimento e adaptação do ser humano ao longo da vida.

Exemplos de socialização secundária e sua importância na formação das pessoas.

A socialização secundária é o processo pelo qual as pessoas aprendem as normas, valores e comportamentos específicos de um determinado grupo social. Enquanto a socialização primária ocorre na infância, a socialização secundária continua ao longo da vida e envolve a interação com diferentes grupos e instituições, como a escola, o trabalho, os meios de comunicação e outros.

Um exemplo de socialização secundária é quando uma pessoa entra em uma nova empresa e precisa aprender as regras, procedimentos e cultura organizacional específicos daquele ambiente de trabalho. Nesse processo, ela é introduzida a novos colegas, recebe treinamento para desempenhar suas funções e se adapta à dinâmica da equipe.

A socialização secundária é importante na formação das pessoas, pois contribui para a sua integração na sociedade e para o desenvolvimento de habilidades sociais e profissionais. Através da interação com diferentes grupos e instituições, as pessoas ampliam seu repertório cultural, adquirem novos conhecimentos e experiências, e desenvolvem a capacidade de se adaptar a diferentes contextos.

Além disso, a socialização secundária também ajuda as pessoas a construírem sua identidade social, ou seja, a compreenderem quem são em relação aos outros e ao mundo ao seu redor. Ao participarem de diferentes contextos sociais, as pessoas podem refletir sobre suas próprias crenças, valores e comportamentos, e assim redefinir sua identidade de acordo com as influências externas que recebem.

Portanto, é importante valorizar e compreender a importância desse processo na formação das pessoas.

Qual a discrepância entre os processos de interação social?

Na sociedade, os processos de interação social são fundamentais para o desenvolvimento individual e coletivo. A socialização primária e secundária são dois conceitos que desempenham um papel crucial nesse contexto, mas apresentam diferenças significativas em suas características.

A socialização primária ocorre durante os primeiros anos de vida de um indivíduo, principalmente na família e no ambiente escolar. Nesse processo, as crianças aprendem as normas, os valores e as habilidades básicas necessárias para se inserirem na sociedade. É nesse período que são estabelecidas as bases para a construção da identidade e da personalidade.

Por outro lado, a socialização secundária acontece ao longo da vida adulta, em diferentes contextos sociais, como no trabalho, na universidade e em grupos de amigos. Nesse processo, as pessoas adquirem novos conhecimentos, comportamentos e habilidades que são específicos de determinados grupos sociais ou instituições.

Uma das principais discrepâncias entre os dois processos de interação social está relacionada ao seu foco. Enquanto a socialização primária está voltada para a construção das bases da personalidade e da identidade, a socialização secundária está mais relacionada à adaptação e ao aprendizado de novos papéis sociais.

Outra diferença marcante entre os dois processos é o grau de influência que exercem sobre o indivíduo. A socialização primária tem um impacto mais profundo e duradouro, uma vez que é responsável por moldar a personalidade e as crenças fundamentais de uma pessoa. Já a socialização secundária é mais superficial e está relacionada a aspectos mais específicos da vida social.

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Em suma, embora ambos os processos de interação social sejam essenciais para a integração dos indivíduos na sociedade, a socialização primária e secundária apresentam características distintas que os tornam únicos e complementares. É por meio desses processos que as pessoas se tornam membros ativos e participantes de um determinado grupo social, contribuindo para a construção de uma sociedade mais coesa e diversificada.

Agentes de socialização primária e secundária: quem são e como influenciam o indivíduo.

A socialização é um processo fundamental na vida de um indivíduo, pois é por meio dela que aprendemos as normas, valores e comportamentos da sociedade em que vivemos. Os agentes de socialização desempenham um papel crucial nesse processo, sendo responsáveis por transmitir esses elementos culturais. Os principais agentes de socialização são a família, a escola, os amigos, os meios de comunicação e a religião.

A socialização primária ocorre nos primeiros anos de vida de uma pessoa e é principalmente influenciada pela família. É nesse período que aprendemos a linguagem, as regras básicas de convivência e os valores fundamentais da sociedade. A família é o principal agente de socialização primária, pois é ela que nos ensina os primeiros conceitos de certo e errado, de bom e ruim.

Por outro lado, a socialização secundária ocorre ao longo da vida, à medida que interagimos com outros agentes de socialização, como a escola, os amigos e os meios de comunicação. Nesse estágio, ampliamos nosso círculo social e somos expostos a novas ideias, valores e comportamentos. A socialização secundária é importante para a formação da nossa identidade e para a nossa integração na sociedade.

Os agentes de socialização primária e secundária têm um papel fundamental na formação do indivíduo, influenciando suas crenças, valores e comportamentos. É por meio dessas interações sociais que aprendemos a nos comportar de acordo com as normas da sociedade em que vivemos. Portanto, é essencial compreender a importância desses agentes e a influência que exercem sobre nós.

Qual é o papel fundamental da socialização primária no desenvolvimento humano?

A socialização primária desempenha um papel fundamental no desenvolvimento humano, pois é durante essa fase que as pessoas aprendem as normas, valores e comportamentos básicos que moldarão sua personalidade e influenciarão suas interações futuras. A socialização primária ocorre na infância, principalmente no ambiente familiar, onde a criança é exposta aos padrões culturais e sociais de sua sociedade.

Neste período, a criança desenvolve sua identidade e aprende a se relacionar com os outros, aprendendo a linguagem, as regras de convivência e os papéis sociais. É durante a socialização primária que a criança forma os alicerces de sua personalidade e constrói as bases para seu desenvolvimento emocional e social.

Por outro lado, a socialização secundária ocorre ao longo da vida, através de outras instituições sociais, como a escola, o trabalho e os grupos de amigos. Essa fase complementa a socialização primária, ampliando o repertório de normas e valores da pessoa e proporcionando novas experiências de interação social.

Em resumo, a socialização primária é essencial para o desenvolvimento humano, pois é nela que as pessoas adquirem as habilidades sociais e emocionais básicas que serão fundamentais ao longo de suas vidas. É durante essa fase que são estabelecidos os alicerces da personalidade e da identidade de cada indivíduo, influenciando diretamente suas relações e interações sociais futuras.

Socialização primária e secundária: diferenças, características

Socialização refere-se ao contato do indivíduo com seu ambiente. Dependendo do estágio em que ocorre, fala-se em socialização primária ou secundária .A socialização primária é o período da vida do indivíduo, no qual ele tem o primeiro contato com seu ambiente. Durante esse estágio, as pessoas se criam e constroem a partir do que aprenderam no contato externo dos primeiros anos de vida.

Pelo contrário, a socialização secundária se refere ao estágio da vida do ser em que ele aprende a agir na sociedade. Tendo o conhecimento básico adquirido na socialização primária, nesta fase o indivíduo aprende como se comportar e quais ações ele deve ter em resposta.

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A principal instituição onde a socialização primária é ensinada é a família. Nele, você aprende os conceitos básicos de conviver ou valores como amor, confiança, respeito e honestidade.

O tipo de relacionamento que se desenvolve naqueles primeiros anos geralmente determina o desenvolvimento das características sociais do indivíduo. A outra instituição consolidada em todo o mundo e da qual é exercida uma influência decisiva na socialização primária é a escola.

Outro agente que pode influenciar a socialização primária é a formação de um grupo de amigos com quem não é permitida uma confiança que respeite o lar. A mídia também desempenha um grande papel. Uma criança ou adolescente pode ser atraído e persuadido pelo conteúdo que emite.

A socialização secundária geralmente está localizada no período de transição da adolescência para a idade adulta. Os valores adquiridos em casa sofrem uma transformação, pois o indivíduo precisa se relacionar com diferentes campos, como acadêmico ou profissional, de um ponto de vista autônomo e sem a proteção da família.

Etapas da socialização: primária e secundária

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– Socialização primária

Agentes

Como entidades que geram os primeiros contatos com o indivíduo, podemos identificar três instituições ou grupos primários como agentes da socialização primária.

Família

O primeiro deles é a família, enfatizando a família nuclear. A família satisfaz as necessidades nutricionais e econômicas das crianças, mesmo sem saber.

Além disso, a composição do grupo familiar determina o desenvolvimento da pessoa no futuro, porque muitas vezes as crianças imitam inconscientemente as ações realizadas pelos pais.

Escola

Além da família, o outro grande agente é a escola, onde o bebê é inserido desde tenra idade. Embora exista a possibilidade de ter irmãos no grupo familiar, na escola o outro é conhecido e a existência de mais pessoas com semelhanças e diferenças é assimilada.

Você não pode ignorar o conhecimento adquirido inerentemente no relacionamento professor-aluno, que começa a definir a hierarquia institucional.

Meios de comunicação

Finalmente, a influência da mídia no desenvolvimento primário do indivíduo não pode ser ignorada.

As crianças são constantemente expostas ao conteúdo de televisão ou rádio destinado ao seu público, mas isso foi ainda mais democratizado com a massificação de telefones celulares inteligentes, que permitiram que as crianças escolhessem o conteúdo que queriam divertir.

Teorias

O pai da psicanálise, Sigmund Freud, em sua teoria sobre a personalidade, separou o estado da mente em três componentes: identidade, ego e superego.

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A primeira coisa que se constitui no ser é a identidade, seguida pelo superego que se desenvolve na infância e adolescência e que começa a formar a consciência do ser.

Entre a adolescência e a idade adulta, o ego se desenvolve, mais relacionado à socialização secundária, que permite ao indivíduo tomar decisões racionais e maduras (Journal Psyche, sd).

Outro psicólogo importante nessa área foi Jean Piaget, que teorizou sobre o desenvolvimento cognitivo e o dividiu em quatro partes no que seria todo o crescimento humano, que vai do conhecimento e aprendizado dos sentidos ao desenvolvimento do pensamento lógico. , abstrato e simbólico (Fischer, 1980).

– Socialização secundária

Ocorre no estágio final de crescimento, ou seja, no crepúsculo da adolescência e no início da vida adulta.Com a socialização secundária, o que é aprendido em casa é tratado, mas é representado.

O conhecimento adquirido é o que o indivíduo vê sobre como agir e se comportar nos diferentes ambientes com os quais, ao longo do tempo, deve se relacionar. A escola, especialmente o ensino médio e, em muitos casos, a universidade são campos onde a socialização secundária é totalmente desenvolvida.

Aplicação

Constantemente, vários estudos são realizados aplicando as várias abordagens relacionadas à socialização primária ou secundária. A maioria deles busca vislumbrar ou demonstrar a influência que os primeiros anos de vida tiveram e o crescimento no desenvolvimento subsequente da vida adulta.

Um estudo de Callary, Trudel e Werthner (2011) analisa a vida de cinco mulheres canadenses e a influência que a socialização primária e secundária teve na escolha de sua vida profissional.

Existem outras aplicações relacionadas ao aprendizado de idiomas, como a desenvolvida por Mangubhai em 1977. Essas classificações de socialização podem ser aplicadas a uma população como um todo ou a uma sociedade inteira.

É o caso do estudo realizado por Jaspers, Lubbers e Ultee (2009), que analisa o impacto da socialização primária e secundária na visão do casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, dois anos após a sua aprovação na Holanda. .

O estudo enfoca a posição primária, conceituada em casa e a posição secundária, que geralmente varia com o contato realizado nas escolas e a influência da mídia na qual as diferentes posições políticas foram refletidas.

Referências

  1. Arheart, K., Johnson, K., Rew, L. e Thompson, S. (2013). Preditores de comportamentos promotores de saúde de adolescentes guiados pela teoria da socialização primária.Jornal para especialistas em enfermagem pediátrica , 18 (4), 277-288. doi: 10.1111 / jspn.12036.
  2. Callary, B., Trudel, P. e Werthner P. (2011). Moldando a maneira como cinco treinadoras se desenvolvem: sua socialização primária e secundária. Jornal da Universidade de Educação Coaching de Ottawa . 4 (3), 76-96.
  3. Fischer, K. (1980). Uma teoria do desenvolvimento cognitivo: o controle e a construção de hierarquias de habilidades. Psychological Review . 87 (6) 477-531.
  4. Jaspers, E. Lubbers, M., e Ultee, W. (2009) A socialização primária e secundária afeta o apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo após a legalização na Holanda. Journal of Family Issues . (30), 714-745.
  5. Journal Psyche (sf). A teoria freudiana da personalidade. Journal Psyche . Recuperado de journalpsyche.org.
  6. Mangubhai, F. (1977). Socialização primária e fatores culturais na aprendizagem de segunda língua: abrindo caminho através de um território semi-gráfico . Revista Australiana de Linguística Aplicada. S (14). 23-54.
  7. Thompson, K (2014). A perspectiva funcionalista da família. Review Sociology . Recuperado de revisesociology.com.

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