O tecido ósseo é um dos tecidos mais importantes do corpo humano, sendo responsável por dar suporte e proteção aos órgãos, além de permitir o movimento e a locomoção. Sua estrutura é composta por células especializadas, fibras colágenas e minerais, que conferem resistência e flexibilidade aos ossos. A formação e o crescimento do tecido ósseo ocorrem através de um processo chamado ossificação, que envolve a deposição de minerais e a diferenciação de células osteoblásticas. Ao longo da vida, os ossos se renovam constantemente, garantindo a sua integridade e funcionalidade.
Principais características do tecido ósseo: saiba mais sobre sua estrutura e funções fundamentais.
O tecido ósseo é um tecido conjuntivo especializado que compõe os ossos do corpo humano. Suas principais características incluem sua rigidez, resistência e capacidade de se regenerar. Além disso, o tecido ósseo é responsável por diversas funções fundamentais no organismo, como suporte estrutural, proteção de órgãos vitais, armazenamento de minerais e produção de células sanguíneas.
A estrutura do tecido ósseo é composta por células especializadas, matriz extracelular e vasos sanguíneos. As células ósseas, como os osteoblastos, osteócitos e osteoclastos, desempenham papéis importantes na formação e manutenção dos ossos. A matriz extracelular é composta principalmente por colágeno e minerais como cálcio e fósforo, conferindo rigidez e resistência ao tecido ósseo. Os vasos sanguíneos fornecem nutrientes e oxigênio às células ósseas, além de permitir a regeneração do tecido em caso de lesões.
O tecido ósseo se forma a partir de um processo chamado ossificação, que ocorre durante o desenvolvimento embrionário e ao longo da vida. Durante a ossificação, as células ósseas sintetizam e depositam a matriz extracelular, que se mineraliza ao longo do tempo, formando os ossos. O crescimento dos ossos ocorre por meio da divisão e diferenciação das células ósseas, que permitem o aumento do tamanho e da densidade óssea ao longo da vida.
Em resumo, o tecido ósseo é essencial para a estrutura e função do corpo humano, desempenhando papéis fundamentais na sustentação, proteção, armazenamento e produção de células sanguíneas. Seus principais características incluem rigidez, resistência e capacidade de regeneração, tornando-o um tecido único e indispensável para a saúde e bem-estar do organismo.
Processo de crescimento do tecido ósseo: entenda como ocorre essa importante formação corporal.
O tecido ósseo é um tecido vivo e dinâmico que está em constante processo de crescimento e renovação. Este processo de crescimento ósseo ocorre principalmente durante a infância e adolescência, mas também continua ao longo da vida adulta.
Para entender como ocorre o crescimento do tecido ósseo, é importante compreender a estrutura deste tecido. O tecido ósseo é composto por células especializadas, como osteoblastos, osteócitos e osteoclastos, além de uma matriz extracelular rica em cálcio e fósforo.
Quando ocorre o crescimento ósseo, os osteoblastos são responsáveis por produzir a matriz óssea, enquanto os osteoclastos são responsáveis por realizar a reabsorção óssea. Este processo de formação e reabsorção óssea é fundamental para o crescimento e manutenção da estrutura óssea.
Durante a infância e adolescência, o crescimento ósseo ocorre principalmente nas epífises dos ossos longos, onde ocorre a formação de uma placa de crescimento. Esta placa de crescimento é responsável por aumentar o comprimento dos ossos, permitindo o crescimento corporal.
A placa de crescimento é composta por células cartilaginosas que se dividem e se diferenciam em células ósseas, promovendo o crescimento dos ossos. À medida que o indivíduo atinge a maturidade, a placa de crescimento se fecha e os ossos param de crescer em comprimento.
Apesar disso, o tecido ósseo continua em constante renovação ao longo da vida adulta, com os osteoblastos e osteoclastos trabalhando juntos para manter a integridade e a densidade óssea. Este processo de remodelação óssea é influenciado por fatores como a nutrição, a atividade física e os hormônios.
Em resumo, o crescimento do tecido ósseo é um processo complexo e contínuo que ocorre ao longo da vida, sendo fundamental para a formação e manutenção da estrutura óssea. É importante cuidar da saúde óssea através de uma alimentação adequada, da prática de exercícios físicos e do acompanhamento médico regular.
Formação do tecido ósseo: entenda o processo de desenvolvimento e regeneração dos ossos.
O tecido ósseo é um dos tecidos mais importantes do corpo humano, responsável por fornecer suporte estrutural, proteção dos órgãos internos e armazenamento de minerais. É composto por células especializadas, uma matriz extracelular e minerais como o cálcio e o fósforo.
A formação do tecido ósseo ocorre através de um processo chamado ossificação, que pode ser dividido em duas etapas principais: ossificação intramembranosa e ossificação endocondral. Na ossificação intramembranosa, as células mesenquimais se diferenciam em osteoblastos, que secretam a matriz óssea e mineralizam, formando os ossos planos do crânio e da clavícula. Já na ossificação endocondral, o tecido ósseo substitui uma cartilagem hialina preexistente, formando a maior parte dos ossos do corpo.
O crescimento dos ossos ocorre através de um processo chamado crescimento intersticial, no qual as células da placa epifisária se dividem e se diferenciam, alongando os ossos. Esse processo é regulado por hormônios como o hormônio do crescimento e o hormônio tireoidiano.
Além disso, o tecido ósseo é capaz de se regenerar em caso de fraturas. Quando um osso quebra, as células osteogênicas se diferenciam em osteoblastos, que formam um calo ósseo temporário. Esse calo é substituído por tecido ósseo maduro ao longo do tempo, resultando na regeneração do osso.
Em resumo, a formação e o crescimento do tecido ósseo são processos complexos e essenciais para a manutenção da estrutura e funcionalidade do corpo humano. O conhecimento desses processos é fundamental para o entendimento de doenças ósseas e para o desenvolvimento de novas terapias de regeneração óssea.
Estrutura óssea: Como os ossos são formados e qual a sua composição básica.
O tecido ósseo é essencial para a sustentação e proteção do nosso corpo, além de desempenhar funções importantes como a produção de células sanguíneas e o armazenamento de minerais. Para entender melhor a estrutura óssea, é necessário conhecer como os ossos são formados e qual a sua composição básica.
Os ossos são formados através de um processo chamado ossificação, no qual as células precursoras se diferenciam em osteoblastos, responsáveis por depositar o material ósseo. Com o tempo, essas células se tornam osteócitos, que mantêm a matriz óssea e regulam o metabolismo ósseo. Além disso, os osteoclastos também desempenham um papel fundamental na reabsorção óssea, permitindo a remodelação e o crescimento dos ossos.
A composição básica do tecido ósseo é formada por minerais, principalmente cálcio e fósforo, que conferem rigidez e resistência aos ossos. Além disso, as proteínas como o colágeno são essenciais para a flexibilidade e elasticidade do tecido ósseo, garantindo sua capacidade de absorver impactos e suportar cargas.
Em resumo, a estrutura óssea é resultado de um equilíbrio entre a formação e reabsorção óssea, garantindo a integridade e funcionalidade do sistema esquelético. É importante manter uma alimentação adequada e hábitos saudáveis para garantir a saúde dos ossos e prevenir doenças como a osteoporose.
Tecido ósseo: características, estrutura, formação e crescimento
O tecido ósseo é um que consiste ossos. Osso, juntamente com esmalte e dentina, são as substâncias mais difíceis no corpo dos animais. Os ossos formam as estruturas que protegem os órgãos vitais: o cérebro é protegido pelo crânio, a medula espinhal pela espinha e o coração e os pulmões pela caixa torácica.
Os ossos também servem como “alavancas” para os músculos que são inseridos neles, multiplicando a força que esses músculos geram durante a execução dos movimentos. A rigidez proporcionada pelo osso permite a locomoção e o suporte das cargas contra a gravidade.
O osso é um tecido vivo dinâmico que muda constantemente e essas mudanças são estimuladas pela pressão e tensões às quais esse tecido está sujeito. Por exemplo, a pressão estimula a reabsorção (destruição) e a tensão pode estimular a formação de novo osso.
Os ossos constituem o principal depósito de cálcio e fósforo no organismo: quase 99% do cálcio total no corpo humano é armazenado no tecido ósseo.A massa óssea total varia ao longo da vida de um animal. Durante a fase de crescimento, a formação óssea supera a reabsorção (destruição) e o esqueleto cresce e se desenvolve.
Inicialmente, aumenta seu comprimento e depois sua espessura, atingindo seu máximo entre 20 e 30 anos em humanos. Em adultos (até 50 anos de idade), há um equilíbrio entre a formação óssea e a reabsorção.
Esse equilíbrio é dado por um processo de substituição conhecido como “remodelação óssea” e que afeta 10% a 12% da massa óssea total por ano. Posteriormente, inicia-se um processo degenerativo no qual a reabsorção excede a formação e a massa óssea diminui lentamente.
Características e estrutura
O osso possui uma cavidade central chamada cavidade medular, que abriga a medula óssea, um tecido hematopoiético, ou seja, um tecido formador de células sanguíneas. Essas estruturas são cobertas pelo periósteo, exceto pelas áreas correspondentes às articulações sinoviais.
O periósteo possui uma camada externa de tecido conjuntivo fibroso denso e uma camada interna com células osteogênicas, que são células formadoras de ossos ou células osteoprogenitoras.
A parte central do osso é estofada por uma monocamada de células finas e especializadas do tecido conjuntivo, denominada endostium. O endostium possui células osteoprogenitoras e osteoblastos. O osso assim estofado tem suas células integradas em uma matriz extracelular calcificada [F1] [F2].
As células osteoprogenitoras diferem nos osteoblastos e são responsáveis pela secreção da matriz óssea. Quando cercadas por matriz, essas células são inativadas e são chamadas osteócitos.
Os espaços ocupados pelos osteócitos na matriz são chamados lagoas.
90% da matriz orgânica é formada por fibras de colágeno tipo I, uma proteína estrutural também presente nos tendões e na pele, e o restante é uma substância gelatinosa homogênea chamada substância fundamental.
Osso compacto e esponjoso
As fibras de colágeno da matriz estão dispostas em grandes feixes e, no osso compacto, formam fibras concêntricas em torno dos canais através dos quais fluem vasos sanguíneos e fibras nervosas (canais de Havers). Essas camadas formam cilindros conhecidos como “osteonas” .
Cada osteona é delimitada por uma linha de cimentação formada por uma substância fundamental calcificada com escassas fibras de colágeno e é nutrida pelos vasos que estão nos canais de Havers.
No osso esponjoso, grandes placas ou espículas são formadas e as células são nutridas pela difusão do fluido extracelular do osso para as trabéculas.
Os componentes inorgânicos da matriz constituem cerca de 65% do peso seco do osso e são formados principalmente por cálcio e fósforo, além de alguns elementos como sódio, potássio, magnésio, citrato e bicarbonato, entre outros.
Cálcio e fósforo são encontrados formando cristais de hidroxiapatita [Ca10 (PO4) 6 (OH) 2]. O fosfato de cálcio também é encontrado na forma amorfa.
Os cristais de hidroxiapatita são dispostos ordenadamente ao longo das fibras de colágeno tipo I, que se sobrepõem concentricamente, o que também faz com que os cristais se sobreponham como tijolos em uma parede.
Formação e crescimento ósseo
Os ossos do crânio são formados por um processo conhecido como “ossificação intramembranosa”. Por outro lado, os ossos longos são modelados primeiro em cartilagem e depois transformados em osso pela ossificação, que começa na diáfise do osso e é chamada de “ossificação endocondral”.
A maioria dos ossos planos se desenvolve e cresce por formação e ossificação intramembranar do osso. Esse processo ocorre no tecido mesenquimal altamente vascularizado, no qual as células mesenquimais diferem nos osteoblastos que começam a produzir matriz óssea.
É assim que se forma uma rede de espículas e trabéculas, cujas superfícies são preenchidas por osteoblastos. Essas regiões da osteogênese inicial são chamadas de centro de ossificação primário. Assim, o osso primário é formado com fibras de colágeno orientadas aleatoriamente.
Então ocorre a calcificação e os osteoblastos presos na matriz se tornam osteócitos, cujas extensões dão origem a canalículos. Como as redes trabeculares são formadas como uma esponja, o tecido conjuntivo vascular está dando origem à medula óssea.
A adição de trabéculas periféricas aumenta o tamanho do osso. No osso occipital (um osso craniano na área posterior) existem vários centros de ossificação que se fundem para formar um único osso.
Nos recém-nascidos, as fontanelas entre os ossos frontal e parietal são áreas de ossificação que ainda não se fundiram.
Formação óssea compacta
As regiões do tecido mesenquimal que permanecem não classificadas nas porções interna e externa formarão o periósteo e o endóstio. As áreas do osso esponjoso imediatas ao periósteo e à dura-máter se tornarão ossos compactos e formarão a prancha interna e externa do osso plano.
Durante o crescimento, nos ossos longos, áreas especializadas nas epífises são separadas da diáfise por uma placa de cartilagem muito ativa chamada placa epifisária.
O comprimento do osso aumenta à medida que esta placa deposita um novo osso em cada extremidade do eixo. O tamanho da placa epifisária é proporcional à taxa de crescimento e é afetado por vários hormônios.
Regulamento
Entre os hormônios que modulam essa placa está o hormônio do crescimento (GH) liberado pela glândula pituitária anterior e regulado pelo hormônio liberador do hormônio do crescimento (GRH), produzido pelo hipotálamo e por uma somatomedina, que é um fator de crescimento tipo insulina tipo I (IGF-I) produzido pelo fígado.
Enquanto a taxa de atividade mitótica na zona de proliferação é semelhante à taxa de reabsorção óssea da área, o tamanho da placa epifisária permanece constante e o osso continua a crescer.
Após os 20 anos de idade, a atividade mitótica diminui e a zona de ossificação atinge a área da cartilagem, unindo as cavidades medulares da haste e as epífises.
O crescimento longitudinal do osso termina quando ocorre o fechamento epifisário, ou seja, quando a diáfise se junta à epífise. O fechamento epifisário segue uma sequência temporal ordenada que termina com o último fechamento após a puberdade.
O crescimento da largura do osso longo é produzido pelo crescimento posicional, que é o produto da diferenciação das células osteoprogenitoras da camada interna do periósteo nos osteoblastos que secretam a matriz óssea em direção às áreas subperiosteais da diáfise.
Remodelação óssea
Ao longo da vida de um ser humano, o osso está constantemente mudando através dos processos de formação e reabsorção, ou seja, a destruição do osso antigo e a formação de osso novo.
Nos lactentes, o cálcio sofre uma rotatividade anual de 100%, enquanto nos adultos é de apenas 18% ao ano. Esses processos de reabsorção e formação ou substituição são chamados de remodelação óssea.
A remodelação começa com a ação dos osteoclastos que destroem o osso e deixam fendas que são então invadidas pelos osteoblastos. Esses osteoblastos secretam a matriz que ossificará e dará origem ao novo osso. Esse ciclo requer, em média, mais de 100 dias.
Em um determinado momento, cerca de 5% de toda a massa óssea esquelética está em remodelação. Isso implica a participação de cerca de dois milhões de unidades de reforma.
Diferenças na remodelação do osso compacto e esponjoso
A taxa anual de remodelação do osso compacto é de 4% e a do osso esponjoso é de 20%.
A diferença entre as taxas de remodelação dos dois tipos de osso é, provavelmente, porque o osso esponjoso está em contato com a medula óssea e é diretamente influenciado pelas células com atividade parácrina da medula óssea.
As células osteoprogenitoras dos ossos compactos, por outro lado, são encontradas nos canais haversianos e nas camadas internas do periósteo, distantes das células da medula óssea e dependem, para o início da remodelação, dos hormônios que chegam pelo sangue.
Muitos são os fatores hormonais e proteínas envolvidos na atividade dos osteoblastos e osteoclastos na remodelação óssea, no entanto, a função de cada um não foi claramente elucidada.
Células ósseas
-Tipos de células ósseas e suas características
As células ósseas são células osteoprogenitoras, osteoblastos, osteócitos e osteoclastos. Cada uma dessas células tem funções particulares na fisiologia óssea e possui características histológicas distintas.
Osteoblastos, osteócitos e osteoclastos, juntos, formam a unidade de modelagem óssea.
Células osteoprogenitoras ou osteogênicas
Essas células são encontradas na camada interna do periósteo e no endostium. Derivam do mesênquima embrionário e podem dar origem, por diferenciação, a osteoblastos. Sob certas condições de estresse, eles também podem se diferenciar em células condrogênicas.
São células fusiformes com núcleo oval, citoplasma pobre, pouco retículo endoplasmático rugoso (RER) e aparelho de Golgi pouco desenvolvido. Eles possuem ribossomos abundantes e são muito ativos durante o período de crescimento ósseo.
Osteoblastos
Osteoclastos são células derivadas de células osteogênicas. Eles são responsáveis por sintetizar a matriz orgânica do osso, ou seja, colágeno, proteoglicanos e glicoproteínas. Eles estão dispostos em camadas sobrepostas na superfície do osso.
Seu núcleo está localizado no lado oposto da porção secretora, rica em vesículas. Eles têm RER abundante e um aparelho de Golgi bem desenvolvido. Eles têm projeções ou extensões curtas que fazem contato com outros osteoblastos vizinhos. Outras extensões longas os conectam aos osteócitos.
À medida que os osteoblastos secretam a matriz, ela os circunda e, quando os osteoblastos são completamente incluídos na matriz, ou seja, cercados por ela, tornam-se inativos e se tornam osteócitos.
Embora a maioria da matriz óssea seja calcificada, em torno de cada osteoblasto e até de cada osteócito, uma fina camada de matriz óssea não calcificada permanece denominada osteóide e separa essas células da matriz calcificada.
Existem diferentes tipos de receptores na membrana celular dos osteoblastos. Desses receptores, o mais importante é o receptor do hormônio da paratireóide (PTH), que estimula a secreção de um fator estimulador dos osteoclastos que promove a reabsorção óssea.
Os osteoblastos também podem secretar enzimas capazes de remover osteóides e, assim, colocar osteoclastos em contato com a superfície óssea calcificada para iniciar a reabsorção.
Osteócitos
Estas são células derivadas de osteoblastos inativos e são chamadas células ósseas maduras. Eles estão alojados nas lagoas mencionadas da matriz óssea calcificada. Existem entre 20.000 a 30.000 osteócitos por milímetro cúbico de osso.
Das lagoas, os osteócitos irradiam extensões citoplasmáticas que as unem, formando junções intersticiais através das quais íons e pequenas moléculas podem ser trocadas entre as células.
Osteócitos são células achatadas, com núcleos planos e poucas organelas citoplasmáticas. Eles são capazes de secretar substâncias antes de estímulos mecânicos que causam tensão no osso (mecanismo de transdução).
O espaço ao redor dos osteócitos nas lagoas é chamado de espaço periosteócito e é preenchido com fluido extracelular na matriz não calcificada. Estima-se que a área da superfície das paredes dos periósteócitos seja de cerca de 5000m2 e abrigue um volume de cerca de 1,3 litros de fluido extracelular.
Este líquido é exposto a cerca de 20 g de cálcio trocável que pode ser reabsorvido na corrente sanguínea pelas paredes desses espaços, o que contribui para a manutenção dos níveis de cálcio no sangue.
Osteoclastos
Essas células são derivadas das mesmas células progenitoras que os macrófagos teciduais e monócitos circulantes; estes são encontrados na medula óssea e são células progenitoras de granulócitos e macrófagos (GM-UFC).
A mitose dessas células progenitoras é estimulada pelos fatores estimulantes das colônias de macrófagos e na presença de ossos, os referidos precursores fundem e formam células multinucleadas.
Um osteoclasto é uma célula grande, multinucleada e móvel. Mede cerca de 150μm de diâmetro e pode ter até 50 núcleos. Possui uma área basal onde os núcleos e organelas se encontram, uma borda em contato com o osso calcificado, áreas periféricas limpas à borda da escova e uma área vesicular.
A principal função dessas células é a reabsorção óssea. Quando exercem sua função, sofrem apoptose (morte celular programada) e morrem. Para iniciar o processo de reabsorção óssea, o osteoclasto adere ao osso através de proteínas chamadas integrinas.
Em seguida, as bombas de prótons que são ATPases dependentes de H +, movem-se dos endossomos para a membrana com borda em escova e acidificam o meio até que o pH caia para aproximadamente 4.
A hidroxiapatita se dissolve nesse pH e as fibras de colágeno são degradadas por proteases ácidas também secretadas por essas células. Os produtos finais da digestão da hidroxiapatita e do colágeno são endocitados dentro do osteoclasto e depois liberados no fluido intersticial para serem subsequentemente eliminados na urina.
Tipos de tecido ósseo (tipos de osso)
Como você deve ter notado no texto, existem dois tipos de tecido ósseo, a saber: osso compacto ou cortical e osso trabecular ou esponjoso.
O primeiro constitui 80% da massa óssea total e é encontrado nas diáfises dos ossos longos, que são as partes tubulares dispostas entre as duas extremidades (epífise) dos ossos.
O segundo tipo de osso é característico dos ossos do esqueleto axial, como as vértebras, os ossos do crânio, a pelve e as costelas. Também é encontrado no centro dos ossos longos. Forma 20% da massa óssea total e é de vital importância para a regulação do metabolismo do cálcio.
Referências
- Berne, R. & Levy, M. (1990). Fisiologia . Mosby; Edição Ed internacional.
- Di Fiore, M. (1976). Atlas of Normal Histology (2ª ed.). Buenos Aires, Argentina: O Ateneu Editorial.
- Dudek, RW (1950). Histologia de Alto Rendimento (2ª ed.). Filadélfia, Pensilvânia: Lippincott Williams & Wilkins.
- Fox, SI (2006). Fisiologia Humana (9a ed.). Nova York, EUA: McGraw-Hill Press.
- Gartner, L., & Hiatt, J. (2002). Atlas Text of Histology (2ª ed.). Cidade do México: McGraw-Hill Interamerican Editors.
- Guyton, A. & Hall, J. (2006). Manual de Fisiologia Médica (11ª ed.). Elsevier Inc.
- Johnson, K. (1991). Histologia e Biologia Celular (2ª ed.). Baltimore, Maryland: A série médica nacional para estudo independente.
- Ross, M. & Pawlin
, W. (2006). Histologia A Text and Atlas com correlação celular e biologia molecular (5ª ed.). Lippincott Williams e Wilkins.