Os templos gregos são uma das construções mais emblemáticas da arquitetura antiga, conhecidos por sua beleza e simetria. Originários da Grécia Antiga, esses templos eram dedicados aos deuses e eram utilizados para realizar rituais e cerimônias religiosas. Existem diversos tipos de templos gregos, como o dórico, jônico e coríntio, cada um com características específicas que os distinguem. Além disso, as peças que compõem um templo grego, como o frontão, colunas, frisos e metopas, são elementos essenciais que contribuem para a grandiosidade e harmonia dessas construções. Neste artigo, exploraremos a origem, os tipos e as principais peças dos templos gregos, destacando sua importância na história da arquitetura e da cultura antiga.
Origem dos templos gregos: conheça a história por trás dessas construções arquitetônicas milenares.
Os templos gregos são construções arquitetônicas milenares que têm origem na Grécia Antiga. Essas estruturas eram dedicadas aos deuses e deusas da mitologia grega, servindo como locais de culto e adoração.
Os templos gregos eram construídos em locais estratégicos, muitas vezes em pontos elevados para simbolizar a ligação entre o céu e a terra. Eles eram feitos de mármore, pedra calcária e outros materiais duráveis, com colunas esculpidas e detalhes ornamentais.
Uma das características mais marcantes dos templos gregos são as colunas. Existem três principais tipos de colunas: dórica, jônica e coríntia. Cada uma possui características específicas que as distinguem umas das outras, como o formato do capitel e a ornamentação.
Além das colunas, os templos gregos também possuíam outras peças importantes, como o frontão, a metópe e o friso. O frontão era a parte triangular na fachada do templo, geralmente decorado com esculturas. As metópes eram painéis esculpidos que adornavam o entablamento, enquanto o friso era uma faixa decorativa que ficava abaixo do frontão.
Em resumo, os templos gregos são verdadeiras obras de arte que representam a rica história e cultura da Grécia Antiga. Suas formas e proporções influenciaram a arquitetura ocidental por séculos, tornando-se um legado duradouro da civilização grega.
Os materiais utilizados na construção dos templos da Grécia Antiga.
Os templos da Grécia Antiga eram construídos principalmente com materiais como pedra, mármore e argila. Esses materiais eram escolhidos não apenas pela sua durabilidade e resistência, mas também por sua beleza e valor estético.
A pedra era o material mais comum utilizado na construção dos templos gregos. Pedras como o calcário e o granito eram extraídas localmente e utilizadas para as colunas, paredes e esculturas dos templos. O mármore, por sua vez, era mais valorizado devido à sua cor branca e textura suave, sendo utilizado em detalhes mais elaborados e esculturas ornamentais.
A argila era frequentemente utilizada para a construção dos telhados dos templos. Os telhados de terracota eram feitos de argila cozida em fornos especiais, resultando em telhas resistentes e duráveis que protegiam o templo das intempéries.
Além dos materiais de construção, os templos gregos eram decorados com pinturas, esculturas e relevos que complementavam a arquitetura e davam vida aos espaços sagrados. Essas obras de arte eram muitas vezes feitas em pedra ou bronze, contribuindo para a beleza e grandiosidade dos templos.
Em resumo, os materiais utilizados na construção dos templos da Grécia Antiga eram cuidadosamente selecionados para garantir a durabilidade, resistência e beleza das estruturas. A combinação de pedra, mármore e argila, juntamente com as obras de arte decorativas, criava templos impressionantes que continuam a inspirar admiração e reverência até os dias de hoje.
Descubra os três estilos da arquitetura grega em uma breve explicação.
A arquitetura grega é conhecida por seus três estilos distintos: dórico, jônico e coríntio. Cada estilo possui características únicas que os diferenciam e contribuíram para a riqueza do legado arquitetônico grego. O estilo dórico é o mais antigo e caracteriza-se pela sobriedade e simplicidade das colunas, sem ornamentações elaboradas. O estilo jônico, por sua vez, é mais elegante e possui colunas mais esbeltas, com capitéis ornamentados com volutas. Já o estilo coríntio é o mais elaborado e decorativo, com capitéis adornados com folhas de acanto e outros elementos ornamentais. Cada um desses estilos foi utilizado em diferentes períodos da história grega e em contextos específicos, refletindo as preferências estéticas e técnicas da época. Em suma, os três estilos da arquitetura grega são fundamentais para entender a evolução e a diversidade dessa arte milenar.
Principais elementos da arquitetura grega: características marcantes e influências na história da arquitetura.
O Templo Grego é uma das construções mais emblemáticas da arquitetura grega, conhecido por seus elementos distintivos e influências duradouras na história da arquitetura. Os gregos desenvolveram um estilo arquitetônico único, caracterizado por uma harmonia entre proporção, simetria e elegância.
Os Templos Gregos eram construídos para abrigar estátuas de deuses e deusas, servindo como locais de culto e adoração. Eles eram projetados com uma planta retangular e colunas esculpidas em mármore, com capitéis ornamentados no topo. As colunas eram dispostas em fileiras, criando uma sensação de ritmo e movimento.
Um dos elementos mais marcantes da arquitetura grega é o frontão triangular, decorado com esculturas representando cenas mitológicas. Além disso, os Templos eram cobertos por um telhado inclinado, conhecido como frontão, que contribuía para a sensação de leveza e elegância da estrutura.
As influências da arquitetura grega podem ser vistas em todo o mundo, desde os templos romanos até os edifícios neoclássicos do século XIX. O estilo grego foi revivido durante o Renascimento, inspirando arquitetos como Andrea Palladio e Christopher Wren a incorporar elementos gregos em suas próprias obras.
Em resumo, os Templos Gregos são um testemunho da genialidade e criatividade dos antigos gregos, cujo legado perdura até hoje na arquitetura moderna. Suas características marcantes e influências duradouras continuam a inspirar arquitetos e designers em todo o mundo.
Templo Grego: Origem, Tipos e Peças
O templo grego é uma estrutura construída para abrigar a imagem venerada na religião da Grécia Antiga. Esses edifícios monumentais foram construídos para abrigar o deus protetor das cidades. Ao contrário dos edifícios em homenagem às divindades de outras culturas, os templos gregos eram antropomorfizados.
Ou seja, eles foram feitos à medida humana, como se o deus que eles abrigassem tivesse as mesmas dimensões que um humano. Assim como o resto dos edifícios na história da humanidade, os templos gregos evoluíram com o tempo. Em princípio, eram edifícios feitos de barro e vigas de madeira.
Mais tarde eles foram mudando e elementos decorativos foram adicionados até se tornarem os edifícios de destaque que conhecemos hoje. Os templos gregos foram gradualmente incluídos nas ordens, que assumiram o ramo arquitetônico e se desenvolveram na época.
Entre essas ordens estavam os dóricos, os jônicos e os coríntios. A ordem composta desenvolvida durante a era helenística.
Caracteristicas
Um templo grego é a figura mais representativa da cultura da Grécia antiga. Sua construção foi baseada em uma estrutura com pilares em que os deuses seriam venerados. Essas estruturas são megarones; isto é, salas retangulares com colunas. Também possui colunas e uma abertura central.
Tudo isso foi construído proporcionalmente ao tamanho médio dos seres humanos, ao contrário de edifícios como as pirâmides egípcias, projetados para as divindades.
Os templos gregos foram criados para armazenar ofertas votivas. Estes são objetos com motivos rituais que foram apresentados para ganhar o favor de forças sobrenaturais. No entanto, com o tempo, atividades de adoração, como venerações e sacrifícios, começaram nos templos gregos.
Essas construções foram as mais importantes e mais populares na arquitetura grega. Eles não foram criados para abrigar muitas pessoas e essa é a principal razão do seu pequeno tamanho; Esses templos estavam localizados em lugares isolados e sagrados.
Estes podem ser acessados através de portas monumentais ou de propulsão. Nos templos gregos, a decoração e a arquitetura exterior predominam devido à sua grandeza, característica da Grécia antiga.
Origem
As estruturas consideradas templos gregos provêm de edifícios antigos construídos com barro e vigas de madeira. Estas construções foram usadas como salas e foram caracterizadas por terem um acabamento curvo que, no final do século VIII aC. C, foi alterado para plantas retangulares.
Os edifícios considerados como templos datam da era geométrica. No século VIII a. C. Um templo hecatompedon de 30 metros de comprimento foi construído no Santuário de Hera em Samos.
Um dos mais antigos templos está localizado na ilha de Euboea e é sobre o monumental túmulo de Lefkandi. Data do início do século 10 aC. C. media 10 x 45 metros e tinha um telhado que se projetava para as paredes, sustentado por 67 suportes de madeira. Este foi o primeiro espécime de um peristillo.
Em toda a Grécia, diferentes tipos de plantas foram desenvolvidos para esses templos. Na Grécia continental, foi construído com abside; por outro lado, em Creta, os edifícios tinham plantas retangulares durante o século VII aC. C.
Na Ásia, templos menores do tipo iônico foram construídos a partir do século VIII aC. C.; Os mais representativos são Eretria e Samos. Os templos erigidos corretamente na Grécia são do tipo dórico.
Tipos
A classificação dos templos gregos varia de acordo com diferentes critérios.
– De acordo com seu pórtico, pode ser In antis , que é quando um templo tem dois assentos, como o templo de Hera, em Olímpia, no século VII aC. C. Se eles têm antas em ambas as fachadas, são do tipo antas duplas.
– Quando as colunas são apoiadas em uma varanda, ela é chamada de saliência e, se aparecer nas duas fachadas, é chamada de anfifilo.
– Pelo número de colunas presentes em sua fachada também pode ser classificado. De duas colunas, eles são chamados distyl. Se houver dez ou mais, eles são chamados de decastillo. Os mais comuns são os tetrastils, que têm quatro colunas, os hexástilos com seis e os octastils, com oito.
– Dependendo da disposição das colunas, elas podem ser periféricas, se uma linha de colunas estiver ao redor do edifício. Se houver dois, eles são chamados dípteros.
– Quando as colunas laterais são presas às paredes, é chamado pseudoperiptero. Se você tem uma colunata dupla na frente, elas são chamadas de pseudodípteros. Se não estiver rodeado por nenhuma coluna, é chamado de helicóptero.
– Quando possuem colunas em ambas as fachadas, é conhecido como um anfipostilo e, se for um templo circular, é chamado de monopter ou tholos.
Peças
As partes de um templo grego podem variar, algumas podem ter todas as partes e outras não. O espaço em frente à nave principal ou naos, funciona como um saguão para o local atrás dela. É chamado pronaos.
O espaço central do templo é o naos ou cela e, dentro dele, a escultura que representa a divindade da cidade.
Depois do naos são os opistodomos, uma câmera incomunicável com o resto das partes. Foi usado para armazenar objetos de culto e tesouro.
Algumas partes representativas da fachada do templo são:
-O frontão ou frontis é o acabamento triangular da fachada ou pórtico. Ele está localizado nos lados menores dos templos que têm um telhado de duas águas.
-O tímpano é um espaço triangular localizado entre as cornijas do frontão e sua base.
-O conjunto de molduras horizontais suportadas por pilares é chamado de cornicement. Esta coroa do templo e é formada por arquitrave, friso e cornija.
N Finalmente, o krepis ou crepidoma é a base do templo. Consiste em três etapas e são a transição entre o solo natural e o chão do templo.
Templos gregos de acordo com a ordem arquitetônica
Com o passar do tempo, os templos gregos estavam se encaixando na classificação dos estilos arquitetônicos regionais. Os estilos clássicos considerados são da ordem dórica e iônica.
A ordem dórica é caracterizada por ter um peristilo coberto, mas aberto para o exterior, de modo que a luz entra e das sombras internas externas são capturadas.
Em contraste, a ordem iônica tem sua origem na Ásia Menor. Entre todos os pedidos, é aquele que tem uma forma mais clara e mais fina. Possui colunas mais delgadas e finas que as dóricas. Sua capital é inspirada nos modelos eólicos.
Sua arquitrave é subdividida horizontalmente em três cintos ou faixas de prata. Além disso, o entablamento tem um friso, esculpido com baixos-relevos e do tipo contínuo.
Por seu lado, há também a ordem coríntia, datada do século V aC. C. A mais característica dessa ordem é sua capital, que é constituída por dois órgãos diferentes. O inferior tem duas fileiras paralelas de folhas de acanto e pequenos caules que se entrelaçam em ângulos.
Há uma lenda na qual o escultor Calímaco foi inspirado por uma cesta perto de um túmulo para construir esse tipo de templos. Esta cesta foi fechada em cima de um ábaco e sob ela crescia uma planta de acanto. Suas folhas floresceram ao redor da cesta.
Finalmente, a ordem composta unifica características das ordens anteriores e se origina no século V aC. C., no período helenístico.
Principais expoentes
Entre todas as ordens desenvolvidas, existem alguns templos gregos que se destacam por terem características especiais. Entre os templos dóricos, destacam-se os seguintes, dedicados a certos deuses:
– Apolo, em garrafa térmica (por volta de 625 aC).
– Apolo, em Corinto (século VI).
– Afaya, em Egina (s. VI).
– Ártemis, em Corfu (s. VI).
– Templo D em Selinunte (século VI).
– Templo G ou de Apolo em Selinunte (por volta de 520), octastilo e periferia inacabada.
– Athena ou Ceres, em Paestum, (s. VI).
– O Teseion ou Hefasteion (449 aC).
– Poseidon, em Sounion.
– Parthenon (dedicado a Athena), em Atenas.
Por sua vez, entre os templos da ordem jônica estão os seguintes templos representativos:
– Artemision, em Éfeso (s. VI), diptera.
– Templo de Apolo em Naucratis.
– Templo de Zeus, Atenas, o primeiro Olympeiom.
– Erectheion, Atenas.
– Templo de Cabirios, Samotrácia.
– Templo de Atena em Mileto.
– Apollo Didymaios, Didima.
– Templo de Athena Polias, Priene.
– Templo de Zeus Sosispolis, Magnésia.
– Grande templo de Dionísio, Teos.
Finalmente, entre os templos de ordem coríntios mais reconhecidos estão:
– Templo de Zeus Olbios, Diocesaréia.
– Templo de Zeus Olímpico, Atenas.
Simbologia
O templo grego era um local de veneração e não de congregação. Era a casa de uma divindade e estava separada da humanidade, de modo que buscava a grandeza e diferia do resto dos edifícios.
Durante os tempos pré-helênicos, os gregos fizeram seus sacrifícios em locais ao ar livre e não dentro do templo.
A construção do templo grego era artificial; isto é, difere completamente do seu ambiente natural. Seus tons pictóricos e estrutura geométrica foram incorporados no panorama como um separado, sem derreter.
Os templos simbolizavam a racionalidade do homem. Isso porque, durante muito tempo, o homem foi guiado pela natureza e suas trevas, ou falta de conhecimento. A conquista da construção grega aumentou o poder e o conhecimento do homem; A arquitetura grega foi baseada nisso.
Referências
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