Os tempos cirúrgicos fundamentais são etapas essenciais que compõem a realização de um procedimento cirúrgico. Cada tempo cirúrgico possui características específicas e determinantes para o sucesso da operação, sendo eles: o tempo de incisão, o tempo de hemostasia, o tempo de exérese, o tempo de síntese e o tempo de hemostasia. É fundamental que o cirurgião tenha domínio e conhecimento sobre cada um desses tempos para garantir a eficácia e segurança do procedimento, além de proporcionar uma recuperação mais rápida e eficiente para o paciente. Neste contexto, é imprescindível compreender a importância e particularidades de cada tempo cirúrgico para a prática cirúrgica bem-sucedida.
Principais fases da cirurgia: quais são e como são realizadas?
As cirurgias são procedimentos complexos que envolvem diversas etapas fundamentais para o sucesso da intervenção. Conhecer as principais fases da cirurgia e entender como são realizadas é essencial para garantir a segurança e eficácia do procedimento.
As principais fases da cirurgia são a preparação do paciente, a incisão, a intervenção propriamente dita, o fechamento da incisão e a recuperação pós-operatória. Cada uma dessas etapas é crucial para o resultado final e exige cuidados específicos por parte da equipe médica.
A preparação do paciente envolve a realização de exames pré-operatórios, a administração de medicamentos necessários e a explicação dos procedimentos que serão realizados. É nesse momento que o paciente também é preparado emocionalmente para a cirurgia.
A incisão é o momento em que o cirurgião faz um corte na pele do paciente para ter acesso à área que será operada. É importante que essa etapa seja feita com precisão e delicadeza, para evitar danos desnecessários aos tecidos.
A intervenção propriamente dita é o momento em que o cirurgião realiza o procedimento necessário para corrigir o problema de saúde do paciente. Essa fase exige habilidade técnica e concentração por parte da equipe médica.
O fechamento da incisão é a etapa em que o cirurgião sutura a pele do paciente, garantindo que a ferida cicatrize corretamente. É importante que essa fase seja feita com cuidado para evitar infecções e complicações pós-operatórias.
A recuperação pós-operatória é o período em que o paciente se recupera da cirurgia, sob os cuidados da equipe médica. Nesse momento, são administrados medicamentos para aliviar a dor, são realizados curativos e são feitos acompanhamentos para garantir a evolução favorável do paciente.
Em resumo, as principais fases da cirurgia são a preparação do paciente, a incisão, a intervenção propriamente dita, o fechamento da incisão e a recuperação pós-operatória. Cada uma dessas etapas é fundamental para o sucesso da cirurgia e exige atenção e cuidado por parte da equipe médica.
Sequência dos tempos essenciais na técnica cirúrgica: qual a ordem correta a seguir?
Os tempos cirúrgicos fundamentais são etapas essenciais que devem ser seguidas com precisão durante um procedimento cirúrgico. A sequência correta desses tempos é crucial para o sucesso da operação e para garantir a segurança do paciente.
O primeiro tempo cirúrgico é a incisão, que consiste na abertura da pele e dos tecidos para acessar a região a ser operada. Em seguida, temos a hemostasia, que envolve o controle e a interrupção do sangramento durante a cirurgia.
Após a hemostasia, vem o tempo da exposição, que é quando o cirurgião expõe o órgão ou estrutura que precisa ser tratada. Em seguida, temos a exérese, que é a remoção do tecido doente ou da estrutura que está causando o problema.
Por fim, temos o tempo da síntese, que consiste no fechamento da incisão e na reconstrução dos tecidos para promover a cicatrização adequada. Seguir essa sequência correta dos tempos cirúrgicos é fundamental para o sucesso do procedimento e para a recuperação do paciente.
Significado da diérese, hemostasia e síntese: conceitos essenciais para procedimentos cirúrgicos.
A diérese, a hemostasia e a síntese são conceitos essenciais para procedimentos cirúrgicos, garantindo a segurança e eficácia das intervenções. A diérese refere-se à incisão cirúrgica realizada para acessar o local de interesse, permitindo a exposição dos tecidos a serem tratados. Já a hemostasia é o controle do sangramento durante a cirurgia, evitando complicações e garantindo um campo cirúrgico limpo. Por fim, a síntese consiste na aproximação e fixação dos tecidos após a intervenção, promovendo a cicatrização adequada e a recuperação do paciente.
Os tempos cirúrgicos fundamentais incluem a diérese, a hemostasia, a exérese, a síntese e a hemostasia final. A diérese é o primeiro passo, seguido pela hemostasia para garantir a visibilidade adequada do campo cirúrgico. A exérese consiste na remoção do tecido doente ou lesado, enquanto a síntese envolve a reconstrução e fechamento da incisão. Por fim, a hemostasia final é realizada para garantir que não haja sangramento residual antes do término da cirurgia.
Tipos de cirurgias: conheça as 4 classificações principais para procedimentos cirúrgicos.
As cirurgias são classificadas de acordo com diferentes critérios, como finalidade, abordagem, grau de complexidade e técnica utilizada. Conhecer as principais classificações de cirurgias é fundamental para compreender os tempos cirúrgicos e suas características. Vamos abordar as 4 classificações principais para procedimentos cirúrgicos.
A primeira classificação é quanto à finalidade da cirurgia. Existem cirurgias diagnósticas, que têm como objetivo identificar a causa de um problema de saúde, e cirurgias terapêuticas, que visam corrigir ou tratar uma condição específica.
A segunda classificação é quanto à abordagem da cirurgia. Existem cirurgias abertas, que envolvem incisões na pele para acessar o órgão ou tecido a ser tratado, e cirurgias minimamente invasivas, que são realizadas através de pequenas incisões com o auxílio de câmeras e instrumentos especiais.
A terceira classificação é quanto ao grau de complexidade da cirurgia. Existem cirurgias simples, que são procedimentos de baixa complexidade e curta duração, e cirurgias complexas, que envolvem técnicas mais avançadas e podem demandar mais tempo para serem concluídas.
A quarta classificação é quanto à técnica utilizada na cirurgia. Existem cirurgias convencionais, que seguem os padrões tradicionais de intervenção cirúrgica, e cirurgias inovadoras, que utilizam tecnologias e técnicas mais recentes para obter resultados mais precisos e menos invasivos.
É importante ressaltar que cada tipo de cirurgia requer tempos cirúrgicos específicos, que podem variar de acordo com a complexidade do procedimento e as condições do paciente. Por isso, é essencial que os profissionais de saúde estejam capacitados para realizar cada tipo de cirurgia com eficiência e segurança.
Tempos cirúrgicos fundamentais e suas características
Os tempos cirúrgicos são cada os passos e procedimentos ordenados e metódicos, a ser realizada para a conclusão bem sucedida da cirurgia. A técnica cirúrgica, além de metódica e precisa, deve ser conhecida não apenas pelo cirurgião, mas por todo o pessoal envolvido na cirurgia.
O conhecimento do procedimento e as possíveis complicações da técnica são essenciais no estabelecimento de uma equipe de trabalho. Da mesma forma, o conhecimento anatômico detalhado e a fisiologia são essenciais para a prevenção de complicações indesejadas na mesa de operações.
A coordenação dos tempos cirúrgicos depende do conhecimento anatômico e fisiológico completo e de sua aplicação cronológica. Existem procedimentos pré-operatórios, transoperatórios e pós-operatórios; Os tempos cirúrgicos referem-se especificamente a procedimentos transoperatórios.
Portanto, os processos asséptico e anti-séptico inicial e final não são incluídos nos tempos cirúrgicos. Para cada período cirúrgico, existe um instrumento cirúrgico projetado especificamente em sua forma, peso e tamanho para facilitar a manobra do cirurgião.
Cada instrumento deve ser usado para a finalidade designada, para obter ótimos resultados na cirurgia.
Tempos cirúrgicos para cada procedimento
Incisão, corte ou dérese
A incisão ou diérese é o primeiro passo em qualquer procedimento cirúrgico, após cuidados pré-operatórios e medidas assépticas e anti-sépticas.
É o corte que é feito nos tecidos que separam a parte externa da estrutura ou órgão a ser tratado. Esta seção ou seção deve seguir uma metodologia específica que garanta o controle de acesso e a integridade dos tecidos seccionados.
O objetivo da incisão ou diérese é obter uma via de acesso ideal de acordo com o local e o procedimento a ser realizado. Para isso, existem vários tipos de instrumentos cirúrgicos específicos para cada incisão; por exemplo:
Instrumentos para fazer incisões nos tecidos moles
Estes incluem o bisturi e a eletrocirurgia.
Instrumentos para fazer incisões nos tecidos duros
Nesse grupo, os instrumentos para incisão óssea, como tesouras ou esternótomos, podem ser listados principalmente.
Hemostasia
A hemostasia é chamada de parada de uma hemorragia, que pode ser considerada normal ou patológica e que pode ocorrer por mecanismos fisiológicos ou procedimentos manuais.
No cenário cirúrgico, a produção fisiológica de sangramento que pode ser considerada normal é justificada pela direção inicial dos tecidos orgânicos.
Nesses casos, o cirurgião limita esse sangramento usando procedimentos cirúrgicos de hemostasia, para impedir que a presença de sangue extravasado limite a visão e a continuação da cirurgia. A hemostasia cirúrgica pode ser classificada para estudo em dois tipos:
Hemostasia temporária
Essa manobra é usada para interromper o sangramento de maneira rápida e eficaz enquanto são executados procedimentos definitivos de hemostasia.
Para obter hemostasia temporária, geralmente são usadas manobras de pressão, em alguns casos são aplicados dígitos de pressão, compressão direta ou indireta ou impacto do vaso em questão.
A técnica cirúrgica de hemostasia temporária mais utilizada é a técnica do impacto. É uma técnica instrumental que requer uma ou duas pinças especialmente projetadas para a oclusão dos vasos. A técnica envolve a fixação antes da seção do vaso em cada extremidade do local da incisão.
Existem outros procedimentos para obter hemostasia temporária, como tamponamento comprimido que favorece a hemostasia fisiológica do segmento; No entanto, a descrição de cada um deles dependerá da situação ou procedimento cirúrgico a ser realizado.
Hemostasia definitiva
Existem vários mecanismos de hemostasia cirúrgica definitiva e são utilizados em cirurgias nas quais a obliteração completa e direta de um vaso sanguíneo é necessária.
A técnica mais comumente usada, mesmo em casos de vasos quebrados, é a ligadura com suturas. O material de sutura dependerá do tamanho e do fluxo do vaso a ser ligado.
Exposição (separação, aspiração, tração)
O órgão ou tecido é então exposto a uma técnica correta de hemostasia, para a qual são executados procedimentos que consistem na separação ou retração do tecido (movimento para trás).
Para a separação dos tecidos são utilizados alguns instrumentos cirúrgicos, como pinças e afastadores.
Essa separação pode ser classificada como ativa ou passiva. Está ativo se o primeiro assistente segura o instrumento e pode adaptá-lo continuamente às necessidades do cirurgião durante a cirurgia. Em vez disso, é passivo quando o instrumento é fixado por mais tempo sem a necessidade de movê-lo constantemente.
Em alguns casos, a aspiração de sangue extravasado por incisão no tecido ou fluido seroso é necessária para obter um campo visual claro.
Dissecação
A dissecção cirúrgica consiste em dividir e separar as estruturas anatômicas, liberando-as do tecido conjuntivo circundante, a fim de alcançar a exposição mínima necessária para o acesso ideal ao segmento a ser operado.
De acordo com o tipo de dissecção que o cirurgião exige, existem instrumentos que classificam a dissecção da seguinte forma:
Dissecção sem corte
Isso é feito principalmente quando você deseja dissecar tecido conjuntivo frouxo; instrumentos cirúrgicos obtusos com a ponta cega são usados para isso. Geralmente pode ser uma pinça, a parte de trás de um bisturi e até um dedo enluvado com gaze.
Dissecção por cisalhamento
Esse tipo de dissecção é realizado quando o tecido conjuntivo a ser dissecado é resistente, como um tendão, e instrumentos cirúrgicos afiados e afiados são usados para seccionar o tecido.
Um exemplo desse tipo de instrumento é um bisturi ou tesoura, que pode variar em tamanho e curvatura de sua extremidade de acordo com a necessidade do cirurgião.
Sutura ou Síntese
É conhecido como uma síntese do processo de várias etapas realizadas pelo cirurgião para reconstruir os diferentes planos previamente cortados, retraídos ou dissecados.
Cada plano e tecido é suturado aproximando-se das bordas com um material específico para favorecer a rápida cicatrização de cada tecido. Dessa maneira, os danos causados ao acesso à estrutura a ser operada são reparados.
Dependendo do tipo de cirurgia, em alguns casos, pode ser necessário realizar uma síntese parcial, deixando um espaço sem sutura para drenar sangue, pus ou fluido extravasado do local da operação.
No caso oposto, a síntese pode ser considerada total, quando todas as bordas de todos os tecidos de cada plano estiverem voltadas e a porta de entrada da cirurgia estiver completamente fechada.
Referências
- Jorge Choque. Tempos cirúrgicos Jornal de Atualização Clínica Investiga. Recuperado de: gazinesbolivianas.org.bo
- Angelica Gonzalez Capítulo 4: Tempos fundamentais da técnica cirúrgica. Recuperado de: accessmedicina.mhmedical.com
- Salvador Martínez Dubois, Cirurgia. Bases do conhecimento cirúrgico e suporte ao trauma. 4ª Edição. Editorial Mc Graw Hill. Capítulo 10. Transoperatório. P. 144-158
- Visão geral da hemostasia. Anatomia e fisiologia sem limites. Recuperado de: cursos.lumenlearning.com
- Anatole Bender Cirurgia I e II. Síntese Recuperado de: ocw.unc.edu.ar