A teoria dos custos é um importante ramo da economia que estuda como as empresas tomam decisões sobre a produção, levando em consideração os custos envolvidos. Neste contexto, os custos podem ser divididos em custos fixos e custos variáveis, e compreender como esses elementos afetam a rentabilidade e a viabilidade de um negócio é essencial para a tomada de decisões estratégicas. Neste livro, exploraremos os princípios fundamentais da teoria dos custos, suas aplicações práticas e exemplos concretos de como esses conceitos podem ser utilizados para melhorar a eficiência e a lucratividade das empresas.
Princípios contábeis aplicados ao custo: conheça as diretrizes fundamentais para uma gestão eficaz.
Os princípios contábeis aplicados ao custo são diretrizes fundamentais que norteiam a forma como os custos são registrados e gerenciados em uma empresa. Esses princípios são essenciais para uma gestão eficaz, fornecendo informações precisas e confiáveis para a tomada de decisões estratégicas.
Um dos princípios mais importantes é o da objetividade, que preconiza que os custos devem ser registrados com base em dados concretos e verificáveis, evitando assim distorções e manipulações. Outro princípio fundamental é o da racionalidade, que orienta a alocação dos custos de forma lógica e coerente, garantindo que os recursos sejam utilizados da melhor maneira possível.
Além disso, os princípios contábeis também incluem a consistência, que determina que os custos devem ser registrados de forma uniforme ao longo do tempo e em conformidade com as normas contábeis vigentes. A transparência é outro princípio essencial, garantindo que as informações relacionadas aos custos sejam claras e acessíveis a todos os usuários.
Para exemplificar a aplicação desses princípios, podemos citar o caso de uma empresa que decide implementar um sistema de custeio por atividades. Nesse caso, a objetividade seria fundamental para identificar com precisão os custos de cada atividade, a racionalidade seria importante para alocar os recursos de forma eficiente, a consistência garantiria a uniformidade na alocação dos custos ao longo do tempo, e a transparência permitiria que os gestores e demais interessados tivessem acesso às informações de forma clara e objetiva.
Em resumo, os princípios contábeis aplicados ao custo são essenciais para uma gestão eficaz, proporcionando informações confiáveis e relevantes para a tomada de decisões estratégicas. Ao seguir essas diretrizes fundamentais, as empresas podem garantir uma gestão financeira sólida e sustentável no longo prazo.
Entendendo a Teoria de custos: conceitos essenciais para a gestão financeira das empresas.
A teoria dos custos é fundamental para a gestão financeira das empresas, pois ajuda a compreender como os gastos afetam a rentabilidade e a competitividade do negócio. Para isso, é importante entender alguns conceitos essenciais que norteiam essa teoria.
Um dos princípios básicos da teoria dos custos é a diferenciação entre custos fixos e variáveis. Custos fixos são aqueles que não variam de acordo com a produção, como aluguel, salários administrativos, entre outros. Já os custos variáveis são aqueles que se alteram conforme a quantidade produzida, como matéria-prima e mão de obra direta.
Além disso, é importante considerar o conceito de custo total, que é a soma dos custos fixos e variáveis. Com isso, é possível calcular o custo médio por unidade produzida, o que auxilia na tomada de decisões sobre preços e estratégias de produção.
Para exemplificar a aplicação da teoria dos custos, vamos supor que uma empresa fabricante de móveis tenha um custo fixo mensal de R$ 10.000,00 e um custo variável de R$ 50,00 por unidade produzida. Se a empresa produzir 200 unidades em um mês, o custo total será de R$ 20.000,00 e o custo médio por unidade será de R$ 100,00.
Portanto, entender a teoria dos custos é essencial para a gestão financeira das empresas, pois permite uma análise mais precisa dos gastos e uma melhor tomada de decisões para garantir a sustentabilidade e o crescimento do negócio.
Quais despesas podem ser consideradas como custos em um negócio?
Na Teoria dos Custos, é fundamental compreender a diferença entre despesas e custos em um negócio. Despesas são gastos necessários para manter a operação da empresa, como contas de água, luz, telefone, salários administrativos, entre outros. Já os custos são despesas diretamente relacionadas à produção de bens ou serviços.
Portanto, as despesas que podem ser consideradas como custos em um negócio são aquelas que estão diretamente ligadas à produção, como matéria-prima, mão de obra direta, aluguel da fábrica, energia elétrica utilizada na linha de produção, entre outros. Estes são os gastos que impactam diretamente na fabricação do produto ou na prestação do serviço.
É importante ressaltar que nem todas as despesas de um negócio são consideradas como custos, pois algumas delas não estão relacionadas diretamente à produção. Por exemplo, despesas com marketing, contabilidade e administração geralmente não são consideradas como custos, mas sim como despesas operacionais.
Portanto, para determinar os custos de um negócio, é essencial identificar quais despesas estão diretamente ligadas à produção e impactam no processo de fabricação ou prestação de serviços. A correta classificação desses gastos é fundamental para uma gestão eficiente dos custos e para a tomada de decisões estratégicas.
Quais são os quatro tipos de despesas que uma empresa pode ter?
Na teoria dos custos, existem quatro tipos principais de despesas que uma empresa pode ter. São eles: custos fixos, custos variáveis, custos diretos e custos indiretos.
Os custos fixos são aqueles que não variam de acordo com a produção ou vendas da empresa. Eles incluem despesas como aluguel, salários dos funcionários administrativos e depreciação de equipamentos.
Já os custos variáveis são aqueles que se alteram de acordo com a quantidade de produtos ou serviços produzidos pela empresa. Exemplos incluem matérias-primas, mão de obra direta e comissões de vendedores.
Os custos diretos são aqueles que podem ser facilmente atribuídos a um produto específico. Eles incluem gastos como materiais utilizados na produção e mão de obra direta para fabricar um determinado item.
Por fim, os custos indiretos são aqueles que não podem ser diretamente atribuídos a um produto ou serviço específico. Eles englobam despesas como aluguel da fábrica, luz e água consumidas na produção e salários dos supervisores.
É importante para uma empresa entender e controlar esses quatro tipos de despesas para garantir uma gestão financeira eficaz e maximizar os lucros.
Teoria dos Custos: Princípios, Aplicações e Exemplos
A teoria do custo é utilizado pelos economistas para fornecer um quadro de compreensão de como as empresas e indivíduos alocar seus recursos para manter os custos baixos e lucros elevados. Os custos são muito importantes na tomada de decisões de negócios.
O custo de produção fornece um piso para a determinação de preços. Ajuda os gerentes a tomar decisões corretas, como a que preço cotar, se um pedido em particular deve ou não ser comprado para suprimentos, se um produto deve ser retirado ou adicionado à linha de produtos existente e assim por diante.
Em geral, os custos referem-se às despesas incorridas por uma empresa no processo de produção. No campo da economia, o custo é usado em um sentido mais amplo; Nesse caso, os custos incluem o valor atribuído aos recursos próprios do empresário, bem como o salário do proprietário-gerente.
Princípios da teoria
Se você deseja abrir uma fábrica para fabricar produtos, precisará desembolsar dinheiro. Depois que o empregador desta fábrica investe o dinheiro para fabricar os bens, esse dinheiro não está mais disponível para mais nada.
Exemplos de custos são instalações industriais, trabalhadores e máquinas que são usadas no processo de produção. A teoria dos custos oferece um guia para que as empresas possam conhecer o valor que lhes permite estabelecer o nível de produção com o qual obtêm o maior lucro pelo menor custo.
A teoria dos custos utiliza diferentes medidas ou indicadores de custos, como fixos e variáveis. Os custos fixos (CF) não variam com a quantidade de bens produzidos (CBP). Um exemplo de custo fixo seria o aluguel de uma loja.
Os custos variáveis (CV) variam de acordo com a quantidade produzida. Por exemplo, se forem necessários trabalhadores adicionais para aumentar a produção, os salários desses trabalhadores serão custos variáveis.
A soma resultante de custos fixos e custos variáveis é o custo total (CT) de uma empresa.
CT = CF + CV
Outros indicadores de custo
A teoria dos custos possui outros indicadores:
Custo médio total (CPT)
O custo total dividido pela quantidade de mercadorias produzidas. CPT = CT / CBP
Custo marginal (CM)
O aumento no custo total resultante do aumento da produção em uma unidade. CM = CT CBP + 1 – CT CBP
Os gráficos são frequentemente usados para explicar a teoria dos custos e, assim, tornam mais fácil para as empresas tomar a melhor decisão sobre seu nível de produção.
Uma curva do custo médio total está na forma de U, que mostra como o custo médio total diminui à medida que a produção aumenta e depois aumenta à medida que o custo marginal aumenta.
O custo médio total diminui no início porque, à medida que a produção aumenta, o custo médio é distribuído em um número maior de unidades produzidas. Eventualmente, o custo marginal cresce pelo aumento da produção, o que aumenta o custo médio total.
O objetivo de uma empresa é atingir sua rentabilidade máxima (R), o que equivale a subtrair seu custo total da sua receita total (TI). R = IT – CT
É importante determinar o nível de produção que gera o mais alto nível de lucro ou lucratividade. Isso implica em prestar atenção ao custo marginal e à renda marginal (IM): o aumento da renda decorrente de um aumento da produção. IM = CBP IT + 1 – CBP IT .
Segundo a teoria dos custos, enquanto a receita marginal exceder o custo marginal, o aumento da produção aumentará a lucratividade.
Aplicações
A teoria dos custos é aplicada em um grande número de decisões contábeis e gerenciais na gestão de negócios:
Análise de ponto de equilíbrio
Técnica usada para avaliar a relação entre custos, vendas e rentabilidade operacional de uma empresa em vários níveis de produção.
Grau de alavancagem operacional
Um instrumento que avalia o efeito de uma alteração percentual nas vendas ou na produção na lucratividade na operação de uma empresa.
Análise de Risco de Negócios
É a variabilidade ou incerteza inerente aos lucros operacionais de uma empresa.
Economias de escopo
Economias que existem quando o custo de produção de dois (ou mais) produtos pela mesma empresa é menor que o custo de produção desses mesmos produtos separadamente por empresas diferentes.
Análise de contribuição
É a margem entre a receita de vendas e os custos variáveis. Em outras palavras, é o lucro ou perda de uma empresa sem levar em conta os custos fixos.
Técnicas de custos de engenharia
Métodos de avaliação funcional que combinam os menores custos de mão de obra, equipamentos e matérias-primas necessários para produzir diferentes níveis de produção. Use apenas informações de engenharia industrial.
Alavanca de operação
Determine o uso de ativos com custos fixos (por exemplo, com depreciação) como um esforço para aumentar a lucratividade.
Exemplo
A teoria dos custos serve para explicar o preço de venda de um bem, calculando quanto custa para produzi-lo.
Suponha que um carro em particular tenha um preço de varejo de US $ 10.000. A teoria dos custos explicaria esse valor de mercado, apontando que o produtor tinha que gastar:
– 5000 $ no motor.
– US $ 2000 em metal e plástico para a armação.
– $ 1000 em vidro para o para-brisa e as janelas.
– US $ 500 para pneus.
– US $ 500 pelo trabalho e depreciação das máquinas necessárias para montar o veículo.
– US $ 500 em outras despesas que não afetam diretamente a produção, como aluguel de instalações e salários administrativos.
O custo variável de produção de US $ 9.000 permite um retorno operacional saudável de US $ 1000 do capital investido.
A teoria dos custos indica que, se o preço final fosse inferior a US $ 10.000 (digamos, US $ 8900), os produtores não teriam incentivo para permanecer na produção de automóveis.
Alguns deles deixariam o setor e investiriam seu capital financeiro em outro lugar. O êxodo reduziria a oferta de carros, aumentando seu preço até mais uma vez, fazia sentido para os fabricantes fabricarem carros.
Por outro lado, se o preço de um carro fosse significativamente superior a US $ 10.000 (digamos, US $ 13.000), a “taxa de lucro” nesse setor seria muito maior do que em outras empresas de risco comparável. Os investidores se concentrariam na produção de automóveis, o que aumentaria a oferta e reduziria os preços.
A teoria dos custos fornece uma explicação coerente de como funciona uma economia de mercado. Os preços realmente têm uma forte correlação com os custos de produção dos vários bens e serviços.
A teoria dos custos fornece um mecanismo plausível para explicar esse fenômeno. O desenvolvimento da teoria dos custos foi um avanço definitivo na ciência econômica.
Referências
- Smriti Chand (2018). Teoria dos Custos: Introdução, Conceitos, Teorias e Elasticidade. Retirado de: yourarticlelibrary.com
- Shane Hall (2017). Teoria dos Custos em Economia. Retirado de: bizfluent.com
- Robert P. Murphy (2011). Problemas com a teoria do custo do valor. Instituto Mises. Retirado de: mises.org
- Quizlet inc. (2018). Aplicações da teoria de custos. Retirado de: quizlet.com
- J Chávez (2018). Teoria dos Custos Economia Unidade 2. Retirado de: sites.google.com
- Marysergia Peña (2018). Teoria dos custos. Unidade IV Universidade dos Andes. Faculdade de Ciências Econômicas e Sociais. Retirado de: webdelprofesor.ula.ve