Unidade didática: para que serve, elementos e exemplos

Uma unidade didática é chamada de uma série de elementos de programação que são usados ​​no campo da educação e que são desenvolvidos em um determinado período. Esta é uma proposta de trabalho que tenta abordar um processo de ensino e aprendizado completo.

A unidade didática busca abranger todo o processo de aprendizado: desde o estabelecimento do objetivo inicial até a verificação das realizações relacionadas ao referido aprendizado. Para isso, as unidades de ensino são constituídas por uma lista de objetivos que abrangem desde a abordagem educacional até seu desenvolvimento e conclusão.

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A unidade didática busca estruturar o ensino durante um determinado período. Fonte: pixabay.com

As unidades de ensino estão amplamente relacionadas às teorias construtivistas da aprendizagem. Eles defendem a entrega de um conjunto de ferramentas aos estudantes, a fim de desenvolver capacidades que lhes permitam construir seus próprios procedimentos; Estes devem ser usados ​​em uma situação problemática.

Essas unidades são usadas principalmente em níveis educacionais iniciais ou “básicos”, como no ensino pré-escolar e primário. Nesse caso, a unidade de ensino funciona como um método de planejamento no qual são estabelecidas as atividades e metas que serão executadas em um determinado período de tempo (um trimestre, um semestre ou um ano).

Embora as unidades didáticas sejam mais utilizadas nos primeiros ciclos educacionais, esses elementos de aprendizagem podem ser utilizados em todos os tipos de ensino e em qualquer nível educacional, formal ou informal.

Para que o desenvolvimento da unidade de ensino seja satisfatório, vários elementos devem ser levados em consideração ao estabelecer as metas ou objetivos. Alguns desses aspectos a serem considerados são a diversidade dos alunos – as diferentes opções que cada aluno tem para abordar o conhecimento – o ambiente sociocultural, os recursos disponíveis etc.

Ao considerar esses elementos, é possível construir efetivamente uma unidade didática, uma vez que essas variações são essenciais na organização dos conteúdos e no discernimento dos objetivos e metodologia a serem utilizados; Além disso, eles também são úteis no desenvolvimento de avaliações de conceitos ou blocos.

Para que serve?

Organização e planejamento das atividades escolares

A unidade de ensino é uma ferramenta amplamente usada nos métodos educacionais atuais, pois permite organizar e planejar os processos de aprendizado e ensino que ocorrem na sala de aula.

Dessa maneira, o professor ou instrutor poderá manter seu trabalho educacional sob controle por um período e, assim, evitar improvisações e ações imprevisíveis, que em muitos casos levam ao fracasso.

Melhoria dos métodos de ensino

As unidades didáticas também servem para o professor refletir sobre sua prática educacional. Por meio dessa ferramenta, o professor poderá identificar alguns aspectos que deseja corrigir ou melhorar, sempre com foco no objetivo principal, que é o de que seus alunos alcancem sucesso acadêmico.

Por exemplo, as unidades de ensino têm a capacidade de tornar os objetivos mais pedagógicos ou flexíveis, dependendo das necessidades dos alunos. Nesse contexto, é provável que o professor ajuste seu modo de ensino a esses requisitos de seus alunos.

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Da mesma forma, alguns educadores sugerem que as unidades didáticas permitem estabelecer uma série de perguntas que facilitarão a estrutura do conhecimento que se deseja ensinar.

Conseqüentemente, o professor pode começar com algumas premissas ou questões como: o que ensinar?, Como devo ensiná-lo ?, como e quando devo avalia-lo ?, sob quais objetivos ou atividades a avaliação deve ser realizada ?, entre outras questões que Eles se destinam a melhorar o método de ensino.

Elementos de uma unidade de ensino (estrutura)

As unidades didáticas são constituídas por uma série de elementos que funcionam como uma espécie de coluna vertebral; Isso significa que ele possui um conjunto de fatores que constroem sua estrutura e garantem o sucesso do método de aprendizagem. Esses elementos são os seguintes:

Descrição do produto

A descrição é uma das partes fundamentais da unidade de ensino. Lá, você deve colocar o nome ou o tema dessa unidade, juntamente com os conhecimentos ou ferramentas que os alunos devem possuir antes de iniciar o projeto.

Da mesma forma, esta seção deve listar e explicar as atividades que visam motivar a aprendizagem dos alunos.

Nesta seção, você também deve colocar o número de blocos ou o total de sessões que compõem a unidade de ensino.

Além disso, você pode especificar para quem o projeto é direcionado, a duração de cada um dos blocos e a data em que as sessões serão ministradas, bem como uma data aproximada do tempo de conclusão da unidade.

Objetivos

Nesta seção da unidade são colocados os principais objetivos do conhecimento a ser transmitido. Geralmente, esses objetivos são divididos em ‘geral’ ou ‘específico’ e podem ter entre seis ou dez, garantindo toda a unidade de ensino.

Note-se que os objetivos devem ser expressos em cláusulas de capacidade, levando em consideração as necessidades e habilidades específicas do grupo de estudantes em questão.

Conteúdo

O conteúdo destina-se a abordar o conhecimento ou a disciplina que você deseja transmitir nas salas de aula ou em outros ambientes acadêmicos.

Em geral, o conteúdo está vinculado aos procedimentos e conceitos, juntamente com as habilidades ou habilidades que os alunos desejam desenvolver.

Para manter a ordem e a coesão, esses conteúdos devem ser extraídos dos objetivos estabelecidos acima. Isso garante consistência durante o processo de aprendizado e ensino.

Além disso, esta seção também deve explicar os procedimentos que os alunos e o professor devem seguir. O objetivo disso é garantir o aprendizado e a obtenção de conhecimentos e habilidades.

A sequência de atividades

Nesta parte da estrutura da unidade de ensino, a sequência, sequência ou cadeia do processo de aprendizagem deve ser estabelecida. Por exemplo, esta seção mostra como as atividades a serem realizadas se relacionam; Você também pode explicar por que uma atividade deve acontecer com a outra.

Novamente, na sequência de atividades, a duração dos blocos ou sessões é estabelecida juntamente com o número de alunos a quem essas sessões são direcionadas.

Da mesma forma, todos os instrumentos e procedimentos necessários para realizar as atividades devem ser refletidos. Para tanto, é necessário levar em consideração a gestação de uma possível adaptação curricular (em caso de improvisação).

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A metodologia

Na metodologia, o professor ou instrutor deve explicar como o conteúdo será ensinado e quais serão os procedimentos.

Por sua vez, esta seção também deverá estipular a organização do tempo e do espaço exigidos pelo desenvolvimento da unidade de ensino, levando em consideração aspectos particulares e gerais.

Os materiais e recursos

Este elemento da unidade de ensino deve indicar em detalhes quais são os recursos e materiais necessários para o desenvolvimento da unidade de ensino. Não apenas um bloco ou sessão do projeto, mas o todo.

O objetivo é incentivar atividades a serem realizadas regularmente, evitando contratempos ou dificuldades ao iniciar o processo de aprendizagem.

Avaliação da unidade de ensino

Na avaliação da unidade didática, devem ser colocados os indicadores e critérios de avaliação e avaliação, cujo objetivo é conhecer e registrar o nível de aprendizagem dos alunos.

Nesta seção, o professor tem a liberdade de escolher qualquer tipo de atividade de avaliação; Essas atividades podem ser projetos finais, exames, debates ou perguntas abertas, entre outras.

O objetivo dessas atividades é permitir que os professores avaliem o progresso da aprendizagem dos alunos. Dessa maneira, é possível tirar conclusões sobre se os métodos utilizados foram bem-sucedidos ou não.

Como fazer uma unidade didática

Escolha um tópico principal

Atualmente, existem muitas maneiras de realizar uma unidade de ensino. Um dos métodos mais utilizados é selecionar um tema principal, do qual derivarão todos os outros aspectos ou preceitos.

Isso significa que o professor deve começar com uma premissa ou conhecimento principal que será subdividido em diferentes regiões ou blocos.

Por exemplo, o tema principal de uma unidade didática para um grupo de crianças do ensino fundamental pode ser “os animais”; outros fatores ou bloqueios derivam desse tema, como ” mamíferos”, “ovíparos”, “herbívoros”, “carnívoros”, “vertebrados” e “invertebrados”, entre outros.

Flexibilidade na unidade de ensino

Depois de selecionar o tópico principal, o professor deve levar em consideração que todas as unidades de ensino devem ser flexíveis. A razão é que isso se adequa aos alunos e também à maneira de trabalhar da instituição de ensino.

Idade dos alunos

Posteriormente, o educador deve estabelecer para qual grupo de estudantes o conhecimento que ele deseja ensinar é direcionado; Você deve ter certeza sobre o ano letivo e as idades de cada aluno.

Este passo é muito importante, uma vez que as informações acadêmicas são notadamente mediadas pelas faixas etárias dos alunos.

Objetivos principais e secundários da matéria a ser ensinada

Após estabelecer a idade de seus alunos, o professor deve estabelecer os objetivos de sua unidade de ensino; Estes podem ser separados em principal e secundário.

Por exemplo, o principal objetivo de ensinar o tópico “animais” pode ser “instruir os alunos sobre a importância da vida selvagem no ecossistema”. Por outro lado, um objetivo secundário pode ser “saber distinguir as diferentes categorias de animais que existem no planeta Terra”.

Materiais a serem usados

Todo professor deve estabelecer os materiais e ferramentas que os alunos precisarão ao abordar o conhecimento ou tópico principal. Para isso, o professor pode usar todos os tipos de suporte audiovisual ou por escrito.

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Por exemplo, para instruir um grupo de crianças do ensino fundamental sobre o tópico “animais”, deve ser usado um material visual que permita aos alunos distinguir os diferentes tipos de animais que existem no ecossistema.

Para conseguir isso, o professor pode usar livros infantis com imagens ou dispositivos eletrônicos que podem ser exibidos em um projetor de vídeo ou feixe de vídeo.

Atividades e avaliações

Depois de determinar e listar os materiais que serão usados ​​durante o processo de aprendizagem, os professores precisam fazer um cronograma. Isso serve para determinar as atividades e avaliações que serão realizadas durante o período acadêmico.

Por sua vez, as atividades devem ser agendadas para uma data específica, pois isso facilita uma preparação acadêmica bem-sucedida. Além disso, é importante acrescentar que essas atividades devem ser atrativas e pedagógicas para motivar os alunos a aprender.

Em relação às avaliações, existem duas modalidades utilizadas pelos professores: a avaliação contínua e a avaliação final.

– A avaliação contínua é responsável por registrar todo o processo educacional.

– A avaliação final consiste na aplicação de um teste final para verificar se o conhecimento foi ensinado com sucesso durante o período estipulado.

Exemplos

Embora sigam uma estrutura muito específica e organizada, as unidades de ensino podem variar dependendo do grupo de alunos a quem as informações são direcionadas. Abaixo estão alguns exemplos de unidades de ensino:

Para professores responsáveis ​​pelo nível inicial ou pré-escolar

Uma unidade didática para professores responsáveis ​​pelos primeiros níveis educacionais pode ser o “zoológico”, cujo tema é recomendado para ser aplicado em crianças de quatro anos de idade.

O objetivo desta unidade é que os alunos possam identificar as diferentes espécies de animais que estão localizadas em zoológicos.

Para professores responsáveis ​​pelo ensino primário

Um exemplo do tema da unidade de ensino usado em crianças do ensino fundamental pode ser “resolver problemas de quantidade”, cujo objetivo é desenvolver as habilidades numéricas e operacionais dos alunos.

Para esta unidade, os professores podem realizar atividades e avaliações pedagógicas, como contar os livros na biblioteca ou organizar os objetos encontrados na sala de aula por meio de uma classificação numérica.

Referências

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