Universais culturais: o que todas as sociedades têm em comum

Os universais culturais são características ou práticas que podem ser encontradas em praticamente todas as sociedades humanas ao redor do mundo, independentemente de diferenças culturais, geográficas ou históricas. Esses elementos compartilhados refletem aspectos fundamentais da natureza humana e da organização social, revelando padrões recorrentes de comportamento e crenças que são essenciais para a sobrevivência e desenvolvimento das comunidades. Neste contexto, é possível identificar uma série de aspectos comuns que estão presentes em todas as culturas, como a linguagem, a família, o trabalho, a religião, a arte, a música, entre outros. O estudo dos universais culturais nos ajuda a compreender melhor a diversidade cultural e a complexidade da experiência humana ao longo da história.

Elementos compartilhados entre todas as culturas ao redor do mundo.

Os Universais culturais são elementos que estão presentes em todas as sociedades ao redor do mundo, independentemente de sua localização geográfica ou contexto histórico. Esses elementos são compartilhados por todas as culturas e desempenham um papel fundamental na formação da identidade cultural de um povo. Alguns exemplos de universais culturais incluem a linguagem, a música, a arte, a alimentação, a religião e a organização social.

A linguagem é um dos universais culturais mais evidentes, pois todas as sociedades possuem algum sistema de comunicação verbal ou não verbal para se expressar e se comunicar com os outros. A música é outra forma de expressão cultural que está presente em todas as sociedades, seja por meio de instrumentos musicais, canto ou dança.

A arte também é um elemento compartilhado entre todas as culturas, pois todas as sociedades desenvolvem formas de expressão artística para representar suas crenças, valores e tradições. A alimentação é outra área em que as culturas compartilham elementos semelhantes, mesmo que os pratos e ingredientes variem de acordo com a região.

A religião é um dos universais culturais mais significativos, pois todas as sociedades possuem algum tipo de sistema de crenças espirituais ou religiosas que orientam suas práticas e valores. A organização social também é um elemento compartilhado entre todas as culturas, pois todas as sociedades desenvolvem formas de estrutura social para organizar e governar suas comunidades.

Esses elementos ajudam a unir as pessoas, promover a coesão social e preservar as tradições e valores de uma cultura. É através desses universais culturais que as sociedades se conectam e compartilham experiências, mesmo diante das diferenças que as separam.

A definição dos padrões culturais que permeiam diferentes sociedades e grupos humanos.

Os padrões culturais são elementos essenciais que definem a identidade de uma sociedade ou grupo humano. Eles englobam valores, crenças, costumes, tradições, normas e práticas que são compartilhadas e transmitidas ao longo das gerações. Esses padrões culturais moldam a forma como as pessoas se relacionam, se comportam e se organizam em suas comunidades.

Embora as culturas possam ser muito diversas e variadas em todo o mundo, há também universais culturais que são compartilhados por todas as sociedades. Estes universais culturais são elementos que todas as culturas têm em comum, independentemente de suas diferenças. Entre os principais universais culturais estão a linguagem, a família, a religião, a arte, a música, a alimentação, a vestimenta e a organização social.

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A linguagem é um dos universais culturais mais fundamentais, pois é através dela que as pessoas se comunicam e transmitem conhecimentos e valores. A família também é um universal cultural presente em todas as sociedades, sendo a principal unidade de convivência e socialização. A religião é outro elemento comum, podendo variar em suas crenças e práticas, mas sempre desempenhando um papel importante na vida das pessoas.

A arte e a música são expressões culturais presentes em todas as sociedades, refletindo as emoções, valores e identidades dos indivíduos. A alimentação e a vestimenta também são universais culturais, pois cada cultura desenvolve seus próprios hábitos alimentares e estilos de vestuário. Por fim, a organização social, que inclui formas de governo, estruturas familiares e hierarquias, também é um elemento comum a todas as sociedades.

Eles são essenciais para a compreensão da diversidade cultural e para a valorização da riqueza e complexidade das diferentes formas de vida ao redor do mundo.

A influência da cultura na formação e funcionamento da sociedade contemporânea.

A cultura desempenha um papel fundamental na formação e funcionamento da sociedade contemporânea. Ela molda nossos valores, crenças, comportamentos e relações sociais. Através da cultura, as pessoas aprendem padrões de comportamento, normas sociais e sistemas de significado que orientam suas ações no mundo.

É importante ressaltar que, apesar das diferenças culturais entre as sociedades, existem alguns universais culturais que são compartilhados por todas as culturas. Esses universais culturais são elementos básicos da vida social que podem ser encontrados em todas as sociedades, independentemente de sua localização geográfica ou contexto histórico.

Um dos universais culturais mais evidentes é a linguagem. Todas as sociedades possuem algum tipo de sistema de comunicação verbal ou não verbal para se comunicar e transmitir informações. A linguagem é essencial para a transmissão de conhecimento, valores e tradições de uma geração para outra.

Outro universal cultural é a organização social em grupos. Todas as sociedades têm estruturas sociais que regulam as relações entre os indivíduos, como a família, a comunidade e as instituições sociais. A organização em grupos é fundamental para a coesão social e a manutenção da ordem.

Além disso, a religião é outro universal cultural presente em todas as sociedades. A crença em forças sobrenaturais, rituais religiosos e práticas espirituais são comuns em todas as culturas, mesmo que de formas diferentes. A religião desempenha um papel importante na orientação moral, na busca de significado e na coesão social.

Através dos universais culturais, como a linguagem, a organização social em grupos e a religião, as pessoas constroem identidades coletivas, estabelecem normas sociais e encontram significado em suas vidas. É através da cultura que as sociedades se organizam, se reproduzem e se transformam ao longo do tempo.

Os elementos que definem a cultura de uma sociedade em sua essência.

Para compreender e analisar as diversas culturas ao redor do mundo, é importante identificar os universais culturais que estão presentes em todas as sociedades. Estes elementos são essenciais para definir a cultura de uma sociedade em sua essência, independente de suas diferenças e particularidades.

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Um dos principais universais culturais é a linguagem, que desempenha um papel fundamental na transmissão de conhecimento, valores e tradições de uma geração para outra. Todas as sociedades possuem algum tipo de sistema de comunicação verbal ou não verbal, que permite a interação entre os indivíduos e a construção de significados compartilhados.

Além da linguagem, a organização social é outro elemento presente em todas as culturas. As sociedades desenvolvem estruturas sociais para regular as interações entre os seus membros, estabelecendo papéis, normas e valores que orientam o comportamento dos indivíduos em grupo.

A religião também é um universal cultural, manifestando-se de diferentes formas em cada sociedade, mas desempenhando sempre um papel significativo na busca de significado e propósito na vida, bem como na organização das crenças e práticas comuns.

Por fim, a arte e a expressão cultural são elementos que estão presentes em todas as sociedades, seja através da música, dança, pintura, escultura ou outras formas de manifestação artística. A criatividade e a capacidade de expressar emoções e ideias por meio da arte são características universais da experiência humana.

Universais culturais: o que todas as sociedades têm em comum

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Os universais culturais são os elementos da cultura, sociedade, linguagem, comportamento e mente que, de acordo com estudos antropológicos realizados até agora, compartilhamos praticamente todas as sociedades humanas.

O antropólogo americano Donald E. Brown é talvez o autor mais reconhecido no desenvolvimento da teoria dos universais culturais. Sua proposta surge como uma crítica importante à maneira pela qual a antropologia entendeu a cultura e a natureza humanas e desenvolve um modelo explicativo que recuperará a continuidade entre os dois.

Abaixo, explicamos como a teoria dos universais culturais emerge e quais são os seis tipos propostos por Brown.

Crítica ao relativismo cultural

Brown propôs o conceito de universais culturais com a intenção de analisar as relações entre a natureza humana e a cultura humana e como elas foram abordadas na antropologia tradicional.

Entre outras coisas, ele permaneceu cético sobre a tendência de dividir o mundo entre uma dimensão chamada “cultura” e outra oposta a outra que chamamos de “natureza”. Nessa oposição, a antropologia tendia a colocar sua análise do lado da cultura , fortemente associado à variabilidade, indeterminação, arbitrariedade (que são os elementos contrários aos da natureza) e que são os que nos determinam como seres humanos.

Brown está mais posicionado para entender a cultura como um continuum com a natureza e procura reconciliar a ideia da variabilidade de culturas e comportamentos, com as constantes da natureza biológica que também nos constituem como seres humanos. Para Brown, sociedades e culturas são o produto de interações entre indivíduos e indivíduos e seu ambiente.

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Os tipos de universais

Em sua teoria, Brown desenvolve diferentes propostas teóricas e metodológicas para integrar os universais como modelos teóricos explicativos sobre os seres humanos. Esses modelos permitem estabelecer conexões entre biologia, natureza humana e cultura .

Entre outras coisas, ele propõe que existem 6 tipos de universais: absoluto, aparente, condicional, estatístico e de grupo.

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1. Universais absolutos

Esses universais são o que a antropologia encontrou em todas as pessoas, independentemente de sua cultura específica. Para Brown, muitos universais não existem separadamente dos outros universais, mas são expressões de diferentes áreas ao mesmo tempo, por exemplo, o conceito de “propriedade” que expressa ao mesmo tempo uma forma de organização social e cultural, e também um comportamento.

Alguns exemplos dados pelo mesmo autor na área cultural são mitos, lendas, rotinas diárias , conceitos de “sorte”, ornamentos corporais, produção de ferramentas.

Na área da linguagem, alguns universais absolutos são gramática, fonemas, metonímia, antônimos. Na área social, a divisão do trabalho, grupos sociais, o jogo, etnocentrismo.

Comportamental, agressão, gestos faciais, boatos; e na área mental emoções, pensamento dualista, medos, empatia, mecanismos de defesa psicológica.

2. Universais aparentes

Esses universais são aqueles para os quais existem apenas algumas exceções. Por exemplo, a prática de fazer fogo é um universal parcial, porque existem evidências diferentes de que poucas pessoas o usaram, no entanto, não sabiam como fazê-lo. Outro exemplo é a proibição do incesto , regra presente em diferentes culturas, com algumas exceções.

3. Universais condicionais

O universal condicional também é chamado universal implicacional e refere-se a uma relação de causa-efeito entre o elemento cultural e sua universalidade. Em outras palavras, é necessário que uma condição específica seja atendida para que o elemento seja considerado universal.

O que está em segundo plano nos universais condicionais é um mecanismo causal que se torna uma norma . Um exemplo cultural pode ser a preferência pelo uso de uma das duas mãos (a direita, no oeste).

4. Universais estatísticos

Universais estatísticos são aqueles que ocorrem constantemente em sociedades aparentemente não relacionadas, mas não são universais absolutos porque parecem ocorrer de maneira aleatória . Por exemplo, os diferentes nomes com os quais o “aluno” é chamado em diferentes culturas, uma vez que todos se referem a uma pessoa pequena.

5. Grupos universais

Universais de grupo são aqueles elementos ou situações em que um conjunto limitado de opções explica as possibilidades de variação entre culturas. Por exemplo, o alfabeto fonético internacional, que representa uma possibilidade finita de comunicação através de sinais e sons comuns, e é encontrado de maneiras diferentes em todas as culturas .

Nesse caso, existem duas categorias amplas para analisar os universais: êmico e ético (derivado dos termos em inglês “fonêmico” e “fonético”) que servem para distinguir os elementos expressamente representados nas concepções culturais das pessoas, e elementos presentes, mas não explicitamente.

Por exemplo, todas as pessoas falam com base nas regras gramaticais que adquirimos . No entanto, nem todas as pessoas têm uma representação clara ou explícita do que são as “regras gramaticais”.

Referências bibliográficas:

  • Becerra, K. Binder, T e Bidegain, I. (1991). Revisão de Brown, D. (1991). Universais Humanos McGraw Hill Recuperado em 12 de junho de 2018. Disponível em http://www.teodorowigodski.cl/wp-content/uploads/2012/10/Human-Universals.pdf.
  • Brown, D. (2004). Universais humanos, natureza humana e cultura humana. Dédalo, 133 (4): 47-54.

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