Validade interna: como é alcançada, ameaças, exemplos

A validade interna é a capacidade de um estudo científico de estabelecer relações de causalidade entre as variáveis investigadas. Para alcançar a validade interna, é necessário controlar as variáveis que podem interferir nos resultados do estudo, garantindo que qualquer diferença observada entre os grupos seja de fato devido à variável independente manipulada.

No entanto, existem diversas ameaças que podem comprometer a validade interna de um estudo, tais como viés de seleção, viés de histórico, viés de maturação, entre outros. É fundamental identificar e controlar essas ameaças para garantir a confiabilidade dos resultados obtidos.

Alguns exemplos de estudos que alcançaram validade interna são os experimentos controlados randomizados em medicina, onde os pacientes são aleatoriamente designados para receber diferentes tratamentos, minimizando assim o viés de seleção e garantindo a validade interna dos resultados. Outro exemplo é o estudo de caso único, no qual o pesquisador pode controlar e monitorar de perto todas as variáveis que possam afetar os resultados do estudo.

Significado de validade interna: entenda a importância da consistência nos resultados das pesquisas.

A validade interna é um conceito fundamental em pesquisas científicas, que se refere à consistência e confiabilidade dos resultados obtidos em um estudo. Quando um estudo possui validade interna, significa que os resultados refletem de forma precisa e confiável o que está sendo medido, sem a interferência de variáveis externas ou vieses.

Alcançar a validade interna em uma pesquisa é essencial para garantir a credibilidade e a confiabilidade dos resultados. Para isso, é necessário adotar métodos e procedimentos rigorosos, que garantam a precisão e a consistência das medições realizadas. A validade interna é especialmente importante em estudos experimentais, nos quais se busca estabelecer relações de causa e efeito entre variáveis.

Existem diversas ameaças à validade interna que podem comprometer a confiabilidade dos resultados de uma pesquisa. Entre as principais ameaças estão os vieses de seleção, os vieses de confirmação, os vieses de desempenho e os vieses de instrumentação. É fundamental identificar e controlar essas ameaças para garantir a validade interna do estudo.

Para ilustrar a importância da validade interna, imagine um estudo que investiga o impacto de um novo medicamento no tratamento de uma doença. Se o estudo não possuir validade interna, os resultados obtidos podem ser distorcidos por variáveis externas, como a presença de outros medicamentos no tratamento dos pacientes. Isso comprometeria a credibilidade dos resultados e a eficácia do medicamento em questão.

Como verificar a credibilidade de um estudo científico de forma eficaz?

Para verificar a credibilidade de um estudo científico de forma eficaz, é essencial avaliar a sua validade interna. A validade interna de um estudo refere-se à confiança que podemos ter nas conclusões tiradas a partir dos dados coletados e das análises realizadas. Para alcançar a validade interna, os pesquisadores devem seguir rigorosos protocolos metodológicos e estar atentos a possíveis ameaças que possam comprometer a interpretação dos resultados.

Algumas ameaças à validade interna incluem viés de seleção, viés de confirmação e variáveis de confusão. O viés de seleção ocorre quando os participantes do estudo não são representativos da população em estudo, o que pode distorcer os resultados. O viés de confirmação acontece quando os pesquisadores interpretam seletivamente os dados para confirmar suas hipóteses, ignorando evidências contrárias. Já as variáveis de confusão são fatores que podem influenciar os resultados, mas que não foram controlados durante o estudo.

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Para garantir a validade interna de um estudo, os pesquisadores devem utilizar métodos de amostragem aleatória, realizar testes de confiabilidade e validade dos instrumentos de coleta de dados, controlar variáveis de confusão e realizar análises estatísticas apropriadas. Além disso, é importante que os resultados sejam replicados por outros estudos independentes para confirmar a sua consistência.

Em resumo, a validade interna de um estudo científico é essencial para garantir a sua credibilidade. Ao identificar e controlar possíveis ameaças à validade interna, os pesquisadores podem ter maior confiança nos resultados obtidos. Portanto, é fundamental que os leitores estejam atentos a esses aspectos ao avaliar a qualidade de um estudo científico.

Entendendo a importância da validação externa no processo de avaliação de dados e resultados.

A validade interna é um aspecto fundamental no processo de avaliação de dados e resultados de uma pesquisa. Ela se refere à precisão e confiabilidade das conclusões obtidas a partir dos dados coletados e das análises realizadas. Para garantir a validade interna de um estudo, é necessário adotar procedimentos rigorosos e cuidadosos, desde o planejamento da pesquisa até a interpretação dos resultados.

Para alcançar a validade interna, é importante controlar variáveis ​​que possam interferir nos resultados da pesquisa. Isso pode ser feito por meio da realização de experimentos controlados, da utilização de grupos de controle e da aplicação de métodos estatísticos adequados. Além disso, é essencial garantir a consistência e a precisão dos instrumentos de coleta de dados, bem como a correta interpretação dos resultados obtidos.

No entanto, mesmo com todos esses cuidados, existem ameaças à validade interna que podem comprometer a confiabilidade dos resultados. Um exemplo comum é o viés de seleção, que ocorre quando os participantes da pesquisa não são representativos da população-alvo. Outras ameaças incluem o viés de resposta, o viés de confirmação e a falta de controle de variáveis ​​indesejadas.

Para mitigar essas ameaças e garantir a validade interna de um estudo, é importante adotar estratégias como o uso de métodos estatísticos robustos, a realização de análises de sensibilidade e a replicação dos resultados por meio de estudos independentes. Além disso, a validação externa desempenha um papel crucial na avaliação da validade interna, pois permite verificar se os resultados obtidos são consistentes com outras pesquisas e se podem ser generalizados para contextos diferentes.

Em resumo, a validade interna é essencial para garantir a confiabilidade dos resultados de uma pesquisa. Ao adotar procedimentos rigorosos e cuidadosos, controlando variáveis ​​e mitigando ameaças, é possível alcançar resultados sólidos e confiáveis. A validação externa complementa esse processo, proporcionando uma avaliação adicional da consistência e generalização dos resultados obtidos.

Até que ponto os resultados podem ser generalizados?

A validade interna de um estudo se refere à confiança que podemos ter nos resultados obtidos, ou seja, se as conclusões são realmente causadas pelas variáveis que foram manipuladas e medidas. Para alcançar a validade interna, é importante controlar variáveis de confusão e garantir que a relação entre a variável independente e a dependente seja corretamente estabelecida.

No entanto, mesmo com todos os cuidados tomados para garantir a validade interna de um estudo, ainda existem ameaças que podem comprometer a generalização dos resultados. Por exemplo, a presença de variáveis de confusão não identificadas, a falta de aleatorização na atribuição dos participantes aos grupos de estudo e a influência de fatores externos não controlados podem limitar a capacidade de generalizar os resultados.

Portanto, é importante reconhecer que a validade interna de um estudo não garante automaticamente a generalização dos resultados. É necessário considerar as limitações do estudo e avaliar até que ponto os resultados podem ser aplicados a outras populações, contextos e situações. A generalização dos resultados deve ser feita com cautela e considerando as especificidades do estudo em questão.

Validade interna: como é alcançada, ameaças, exemplos

A validade interna é um conceito fundamental metodologia de pesquisa, pois determina o grau de confiabilidade das experiências e interpretações extraídas.

Um processo de pesquisa experimental precisa de um controle rigoroso de todos os fatores que influenciam, para que possa ter validade interna. Quando falamos de controle, entendemos o conhecimento exato da relação entre variáveis ​​independentes e dependentes e como elas se afetam para determinar os resultados.

Validade interna: como é alcançada, ameaças, exemplos 1

A validade interna garante confiabilidade nas investigações. Fonte: pixabay.com

Ou seja, o controle nos permite identificar a causalidade das mudanças nas variáveis ​​de um experimento.

Para conseguir isso, é necessário evitar que outras variáveis ​​que não se aplicam dentro da hipótese testada intervenham na alteração das variáveis ​​dependentes; Só então será sabido se variáveis ​​independentes as influenciam.

Para obter validade interna, é necessário isolar as relações específicas estudadas entre variáveis ​​independentes e dependentes, para evitar que o experimento seja “contaminado”.

Como a validade interna é alcançada

Para obter o controle – e, portanto, a validade interna de um experimento -, a primeira coisa a ter em mente é que um mínimo de dois grupos de comparação experimental deve ser tomado.

Se alguém experimentasse apenas um grupo, seria impossível saber se não havia outro fator de influência fora da variável independente que foi manipulada.Por exemplo, para saber se um fertilizante afeta o crescimento de uma planta, é necessário comparar a planta tratada com outra que não foi.

Além disso, esses grupos de comparação devem ser exatamente iguais, exceto na maneira como as variáveis ​​independentes que estão sendo testadas são manipuladas.

Se for sabido que os grupos controle são iguais em tudo, exceto na maneira em que foram expostos às variáveis ​​independentes, as mudanças que eles sofrem no experimento devem ser atribuídas a essas variáveis; isto é, seria sabido que as variáveis ​​dependentes foram causadas pelas independentes.

Ameaças à validade interna

As possíveis fontes de invalidação interna são explicações externas para as variáveis ​​contempladas no experimento e que ameaçam a confiabilidade das conclusões alcançadas pela investigação.

Interrupção de fator externo

A primeira grande ameaça é que alguns dos participantes ou objetos de estudo sofrem algum evento fora da experiência de outros durante os testes. Isso eliminaria a equivalência dos grupos experimental e controle.

Portanto, o cientista deve garantir que cada um dos objetos de estudo experimente exatamente os mesmos eventos.

Instrumentação

Outra ameaça à validade interna é a instabilidade do instrumento para medir resultados.

Para evitar que isso afete o experimento, é necessário verificar previamente a estabilidade do instrumento, repetindo vários testes medidos com o referido instrumento por um longo período e verificando os padrões de repetibilidade sem anomalias nos resultados.

Também é necessário ter em mente que o instrumento de medição deve ser o mesmo para cada grupo experimental.

O ambiente experimental

Além do instrumento de medição, o ambiente experimental também deve ser levado em consideração. Isso deve ser controlado e deve garantir que todos os objetos de estudo, experimental e controle, estejam nas mesmas condições.

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Fatores humanos

Deve-se verificar que, no início do experimento, todos os participantes ou objetos de estudo apresentam dados normais referentes às variáveis ​​medidas, que não passam por um processo que altere a avaliação real dos caracteres estudados.

Outra possível ameaça é que os sujeitos do estudo interrompam a investigação, deixando-a no meio do processo. Para resolver esse problema, é necessário substituir o assunto por outro semelhante.

O fator humano nos processos de pesquisa experimental é um dos mais instáveis. O pesquisador deve tentar manter os sujeitos do estudo motivados por meio de compensações, para que, na medida do possível, os mesmos sejam iguais desde o início até o final da investigação.

Se os sujeitos estudados são seres humanos, devemos cuidar para que eles não se comuniquem, pois as informações que eles podem compartilhar sobre as diferentes variáveis ​​que experimentam podem afetar o desenvolvimento natural da pesquisa.

Outro fator humano a ser levado em consideração (além da atitude dos sujeitos do estudo) é a atitude do próprio pesquisador. Isso deve sempre buscar objetividade, comportar-se da mesma maneira e executar os mesmos procedimentos com todos os sujeitos e objetos de estudo.

Exemplos de validade interna

Exemplo 1

Suponha que você queira investigar o efeito de um comercial de televisão sobre a disposição do consumidor em adquirir o produto anunciado.

Para fazer um experimento válido nesse caso, deve haver pelo menos dois grupos: um que tenha visto o comercial e outro que não o tenha visto.

Além disso, variáveis ​​externas devem ser controladas. Pode ser que alguns dos sujeitos do estudo tenham ouvido o produto através de seus amigos ou já o tenham experimentado anteriormente e, portanto, conheçam em primeira mão suas características e qualidades.

São aspectos que afetariam a percepção do consumidor em relação ao produto e nada têm a ver com a variável independente estudada: exposição comercial. Por esse motivo, o ideal seria escolher os sujeitos do estudo que não foram expostos a essas variáveis.

Exemplo 2

Outro exemplo pode ser uma investigação sobre a influência de um método pedagógico no processo de aprendizagem.

Para um estudo desse tipo, a equivalência dos sujeitos do estudo é muito importante, tanto nos grupos experimental quanto no controle, uma vez que variáveis ​​como a disparidade na capacidade intelectual dos participantes podem ser apresentadas.

Antes de realizar o experimento, deve ser descartada a possibilidade de disparidade excessiva na disposição dos sujeitos de aprender; caso contrário, o estudo não teria validade interna.

Referência

  1. “Estabilidade” (sf) no controle de informações. Retirado em 11 de julho de 2019 de Infas Control: infas.com.ar
  2. “Validade interna” (sf) em Indiana. Retirado em 11 de julho de 2019 de Indiana: indiana.edu
  3. Baptista, P., Fernández, C. e Hernández Sampieri, R. “Metodologia de pesquisa” (2014). Cidade do México: McGraw-Hill / Interamerican
  4. Cepeda, M. e Quezada, M. “Projeto de pesquisa, validade interna e validade externa” (26 de março de 2016) no SlideShare. Recuperado em 11 de julho de 2019 do SlideShare: es.slideshare.net
  5. Cuncic, A. “Entendendo a validade interna e externa” (20 de junho de 2019) na VeryWell. Recuperado em 11 de julho de 2019 de VeryWellMind: verywellmind.com

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