Valores transcendentais: definição, Max Scheler e exemplos

Os valores transcendentais são conceitos filosóficos que se referem a ideias ou princípios considerados como universais e transcendentes à realidade concreta. Esses valores têm uma origem metafísica e são vistos como fundamentais para a existência e conduta humana. Max Scheler, filósofo alemão do século XX, foi um importante pensador que se dedicou ao estudo dos valores transcendentais, desenvolvendo uma teoria complexa sobre o assunto. Alguns exemplos de valores transcendentais incluem a justiça, a verdade, a beleza, a bondade e a liberdade. Esses valores são considerados como princípios essenciais que orientam a vida e as relações humanas, transcendendo as diferenças culturais e individuais.

Valores que vão além do comum: entenda o que são os transcendentes.

Os valores transcendentais são aqueles que vão além do comum, ultrapassando as noções tradicionais de valores. Eles estão relacionados a ideias ou princípios que são considerados superiores, sagrados ou divinos, e que transcendem as experiências humanas ordinárias.

Um dos filósofos que se destacou ao abordar a questão dos valores transcendentais foi Max Scheler. Para Scheler, os valores transcendentes são aqueles que têm um caráter absoluto e incondicional, independentemente das circunstâncias ou das preferências individuais. Eles são percebidos intuitivamente e exercem uma influência profunda sobre as pessoas, orientando suas ações e escolhas.

Alguns exemplos de valores transcendentais incluem a justiça, a verdade, a bondade, a beleza e a liberdade. Esses valores são considerados universais e atemporais, sendo fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa.

Em resumo, os valores transcendentais são aqueles que vão além do mundo material e das convenções sociais, inspirando as pessoas a buscar um sentido mais profundo e significativo para suas vidas. Eles desempenham um papel fundamental na formação da ética e da moralidade, orientando as escolhas e as ações dos indivíduos em direção a um bem maior.

Entendendo os valores na perspectiva de Max Scheler: uma análise profunda.

Os valores transcendentais são conceitos fundamentais que orientam a conduta humana e são considerados como ideais a serem alcançados. Max Scheler, filósofo alemão do século XX, foi um dos principais estudiosos desse tema, desenvolvendo uma teoria complexa sobre a hierarquia dos valores.

Scheler distinguia entre valores materiais e valores espirituais, sendo estes últimos os mais importantes e superiores. Para ele, os valores espirituais eram transcendentes, ou seja, não podiam ser reduzidos a fenômenos materiais ou biológicos. Eles tinham uma objetividade própria e uma influência direta sobre a conduta humana.

Na perspectiva de Scheler, os valores transcendentais eram universais e atemporais, sendo percebidos intuitivamente pela consciência humana. Eles incluíam ideais como a justiça, a verdade, a bondade, a beleza e a santidade. Esses valores tinham um caráter absoluto e incondicional, servindo como guias para a ação moral e ética.

Um dos principais conceitos de Scheler era a distinção entre valores pessoais e valores espirituais. Enquanto os valores pessoais eram subjetivos e relativos, os valores espirituais possuíam uma validade objetiva e universal. Essa hierarquia de valores era essencial para a compreensão da conduta humana e da ética na sociedade.

Em resumo, Max Scheler ofereceu uma análise profunda dos valores transcendentais, destacando a importância dos ideais espirituais na orientação da conduta humana. Sua teoria contribuiu significativamente para a compreensão da ética e da moralidade, inspirando gerações de estudiosos e filósofos.

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As ideias e filosofias de Max Scheler em destaque na sociedade contemporânea.

Os valores transcendentais são conceitos fundamentais que vão além do mundo material e são considerados como princípios universais e intemporais. Max Scheler, filósofo alemão do século XX, foi um dos principais pensadores a explorar e teorizar sobre esses valores.

Scheler acreditava que os valores transcendentais eram objetivos e independentes da experiência humana, ou seja, existiam por si mesmos e não eram criados ou definidos pelos indivíduos. Ele identificou diferentes categorias de valores, como os valores materiais, os valores vitais e os valores espirituais.

Na sociedade contemporânea, as ideias de Scheler continuam a ter relevância, especialmente no campo da ética e da moral. Seu conceito de valores transcendentais ajuda a fundamentar a ideia de que existem padrões objetivos de certo e errado, bons e maus, que vão além das preferências individuais ou culturais.

Um exemplo prático da aplicação dos valores transcendentais de Scheler é a defesa dos direitos humanos. Ao reconhecer a dignidade intrínseca de cada ser humano, independentemente de sua origem, raça ou crenças, a sociedade contemporânea busca garantir um tratamento justo e igualitário para todos os indivíduos.

Em suma, as ideias e filosofias de Max Scheler sobre valores transcendentais continuam a influenciar o pensamento contemporâneo, fornecendo uma base sólida para a reflexão ética e a busca por um mundo mais justo e equitativo.

A teoria de Max Scheler para análise dos valores e suas manifestações na sociedade.

Os valores transcendentais são conceitos fundamentais que norteiam as ações e escolhas humanas, influenciando diretamente a sociedade em que vivemos. Max Scheler, filósofo alemão do século XX, desenvolveu uma teoria profunda sobre os valores e suas manifestações, contribuindo significativamente para a compreensão da ética e da moralidade.

Scheler acreditava que os valores possuem uma natureza transcendental, ou seja, estão além da realidade empírica e são percebidos intuitivamente pela consciência humana. Para ele, os valores não podem ser reduzidos a meras preferências individuais, mas possuem uma objetividade que transcende as circunstâncias concretas.

Segundo Scheler, os valores são hierarquizados em diferentes níveis, indo desde os valores materiais e emocionais até os valores espirituais e religiosos. Para ele, os valores mais elevados são aqueles que estão ligados à essência da humanidade, como a solidariedade, a justiça e a dignidade.

Para analisar os valores e suas manifestações na sociedade, Scheler propôs uma investigação fenomenológica, buscando compreender como os valores influenciam as ações individuais e coletivas. Ele destacou a importância da empatia e da intuição moral para perceber os valores presentes nas relações humanas e na organização social.

Em resumo, a teoria de Max Scheler para análise dos valores e suas manifestações na sociedade nos convida a refletir sobre a importância dos valores transcendentes no desenvolvimento humano e na construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Valores transcendentais: definição, Max Scheler e exemplos

Ele é chamado de valores transcendentais aos característica da humanidade que, como o próprio nome sugere, tem a capacidade de transcender o tempo e transferir os princípios fundamentais barreiras geracionais. Graças a esses valores, o indivíduo pode proporcionar um ambiente adequado para o desenvolvimento espiritual, social e econômico de uma sociedade.

Isso significa que o desenvolvimento e o fortalecimento espiritual do ser humano têm um impacto positivo no progresso social de qualquer país, que se estende à satisfação de necessidades e interesses individuais e coletivos.

Valores transcendentais: definição, Max Scheler e exemplos 1

Max Scheler, filósofo alemão. Fonte: Wikipedia Commons

Da mesma forma, a manutenção dos valores transcendentais introduz uma tomada de decisão correta ao realizar qualquer ação ou iniciativa coletiva; portanto, a violação ou erradicação desses valores pode levar ao caos social e à miséria. Para evitar isso, é necessário proteger esses princípios através da educação.

Definição de

Sobre valores transcendentais, filósofos reconhecidos propuseram duas posições ou axiomas possíveis: no primeiro caso, os estudiosos propõem que os valores são um tanto subjetivos e relativos, enquanto a segunda posição está comprometida com a existência de valores objetivos, que respondem a uma caráter coletivo e não individual.

Em outras palavras, para os filósofos relativistas, o homem é quem atribui o valor às coisas, dependendo de suas satisfações ou dores e subjetividade; pelo contrário, para os filósofos objetivistas, o homem descobre os valores existentes através da razão e da reflexão.

Por seu lado, a corrente objetivista é dividida em dois aspectos possíveis. Uma delas – a escola fenomenológica – argumenta que o valor é apresentado como ideal, enquanto a outra propõe que os valores são algo real (escola realista).

Seguindo a tendência objetivista, o filósofo alemão Max Scheler argumentou que os valores não são relativos, pois respondem a uma essência espiritual que dá ao homem sua “razão de ser” ou sua “razão de existir”. Segundo este autor, os valores são principalmente essências, portanto, não são mensuráveis ​​ou tangíveis.

Valores transcendentais de acordo com Max Scheeler

Os valores não são relativos

Em seu trabalho intitulado O ressentimento na moral , Max Scheler determinou que os valores são os pilares de todo comportamento ético; portanto, eles têm a capacidade de conceder um sentido transcendente à moralidade, que a resgata de qualquer caráter individualista.

Do mesmo modo, para este autor, os valores não são relativos nem suscetíveis de serem negociados. Essa posição está radicalmente distanciada do positivismo.

Duas formas de ética

Scheler afirmou que existem duas formas de ética. Uma delas é aquela construída pelo homem que, sem a ajuda da transcendência, está sujeita a erros constantes e pode ser usada pelo poder para impor sua vontade às sociedades.

Por outro lado, a ética transcendente – ou ética verdadeira, segundo o filósofo – contempla o ser humano a partir de sua espiritualidade e tem a capacidade de conceder-lhe valores verdadeiros.

Isso implica que o autor estabelece que a ética não pode ser o produto da mera convenção humana. Consequentemente, a ética transcendental é a prática através da qual a ética construída pelos homens é orientada e organizada.

Transcendência de valores e relacionamento com cores

O autor Diego Medina Morales propôs um exemplo simples para entender como Scheler defende a não-relatividade de valores: a natureza dos valores corresponde à das cores, pois existem independentemente de seus respectivos depositários.

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Por exemplo, o vermelho é de pura qualidade e pode ser entendido sem ter que se referir à sua aplicação ou concretização em um objeto ou artefato. É o caso dos valores: eles existem independentemente de sua aplicação tangível em um determinado assunto.

Portanto, cores – como valores – são transcendentes, pois não dependem de uma aplicação individual para existir. A cor vermelha permanecerá vermelha porque sua natureza é transcendente e permanente, além de possuir pura qualidade.

Pode haver diferentes tons de vermelho, mas essa condição não a torna relativa, porque a percepção dependerá da convenção humana.

Isso explica a operação dos valores transcendentais: eles podem ter diferentes nuances, dependendo de cada indivíduo, cada cultura e cada sociedade; No entanto, sua essência principal permanece transcendente e inquestionável, apesar de todas as suas variantes possíveis.

Exemplos de valores transcendentais

Max Scheeler dedicou vários de seus trabalhos ao estudo dos valores transcendentais, por isso fez um catálogo desses princípios e estabeleceu uma classificação.

O autor decidiu fazer duas divisões fundamentais: primeiro ele propôs a polaridade de cada valor e depois argumentou que eles obedeciam a uma hierarquia específica.

Polaridade significa que todos os valores têm sua contrapartida; portanto, existem valores positivos e negativos, popularmente conhecidos como antivalores . Quanto à hierarquia, refere-se a cada valor igual, superior ou inferior ao restante dos valores.

Com isso em mente, os seguintes exemplos podem ser estabelecidos considerando a classificação indicada acima:

Valores de prazer

Um exemplo simples dessa classificação pode ser o relacionamento doce e amargo.

Valores vitais

Por exemplo, seja saudável. O oposto desse valor é estar doente.

Valores espirituais

Esses valores podem ser divididos em três categorias: estético (feio-bonito), legal (injusto-justo) e intelectual (mentira da verdade).

Valores religiosos

Eles lideram a hierarquia de valores e podem ser exemplificados através do que é considerado sagrado, cujo contraste é profano.

Pirâmide explicativa

Para explicar a hierarquia de valores, Scheler usa uma pirâmide no topo da qual são os valores religiosos seguidos pelos valores espirituais, depois os vitais são encontrados e, finalmente, existem valores úteis ou agradáveis.

Dentro dos valores úteis, podemos encontrar uma subcategoria na qual se destacam os preceitos do agradável, cujo antivalor é desagradável; adequado, ao contrário de inadequado; e o conveniente, antônimo de inconveniência.

Referências

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