A vimentina é uma proteína filamentosa encontrada no citoesqueleto das células eucarióticas. Ela desempenha um papel fundamental na manutenção da forma e rigidez celular, além de estar envolvida em processos como migração celular, divisão celular e sinalização intracelular. A vimentina possui uma estrutura fibrosa e é capaz de formar filamentos intermediários que conferem resistência mecânica às células. Além disso, a vimentina também desempenha um papel importante na resposta a estímulos externos e na regulação da expressão gênica. Devido a sua importância biológica, a vimentina é amplamente utilizada em estudos de biologia celular e molecular, bem como em pesquisas sobre doenças como o câncer.
Estrutura do citoesqueleto: descubra como as células se mantêm organizadas e estruturadas.
O citoesqueleto é uma rede de proteínas que mantém a forma da célula, além de auxiliar em diversos processos celulares, como a divisão celular e o transporte de organelas. É composto por três tipos principais de filamentos: microtúbulos, microfilamentos e filamentos intermediários.
Os filamentos intermediários são responsáveis por conferir resistência mecânica às células, além de ajudar na manutenção da forma celular. Um dos tipos de filamentos intermediários mais comuns é a vimentina.
A vimentina é uma proteína fibrosa encontrada no citoesqueleto das células e possui uma estrutura em forma de filamento. Ela é essencial para a manutenção da forma e rigidez celular, além de desempenhar um papel importante na movimentação celular e na resposta ao estresse.
Além disso, a vimentina também está envolvida na migração celular, na adesão celular e na sinalização intracelular. Ela é amplamente utilizada como marcador para identificar células de origem mesenquimal em estudos de biologia celular e em pesquisas relacionadas a doenças como o câncer.
Em resumo, a vimentina é uma proteína essencial do citoesqueleto que desempenha várias funções importantes para a célula, contribuindo para sua organização e estruturação.
Estrutura dos filamentos intermediários: composição e organização celular dos elementos do citoesqueleto.
Vimentina é uma proteína filamentosa que faz parte dos filamentos intermediários, juntamente com outras proteínas como citoqueratinas e desminas. Sua estrutura é composta por hélices alfa que se enrolam para formar um filamento resistente e flexível.
Nas células, os filamentos intermediários, incluindo a vimentina, têm a função de fornecer suporte estrutural e resistência mecânica. Eles também estão envolvidos no posicionamento dos organelos intracelulares e na organização do citoesqueleto.
A vimentina é encontrada principalmente em células de origem mesenquimal, como fibroblastos, células musculares lisas e células endoteliais. Ela desempenha um papel importante na migração celular, na adesão e na sinalização intracelular.
Além disso, a vimentina tem sido utilizada como marcador para identificar células de origem mesenquimal em estudos de biologia celular e molecular. Sua expressão também pode ser utilizada como um indicador de processos patológicos, como a progressão de tumores.
Entenda o papel dos filamentos de vimentina na estrutura celular e na sua função.
A vimentina é uma proteína filamentosa encontrada no citoesqueleto das células e desempenha um papel crucial na manutenção da estrutura celular e na regulação de diversas funções celulares. Os filamentos de vimentina são responsáveis por conferir resistência mecânica e elasticidade às células, além de estarem envolvidos na organização e no posicionamento de organelas dentro da célula.
Na estrutura celular, os filamentos de vimentina formam uma rede tridimensional que se estende por todo o citoplasma, fornecendo suporte estrutural e contribuindo para a integridade e estabilidade da célula. Além disso, esses filamentos desempenham um papel importante na migração celular, na divisão celular e na sinalização intracelular.
Em termos de função, a vimentina está envolvida na manutenção da forma celular, na resposta ao estresse mecânico, na regulação da polaridade celular e na interação com outras proteínas do citoesqueleto. Além disso, a vimentina tem sido associada a processos patológicos, como a progressão de tumores e a fibrose.
Os filamentos de vimentina são frequentemente utilizados como marcadores para identificar células de origem mesenquimal em estudos de biologia celular e molecular. Sua expressão pode variar em diferentes tipos celulares e em condições fisiológicas e patológicas, tornando-os alvos importantes de estudo para compreender melhor os processos celulares e as doenças associadas.
Entendendo as funções dos diferentes tipos de fibras do citoesqueleto.
A Vimentina é uma proteína filamentar que faz parte do citoesqueleto das células eucarióticas. Ela é encontrada principalmente em células de origem mesenquimal, como fibroblastos, células musculares e células do sistema imunológico.
A Vimentina é composta por subunidades de proteínas que se associam para formar filamentos intermediários, que são responsáveis por dar suporte estrutural à célula, mantendo sua forma e resistência mecânica. Além disso, a Vimentina desempenha um papel importante na movimentação celular e na transmissão de sinais intracelulares.
Em células em processo de divisão, a Vimentina também desempenha um papel crucial na segregação dos cromossomos e na formação do fuso mitótico. Ela atua como uma espécie de trilho para o movimento dos cromossomos durante a divisão celular.
Além de suas funções estruturais e durante a divisão celular, a Vimentina também está envolvida em processos de migração celular, adesão celular e resposta a estímulos externos. Sua regulação é fundamental para o correto funcionamento das células e para a manutenção da integridade do tecido.
Devido à sua importância para a estrutura e função celular, a Vimentina é frequentemente utilizada como marcador em estudos de imunofluorescência e imunohistoquímica para identificar células de origem mesenquimal e avaliar seu estado de diferenciação.
Vimentina: características, estrutura, funções e usos
A vimentina é uma proteína fibrosa de 57 kDa, que são parte do citoesqueleto intracelular. Faz parte dos chamados filamentos intermediários e é o primeiro desses elementos a se formar em qualquer tipo de célula eucariótica. É encontrado principalmente em células embrionárias e permanece em algumas células adultas, como células endoteliais e sanguíneas.
Por muitos anos, os cientistas acreditaram que o citosol era um tipo de gel no qual as organelas celulares flutuavam e havia proteínas em diluição. No entanto, agora eles reconhecem que a realidade é mais complexa e que as proteínas formam uma complexa rede de filamentos e microtúbulos que eles denominaram citoesqueleto.
Caracteristicas
A vimentina é uma proteína fibrosa de filamento intermediário de 57kDa e contém 466 aminoácidos. É comum como parte do citoesqueleto das células mesenquimatosas, embrionárias, endoteliais e vasculares. É raro encontrar essa proteína em organismos não eucarióticos, mas foi isolada em algumas bactérias.
A vimentina é ligada lateralmente ou terminalmente ao retículo endoplasmático, mitocôndrias e núcleo.
Nos organismos vertebrados, a vimentina é uma proteína altamente conservada e está intimamente relacionada à resposta imune, controle e transporte de lipídios de baixa densidade.
Estrutura
A vimentina é uma molécula simples que, como todos os filamentos intermediários, possui um domínio alfa-helicoidal central. Nas extremidades (cauda e cabeça), possui domínios amino (cabeça) e carboxil (cauda) sem hélices ou não helicoidais.
Seqüências alfa-helicoidais têm um padrão de aminoácidos hidrofóbicos, que servem ou contribuem para a formação do selo hidrofóbico na superfície helicoidal.
O citoesqueleto
Como o nome indica, é o suporte estrutural das células eucarióticas. Vai da face interna da membrana plasmática para o núcleo. Além de servir como esqueleto, permitindo que as células adquiram e mantenham sua forma, ele tem outras funções importantes.
Entre estes está participando do movimento celular, bem como em seu processo de divisão. Ele também suporta organelas intracelulares e permite que eles se movam ativamente dentro do citosol e participa de algumas junções intercelulares.
Além disso, alguns pesquisadores argumentam que as enzimas que se acredita estarem em solução no citosol estão realmente ancoradas no citoesqueleto, e as enzimas da mesma via metabólica devem estar localizadas próximas umas das outras.
Elementos estruturais do citoesqueleto
O citoesqueleto possui três elementos estruturais principais: microtúbulos, microfilamentos e filamentos intermediários. Esses elementos são encontrados apenas em células eucarióticas. Cada um desses elementos possui um tamanho intracelular, estrutura e distribuição característicos, e cada um também possui uma composição diferente.
Microtúbulos
Os microtúbulos são compostos de heterodímeros de tubulina. Eles têm uma forma tubular, daí seu nome, com um diâmetro de 25 nm e um centro oco. Eles são os maiores elementos do citoesqueleto. Seu comprimento varia entre menos de 200 nm e vários micrômetros de comprimento.
Sua parede é geralmente formada por 13 protofilamentos, dispostos em torno do lúmen central (oco). Existem dois grupos de microtúbulos: por um lado, os microtúbulos do axonema, relacionados ao movimento dos cílios e flagelos. Por outro lado, são encontrados microtúbulos citoplasmáticos.
Estes últimos têm várias funções, incluindo organizar e manter a forma das células animais, bem como os axônios das células nervosas. Eles também participam da formação de fusos mitóticos e meióticos durante as divisões celulares, e na orientação e movimento de vesículas e outras organelas.
Microfilamentos
São filamentos constituídos por actina, uma proteína de 375 aminoácidos e cerca de 42 kDa de peso molecular. Esses filamentos têm um diâmetro menor que um terço do diâmetro dos microtúbulos (7 nm), o que os torna os menores filamentos do citoesqueleto.
Eles estão presentes na maioria das células eucarióticas e têm várias funções; dentre eles, participam do desenvolvimento e manutenção da forma celular. Além disso, eles participam de atividades locomotivas, tanto do movimento amebóide quanto das contrações musculares, pela interação com a miosina.
Durante a citocinese (divisão citoplasmática), eles são responsáveis pela produção de sulcos de segmentação. Finalmente, eles também participam das junções célula-célula e matriz celular extracelular.
Filamentos intermediários
Com um diâmetro aproximado de 12 nm, os filamentos intermediários têm a maior estabilidade e também são os menos solúveis dos elementos que compõem o citoesqueleto. Eles são encontrados apenas em organismos multicelulares.
Seu nome se deve ao fato de seu tamanho estar entre o dos microtúbulos e microfilamentos, bem como entre os dos filamentos de actina e os da miosina nos músculos. Eles podem ser encontrados individualmente ou em grupos formando vigas.
Eles são formados por uma proteína principal e várias proteínas acessórias. Essas proteínas são específicas para cada tecido. Os filamentos intermediários são encontrados apenas em organismos multicelulares e, diferentemente dos microtúbulos e microfilamentos, eles têm uma sequência de aminoácidos muito diferente de um tecido para outro.
Com base no tipo de célula e / ou tecido em que são encontrados, os filamentos intermediários são agrupados em seis classes.
Classe I
Formado por citoqueratinas ácidas que dão resistência mecânica ao tecido epitelial. Seu peso molecular é de 40-56,5 kDa
Classe II
Consiste em citoqueratinas básicas, que são ligeiramente mais pesadas que as anteriores (53-67 kDa), e as ajudam a dar resistência mecânica ao tecido epitelial.
Classe III
Representados por vimentina, desmina e proteína GFA, encontrados principalmente em células mesenquimais (como já mencionado anteriormente), embrionárias e musculares, respectivamente. Eles ajudam a dar sua forma característica a cada uma dessas células.
Classe IV
Eles são as proteínas dos neurofilamentos. Além de endurecer os axônios das células nervosas, eles também determinam seu tamanho.
Classe V
Representado pelas chapas que formam o andaime nuclear (chapas nucleares). Eles estão presentes em todos os tipos de células
Classe VI
Formada pela nestina, uma molécula de 240 kDa encontrada nas células-tronco nervosas e cuja função permanece desconhecida.
Função Vimentin
A vimentina participa de muitos processos fisiológicos, mas enfatiza principalmente permitir rigidez e resistência às células que a contêm, evitando danos às células. Eles retêm organelas no citosol. Eles também participam da união, migração e sinalização de células.
Usos
Médico
Estudos médicos indicam que a vimentina atua como um marcador de células derivadas do mesênquima, durante o desenvolvimento normal e progressivo das metástases do câncer.
Outros estudos indicam que os anticorpos ou células imunes que contêm o gene VIM (gene que codifica vimentina) podem ser usados como marcadores na histopatologia e frequentemente para detectar tumores mesenquimais e epiteliais.
Farmacêutica e biotecnologia
As indústrias farmacêutica e de biotecnologia aproveitaram ao máximo as propriedades da vimentina e a utilizaram para a produção de uma variedade importante de produtos, como anticorpos geneticamente modificados, proteínas da vimentina, kits ELISA e produtos complementares de DNA, entre muitos outros.
Referências
- O que é Vimentin? Recuperado de: technologynetworks.com.
- MT Cabeen e C. Jacobs-Wagner (2010). O citoesqueleto bacteriano. Revisão Anual de Genética.
- Vimentin Recuperado de en.wikipedia.org.
- WM Becker, LJ Kleinsmith e J. Hardin. (2006). Mundo da célula. 6 ª edição. Pearson Education Inc,
- H. Herrmann, e U. Aebi (2000). Filamentos intermediários e seus associados: elementos estruturais com vários talentos que especificam a citoarquitetura e a citodinâmica. Opinião Atual em Biologia Celular
- DE Ingber (1998). A arquitetura da vida. Scientific American