5 Poemas de Estridentismo Muito Representativo

O Estridentismo foi um movimento literário e artístico mexicano que surgiu na década de 1920, caracterizado pela exaltação da modernidade, da velocidade e da tecnologia. Neste contexto, selecionamos cinco poemas muito representativos do Estridentismo, que refletem a inovação e a ousadia presentes nesse movimento. Cada poema traz consigo a energia e a rebeldia próprias do Estridentismo, explorando temas como a cidade, a máquina, o progresso e a fragmentação da realidade. Através desses poemas, é possível mergulhar no universo vibrante e revolucionário do Estridentismo e compreender melhor sua importância na história da literatura mexicana.

Exemplos de poesia simbolista: a expressão da alma através de metáforas e imagens.

A poesia simbolista é caracterizada pela expressão da alma através de metáforas e imagens, transmitindo sentimentos e emoções de forma subjetiva e simbólica. Nesse estilo poético, as palavras são utilizadas não apenas pelo seu significado literal, mas também pela carga emocional e simbólica que carregam.

Um dos movimentos literários que incorporou elementos simbolistas foi o Estridentismo, surgido no México na década de 1920. Esse movimento buscava romper com as formas tradicionais da literatura e da arte, explorando novas técnicas e linguagens para expressar a realidade contemporânea.

A seguir, apresentamos 5 poemas de Estridentismo muito representativos:

1. “Himno a la maquinaria” de Manuel Maples Arce: Este poema exalta a máquina e a tecnologia como símbolos do progresso e da modernidade, utilizando uma linguagem dinâmica e futurista.

2. “Mecánica celeste” de Germán List Arzubide: Neste poema, o autor utiliza metáforas cósmicas para descrever a cidade moderna e sua agitação frenética, criando uma atmosfera de caos e movimento.

3. “Cuerpo a cuerpo” de Arqueles Vela: O poema retrata a luta do homem contra a natureza e a máquina, explorando as tensões e contradições da vida urbana e industrial.

4. “La locomotora” de Salvador Gallardo: Este poema personifica a locomotiva como um ser vivo e poderoso, simbolizando a força e a velocidade da modernidade.

5. “El movimiento continuo” de Manuel Maples Arce: Neste poema, o autor celebra o dinamismo e a energia da vida urbana, utilizando imagens e metáforas para expressar a modernidade e o progresso incessante.

Esses poemas do Estridentismo representam a busca por uma linguagem poética inovadora e expressiva, que reflete a complexidade e a intensidade da vida moderna. Através de metáforas e imagens simbólicas, os poetas estridentistas conseguiram capturar a essência e a energia do seu tempo, criando obras que ainda ecoam na literatura contemporânea.

Pequenos versos simbolistas: a essência da poesia em poucas palavras.

O simbolismo é uma corrente literária que surgiu no final do século XIX e que teve grande influência na poesia moderna. Caracterizado pela busca da essência das coisas através de imagens e metáforas, os simbolistas buscavam uma linguagem poética que pudesse transmitir emoções e sensações de forma mais profunda e subjetiva.

Os pequenos versos simbolistas são marcados pela brevidade e pela intensidade de suas imagens. Em poucas palavras, os poetas simbolistas eram capazes de evocar universos inteiros de significado, explorando temas como o amor, a morte, a natureza e o mistério da existência.

Para os simbolistas, a poesia era muito mais do que simplesmente transmitir informações ou contar histórias. Era um meio de expressão que podia capturar a essência mais profunda da experiência humana, revelando verdades ocultas e desconhecidas. Através de metáforas e símbolos, os poetas simbolistas buscavam alcançar um estado de transcendência que ia além do mundo material e racional.

5 Poemas de Estridentismo Muito Representativo

O Estridentismo foi um movimento literário e artístico mexicano que surgiu na década de 1920 e que teve como principal objetivo romper com as convenções estéticas e políticas do seu tempo. Influenciado pelo futurismo e pelo dadaísmo, o Estridentismo buscava explorar novas formas de expressão e de experimentação artística.

Alguns dos poemas mais representativos do Estridentismo são:

1. “Manifiesto Estridentista” de Manuel Maples Arce, que apresenta os princípios e ideais do movimento em um estilo provocador e inovador.

2. “La luna” de Germán List Arzubide, um poema que celebra a beleza da lua e que explora a relação entre a natureza e a poesia.

3. “La ciudad que cae” de Arqueles Vela, um poema que retrata a decadência e a destruição da cidade moderna, refletindo as preocupações sociais e políticas do Estridentismo.

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4. “Las torres de babel” de Salvador Gallardo, um poema que aborda a diversidade cultural e linguística do México, refletindo a visão cosmopolita e internacionalista do movimento.

5. “La muerte sin fin” de José Gorostiza, um poema que explora a morte como um tema central, refletindo a preocupação do Estridentismo com a transitoriedade e a efemeridade da vida.

Esses poemas representam a diversidade e a originalidade do Estridentismo, mostrando como o movimento foi capaz de inovar e de romper com as tradições literárias estabelecidas. Com uma linguagem ousada e experimental, os poetas estridentistas buscavam explorar novas possibilidades estéticas e expressivas, contribuindo para a renovação da poesia mexicana e latino-americana.

Poesias simbolistas brasileiras: a busca pela essência da alma nacional.

A poesia simbolista brasileira surgiu no final do século XIX e início do século XX, trazendo consigo uma busca pela essência da alma nacional. Inspirados pelas correntes simbolistas francesas, os poetas brasileiros buscavam explorar a subjetividade, os sentimentos e as emoções de forma mais profunda e intuitiva.

Um dos movimentos mais representativos desse período foi o simbolismo, que trouxe uma linguagem poética carregada de simbolismo e metáforas, buscando uma conexão entre o mundo espiritual e o mundo material. Nesse contexto, a poesia passou a ser vista como uma forma de expressão da alma, revelando os mistérios e as angústias do ser humano.

Na literatura brasileira, podemos destacar poetas como Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens e Augusto dos Anjos, que se dedicaram a explorar temas como a morte, o amor, a solidão e a natureza, utilizando uma linguagem repleta de simbolismo e musicalidade.

5 Poemas de Estridentismo Muito Representativo

O Estridentismo foi um movimento literário e artístico mexicano que surgiu na década de 1920, influenciado pelas vanguardas europeias. Caracterizado pela exaltação da modernidade, da velocidade e da tecnologia, o Estridentismo buscava romper com as tradições e explorar novas formas de expressão.

A seguir, apresentamos 5 poemas de Estridentismo muito representativos:

1. “Manifesto Estridentista”, de Manuel Maples Arce: Este manifesto é considerado o marco inicial do movimento Estridentista, onde são apresentadas as principais ideias e propostas dos estridentistas.

2. “City”, de Germán List Arzubide: Neste poema, o autor retrata a vida urbana e a agitação das grandes cidades, explorando a relação entre o homem e o ambiente urbano.

3. “Maquinaria”, de Arqueles Vela: Neste poema, o autor exalta a tecnologia e a industrialização, mostrando a influência da modernidade na vida cotidiana.

4. “Cinema”, de Salvador Gallardo: Neste poema, o autor explora a relação entre a arte cinematográfica e a realidade, utilizando uma linguagem visual e dinâmica.

5. “Máquina”, de Luis Quintanilla: Neste poema, o autor personifica a máquina como uma entidade viva, explorando a relação entre o homem e a tecnologia.

Esses poemas representam a essência do movimento Estridentista, que buscava romper com as tradições e explorar novas formas de expressão, exaltando a modernidade e a tecnologia. Através de uma linguagem dinâmica e visual, os estridentistas buscavam refletir a agitação e a velocidade da vida moderna, revelando as contradições e os desafios do mundo contemporâneo.

Poemas simbolistas de Alphonsus de Guimaraens: a essência da poesia em versos delicados.

Alphonsus de Guimaraens foi um dos principais representantes do simbolismo na poesia brasileira. Seus versos delicados e carregados de simbolismo são verdadeiras obras de arte que nos transportam para um mundo de sonhos e sensações.

Em seus poemas, Alphonsus de Guimaraens explora temas como o amor, a morte, a natureza e a espiritualidade, utilizando uma linguagem repleta de metáforas e símbolos. Suas palavras evocam sentimentos profundos e despertam emoções que muitas vezes nem sabíamos que existiam.

Um dos poemas mais representativos de Alphonsus de Guimaraens é “Musa Celeste”, onde o poeta expressa sua devoção à musa inspiradora de sua poesia. Nesse poema, a essência* da poesia se revela em versos que parecem flutuar no ar, como se fossem feitos de pura magia.

Outro poema marcante do autor é “Lágrimas de Ouro”, onde ele aborda a passagem* do tempo e a transitoriedade da vida. Através de metáforas e imagens poderosas, Alphonsus de Guimaraens nos faz refletir sobre a fragilidade da existência e a beleza efêmera das coisas.

Em “Alma Inquieta”, o poeta mergulha nas profundezas da alma humana, explorando os conflitos internos e as angústias que nos assombram. A intensidade* emocional desse poema é palpável, nos fazendo sentir como se estivéssemos diante de um espelho que reflete nossas próprias aflições*.

Em resumo, os poemas simbolistas de Alphonsus de Guimaraens são verdadeiras joias da literatura brasileira, que nos transportam para um universo de beleza e sensibilidade*. Sua poesia delicada e profunda nos convida a refletir sobre a vida e as emoções que nos habitam, revelando a essência* da existência em cada verso.

5 Poemas de Estridentismo Muito Representativo

Os versos de estridentismo são caracterizados de distribuição com ligações gramaticais e lógica de motivos como ferramentas para causar surpresa, confusão ou excitação.

Entre seus maiores expoentes estão Manuel Maples Arce, Germán List Arzubide, Salvador Gallardo, Humberto Rivas, Luis Quintanilla del Valle, entre outros.

5 Poemas de Estridentismo Muito Representativo 1

O estridentismo foi um movimento literário de curta duração que surgiu no México por volta dos anos 20 do século passado, como uma resposta cultural à realidade social e política pela qual o país passava, no meio da Revolução Mexicana.

Sua principal característica era a inclinação para o urbano e o moderno, para o progresso, a irreverência, o anticonformismo e a rejeição do acadêmico e da religião; Tudo isso influenciado por outras correntes de vanguarda da época.

Seu principal benfeitor foi o governador de Veracruz, Heriberto Jara, que, sendo demitido pelo governo federal, cambaleou e dissolveu antecipadamente essa corrente.

Apesar de sua permanência fugaz e localizada, esse movimento causou alvoroço no mundo cultural latino-americano, produzindo muita surpresa e expectativa; daí a origem do seu nome.

Lista de poemas de estridentismo

Paroxismo-Manuel Maples Arce

No caminho para outros sonhos, saímos à tarde;
uma estranha aventura
nos desfolhava na bem-aventurança da carne,
e o coração flutua
entre ela e a desolação da jornada.

Na aglomeração das plataformas de
repente rompeu os soluços;
Então, a noite toda
sob meus sonhos,
eu escuto seus gritos
e pedidos.

O trem é uma explosão de ferro
que açoita a paisagem e toca tudo.

Apresso sua memória
para as profundezas
do êxtase
e bato as cores distantes de seus olhos em seu peito
.

Hoje vamos passar o outono juntos
e os prados serão amarelos.

Eu tremo por ela!
Horizontes desabitados de ausência!

Amanhã estará todo
nublado com lágrimas
e a vida que chega
é fraca como uma respiração.

Canção de um avião-Manuel Maples Arce

Estou fora
de toda a estética;
Operador sinistro
dos grandes sistemas,
minhas mãos estão
cheias
de continentes azuis.

Aqui, deste lado,
vou esperar as folhas caírem.
A aviação
antecipa seus despojos,
e um punhado de pássaros
defende sua memória.

Canção
florida
das rosas aéreas,
propulsão
entusiástica
das novas hélices, metáfora inefável ,
limpa de asas.

Cante,
cante.
Tudo é
equilibrado e superior,
e a vida
é o aplauso que ressoa
na batida profunda do avião.

De repente,
o coração
vira os cenários iminentes;
todas as ruas partem para a solidão dos horários;
subversão
de perspectivas óbvias;
dando voltas
no trampolim do céu romântico,
exercício moderno
na atmosfera ingênua do poema;
Natureza elevando
a cor do céu.

Na chegada, darei a você esta viagem de surpresas,
perfeito equilíbrio do meu vôo astronômico;
Você estará me esperando no hospício à tarde,
então, desapareceu das distâncias,
talvez você chore com a palavra outono.

Cidades do norte
de nossa América,
suas e minhas;
Nova York,
Chicago,
Baltimore.

O governo regula as cores do dia,
portos tropicais
do Atlântico,
costas azuis
do jardim oceanográfico,
onde são emitidos sinais de
vapores mercantes;
palmeiras emigrantes,
rio canibal da moda,
primavera, sempre você, tão delgado de flores.

País onde os pássaros faziam seus balanços.
Folheie seu perfume com as coisas,
e você sorri e brilha,
ó noiva eleitoral, carrossel de olhares!
Vou lançar hoje a candidatura do seu amor,
que tudo repousa na sua garganta,
na orquestra do vento e nas cores nuas.
Algo está acontecendo lá no coração.

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As estações girando
enquanto capitaliza sua nostalgia,
e tudo errado com sonhos e imagens;
A vitória ilumina meus sentidos
e os sinais do zodíaco.

Solidão pressionada contra o peito infinito.
Neste lado do tempo,
eu mantenho o pulso da minha música;
Sua memória aumenta como remorso,
e a paisagem semi-aberta cai das minhas mãos.

Lembro-me – Humberto Rivas

Eu mantenho as imagens
das horas antigas
no devocional da minha memória

Atrás de mim
a estrada branca fecha
como uma lápide

Silêncio
Deixe-me rezar enquanto o vento

arrancar as raízes das minhas faixas

Lembro que
é um rosário de cruzes
pelos dias enterrados

Estádio – Luis Quintanilla del Valle

Ferradura separada de um gigantesco Pegasus.

Pavilhões ao vento.

Bandeiras flamejantes gritam “hurra” tricolor

que absorvem o ambiente com luz

Quadril! Quadril!

80.000 pessoas,

oitenta mil,

com uma única idéia, com uma única alma que os cobre

Como um enorme toldo preto.

Viva! Rah! Rah!

Gritos de combate.

Gritos vermelhos das equipes vencedoras.

Gritos negros de músculos derrotados.

É a celebração do corpo multiplicado pelo ar, multiplicado pelo sol.

80.000 pessoas com alma infantil

mentalmente jogar bola com corpos elásticos

dos atletas de borracha “made in America Central”.

E o juiz que é um poeta acadêmico

terá que desqualificar o campeão olímpico

por ter lançado tão alto o disco de ouro do sol.

Jogos Olímpicos,

Para os deuses das crianças.

Quando terminará a maratona dos séculos?

Aqueles corredores agonizantes,

talvez eles venham de longe,

talvez eles venham de outros mundos

Há um,

loiro

que parece ter chegado esta manhã

pela frágil ponte de raios que o sol colocou

Há outro,

castanho

que o trampolim jogou além das arquibancadas

e logo ele ficou louco de azul quando se perdeu no espaço.

Cuba,

Guatemala,

e México

Irmãos da América Central.

Essas pernas dinâmicas, essas coxas esticadas,

são colunas de templos da marinha robustos.

Cada corredor é uma tocha,

Rápido! Sempre mais rápido!

mesmo que o coração se quebre e os freios odiosos se quebrem

de todos os registros.

Seios latejantes que cantam,

Como as balas

Vou verificar todos os cronômetros para registrar o momento.

E então, pule!

Saia da sua atmosfera como gritos e cometas,

com cabelo vermelho pegando fogo,

tocando novos mundos.

NOVOS RUMBOS.

Brincar nos trópicos. Salte no mar.

Trazer ao longo do tempo.

Live! Live! Live!

Tudo isso – Luis Quintanilla del Valle

Para Berta Singerman

Olhos.

Olhos em êxtase, sombrios e inebriantes como absinto,

o volátil absinto de seu manto de fumaça verde.

Soul

Alma quintessencial que perfuma e refresca os corpos,

os corpos regados pelo orvalho espiritual tremeluzente.

Boca

Boca entreaberta e trêmula que diz frases etéreas,

frases com asas de ouro, prata e cristal.

Corpo.

Corpo sonoro, vibrante, tudo como uma antena lasciva fraca,

como uma antena fraca que sacode os espasmos da mensagem.

Mãos

Mãos afiadas e lívidas, como unhas compridas,

Unhas que tremem como pétalas de rosa.

Braços.

Casto e braços nus que alongam e perdem,

que alongam e perdem como sombras e suspiros.

Frente.

Frente larga, clara, brilhante e plácida,

plácido como mármore gelado dos túmulos.

Toda ela

É carne.

Carne punida

Carne que canta e geme.

Carne doentia.

Carne alucinada

ALL SHE

É alma.

Alma cósmica

Alma musical.

Alma que aquece e ilumina.

Alma fluida que desliza dos dedos da mão,

e não deixa mais vestígios do que uma esteira frágil

vertical

Referências

  1. Estridentismo Recuperado de es.wikipedia.org.
  2. Vanguarda literária na América Latina. Recuperado de sites.google.com.
  3. Stridentismo: a vanguarda literária no México. Recuperado de elem.mx.
  4. José Manuel Prieto González (2011). O stridentismo mexicano e sua construção da cidade moderna através da poesia e da pintura. Recuperado do ub.edu.
  5. Paroxismo Recuperado de poem-del-alma.com.
  6. Canção de um avião. Recuperado de poeticas.es.
  7. O viajante no vértice. Recuperado de bitacoradetravesia.wordpress.com.
  8. Saudade Recuperado de poetaspoemas.com.

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