Acolia: causas, fisiopatologia e tratamento

A acolia é um distúrbio caracterizado pela diminuição ou ausência da produção de bile pela vesícula biliar, o que resulta em fezes de cor acinzentada ou esbranquiçada. Neste artigo, vamos abordar as principais causas, a fisiopatologia envolvida nesse quadro clínico e as opções de tratamento disponíveis para essa condição. A compreensão desses aspectos é fundamental para o manejo adequado dos pacientes com acolia, visando melhorar sua qualidade de vida e prevenir complicações.

Principais causas de acolia nas fezes: entenda esse sintoma gastrointestinal comum.

A acolia é um sintoma gastrointestinal caracterizado pela ausência ou diminuição da cor das fezes, tornando-as acinzentadas ou esbranquiçadas. Essa alteração na coloração das fezes pode indicar problemas no fígado, vesícula biliar ou vias biliares.

As principais causas de acolia nas fezes incluem a obstrução das vias biliares, a falta de produção ou liberação de bilirrubina pelo fígado, e a presença de cálculos biliares na vesícula biliar. A obstrução das vias biliares pode ser causada por tumores, cálculos biliares, pancreatite ou infecções.

A fisiopatologia da acolia envolve a interrupção do fluxo normal da bile, que é responsável pela coloração das fezes. Quando a bile não é liberada adequadamente no intestino, as fezes perdem a cor característica e se tornam acinzentadas.

O tratamento da acolia depende da causa subjacente do problema. Em casos de obstrução das vias biliares, pode ser necessário realizar procedimentos para remover os bloqueios e restaurar o fluxo normal da bile. Em casos de problemas no fígado ou vesícula biliar, o tratamento pode envolver medicamentos, dieta e acompanhamento médico.

É importante procurar um médico se você apresentar sintomas de acolia, como fezes claras ou acinzentadas, pois esse sintoma pode indicar problemas graves no sistema digestivo. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para garantir a saúde gastrointestinal e prevenir complicações mais sérias.

Fisiopatologia da icterícia: entendendo as causas por trás dessa condição hepática.

A icterícia é uma condição caracterizada pela coloração amarelada da pele, mucosas e sclera dos olhos devido ao acúmulo de bilirrubina no sangue. A fisiopatologia da icterícia está relacionada principalmente a distúrbios no metabolismo da bilirrubina, que é um pigmento amarelo produzido pela degradação da hemoglobina.

Existem três tipos principais de icterícia: pré-hepática, hepática e pós-hepática. Na icterícia pré-hepática, a produção de bilirrubina é aumentada devido a um aumento na degradação dos glóbulos vermelhos, como ocorre na anemia hemolítica. Na icterícia hepática, a bilirrubina não consegue ser processada pelo fígado devido a doenças hepáticas como hepatite ou cirrose. Já na icterícia pós-hepática, a obstrução do fluxo biliar impede a eliminação da bilirrubina do fígado para o intestino.

Em casos de acolia, caracterizada pela ausência de bile nas fezes, a fisiopatologia está diretamente relacionada à obstrução do fluxo biliar. Isso pode ocorrer devido a cálculos biliares, tumores ou estenoses nas vias biliares. A ausência de bile nas fezes resulta em fezes de cor acinzentada ou esbranquiçada.

O tratamento da acolia depende da causa subjacente da obstrução do fluxo biliar. Em alguns casos, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos para desobstruir as vias biliares ou remover cálculos. Medicamentos também podem ser prescritos para ajudar na eliminação da bile e melhorar a função hepática.

Acolia fecal: entenda o que é e como ocorre essa condição gastrointestinal.

A acolia fecal é uma condição em que as fezes perdem a coloração normal, tornando-se acinzentadas ou esbranquiçadas. Isso ocorre devido à ausência ou diminuição da bile no trato gastrointestinal. A bile é um líquido produzido pelo fígado que ajuda na digestão das gorduras no intestino.

Relacionado:  Para que serve a vibazine?

As causas da acolia fecal podem estar relacionadas a obstruções nos ductos biliares, problemas no fígado, como hepatite ou cirrose, ou até mesmo a presença de cálculos biliares. A falta de bile no intestino pode resultar em dificuldade na digestão das gorduras e na absorção de nutrientes essenciais.

A fisiopatologia da acolia fecal envolve a interrupção do fluxo normal da bile no trato gastrointestinal. Isso pode levar a alterações na consistência e na cor das fezes, além de sintomas como dores abdominais, gases e distensão abdominal. O diagnóstico da acolia fecal geralmente é feito através de exames de imagem, como ultrassonografia abdominal e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica.

O tratamento da acolia fecal depende da causa subjacente da condição. Em casos de obstrução dos ductos biliares, pode ser necessária a realização de procedimentos cirúrgicos para restabelecer o fluxo da bile. Em casos de doenças hepáticas, o tratamento visa controlar a progressão da doença e melhorar a função hepática. Além disso, mudanças na dieta e o uso de suplementos podem ser recomendados para ajudar na digestão das gorduras.

Entenda o que é a acolia fecal e suas possíveis causas e sintomas.

A acolia fecal é um termo médico que se refere à ausência ou clareza da cor normal das fezes, que é causada pela falta de pigmentos biliares. A bile é responsável por dar a cor marrom característica das fezes, e quando há um problema na produção ou excreção da bile, as fezes podem se tornar acólicas, ou seja, com uma cor acinzentada ou esbranquiçada.

As possíveis causas da acolia fecal incluem obstrução do ducto biliar, doenças hepáticas como hepatite ou cirrose, cálculos biliares, pancreatite, tumores no fígado ou vias biliares, infecções, entre outras condições. É importante ressaltar que a acolia fecal pode ser um sinal de alerta para problemas mais graves no fígado ou no sistema digestivo.

Os sintomas associados à acolia fecal podem incluir dor abdominal, icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), fezes claras ou acinzentadas, náuseas, vômitos, fadiga e perda de peso. É fundamental procurar um médico se você apresentar esses sintomas, para que seja feito um diagnóstico preciso e iniciado o tratamento adequado.

A fisiopatologia da acolia fecal está relacionada à interrupção do fluxo da bile no trato digestivo, o que leva à falta de pigmentos biliares nas fezes. O diagnóstico da acolia fecal pode ser feito por meio de exames de sangue, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), entre outros exames complementares.

O tratamento da acolia fecal depende da causa subjacente. Em alguns casos, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos para desobstruir o ducto biliar ou remover cálculos biliares. Em outros casos, o tratamento pode envolver o uso de medicamentos para tratar doenças hepáticas ou pancreáticas. O acompanhamento médico é essencial para monitorar a evolução do quadro e garantir a eficácia do tratamento.

Acolia: causas, fisiopatologia e tratamento

O acolia é a falta de coloração das fezes devido à falta de pigmentos biliares na sua estrutura. O equivalente em inglês, acholia , refere-se mais à ausência de secreção biliar do que à descoloração fecal, mas eles afirmam que uma das consequências da acolia é a expulsão de fezes pálidas ou brancas.

Relacionado:  Sinal de Blumberg: história, considerações, doenças

Sua etimologia é muito simples: o prefixo “a-” significa “sem” ou “falta”, e o restante da palavra, colia , refere-se à bílis e não à cor, como se pode acreditar em sua semelhança em escrito e falado. Seria literalmente traduzido como “sem bílis” ou “sem bílis”.

Acolia: causas, fisiopatologia e tratamento 1

Existem várias causas de acólia, todas relacionadas à falta ou diminuição da produção e liberação de bile no duodeno. A principal causa é a obstrução dos ductos biliares, basicamente o ducto biliar. O tratamento dependerá da causa, podendo ser cirúrgico ou médico.

Causas

Colestase

É o bloqueio ou cessação do fluxo biliar, que impede que a bile atinja o intestino delgado, especificamente o duodeno.

Além da acolia, a colestase ocorre com colúria, icterícia e prurido intenso. Essa condição é dividida em dois grandes grupos, dependendo do nível de obstrução ou da origem do problema:

Colestase intra-hepática

Nesse tipo de colestase, os danos que a causa ocorre diretamente no fígado ou nos ductos biliares obstruídos ainda estão dentro do parênquima hepático. Existem patologias que causam colestase intra-hepática aguda ou crônica, entre as quais:

Afiado

– Hepatite viral.

– Hepatite tóxica.

– Colestase benigna pós-operatória.

Abscessos no fígado.

Crônica em pediatria

– Atresia biliar.

Doença de Caroli.

Doença de Byler.

– Displasia arterio-hepática.

– Deficiência de alfa-1-antitripsina.

Crônica em adultos

– Colangite esclerosante.

– cirrose biliar.

– Colangiocarcinoma.

– Hepatite autoimune.

– Sarcoidose

Amiloidose.

Outros

– Insuficiência cardíaca.

– Colestase da gravidez.

Doença de Hodgkin.

– Colestase benigna recorrente.

Colestase extra-hepática

Nesse caso, não há dano direto no fígado, mas uma obstrução exógena dos ductos biliares por diferentes causas, incluindo as seguintes:

– Cálculos biliares (coledocolitíase).

– Tumores na cabeça do pâncreas.

– Câncer do ducto biliar.

– Colangite

– Pancreatite

– Cistos de colédoco.

– Ascaridíase biliar.

Drogas

A hepatotoxicidade induzida por medicamentos é responsável por até 40% dos casos de insuficiência hepática causada por medicamentos e entre suas conseqüências está o comprometimento do fluxo biliar e da acólia.

Existem muitos medicamentos capazes de induzir danos no fígado; portanto, apenas os mais importantes são mencionados por grupo:

Antibióticos

– Cefalosporinas.

Macrólidos.

Quinolonas.

Penicilinas.

Psicotrópico

– clorpromazina.

– Haloperidol.

– Barbitúricos.

Sertralina.

Anti-inflamatório

– Diclofenaco.

– ibuprofeno.

Meloxicam.

Celecoxib.

Anti-hipertensivos

Captopril.

– Irbesartan.

– Metildopa.

Agentes cardiovasculares

– Diuréticos

– Clopidrogrel.

– Varfarina.

Agentes hipoglicêmicos

Glimepirida.

Metformina.

Outros

– Esteróides

– Estatinas.

Ranitidina.

Ciclofosfamida.

– Nutrição parenteral.

Fisiopatologia

A bile, comumente conhecida como bílis, é produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar. Essa substância não apenas cumpre tarefas digestivas, ajudando na emulsão de ácidos graxos, mas também colabora com o transporte e o descarte de determinados resíduos.

Esta última tarefa é importante quando se trata de degradação da hemoglobina. Os elementos finais quando a hemoglobina é separada são a globina e o grupo “heme”, que é finalmente transformado em bilirrubina e ferro após ser submetido a uma série de processos bioquímicos no fígado.

Relacionado:  Fómites: Características, como eles lidam e exemplos

Bilirrubina

A bilirrubina é inicialmente encontrada fora do fígado em sua forma não conjugada ou indireta. Transportado pela albumina, atinge o fígado, onde se liga ao ácido glucurônico, conjugando-se e acumulando-se na vesícula biliar. Lá ele se une a outros elementos, como colesterol, lecitina, sais biliares e água, para formar a bile.

Bile

Uma vez que a bile é formada e armazenada, certos estímulos específicos são esperados para liberação. Esses estímulos geralmente são a ingestão de alimentos e a passagem deles pelo trato digestivo. Nesse momento, a bile sai da vesícula biliar e vai para o duodeno, através dos ductos biliares e do ducto biliar.

Uma vez no intestino, uma certa porcentagem da bilirrubina que compõe a bílis é transformada pela flora intestinal em urobilinogênio e estercobilinogênio, compostos incolores e solúveis em água que seguem diferentes vias. O estercobilinogênio é oxidado e se torna estercobilina, o que dá o tom marrom ou laranja às fezes.

Todo esse processo pode ser alterado quando a produção de bile é insuficiente ou quando sua liberação é parcial ou totalmente limitada por uma obstrução do ducto biliar.

Tamborete

Se a bile não atingir o duodeno, a bilirrubina não é transportada para o intestino delgado e a ação das bactérias intestinais não é possível.

Devido a isso, não há produção de estercobilinogênio e menos do produto de sua oxidação, a estercobilina. Na ausência do elemento que mancha as fezes, estas são expelidas sem cor ou pálidas.

Os autores dão cores diferentes ao banco. Alguns os descrevem como pálido, argila, massa, claro, giz ou simplesmente branco.

O significado de tudo isso é que as fezes sempre estarão relacionadas a um distúrbio na produção ou transporte da bile, sendo um sinal clínico muito norteador para o médico.

Tratamento

Para eliminar a acolia, a causa dela deve ser tratada. Entre as alternativas terapêuticas estão as médicas e cirúrgicas.

Acolia: causas, fisiopatologia e tratamento 2

Tratamento cirúrgico

Os cálculos coledocianos são frequentemente resolvidos através de endoscopias digestivas inferiores, mas os que se acumulam na vesícula biliar requerem cirurgia.

A operação mais frequente é a colecistectomia ou remoção da vesícula biliar. Alguns tumores podem ser operados para restaurar o fluxo biliar, bem como estenose e cistos locais.

Tratamento médico

As causas infecciosas de colestase, agudas ou crônicas, devem ser tratadas com antimicrobianos. Os abscessos hepáticos e biliares são geralmente causados ​​por múltiplos germes, como bactérias e parasitas, de modo que antibióticos e anti-helmínticos podem ser úteis. Penicilinas, nitazoxanida, albendazol e metronidazol são de escolha.

As patologias autoimunes e de depósito são geralmente tratadas com esteróides e imunomoduladores. Muitas doenças cancerígenas que causam colestase e acólia devem ser tratadas inicialmente com quimioterapia e depois considerar possíveis alternativas cirúrgicas.

Referências

  1. Rodés Teixidor, Joan (2007). Icterícia e colestase.Sintomas gastrointestinais frequentes, capítulo 10, 183-194.
  2. Borges Pinto, Raquel; Reis Schneider, Ana Claudia e Reverbel da Silveira, Themis (2015). Cirrose em crianças e adolescentes: uma visão geral.Wolrd Journal of hepatology, 7 (3): 392-405.
  3. Bellomo-Brandão MA et al. (2010). Diagnóstico diferencial de colestase neonatal: parâmetros clínicos e laboratoriais.Jornal de Pediatria, 86 (1): 40-44.
  4. Morales, Laura; Velez, Natalia e Germán Muñoz, Octavio (2016). Hepatotoxicidade: padrão colestático induzido por drogas.Revista Colombiana de Gastroenterologia, 31 (1): 36-47.
  5. Wikipedia (2017). Acolia Recuperado de: en.wikipedia.org

Deixe um comentário