“Aprendendo a aprender: o que a neurociência nos diz sobre a aprendizagem” é um livro que aborda a importância de entender como nosso cérebro funciona para maximizar nossa capacidade de aprendizado. A obra explora os principais conceitos da neurociência relacionados à aprendizagem, oferecendo insights valiosos sobre estratégias e técnicas que podem ser utilizadas para melhorar a eficácia do processo de aprendizagem. Com uma abordagem acessível e prática, o livro é uma leitura essencial para todos que desejam aprimorar suas habilidades de aprendizagem e potencializar seu desenvolvimento cognitivo.
Neurociência e aprendizagem: o que a ciência revela sobre o processo de aprendizado.
A neurociência é a ciência que estuda o sistema nervoso, incluindo o cérebro, e como ele influencia o comportamento e as funções cognitivas. Quando se trata de aprendizagem, a neurociência tem revelado informações valiosas sobre como nosso cérebro processa e armazena novas informações, além de como podemos otimizar o processo de aprendizado.
Um dos principais insights da neurociência sobre a aprendizagem é a plasticidade do cérebro, ou seja, sua capacidade de se adaptar e mudar em resposta a estímulos e experiências. Isso significa que o cérebro está constantemente se remodelando com base no que aprendemos e nas atividades que realizamos.
Além disso, a neurociência nos mostra que o processo de aprendizagem envolve a ativação de diferentes áreas do cérebro, dependendo do tipo de informação que estamos processando. Por exemplo, a aprendizagem de habilidades motoras pode envolver áreas do cérebro responsáveis pelo movimento, enquanto a aprendizagem de novos conceitos pode ativar áreas associadas à linguagem e ao raciocínio.
Outra descoberta importante da neurociência é a importância da emoção no processo de aprendizagem. Estudos mostram que emoções positivas podem melhorar a retenção de informações, enquanto o estresse e a ansiedade podem dificultar a aprendizagem. Isso destaca a importância de criar um ambiente de aprendizagem positivo e acolhedor para facilitar o processo de absorção de novos conhecimentos.
Ao reconhecer a plasticidade do cérebro, a importância da ativação de diferentes áreas cerebrais e o papel das emoções na aprendizagem, podemos adotar estratégias mais eficazes para aprender e reter informações de forma mais eficiente.
A compreensão da neurociência sobre o processo de aprendizagem: o que sabemos até agora.
A neurociência tem avançado significativamente nas últimas décadas, trazendo novas perspectivas sobre o processo de aprendizagem. Até agora, sabemos que a aprendizagem é um processo complexo que envolve diversas áreas do cérebro, como o córtex pré-frontal e o hipocampo. Além disso, a plasticidade cerebral, ou seja, a capacidade do cérebro de se adaptar e criar novas conexões neurais, é fundamental para a aprendizagem.
Um dos principais insights da neurociência é a importância da atenção e do foco na aprendizagem. Estudos mostram que a ativação de certas áreas do cérebro, como o córtex cingulado anterior, está relacionada à capacidade de concentração e de absorção de novos conhecimentos. Portanto, manter a atenção durante o processo de aprendizagem é essencial para o sucesso.
Outro aspecto crucial é a emoção. A neurociência nos diz que emoções positivas, como a curiosidade e o entusiasmo, podem facilitar o processo de aprendizagem, enquanto emoções negativas, como o estresse e o medo, podem dificultá-lo. Portanto, criar um ambiente emocionalmente positivo e estimulante é fundamental para otimizar a aprendizagem.
Além disso, a prática e a repetição são fundamentais para a consolidação da aprendizagem. Estudos mostram que a repetição de tarefas ajuda a fortalecer as conexões neurais relacionadas a essas tarefas, tornando o conhecimento mais sólido e duradouro. Portanto, a prática constante é essencial para o aprendizado eficaz.
A atenção, a emoção, a prática e a plasticidade cerebral são elementos-chave que devem ser considerados ao aprender. Ao compreender melhor como nosso cérebro funciona durante o aprendizado, podemos desenvolver estratégias mais eficazes para adquirir e reter conhecimento de forma mais eficiente e duradoura.
Aprendendo de forma eficaz e eficiente através dos princípios da neurociência educacional.
A neurociência educacional tem nos proporcionado insights valiosos sobre como otimizar o processo de aprendizagem. Ao compreendermos melhor o funcionamento do cérebro, podemos adotar estratégias mais eficazes para absorver e reter informações de forma mais eficiente.
Um dos princípios fundamentais da neurociência educacional é a importância da atenção na aprendizagem. Nosso cérebro possui um sistema de filtragem que seleciona as informações mais relevantes para processar. Portanto, para aprender de forma eficaz, é crucial manter a atenção focada no conteúdo que desejamos absorver.
Além disso, a neurociência destaca a importância da repetição espaçada no processo de memorização. Estudos mostram que espaçar as revisões ao longo do tempo ajuda a consolidar a informação na memória de longo prazo. Portanto, ao invés de tentar memorizar tudo de uma só vez, é mais eficiente revisar o conteúdo de forma espaçada.
Outro aspecto crucial da neurociência educacional é a importância do sono na consolidação da memória. Durante o sono, nosso cérebro reorganiza as informações recebidas ao longo do dia, fortalecendo as conexões neurais relacionadas ao aprendizado. Portanto, garantir uma boa qualidade de sono é essencial para potencializar o processo de aprendizagem.
Atenção, repetição espaçada e sono são elementos-chave que podem fazer toda a diferença no nosso processo de aprendizagem. Portanto, vale a pena incorporar essas estratégias em nossa rotina de estudos para potencializar nosso desempenho acadêmico.
Como o cérebro influencia o processo de aprendizagem?
O processo de aprendizagem é fundamental para o desenvolvimento cognitivo e intelectual de cada indivíduo. E entender como o cérebro influencia esse processo pode ser a chave para potencializar a capacidade de absorção e retenção de informações. A neurociência nos oferece insights valiosos sobre como nosso cérebro funciona durante a aprendizagem.
Quando estamos aprendendo algo novo, nosso cérebro ativa diferentes áreas, como o córtex pré-frontal, responsável pelo planejamento e tomada de decisões, e o hipocampo, relacionado à memória e aprendizagem. Essas regiões trabalham em conjunto para processar, armazenar e recuperar informações de forma eficiente.
Além disso, a plasticidade cerebral é um fenômeno importante a ser considerado. Ela se refere à capacidade do cérebro de se adaptar e reorganizar, criando novas conexões neurais e fortalecendo as existentes. Isso significa que, através da prática e da repetição, é possível melhorar o desempenho cognitivo e aperfeiçoar habilidades específicas.
Outro aspecto relevante é a importância da emoção no processo de aprendizagem. Estudos mostram que emoções positivas podem facilitar a retenção de informações, enquanto o estresse e a ansiedade podem prejudicar a capacidade de aprendizado. Portanto, criar um ambiente agradável e estimulante é fundamental para promover uma aprendizagem eficaz.
Compreender como nosso cérebro funciona durante a aprendizagem nos permite adotar estratégias mais eficazes para potencializar nosso aprendizado e desenvolvimento cognitivo.
Aprendendo a aprender: o que a neurociência nos diz sobre a aprendizagem
Todos sabemos o que significa aprender, mas às vezes é difícil para nós ensinar como aprender ou aprender a aprender. Para isso, nos últimos anos, a neurociência trouxe ao conhecimento das pessoas os processos cognitivos que são lançados na aquisição de conhecimento .
Neste artigo, veremos o que a pesquisa centrada no cérebro nos diz sobre como você aprende a aprender.
Como o cérebro humano aprende?
A neurociência nos diz que o cérebro não aprende repetindo , mas essas informações são consolidadas “fazendo”, movendo-se, criando, ficando excitadas. O córtex é um órgão motor, e a criança requer brincadeira e movimento para descobrir, explorar e, portanto, aprender. Da mesma forma, consolidamos melhor as informações quando interagimos com outras pessoas e há uma implicação emocional. Como Jan Amos Comenius disse; “Tudo o que quando se trata de aprender produz conteúdo, reforça a memória.”
A educação deve ter como objetivo capacitar o melhor de cada indivíduo, ajudar-nos a ser mais criativos, colocar paixão e alma naquilo que fazemos e desenvolver social e emocionalmente . E para isso, é importante que professores e famílias levem em consideração os seguintes pontos.
1. Conhecimento do cérebro
Conhecer e entender o funcionamento das diferentes estruturas corticais que funcionam no processo de aprendizagem ajudará pais e professores a acompanhar nossos filhos e alunos da melhor maneira possível no estudo.
Ensiná-los a descansar durante o estudo a cada 15 a 20 minutos para realizar exercícios de ginástica cerebral ou uma atividade de certa intensidade física por 5 minutos ajudará a reativar seu sistema de atenção executiva. Além disso, as pesquisas mais recentes sobre o cérebro refletem que a inclusão de dinâmicas como Mindfulness ou yoga na sala de aula aprimora muitos fatores associados às chamadas funções executivas. Estes últimos são responsáveis por sistemas cognitivos fundamentais para a escola, como atenção, autocontrole, memória de trabalho ou flexibilidade cognitiva, entre outros.
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2. Cooperação
É essencial ter uma visão do trabalho em equipe entre a escola e a família. Permitir contatos entre professores e pais por meio de reuniões ou cafés, pode melhorar a comunicação mais fluida e promover um conhecimento mais profundo dos alunos. Outro aspecto interessante poderia ser confiar nos membros da família como facilitadores ou colaboradores dentro da dinâmica da sala de aula e pode se tornar um grande recurso para os professores.
Dentro da sala de aula, essa cooperação também pode ser possível entre os alunos , através do apoio ao outro. Crie “companheiros de viagem”, onde dois meninos são uma referência um para o outro, para tópicos como apontar na agenda ou levar o material para casa.
3. Motivação
Criar a centelha de curiosidade neles é algo importante para eles continuarem e manterem o interesse. Faça com que eles entendam por que estudam o que estudam , que implicações isso tem em suas atividades diárias e, para isso, usem a aprendizagem contextualizada, com práticas em laboratório, ao ar livre ou com centros de interesse que despertam seu desejo de aprender. Apoiar o aprendizado com material audiovisual, documentários, excursões e jogos estimulará seu entusiasmo e desejo de aprender.
4. Conexão
Conectar-se e ter empatia com nosso filho ou aluno é a base para que eles se sintam seguros no caminho de seu treinamento. Ser capaz de vê-los, senti-los e entendê-los facilitará o acompanhamento no campo acadêmico. Se tivermos um filho com dificuldades e fizermos com que ele entenda como se sente, o acalmaremos e sentiremos seu desconforto, isso o ajudará a sentir-se significativo e a facilitar a confiança em si mesmo, com a nossa ajuda.
Um exemplo
Aplicaremos todas essas dicas em um estudo de caso.
Ander é um garoto de 10 anos com diagnóstico de TDAH . Vá ao nosso gabinete Vitaliza, pois a família diz que na escola eles têm muitos problemas para se manterem calmos, até incomodando os colegas de classe. Ele nunca aponta as tarefas na agenda e esquece metade do material . Tudo isso está gerando censuras constantes em casa e na escola, impactando negativamente a motivação para ir à escola e seu humor.
Caras como Ander costumam ser crianças incompreendidas, classificadas como preguiçosas, sem noção ou perturbadoras. É importante entender que essas crianças são reguladas pelo movimento e que elas precisam se acalmar. Às vezes, eles fazem esforços reais para ficar quietos e quietos, mas quando fracassam, sentem grande frustração .
Permitir um movimento adaptado à sala de aula, como enviá-los para a secretaria por algum material, responsabilizando-os pela distribuição dos livros ou solicitando o espaço de leitura durante a sessão de leitura, pode ser uma boa solução para essas crianças fazerem o movimento que eles precisam Cooperar entre a família e a escola para manter as mesmas diretrizes nos dois ambientes e dentro da sala de aula, Ander tem um companheiro de viagem, onde ambos revisam a agenda no final do dia e ajudam a estruturar e organizar melhor.
Gerar dinâmicas em sala de aula que exijam a participação de Ander e seus colegas, trabalhando nos projetos escolhidos por eles. A combinação dessas sessões com vídeos, experimentos e jogos facilitará o aumento dos períodos de atenção dessas crianças. Se, além disso, essa criança recebe a compreensão do professor e de sua família, de que, quando comete um erro, coloca-se em seu lugar, se conecta ao estado emocional que está vivendo e o ajuda a redirecionar suas energias, isso levará Ander e muitos outros Ele pode ter um futuro promissor.
Autor: Anabel de la Cruz Psicóloga-Neuropsicóloga, especialista em psicologia perinatal em Vitaliza.
Referências bibliográficas:
- Bona, C. (2015) A nova educação. PLAZA & JANES EDITORES
- Cortés, C. (2017) Olhe para mim, sinta-me. Estratégias para reparo de apego em crianças através do EMDR. Bilbau: Descée de Brouwer.
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- Siegel, D. (2007) A mente em desenvolvimento. Como os relacionamentos e o cérebro interagem para modelar nosso ser. Bilbau: Descée de Brouwer.
- Siegel, D. (2012) O cérebro da criança. Barcelona: Alba Editorial.