As 10 piores epidemias da história do México

O México tem uma história marcada por diversas epidemias que causaram grande impacto na população e na saúde pública do país. Desde tempos antigos até os dias atuais, epidemias como a varíola, cólera, gripe espanhola e, mais recentemente, a pandemia de COVID-19, têm assolado o México, deixando um rastro de morte e destruição. Neste artigo, iremos explorar as 10 piores epidemias da história do México, destacando as suas causas, impactos e consequências para a sociedade mexicana.

Principais epidemias globais: conheça as 5 maiores do mundo ao longo da história.

As epidemias ao longo da história sempre foram uma preocupação para a humanidade, causando grande impacto na saúde e na sociedade. No México, país com uma rica história, não foi diferente. Ao longo dos anos, diversas epidemias assolaram a população mexicana, deixando um rastro de morte e destruição.

As 10 piores epidemias da história do México

1. Varíola: Uma das epidemias mais devastadoras da história do México, a varíola causou milhares de mortes e deixou sequelas em muitos sobreviventes. A vacinação em massa foi fundamental para controlar a propagação da doença.

2. Gripe Espanhola: Em 1918, a gripe espanhola chegou ao México, causando uma alta taxa de mortalidade em todo o país. A falta de recursos e de infraestrutura médica contribuíram para a propagação rápida da doença.

3. Cólera: Outra epidemia que assolou o México foi a cólera, causando diarreia grave e desidratação nas vítimas. Medidas de higiene e saneamento básico foram essenciais para controlar a disseminação da doença.

4. Tuberculose: A tuberculose foi uma das principais causas de morte no México durante muitos anos, afetando principalmente as populações mais vulneráveis. O tratamento adequado e a prevenção são fundamentais para combater essa doença.

5. HIV/AIDS: Nos anos 80, o México enfrentou uma epidemia de HIV/AIDS, que ainda é uma preocupação de saúde pública no país. A educação e a conscientização são essenciais para prevenir a propagação do vírus.

Apesar de todas as dificuldades enfrentadas ao longo da história, o México tem mostrado resiliência e capacidade de superar as epidemias que surgem. Com medidas preventivas, investimento em saúde pública e colaboração internacional, é possível enfrentar os desafios e proteger a população mexicana.

Qual epidemia mundial foi considerada a mais devastadora de todos os tempos?

Entre as 10 piores epidemias da história do México, uma se destaca como a mais devastadora de todos os tempos: a epidemia de influenza de 1918, também conhecida como gripe espanhola. Esta pandemia global infectou cerca de um terço da população mundial e resultou na morte de aproximadamente 50 milhões de pessoas, tornando-se a mais mortal da história.

A gripe espanhola chegou ao México em 1918, causando um número alarmante de casos e mortes em todo o país. As autoridades de saúde lutaram para conter a propagação do vírus, implementando medidas de quarentena e isolamento social. No entanto, a falta de recursos e infraestrutura adequados dificultou o controle da epidemia, resultando em um alto índice de mortalidade.

Os sintomas da gripe espanhola eram extremamente graves, e muitas vezes levavam à pneumonia e insuficiência respiratória. A falta de tratamentos eficazes e a rápida disseminação do vírus contribuíram para o alto número de mortes em todo o mundo. A população mexicana foi duramente atingida pela epidemia, com milhares de mortes registradas em todo o país.

Após a gripe espanhola, o México enfrentou outras epidemias igualmente devastadoras, como a epidemia de cólera em 1833 e a epidemia de varíola em 1520. Estas doenças contagiosas causaram grande sofrimento e mortes em todo o país, deixando um legado de tragédia e dor na história do México.

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Doença responsável por mais mortes no mundo: qual é a mais letal?

Entre as 10 piores epidemias da história do México, uma das mais letais é a tuberculose. Essa doença respiratória é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis e pode afetar os pulmões, causando sintomas como tosse persistente, febre, perda de peso e cansaço extremo. Se não for tratada adequadamente, a tuberculose pode ser fatal.

A tuberculose é considerada uma das doenças responsáveis por mais mortes no mundo, especialmente em países em desenvolvimento. A falta de acesso a tratamentos adequados e a resistência aos medicamentos tornam a tuberculose uma ameaça grave à saúde pública.

Outras epidemias que assolaram o México incluem a gripe espanhola, a cólera e a febre amarela. Essas doenças causaram um grande número de mortes e tiveram um impacto significativo na saúde da população mexicana.

É fundamental que medidas de prevenção e controle sejam implementadas para evitar a propagação dessas doenças e proteger a saúde da população. A conscientização sobre a importância da vacinação, boa higiene e acesso a tratamentos médicos adequados são essenciais para combater as epidemias e garantir um ambiente saudável para todos.

Quais são as epidemias que estão afetando a população atualmente?

Atualmente, a população do México está enfrentando diversas epidemias que estão causando preocupação e impactando a saúde pública. Entre as piores epidemias da história do país, algumas ainda persistem e continuam a afetar a vida dos mexicanos.

Uma das epidemias mais preocupantes é a epidemia de obesidade, que atinge uma grande parte da população mexicana. O alto consumo de alimentos industrializados e a falta de atividade física têm contribuído para o aumento alarmante da obesidade no país. Essa epidemia está relacionada a diversas doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, que representam um grande desafio para o sistema de saúde mexicano.

Além disso, o México também enfrenta uma epidemia de violência, que tem causado um grande número de mortes e feridos todos os anos. A violência relacionada ao tráfico de drogas e às disputas entre cartéis tem gerado uma sensação de insegurança na população e impactado negativamente a qualidade de vida no país.

Outra epidemia que preocupa as autoridades de saúde é a epidemia de dengue, uma doença transmitida por mosquitos que tem afetado milhares de pessoas no México. A falta de medidas eficazes de controle do mosquito transmissor e a falta de conscientização da população têm contribuído para a propagação da doença.

Diante dessas epidemias, é fundamental que o governo mexicano e a população em geral se mobilizem para enfrentar esses desafios de saúde pública. A adoção de hábitos saudáveis, a implementação de políticas de prevenção e controle de doenças e o fortalecimento do sistema de saúde são medidas essenciais para combater as epidemias que assolam o México.

As 10 piores epidemias da história do México

Algumas das epidemias do México que deixaram mais danos foram tuberculose, varíola, tifo, sarampo ou cólera. Talvez o mais conhecido tenha sido o que ocorreu após a chegada dos espanhóis ao Império Inca; porque os nativos não foram imunizados, eles contraíram facilmente as doenças e morreram rapidamente.

O primeiro contato com os europeus foi devastador para a população nativa do México. Estima-se que, antes do contato espanhol, a população mexicana fosse de 15 a 30 milhões. Em 1620, esse número caiu vertiginosamente para cerca de 1,2 milhão.

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O sarampo chegou no início da década de 1530. Uma grande epidemia ocorreu novamente na década de 1570, provavelmente tifo. A cólera apareceu pela primeira vez no México na década de 1830, mas não afetou tanto a população quanto a varíola.

Os mexicanos pré-colombianos sofriam de osteoartrite devido ao esforço físico contínuo. Por outro lado, evidências de tuberculose, anemia e sífilis foram encontradas há 3.000 anos.

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10 epidemias ao longo da história do México

1- Tuberculose

A tuberculose era conhecida no México desde os tempos pré-colombianos, mas somente em 1882, quando Roberto Koch tornou conhecido mundialmente que um nome específico foi atribuído à referida patologia e, a partir de 1896, ele começou a estudá-la em detalhes no México.

A tuberculose apresentou nódulos amarelos e granulações cercadas por tecidos duros de aparência fibrosa. Infelizmente, os pacientes diagnosticados com tuberculose estavam quase sempre em estado avançado, de modo que seus familiares eram facilmente infectados.

Ao longo dos anos, o estudo da tuberculose progrediu rapidamente, permitindo o diagnóstico e tratamento dos vários pacientes com essa patologia.

2- Sífilis

A partir de 1529, houve um aumento na quantidade de doenças venéreas presentes nos conquistadores e na população feminina mexicana.

No século XVII, houve outro aumento de problemas devido a doenças venéreas devido à chegada de um grande número de imigrantes vivendo em condições de superlotação e não tendo bons hábitos de higiene.

Somente a partir de 1910 a reação de Wassermann começou a ser usada para diagnosticar a sífilis. Desde então, no México, eles se preocupam mais com campanhas de prevenção em todo o país.

3- Varíola

A varíola foi introduzida na América em 1520, quando a expedição de Narvaéz chegou ao porto de Veracruz, espalhou-se entre os nativos muito rapidamente e na maioria das províncias matou quase metade dos astecas desde 1519 a 1520, matando entre 5 8 milhões de pessoas, até matando um dos últimos líderes astecas, Cuitlahuatzin.

Em 1798 e 1803, os espanhóis organizaram uma missão para transportar uma vacina precoce contra a varíola para as colônias espanholas nas Américas e nas Filipinas, tanto para tentar controlar a doença quanto para reduzir o número de mortes por varíola. Esta doença não foi completamente apagada até o início dos anos cinquenta.

4- Sarampo

O sarampo chegou ao México no início dos anos 1530, graças aos espanhóis. Os índios chamavam de záhuatl tepiton, que significa “menina com hanseníase”, para distingui-la da varíola.

Em várias imagens dos astecas, é representado como manchas pretas no corpo dos homens. Os franciscanos ajudaram os índios a combater o sarampo desde 1532.

5- Tifo

Durante o século 16, a febre tifóide gradualmente se distinguiu de doenças com manifestações clínicas semelhantes, à medida que os médicos aprendiam a reconhecer a febre tifóide por seu início repentino e erupção cutânea característica. O tifo epidêmico não distinguiu precisamente da febre tifóide até 1836.

Uma grande epidemia de tifo atingiu a população mexicana na década de 1570, no entanto, várias epidemias de matlazáhuatl (nome indígena para designar tifo) atacaram a população periodicamente. Várias imagens indígenas representam os pacientes com tifo com pele coberta de manchas acastanhadas.

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A infestação por piolhos no corpo e tifo apresentou problemas de saúde pública no México até recentemente. Os casos de piolhos transmitidos por piolhos ocorreram principalmente nos meses frios e nas comunidades rurais.

Desde o final do século XIX até 1963, a taxa anual de mortalidade do tifo epidêmico no estado rural do México diminuiu de 52,4 para 0,1 casos entre 100.000 pessoas e, em 1979, nenhum caso havia sido registrado por 10 anos.

6- Cólera

A cólera apareceu pela primeira vez no México na década de 1830, mas não afetou a população tanto quanto a varíola. Entre 1991 e 2002, houve uma pequena epidemia com um número de casos de 45.977 pessoas e uma taxa de mortalidade de 1,2%.

7- febre hemorrágica

Conhecido como cocoliztli (Nahuatl por “peste”) matou cerca de 5 a 15 milhões de pessoas (80% da população nativa do México) entre 1545 e 1548.

Outra epidemia de cocoliztli matou adicionalmente entre 2 a 2,5 milhões de pessoas (cerca de 50% da população nativa restante) entre 1576 e 1578.

8- Gripe espanhola

A epidemia de gripe de 1918 foi uma forma mortal da cepa do vírus influenza A do subtipo H1N1. Acredita-se que foi um vírus suíno mutado da China que matou entre 20 e 100 milhões de pessoas em todo o mundo.

Estima-se que um terço da população mundial tenha sido infectada. Essa epidemia de gripe é conhecida como “gripe espanhola”, já que a Espanha foi um dos países particularmente afetados por esse vírus e porque foi relatado abertamente, enquanto a maioria dos países tinha restrições durante a guerra.

9- Salmonella

Algumas cepas de salmonela podem causar doenças graves, como febre tifóide, que podem até ser fatais. Uma cepa específica, conhecida como Paratyphi C , causa febre entérica (febre no intestino).

Quando não tratada, pode matar 10 a 15 por cento das pessoas infectadas. A cepa Paratyphi C agora é extremamente rara e afeta principalmente as pessoas pobres nos países em desenvolvimento, onde as condições sanitárias podem ser muito ruins.

10- Peste bubônica

Em 1902, a peste negra chegou ao porto de Mazatlan, caracterizada por glândulas inchadas, febre e dor de cabeça.

Como medidas sanitárias, os drenos foram fechados, centros de isolamento foram estabelecidos e as entradas e saídas da cidade foram monitoradas. Somente após quase três anos a peste bubônica cessou gradualmente.

Referências

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