Aspergillus terreus: taxonomia, morfologia e ciclo de vida

Aspergillus terreus é um fungo filamentoso pertencente ao gênero Aspergillus, que compreende mais de 200 espécies. Esta espécie em particular é conhecida por sua ampla distribuição no ambiente, sendo encontrada em solos, alimentos, vegetais em decomposição e materiais orgânicos em geral.

Em relação à sua morfologia, Aspergillus terreus apresenta hifas septadas que se ramificam de forma dicotômica, formando estruturas conhecidas como conidióforos. Estes conidióforos produzem conídios, que são estruturas de reprodução assexuada, responsáveis pela dispersão do fungo.

Quanto ao ciclo de vida, Aspergillus terreus segue o padrão geral dos fungos, com uma fase de reprodução assexuada através da produção de conídios e uma fase de reprodução sexuada, que envolve a formação de esporos sexuais (ascósporos). Este ciclo de vida permite ao fungo adaptar-se a diferentes condições ambientais e garantir sua sobrevivência e dispersão.

O habitat do fungo Aspergillus: descubra onde ele se encontra naturalmente.

O fungo Aspergillus é um gênero muito comum e encontrado em diversos ambientes ao redor do mundo. Ele pode ser encontrado em solos, alimentos em decomposição, plantas e até mesmo em ambientes indoor, como em sistemas de ar condicionado e em paredes úmidas.

Um dos representantes mais conhecidos deste gênero é o Aspergillus terreus, que possui características únicas que o distinguem de outras espécies. A taxonomia deste fungo o classifica como parte do Reino Fungi, Filo Ascomycota, Ordem Eurotiales e Família Trichocomaceae.

A morfologia do Aspergillus terreus é marcada por sua coloração que varia do branco ao amarelo, com colônias que apresentam uma textura aveludada. Suas estruturas de reprodução, chamadas de conídios, são produzidas em estruturas chamadas de vesículas.

O ciclo de vida do Aspergillus terreus é semelhante ao de outros fungos do gênero Aspergillus. Ele se reproduz principalmente por meio de esporulação, onde os esporos são liberados no ambiente e podem se disseminar facilmente. Estes esporos podem se desenvolver em novos locais favoráveis, dando origem a novas colônias do fungo.

Em resumo, o Aspergillus terreus é um fungo que pode ser encontrado naturalmente em diversos ambientes, com características morfológicas específicas que o distinguem de outras espécies do gênero Aspergillus. Seu ciclo de vida é marcado pela esporulação e disseminação de esporos, contribuindo para sua ampla distribuição no meio ambiente.

As consequências da ação do fungo Aspergillus no organismo humano.

Aspergillus terreus é um fungo pertencente ao gênero Aspergillus, que é amplamente distribuído no ambiente. Este fungo é comumente encontrado em solo, decomposição de plantas e alimentos. A taxonomia do Aspergillus terreus inclui a classe Eurotiomycetes, ordem Eurotiales e família Trichocomaceae.

Em termos de morfologia, Aspergillus terreus apresenta hifas septadas, conidióforos ramificados e conídios em forma de vesícula. Seu ciclo de vida inclui a produção de esporos que são dispersos pelo ar e podem ser inalados por seres humanos.

A ação do fungo Aspergillus no organismo humano pode levar a diversas consequências, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. A principal doença causada por Aspergillus terreus é a aspergilose, uma infecção fúngica invasiva que pode afetar os pulmões, pele, olhos e outros órgãos.

Os sintomas da aspergilose incluem tosse persistente, falta de ar, febre, dor no peito e, em casos graves, hemoptise. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, culturas de tecidos ou testes de detecção de antígenos fúngicos.

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O tratamento da aspergilose geralmente envolve o uso de antifúngicos, como o voriconazol, e em casos mais graves, pode ser necessário procedimentos cirúrgicos para remover o tecido infectado. A prevenção da infecção por Aspergillus terreus envolve a redução da exposição a esporos fúngicos, especialmente em ambientes hospitalares.

Em resumo, Aspergillus terreus é um fungo com potencial para causar infecções invasivas em seres humanos, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. A aspergilose pode ter consequências graves se não for tratada adequadamente, por isso é importante estar ciente dos riscos e buscar assistência médica se necessário.

Onde os fungos vivem e se desenvolvem naturalmente em seu ambiente natural?

Os fungos são organismos que podem ser encontrados em uma variedade de ambientes, incluindo solo, água, ar e até mesmo dentro de outros organismos. Um exemplo de fungo que vive e se desenvolve naturalmente em seu ambiente natural é o Aspergillus terreus.

Aspergillus terreus: taxonomia, morfologia e ciclo de vida

O Aspergillus terreus é um fungo filamentoso pertencente ao reino Fungi, filo Ascomycota, classe Eurotiomycetes, ordem Eurotiales e família Trichocomaceae. Ele é comumente encontrado em solos ricos em matéria orgânica, como folhas em decomposição.

Em termos de morfologia, o Aspergillus terreus apresenta hifas septadas e conídios em forma de vesícula. Sua cor pode variar de branca a amarela, dependendo das condições de crescimento. Ele se reproduz principalmente por meio de conídios, que são estruturas de dispersão assexuada.

O ciclo de vida do Aspergillus terreus começa com a germinação de esporos no ambiente adequado, seguido pelo crescimento de hifas e formação de conídios. Os conídios são liberados no ar e podem se espalhar para novos locais, onde podem germinar e iniciar um novo ciclo de vida.

Em resumo, os fungos como o Aspergillus terreus podem ser encontrados em uma variedade de ambientes naturais, onde desempenham papéis importantes na decomposição de matéria orgânica e na ciclagem de nutrientes.

Principais tipos de aspergilose: conheça as principais formas dessa infecção fúngica.

A aspergilose é uma infecção fúngica causada pelo fungo Aspergillus, que pode afetar diferentes partes do corpo e se apresentar em diversas formas. Os principais tipos de aspergilose incluem a aspergilose broncopulmonar alérgica, a aspergilose invasiva e a aspergilose cutânea.

A Aspergillus terreus é uma das espécies de fungos do gênero Aspergillus, que podem causar aspergilose em humanos. Ela é classificada na taxonomia como pertencente ao reino Fungi, filo Ascomycota, classe Eurotiomycetes, ordem Eurotiales e família Trichocomaceae.

Em relação à morfologia, o Aspergillus terreus possui hifas septadas, conidióforos ramificados e conídios em forma de vesículas. Sua cor varia de branca a marrom, e suas estruturas reprodutivas são responsáveis pela disseminação do fungo no ambiente.

O ciclo de vida do Aspergillus terreus inicia-se com a germinação dos esporos no ambiente favorável, dando origem às hifas que se desenvolvem e formam colônias. Posteriormente, ocorre a produção de conídios que são liberados para o ambiente, possibilitando a disseminação do fungo e a infecção em seres humanos susceptíveis.

Aspergillus terreus: taxonomia, morfologia e ciclo de vida

O Aspergillus terreus é uma espécie de fungo que produz metabólitos secundários, como patulina, citrinina e gliotoxinas, prejudiciais aos seres humanos. É conhecido por sua refração à terapia com anfotericina B. Pode ser um patógeno oportunista que causa aspergilose pulmonar invasiva em pacientes imunossupressores.

O A. terreus também é usado para metabolizar a “lovastatina”, um composto usado na indústria farmacêutica para regular os níveis de colesterol. Também produz metabólitos secundários benéficos, como terreína, um inibidor da melanogênese, asperfuranona e ciclosporina A, que são usados ​​como drogas imunossupressoras.

Aspergillus terreus: taxonomia, morfologia e ciclo de vida 1

Colônia de Aspergillus terreus em Rose Bengal Agar. Medmyco na Wikipedia em inglês [CC0], via Wikimedia Commons

Até algumas cepas são usadas para a produção de ácidos orgânicos, ácidos itacônicos e ácidos itatartáricos através de processos de fermentação.

Identificação taxonômica de A. terreus

O gênero Aspergillus, ao qual A. terreus pertence, passou por estudos taxonômicos profundos com base em seu DNA genômico. Muitos desses estudos se concentraram em grupos específicos (espécies, seção e subgênero).

A. terreus pertence ao subgênero Nidulants da seção Terrei. Com os avanços nos estudos de biologia molecular, foi reconhecido que existe uma variabilidade genética que pode distinguir cepas da mesma espécie por padrões de proteínas.

Morfologia

Morfologicamente A. terreus é um fungo filamentoso, assim como as espécies do gênero Aspergillus.

Macroscopicamente

Macroscopicamente, o fungo pode ser caracterizado em meios de cultura especializados ou nos substratos onde cresce. Um meio de cultura usado em laboratório para plantar o fungo é o meio CYA (extrato de levedura de ágar e Czapek) e o meio MEA (ágar de extrato de Malta), permitindo a observação da colônia, cor, diâmetro e até a formação de estruturas reprodução ou resistência, dependendo das condições e do tempo de incubação.

A. terreus, no meio CYA, é observado como uma colônia circular (30-65 mm de diâmetro) de textura aveludada ou lanosa, plana ou com sulcos radiais, com micélio branco.

A cor pode variar de marrom a marrom amarelado, mas quando você olha para a parte de trás da placa de cultura, pode ver amarelo, dourado ou marrom e, às vezes, com um pigmento difusível amarelo no meio.

Se o meio for MEA, as colônias são densas, cor de carne ou laranja pálido a cinza-laranja, com um micélio branco quase invisível. Ao observar a parte de trás da placa, as colônias são observadas em tons amarelados.

Microscopicamente

Microscopicamente, como todas as espécies do gênero Aspergillus, há hifas especializadas chamadas conidióforos, nas quais se desenvolverão as células conidiogênicas que formam os conídios assexuais ou esporos do fungo.

O conidóforo é formado por três estruturas distintas; a vesícula biliar, o estipe e a célula do pé que se liga ao resto das hifas. Células conidiogênicas, chamadas células filóides, se formarão na vesícula biliar e, dependendo da espécie, outras células se desenvolvem entre as vesículas e as células filóides, chamadas medulas.

A. terreus forma conidióforos com cabeças de conídios em colunas compactas, com vesículas esféricas ou subglobosas, medindo entre 12-20 µm de largura. O estômago é hialino e pode variar em comprimento de 100 a 250 µm.

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Possui medulas (conhecidas como cabeças de conídios bisseriadas) de dimensões que variam de 5-7 µm x 2-3 µm e filóide de 7 µm x 1,5 – 2,5 µm. Os conídios lisos, globosos ou subglobosos são pequenos em comparação com outras espécies de Aspergillus e podem medir 2 -2,5 µm.

Aspergillus terreus: taxonomia, morfologia e ciclo de vida 2

Figura 1. Diagrama de uma estrutura de um conidióforo de Aspergillus terreus.

Com os avanços da biologia molecular e das técnicas de seqüenciamento, hoje a identificação de espécies de fungos é facilitada pelo uso de marcadores moleculares que permitem o estudo de linhagens de uma espécie. Atualmente, o código de barras de muitos fungos são as regiões espaçadoras do DNA ribossômico.

Ciclo biológico

Uma fase sexual e uma fase assexuada podem ser identificadas. Quando um esporo atinge o substrato ideal, é necessária uma fase de cerca de 20 horas para o desenvolvimento das hifas.

Se as condições forem favoráveis, como boa aeração e luz solar, as hifas começam a se diferenciar, espessando uma parte da parede celular da qual o conidióforo emergirá.

Isso desenvolverá os conídios que serão espalhados pelo vento, reiniciando o ciclo de vida do fungo. Se as condições não forem favoráveis ​​ao desenvolvimento vegetativo, como longas horas de escuridão, a fase sexual do fungo pode se desenvolver.

Na fase sexual, são desenvolvidas primordias de células que originam uma estrutura globosa chamada cleistotecios. No interior estão as repugnâncias onde os ascósporos se desenvolverão. Estes são os esporos que desenvolvem hifas em condições favoráveis ​​e em um substrato adequado, reiniciando o ciclo de vida do fungo.

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