A Comissão Cartográfica foi um importante órgão criado no Brasil durante o século XIX, com o objetivo de realizar levantamentos geográficos e cartográficos do território nacional. Formada por renomados geógrafos, engenheiros e cartógrafos, a Comissão teve como principais causas a necessidade de mapear e conhecer o vasto território brasileiro, além de facilitar a colonização e o desenvolvimento do país. Durante suas viagens, os membros da Comissão enfrentaram grandes desafios e perigos, mas conseguiram produzir mapas detalhados e precisos que foram de extrema importância para a expansão territorial e o planejamento urbano do Brasil. A importância da Comissão Cartográfica foi fundamental para o conhecimento e a preservação da geografia brasileira, além de contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país.
Mapeamento geográfico: a arte de representar o mundo em detalhes precisos.
O mapeamento geográfico é uma prática essencial para a compreensão e representação do mundo ao nosso redor. Por meio da cartografia, é possível criar mapas detalhados que mostram não apenas a localização de lugares, mas também características geográficas, topográficas e culturais. A arte de representar o mundo em detalhes precisos é fundamental para diversas áreas, como a navegação, a urbanização e a preservação ambiental.
A Comissão Cartográfica é responsável por coordenar e supervisionar todas as atividades relacionadas ao mapeamento geográfico em uma determinada região. Essa comissão é formada por especialistas em cartografia, geografia e geociências, que trabalham em conjunto para garantir a precisão e atualização das informações cartográficas. A importância da Comissão Cartográfica é inquestionável, pois sem ela não seria possível criar mapas confiáveis e precisos.
As causas que levaram à criação das Comissões Cartográficas foram a necessidade de melhorar a precisão dos mapas, a padronização dos símbolos cartográficos e a atualização constante das informações geográficas. Além disso, viagens de exploração e descobrimento de novas terras também contribuíram para o desenvolvimento da cartografia, tornando-a uma ciência cada vez mais complexa e detalhada.
Em resumo, a Comissão Cartográfica desempenha um papel fundamental na criação e atualização de mapas precisos e confiáveis, que são essenciais para a tomada de decisões em diversas áreas. A arte do mapeamento geográfico continua a evoluir, incorporando novas tecnologias e métodos de representação, mas sua importância para a compreensão do mundo ao nosso redor permanece inquestionável.
A relevância da cartografia: compreendendo e representando o espaço geográfico de forma precisa.
A cartografia desempenha um papel fundamental na compreensão e representação do espaço geográfico de forma precisa. Através de mapas, globos e outras representações cartográficas, somos capazes de visualizar e compreender as características físicas e humanas do nosso planeta. A precisão e a qualidade das informações contidas em mapas são essenciais para diversas áreas do conhecimento, como a geografia, a meteorologia, a navegação marítima e a planejamento urbano, entre outros.
Para garantir a confiabilidade e a precisão das representações cartográficas, é fundamental contar com profissionais especializados e com o suporte de órgãos e instituições dedicadas à produção de mapas. Nesse contexto, a Comissão Cartográfica desempenha um papel crucial, reunindo especialistas e técnicos capacitados para a elaboração e atualização de mapas.
A Comissão Cartográfica é responsável por coordenar a produção de mapas, estabelecer normas e padrões cartográficos, promover a formação de profissionais da área e garantir a qualidade das informações cartográficas disponíveis. Além disso, a Comissão Cartográfica desempenha um papel importante na divulgação de mapas e na conscientização da importância da cartografia para a sociedade.
Em resumo, a cartografia é essencial para a compreensão do espaço geográfico e a Comissão Cartográfica desempenha um papel fundamental na garantia da precisão e qualidade das representações cartográficas. Graças ao trabalho desses profissionais e instituições, somos capazes de explorar, estudar e preservar o nosso planeta de forma mais eficiente e precisa.
Síntese da Cartografia Brasileira: aspectos históricos, técnicas e avanços no território nacional.
A Cartografia Brasileira passou por diversas fases ao longo da história do país, desde os primeiros mapas feitos pelos colonizadores portugueses até os avanços tecnológicos atuais. Inicialmente, os mapas eram rudimentares e imprecisos, refletindo o desconhecimento dos exploradores sobre o território. Com o passar dos anos, técnicas mais avançadas foram sendo desenvolvidas, como a utilização de instrumentos de medição mais precisos e a criação de mapas mais detalhados.
A Comissão Cartográfica teve um papel fundamental nesse processo de evolução da cartografia no Brasil. Criada em 1934, a comissão tinha como objetivo mapear todo o território nacional e produzir mapas mais precisos e atualizados. Para isso, os membros da comissão realizaram diversas viagens de exploração pelo país, coletando dados e informações que seriam utilizados na elaboração dos mapas.
Com o avanço da tecnologia, a cartografia brasileira deu um salto significativo. A utilização de satélites, drones e softwares de mapeamento permitiu a produção de mapas digitais extremamente precisos e detalhados. Além disso, a cartografia tem sido fundamental em diversas áreas, como planejamento urbano, gestão ambiental e agronegócio.
Em suma, a cartografia brasileira passou por um longo processo de evolução, desde os mapas rudimentares dos colonizadores até os mapas digitais de alta precisão produzidos atualmente. A Comissão Cartográfica desempenhou um papel fundamental nesse processo, realizando viagens de exploração e coletando dados que foram essenciais na produção de mapas mais precisos e atualizados. Os avanços tecnológicos contribuíram significativamente para a melhoria da cartografia no Brasil, tornando-a uma ferramenta essencial em diversas áreas.
Evolução da representação gráfica do mundo ao longo dos séculos: a história da cartografia.
A cartografia é uma ciência milenar que tem evoluído ao longo dos séculos, acompanhando o desenvolvimento da humanidade e das tecnologias. Desde os primeiros mapas desenhados em cavernas até os mapas digitais que utilizamos atualmente em nossos smartphones, a representação gráfica do mundo tem sido fundamental para a compreensão e exploração do planeta.
Na antiguidade, os mapas eram desenhados de forma bastante rudimentar, muitas vezes baseados em relatos de viajantes e exploradores. Com o passar dos séculos, a cartografia foi se aperfeiçoando, incorporando novas técnicas de medição e representação. No século XIX, surgiram as primeiras Comissão Cartográfica, organismos responsáveis por mapear e catalogar as regiões exploradas.
Uma das Comissões Cartográficas mais famosas foi a Comissão Geográfica e Geológica do Império, criada no Brasil em 1875. Formada por renomados geógrafos e cartógrafos, essa comissão tinha como objetivo mapear as regiões inexploradas do território brasileiro, contribuindo para o conhecimento e desenvolvimento do país.
A viagem realizada pela Comissão Cartográfica foi de extrema importância, pois permitiu a criação de mapas mais precisos e detalhados, auxiliando não apenas nas atividades de exploração e colonização, mas também na definição de fronteiras e na preservação do patrimônio natural.
Atualmente, a cartografia continua desempenhando um papel fundamental na sociedade, sendo essencial para diversas áreas, como planejamento urbano, gestão ambiental e navegação. Graças aos avanços tecnológicos, hoje podemos contar com mapas interativos e em tempo real, facilitando a nossa vida cotidiana.
Em resumo, a evolução da representação gráfica do mundo ao longo dos séculos reflete não apenas o avanço da ciência e da tecnologia, mas também a curiosidade e o desejo humano de conhecer e explorar novas terras. As Comissões Cartográficas desempenharam um papel fundamental nesse processo, contribuindo para a construção de um mundo mais conectado e bem mapeado.
Comissão Cartográfica: Causas, Viagem e Importância
A Comissão Corográfica era um importante projeto de natureza cartográfica e científica encomendado pelo governo da República da Colômbia ao militar e engenheiro italiano Agustín Codazzi em 1850. O objetivo era explorar e elaborar uma descrição completa da Colômbia.
Procurou-se criar um mapa detalhado e detalhado de cada província, bem como um gráfico geral. Desenvolveu-se durante duas etapas. A primeira foi dirigida por Agustín Codazzi entre 1850 e 1859 e consistiu em 10 expedições que cobriram todo o território colombiano.
A segunda etapa foi correspondente ao período de 1860-1862, após a morte de Codazzi, e foi liderada por Manuel Ponce de León. A palavra corográfica refere-se ao desenvolvimento de mapas representativos de grandes regiões, países ou continentes em menor escala.
Esses mapas podem conter informações com detalhes como configurações naturais, características do país, fronteiras e principais cidades.
Antecedentes
Após a separação da Gran Colômbia, em 1830, as províncias de Nueva Granada (Colômbia), Equador e Venezuela decidiram ter seus próprios governos, mas o governo neo- Granada encontrou o problema de não conhecer o território que governava.
Exceto pelas cidades mais importantes durante a colônia, o resto do país era desconhecido. Extensões enormes do território continuavam inexploradas em detalhes.
Nesse sentido, o Congresso aprovou uma lei em 1839 para contratar a elaboração de uma pesquisa cartográfica e científica completa descrevendo o território: geografia, recursos, população, cultura, etc.
A idéia era contratar vários engenheiros geográficos responsáveis por fazer uma descrição detalhada de todo o território nacional e, além disso, elaborar uma carta geral de Nova Granada, na qual foram incluídos mapas de cada uma das províncias.
Esses mapas devem conter os itinerários correspondentes, bem como suas descrições particulares.
Seis anos depois, o presidente da república da época, Tomás Cipriano de Mosquera, ditou as bases institucionais e administrativas da Comissão Corográfica.
No entanto, devido à mudança de governo, foi finalmente em 1850, quando o projeto começou à disposição do presidente José Hilario López.
Protagonistas
O projeto da Nova Comissão Corográfica de Granada foi desenvolvido por Francisco José de Caldas y Tenorio, outro engenheiro militar e geógrafo colombiano.
Ele, juntamente com o outro herói da Independência da Colômbia, Francisco de Paula Santander, tentou fazê-lo sem sucesso. Desde a independência em 1819, esse era o desejo dos libertadores.
A equipe coordenada por Agustín Codazzi, de 1850, incluiu outros engenheiros, cartógrafos, geógrafos e ilustradores, como Manuel Ancízar, Carmelo Fernández, Santiago Pérez, Enrique Price, José Jerónimo Triana, Felipe Pérez, Manuel María Paz e Manuel Ponce de León. .
No entanto, após a morte de Codazzi em 1859, foi necessário que os outros membros da equipe assumissem o trabalho.
Em 1859, no governo de Mariano Ospina Rodríguez, Manuel Ponce de León e Manuel María Paz foram contratados para continuar coordenando o desenvolvimento dos mapas.
Então, em 1861, o Presidente Tomás Cipriano de Mosquera ratificou a contratação de Ponce de Leão e Paz para a elaboração do mapa geral e do atlas da Colômbia. Felipe Pérez também foi contratado para escrever a geografia física e política.
Publicação do Atlas e do mapa da Colômbia
O trabalho da Comissão Coreográfica levou três décadas até a publicação do último mapa. Em 1864, durante o governo do presidente Manuel Murillo Toro, foram assinados contratos para publicar em Paris o trabalho de Manuel Ponce de León e Manuel María Paz.
No entanto, após a reforma política de 1886, os estados foram eliminados e os departamentos criados.
Os Estados Unidos da Colômbia, como o país foi chamado, adquiriram o nome de República da Colômbia. Como resultado dessas mudanças, o gráfico geográfico e o atlas publicado um ano antes se tornaram obsoletos.
Mais uma vez naquele ano, durante o governo do presidente Tomás Cipriano de Mosquera, foi contratado o cartógrafo e cartunista Manuel María Paz. Sua missão era elaborar a nova carta e o novo atlas do país.
Então, em 1889, ele publicou em Paris o Atlas geográfico e histórico da República da Colômbia, em colaboração com o botânico e explorador José Jerónimo Triana. Em 1890, também foi publicado em Paris o Mapa da República da Colômbia (Nueva Granada) , elaborado por Agustín Codazzi.
Causas
A Comissão Corográfica tinha um duplo objetivo: político-administrativo e científico. Em um primeiro momento, o governo colombiano precisava exercer maior controle sobre o território nacional. Em segundo lugar, os trabalhos também permitiram obter informações científicas valiosas.
A comissão deve preparar uma descrição completa do território de Nova Granada, além de levantar uma carta geral e um mapa de cada província.
No entanto, havia outro objetivo de natureza econômica e política: o Estado neo-Granada (colombiano) precisava conhecer a magnitude da riqueza que possuía.
Para construir canais de comunicação e impulsionar a economia e o comércio internacional, era necessário conhecer o alívio e o potencial da terra. O governo colombiano queria incentivar investimentos estrangeiros e imigração no país.
Viagem
A expedição coreográfica de Agustín Codazzi começou em 1850 o árduo trabalho de percorrer o território colombiano quilômetro a quilômetro.
O objetivo não era apenas construir um mapa, mas conhecer em primeira mão a cultura e a idiossincrasia de seus habitantes, além de descrever a paisagem e representar a geografia nacional.
Das montanhas e planícies, rios, lagoas e costas a todos os caminhos e quartéis militares, todos foram fielmente descritos nas obras.
No entanto, o trabalho mais importante era fazer um levantamento de solos adequados para a agricultura. Dessa maneira, o governo poderia quantificar o potencial do território que o país possuía para o seu desenvolvimento.
Expedições
A Comissão Corográfica desenvolveu seu trabalho durante dez expedições prolongadas e cansativas entre 1850 e 1859. Foram elas:
Primeira expedição (1850)
Ele viajou na direção norte do país, nas áreas de Santander, Soto, Socorro, Ocaña, Pamplona e Vélez.
Segunda expedição (1851)
Ele tomou a direção nordeste para completar os mapas das províncias de Vélez, Socorro, Soto, Tunja, Tundama, Ocaña, Santander e Pamplona.
Terceira expedição (1852)
Ele continuou a noroeste para explorar Medellín, Mariquita, Córdoba, Cauca e Antioquia. Nesta expedição foi analisada a opção de navegar no rio Cauca.
Quarta expedição (janeiro de 1853)
A equipe mudou-se ao longo do rio Magdalena para a parte inferior. Durante a viagem de volta, o vale de Patía foi explorado com as respectivas visitas aos territórios de Pasto, Túquerres, Popayán e vale do rio Cauca.
Quinta expedição (final de 1853)
Durante a estadia em Chocó, foi estudada a opção de abrir um canal que ligava os oceanos Atlântico e Pacífico. A este respeito, o mapa desta área foi construído.
Sexta expedição (1855)
A pesquisa foi realizada descrevendo a parte inferior do rio Bogotá.
Sétima expedição (1856)
A equipe de pesquisa seguiu para o leste das cidades de Bogotá e Villavicencio. O mapa do percurso que segue o rio Meta foi levantado.
Oitava expedição (1857)
As cabeceiras do rio Magdalena foram estudadas e uma descrição detalhada dos sítios arqueológicos de San Agustín foi feita.
Nona expedição (início de 1858)
Seu objetivo era traçar a estrada entre Facatativá e Beltrán.
Décima expedição (final de 1858)
Ele percorreu a estrada na direção da Sierra Nevada de Santa Marta, completando assim o mapa das províncias do norte.
Em plena expedição, Codazzi morreu em fevereiro de 1859 na cidade de Espiritu Santo, perto de Valledupar. Então, a cidade foi renomeada como Codazzi, em sua homenagem.
Importância
Foi a primeira vez que todo o território foi explorado metodologicamente. As observações da flora e fauna, os recursos do solo, o modo de vida colombiano e outros dados permitiram ter um quadro geográfico e humano muito completo.
Os estudos da comissão forneceram as informações necessárias sobre o tipo de solos e culturas que poderiam ser alcançados em um país. A economia agrícola colombiana, que girava em torno do tabaco e de algumas outras culturas, poderia experimentar outras opções.
O inventário de recursos naturais e humanos levantados pela Comissão Corográfica contribuiu para o conhecimento do país. Foi o ponto de partida para o uso do patrimônio natural e social e para a conformação da nação colombiana.
Referências
- A Comissão Corográfica. Recuperado em 6 de março de 2018 de bibliotecanacional.gov.co
- A Comissão Corográfica. Consultado em es.scribd.com
- A Comissão Corográfica da Colômbia e a Mission Héliographique (PDF). Consultado em magazines.unal.edu.co
- Comissão Corográfica Consultado em es.wikipedia.org
- O legado de Agustín Codazzi. Consultado de elespectador.com
- 7 de fevereiro: duelo pela morte do general Agustín Codazzi. Consultado em venelogia.com
- Mapa da Colômbia (1890). Consultado em commons.wikimedia.org