Dípteros: características, classificação, habitat, reprodução

Os dípteros são uma ordem de insetos que pertencem ao grupo dos insetos alados, caracterizados por possuírem apenas um par de asas funcionais, enquanto o segundo par se transformou em pequenas estruturas chamadas de halteres. Este grupo é composto por moscas, mosquitos e varejeiras, sendo uma das ordens mais diversificadas e abundantes do reino animal.

Os dípteros podem ser encontrados em uma grande variedade de habitats, desde florestas tropicais até áreas urbanas, adaptando-se facilmente a diferentes ambientes. Quanto à reprodução, a maioria das espécies de dípteros passa por um ciclo de vida completo, com estágios de ovo, larva, pupa e adulto. A reprodução pode ocorrer de forma sexual ou assexuada, dependendo da espécie.

Em relação à classificação, os dípteros são divididos em diversas famílias e subfamílias, com características morfológicas e comportamentais distintas. Apesar de muitas espécies de dípteros serem consideradas pragas ou transmissores de doenças, esses insetos desempenham um papel fundamental nos ecossistemas, atuando como polinizadores, decompositores e reguladores populacionais de outras espécies.

Quais são as características comuns dos dípteros?

Os dípteros são uma ordem de insetos que possuem algumas características comuns que os distinguem de outros grupos. Uma das características mais marcantes dos dípteros é a presença de apenas dois pares de asas, o que lhes confere o nome da ordem. Enquanto a maioria dos insetos possui quatro asas, os dípteros possuem um par de asas funcionais e um par de halteres, estruturas que ajudam na estabilização durante o voo.

Além disso, os dípteros apresentam peças bucais sugadoras ou picadoras, o que os torna adaptados para se alimentarem de uma grande variedade de alimentos, desde néctar de flores até sangue de animais. Essas peças bucais podem variar de acordo com a dieta do díptero, mas são sempre adaptadas para a sucção ou picada.

No que diz respeito à reprodução, os dípteros passam por uma metamorfose completa, com fases de ovo, larva, pupa e adulto. As larvas de dípteros podem ter diferentes hábitos alimentares, sendo algumas espécies parasitas e outras detritívoras. A reprodução dos dípteros geralmente ocorre através de acasalamento, com as fêmeas depositando os ovos em locais adequados para o desenvolvimento das larvas.

Em relação ao habitat, os dípteros são encontrados em uma ampla variedade de ambientes, desde florestas tropicais até áreas urbanas. Muitas espécies de dípteros são de grande importância para o equilíbrio dos ecossistemas, atuando como polinizadores, decompositores e controladores de pragas.

Classificação dos insetos: entenda como esses animais são categorizados na natureza.

Os insetos são animais pertencentes ao filo Arthropoda, classe Insecta, e são os animais mais diversos do planeta, representando cerca de 80% de todas as espécies de animais. A classificação dos insetos é feita levando em consideração diversas características morfológicas e fisiológicas, como o número de asas, número de peças bucais, forma do corpo, entre outros.

Dípteros: características, classificação, habitat, reprodução

Os Dípteros são uma ordem de insetos que se caracterizam por possuírem apenas duas asas, enquanto a maioria dos insetos apresenta quatro asas. Além disso, eles possuem peças bucais adaptadas para sucção, o que os torna frequentemente associados a insetos sugadores de sangue, como mosquitos e moscas.

Em relação ao habitat, os Dípteros podem ser encontrados em diversos ambientes, desde florestas até áreas urbanas. Eles são muito versáteis e conseguem se adaptar a diferentes condições de vida.

A reprodução dos Dípteros geralmente ocorre por meio de ovos que são depositados em locais adequados, como água parada para os mosquitos. As larvas se desenvolvem nessas condições até se transformarem em adultos, completando o ciclo de vida do inseto.

Os Dípteros desempenham um papel fundamental nos ecossistemas, atuando como polinizadores, decompositores e também como fonte de alimento para outros animais. Portanto, é importante compreender a importância desses insetos e promover a conservação de seus habitats para garantir a biodiversidade.

Descubra a classificação taxonômica da mosca através de um guia simples e detalhado.

As moscas pertencem à ordem Diptera, que é caracterizada pela presença de apenas duas asas funcionais. Elas são insetos muito comuns e podem ser encontradas em praticamente todos os ecossistemas do planeta. As moscas são conhecidas por sua capacidade de voar rapidamente e por sua habilidade de se reproduzir rapidamente.

A classificação taxonômica da mosca é a seguinte:

  • Reino: Animalia
  • Filo: Arthropoda
  • Classe: Insecta
  • Ordem: Diptera
  • Família: Muscidae
  • Gênero: Musca
  • Espécie: domestica

As moscas possuem características únicas, como olhos compostos, antenas curtas e um aparelho bucal adaptado para sugar líquidos. Elas são encontradas principalmente em ambientes úmidos e ricos em matéria orgânica, onde se alimentam de restos de alimentos e até mesmo de excrementos.

A reprodução das moscas é rápida e eficiente. As fêmeas depositam seus ovos em locais adequados, como lixo orgânico ou fezes, e em poucos dias as larvas emergem e se alimentam do substrato em que foram depositadas. Em questão de dias, as larvas se transformam em pupas e, finalmente, em moscas adultas prontas para se reproduzir novamente.

Elas habitam uma grande variedade de ambientes, se reproduzem rapidamente e são conhecidas por sua capacidade de transmitir doenças. É importante manter o ambiente limpo e evitar o acúmulo de lixo orgânico para controlar a população de moscas em áreas habitadas.

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Como ocorre o processo de reprodução das moscas?

As moscas são insetos pertencentes à ordem dos Dípteros, caracterizados pela presença de apenas duas asas funcionais. Esses insetos estão presentes em diversos habitats ao redor do mundo, desde florestas tropicais até ambientes urbanos.

Quanto à reprodução, as moscas passam por um processo de metamorfose completa, que inclui quatro estágios: ovo, larva, pupa e adulto. As fêmeas depositam seus ovos em locais adequados, como matéria orgânica em decomposição, solo úmido ou frutas maduras. Depois de um curto período de tempo, as larvas emergem dos ovos e se alimentam do substrato onde foram depositadas.

À medida que as larvas se desenvolvem, elas passam por diversas mudas até atingirem o estágio de pupa. Durante a pupação, as larvas se transformam em adultas, ocorrendo a formação das asas e a pigmentação do corpo. Uma vez completada a metamorfose, as moscas adultas emergem da pupa prontas para se reproduzir.

É importante ressaltar que as moscas possuem um ciclo reprodutivo rápido, o que contribui para a rápida proliferação desses insetos em ambientes favoráveis. Portanto, o controle populacional de moscas é fundamental para evitar problemas de saúde pública e prejuízos econômicos.

Dípteros: características, classificação, habitat, reprodução

Dípteros: características, classificação, habitat, reprodução

Os dípteros  (Diptera) são uma ordem de insetos que fazem parte do grupo mais amplo de artrópodes. Seu nome é devido ao fato de que eles têm um par de asas. Os insetos pertencentes a essa ordem são encontrados em praticamente todos os cantos do planeta, exceto nos mares e oceanos. Por esse motivo, eles são um grupo bem-sucedido de animais quando se trata de colonizar vários ambientes.

Essa ordem é muito ampla, com mais de 150 mil espécies. Entre os insetos que podem ser encontrados na ordem Diptera podem ser mencionados moscas, mosquitos e moscas. Alguns deles são de importância sanitária, porque são conhecidos vetores de certas patologias, como febre amarela e dengue.

Características dos dípteros

Os dípteros são pequenos animais, com um comprimento médio de cerca de 2 mm. Como esta ordem é composta por um grande número de espécies, também existem insetos que podem atingir 10 mm.

Considerando que os dípteros pertencem à borda dos artrópodes, seu corpo é dividido em vários segmentos: cabeça, tórax e abdômen.

Cabeça

A cabeça é independente do tórax, é separada por um afinamento e possui muita mobilidade.

Da mesma forma, pode ser de várias formas: oval, hemisférica, triangular ou redonda. Aqui na cabeça estão as antenas. Estes são compostos de vários segmentos, conhecidos como artejos. O número de caixas de antena é variável.

Os órgãos da visão também são encontrados na cabeça. Eles podem ser olhos simples ou olhos compostos. Estes últimos são constituídos por um grande número de ommatídios. Omatídios são as unidades que se caracterizam por possuir células fotorreceptoras e células pigmentares.

No caso de olhos simples, também chamados de ocelli, eles geralmente têm três números e estão localizados em uma posição triangular no topo da cabeça.

Aqui também é possível encontrar porcas e acredita-se que elas tenham função sensorial.

Peito

O tórax do díptero é dividido em três partes: protórax, mesotórax e metatórax. De cada segmento nasce um par de pernas. O segmento mais desenvolvido é o mesotórax, por isso ocupa uma quantidade maior de espaço.

As pernas têm morfologias diferentes, dependendo da espécie. Existem longas, bem como robustas e curtas. Eles são compostos de cinco segmentos (articulações). Do distal ao proximal, são eles: tarso, tíbia, fêmur, trocânter e coxa.

No que diz respeito às asas, elas têm um par. Estes são do tipo membranoso. Existem espécies que, apesar de serem incluídas nesta ordem, não possuem asas.

Abdômen

Também é variável. Existem espécies em que é larga e outras em que é muito estreita. Também é segmentado. Quanto menos evoluída a espécie, mais segmentos abdominais ela possui.

Aqui no abdômen estão os espiráculos respiratórios. São buracos nos quais as pequenas traquéias se abrem, através das quais as trocas gasosas ocorrem.

Na parte terminal do abdômen estão as estruturas genitais do animal, bastante específicas para cada espécie.

Classificação (tipos)

A ordem Diptera é classificada em dois subordinados: Nematocera e Brachycera.

Nematocera

A essa subordem pertencem mosquitos e mosquitos. Sua característica distintiva é que possuem antenas filiformes compostas por vários segmentos. No caso de espécimes masculinos, as antenas têm uma aparência emplumada.

Além disso, suas larvas têm uma cabeça de aparência normal e suas pupas são do tipo obteca. Eles têm um longo palpo maxilar que, como as antenas, é composto por um número variado de segmentos.

Essa subordem inclui sete infra-ordens: Tipulomorpha, Psychodomorpha, Ptychopteromorpha, Culicomorpha, Blephariceromorpha, Axymyiomorpha e Bibionomorpha. Essas infra-ordens agrupam um total de 35 famílias.

Brachycera

Incluídos nesta subordem estão insetos conhecidos como mosca comum e mosca da fruta. Sua principal característica, e o que os diferencia da subordem Nematocera, é que suas antenas são pequenas. Além disso, as antenas não têm forma filiforme.

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Alguns dos membros desta subordem são ectoparasitas de alguns animais. Muitos outros têm um tipo de dieta carnívora, enquanto um pequeno grupo é um limpador.

Seis infraordens estão localizadas nesta subordem: Asilomorpha, Muscomorpha, Stratiomyomorpha, Tabanomorpha, Vermileonomorpha e Xylophagomorpha.

Taxonomia

A classificação taxonômica de Diptera é a seguinte:

  • Domínio: Eukarya
  • Animalia Kingdom
  • Borda: Arthropoda
  • Classe: Insecta
  • Subclasse: Pterygota
  • Infraclass: Neoptera
  • Ordem: Diptera

Habitat e distribuição

Os dípteros são amplamente distribuídos por todo o planeta. Eles conseguiram colonizar praticamente todos os tipos de ambientes e ecossistemas, exceto os marinhos. No entanto, são habitantes frequentes das costas, tanto de corpos de água doce quanto de água salobra.

Esses insetos são bastante versáteis e podem ser encontrados em locais de neve perpétuos, como o Himalaia.

Do ponto de vista biogeográfico, os dípteros são mais abundantes na região peleartica. Esta área é a mais larga do planeta e é composta pelo continente europeu, norte da Ásia, parte do Oriente Médio e extremo norte da África.

No entanto, essa distribuição não indica que não haja espécies de dípteros suficientes nas outras regiões. Sim, existem apenas algumas espécies que permanecem desconhecidas ainda não foram adequadamente descritas.

Reprodução

O tipo de reprodução observado na maioria das espécies de dípteros é sexual. Isso se caracteriza porque requer a fusão de dois gametas ou células sexuais, uma masculina e outra feminina.

No entanto, existem algumas espécies que se reproduzem assexuadamente. Esse processo não envolve a interação entre dois pais, mas os descendentes são gerados a partir de um único pai. O método de reprodução assexuada observado nos dípteros é a partenogênese.

Ciclo de vida

O ciclo de vida dos dípteros é holometabólico. Isso significa que sofre uma metamorfose completa com quatro estágios: ovo, larva, pupa e adulto.

Ovo

Os ovos têm morfologia diferente, dependendo da espécie. Eles são alongados, redondos ou ovais. Eles são muito pequenos, não excedendo um milímetro. No entanto, existem algumas exceções em que os ovos podem medir até 2 mm.

As cores também são variáveis, embora geralmente sejam pálidas. Eles podem ser colocados em grupos ou isolados. O número de ovos que cada fêmea põe é variável e pode variar de alguns (6 ou 8) a milhares de ovos.

A fêmea deposita seus ovos em locais diferentes, dependendo do habitat em que ela se desenvolve. Por exemplo, no caso de mosquitos, os ovos são depositados na água. Nesse sentido, os ovos dos mosquitos têm uma estrutura conhecida como flutuador, que lhes permite permanecer à tona e não cair no fundo.

O tempo de incubação dos ovos é variável. Isso é determinado pelas espécies e pelas condições ambientais, como temperatura e umidade.

Quando o tempo necessário termina, os ovos eclodem e as formas larvais emergem deles.

Larva

Como a classe Diptera é composta por muitas espécies, suas larvas têm características distintas. No entanto, de um modo geral, dois tipos de larvas podem ser distinguidos.

Alguns são semelhantes a vermes com uma estrutura semelhante à cabeça, chamada cápsula cefálica. Este tipo de larva também possui um aparelho de mastigação normal. É característico das espécies mais baixas de Diptera.

Por outro lado, existem larvas que não possuem a cápsula cefálica, de forma que se assemelham a vermes sem diferenciação anatômica. Essas larvas são características dos dípteros mais evoluídos, como as pertencentes à subordem Brachycera.

As larvas de dípteros não têm pernas, ou seja, não possuem pernas articuladas que lhes permitam se mover corretamente através do substrato em que se desenvolvem. Apesar disso, existem espécies em que suas larvas podem ter alguns apêndices ou ganchos semelhantes a ventosas para aderir ao substrato ou hospedeiro (se forem parasitas).

Pupa

Dois tipos de pupas ocorrem em Diptera: Obtecta e Alibi. As pupas obtidas são caracterizadas pelo fato de os futuros apêndices do animal adulto serem visíveis em sua superfície, enquanto nas álibi álibi, esses apêndices não podem ser visualizados.

As pupas obtidas são típicas dos dípteros inferiores, enquanto as álibis correspondem ao díptero superior.

Uma vez que o indivíduo adulto esteja totalmente desenvolvido, ele passa a emergir da pupa. Para conseguir isso, ele usa uma estrutura que ele tem em sua cabeça, semelhante a um balão. Essa estrutura infla, pressionando contra a pupa, até conseguir abrir um buraco pelo qual sai.

Adulto

Esta é a fase mais curta do ciclo de vida dos dípteros. Seu tempo médio de vida é variável. Existem espécies que vivem apenas por algumas horas, enquanto outras podem viver até meses.

O papel do indivíduo adulto está relacionado ao processo de acasalamento e postura.

O acasalamento é um processo que, em algumas espécies, envolve alguma forma de ritual de namoro. Por exemplo, existem espécies em que o macho oferece à fêmea um tipo de presente (uma presa) antes da cópula.

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A fertilização é interna, o que significa que é necessário o contato físico entre a fêmea e o macho. Este último deposita o esperma dentro do corpo da fêmea. No Diptera também existem alguns casos particulares em relação à cópula. Existem espécies em que fêmeas e machos são integrados ao que é conhecido como nuvem copulatória e aí entram em contato e ocorre a fertilização.

Após a cópula, a fêmea passa a depositar os ovos em alguma superfície, onde estão protegidos.

Alimentando

A dieta dos dípteros é muito variada. Existem espécies nas quais o indivíduo adulto não se alimenta, bem como outras nas quais as larvas não precisam se alimentar porque se desenvolvem dentro do corpo da fêmea.

Nas espécies cujos indivíduos adultos se alimentam, pode-se observar uma grande diversidade em relação aos alimentos que preferem. Existem alguns que se alimentam do néctar das flores, assim como outros que sugam o sangue, ou seja, se alimentam do sangue dos mamíferos. Nesse caso, eles possuem estruturas especializadas que lhes permitem aderir e perfurar a superfície corporal do hospedeiro.

Por outro lado, a predileção alimentar das larvas também varia. Existem herbívoros, ou seja, eles se alimentam de plantas ou algas, dependendo do habitat em que são encontrados.

Existem também carnívoros, o que significa que eles comem carne. Finalmente, existem alguns que são catadores e se alimentam de matéria orgânica morta, razão pela qual são frequentemente encontrados em cadáveres.

Destaques das espécies dípteras

Casa musca

É conhecida como a mosca comum. É amplamente distribuído em todo o mundo. Eles têm um comprimento aproximado de 8 mm. Seus olhos, compostos, têm uma coloração vermelha.

Coexiste muito estreitamente com o ser humano, constituindo um problema para ele, pois é o vetor de muitas doenças como febre tifóide, tuberculose, salmonelose e cólera, entre outras.

Drosophila melanogaster

É comumente conhecida como a mosca da fruta. É uma espécie famosa porque foi o material de trabalho de Thomas Morgan, que lançou as bases para o que é conhecido como herança ligada ao sexo.

Apresentam um dimorfismo sexual marcado. As fêmeas são maiores que os machos. Além disso, eles têm um abdômen um pouco mais longo, que termina em uma posição pontiaguda. Enquanto o abdômen do macho termina em uma forma arredondada.

Eles têm um ciclo de vida bastante curto, aproximadamente 21 dias aproximadamente e se alimentam de frutas que estão em processo de fermentação .

Aedes albopictus

É conhecido como mosquito-tigre devido ao padrão listrado característico de seu corpo. Pode ser encontrada no continente asiático, mas também pode ser encontrada em outras regiões do mundo, como o continente americano.

Às vezes, pode ser um vetor de doenças como o vírus do Nilo Ocidental, dengue e febre amarela. Em relação à dieta, existem diferenças entre mulheres e homens. Enquanto os últimos se alimentam do néctar das flores, as fêmeas se alimentam do sangue de alguns mamíferos, como os humanos.

Lucilia Cuprina

É comumente conhecida como a ovelha australiana. Pode ser encontrado em várias partes do mundo, como América e África, além, é claro, da Austrália.

No campo da medicina, esse inseto é bastante útil. Na parte forense, é de grande ajuda poder datar a hora da morte de um cadáver, pois é um dos primeiros insetos a depositar seus ovos em cadáveres.

Da mesma forma, Lucilia cuprina é um inseto que alguns médicos solicitam terapias de desbridamento, ou seja, remoção de pele morta e infecciosa. Por esse motivo, seu uso em medicamentos ajuda a eliminar os riscos de gangrena.

Aedes aegypti

É conhecido como mosquito “de pernas brancas” devido às faixas brancas características que envolvem suas pernas. É distribuído em todo o mundo, embora seja particularmente abundante em locais onde as condições de higiene são precárias.

Este mosquito é um vetor reconhecido de doenças importantes como dengue, febre amarela, zika e chikungunya, entre outras. Alimenta-se de sangue, que ingere quando morde suas vítimas, principalmente mamíferos.

Scaptia pode

É um inseto díptero típico do continente sul-americano, especificamente Argentina e Chile. Alimenta-se do sangue de mamíferos, incluindo humanos.

Esta mosca tem uma característica cor amarelada e avermelhada em seu abdômen. Eles são considerados muito irritantes para as pessoas que vivem perto de seus habitats naturais, uma vez que são constantemente mordidas.

Referências

  1. BÁEZ, M. 1988. 37 Diptera: 503-519. Em Barrientos, JA (Coord.): Bases para um curso prático de Entomologia. Associação Espanhola de Entomologia, Faculdade de Biologia, Salamanca.
  2. Brusca, RC & Brusca, GJ, (2005). Invertebrados, 2ª edição. McGraw-Hill-Interamericana, Madri
  3. Carlés, M. e Hjorth, T. (2015). Ordem Diptera. Revista IDEA SEA. 63.
  4. Courtney, G., Pape, T., Skevington, J. e Sinclair, B. (2009). Biodiversidade de Dípteros. Capítulo do livro: Biodiversidade de insetos: Ciência e sociedade. Blackwell Publishing.
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  6. Hickman, CP, Roberts, LS, Larson, A., Ober, WC e Garrison, C. (2001). Princípios integrados de zoologia (Vol. 15). McGraw-Hill.

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