Doença dos Waffles Azuis: É Real? Sintomas, causas

A “Doença dos Waffles Azuis” é um termo popular que circula na internet e nas redes sociais, mas não possui qualquer respaldo científico. Trata-se de uma condição fictícia que não existe na prática médica. Os supostos sintomas atribuídos a essa doença incluem alterações na cor da pele, fadiga extrema e desânimo. No entanto, é importante ressaltar que não há base científica que comprove a existência dessa condição. Portanto, é fundamental buscar informações de fontes confiáveis e consultar um profissional de saúde para obter um diagnóstico preciso em caso de sintomas reais.

O significado do Waffle azul e sua origem: descubra mais sobre essa curiosidade culinária.

O Waffle azul é uma iguaria culinária que se destaca pela sua cor incomum e sabor diferenciado. Originário da Bélgica, esse tipo de waffle ganhou popularidade por sua aparência única e delicioso sabor.

Apesar de parecer estranho à primeira vista, o Waffle azul é perfeitamente seguro para consumo e não representa nenhum risco à saúde. Sua cor é resultado da adição de corante alimentício azul à massa do waffle, conferindo-lhe um visual chamativo e atrativo.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a cor azul do waffle não está relacionada a nenhuma doença ou problema de saúde. Trata-se apenas de uma escolha estética feita pelos fabricantes para criar um produto diferenciado e interessante para os consumidores.

Portanto, se você se deparar com um Waffle azul em uma cafeteria ou loja de alimentos, não se preocupe – você pode saboreá-lo sem medo e aproveitar essa experiência gastronômica única.

Doença dos Waffles Azuis: É Real? Sintomas, causas

A doença dos waffles azuis ou waffles azuis é um termo que começou a circular na Internet por volta do ano 2010, referente a uma suposta doença de transmissão sexual incurável, que afeta apenas mulheres e que aparentemente produz uma cor azul ou verde-azul da vagina

Sem dúvida, esse termo gerou pânico, apesar de infundado, uma vez que nem a CID-9 nem a CID-10 – compêndios que incluem a descrição de todas as doenças conhecidas até hoje – incluem esse termo ou qualquer descrição semelhante.

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Para que mais do que uma doença, é possível que seja um conteúdo viral que se espalhe pela Internet como um pó, mas que realmente não ponha em risco a vida de ninguém. O termo “doença dos waffles azuis” veio a ser o primeiro nas pesquisas do Google.

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É uma doença real?

A comunidade médica internacional, especialmente os especialistas em ginecologia, não relataram um único caso clinicamente bem fundamentado apoiando a existência desta doença.

Por outro lado, não há descrição de nenhuma entidade que se assemelhe a compêndios de doenças como a CIE (Classificação Internacional de Doenças) ou nos textos de semiologia. Também não há publicação em periódicos científicos sérios que sugira que seja uma doença real.

Considerando o exposto, a resposta para se tratar de uma doença real é um não categórico.

Sintomas gerais associados a infecções vaginais

Os sintomas mais comuns de infecções vaginais (que não são necessariamente doenças sexualmente transmissíveis) são corrimento vaginal patológico, dor durante a relação sexual e, em alguns casos, mau cheiro.

Por outro lado, existem infecções sexualmente transmissíveis, como HPV, sífilis e gonorréia, que na maioria dos casos são assintomáticas e não são detectadas a menos que sejam feitos testes especiais.

Em relação ao corrimento vaginal, a descrição clássica inclui três tipos principais de fluxo:

– Fluxo branco e irregular, como leite cortado e inodoro.

– Fluxo marrom escuro a marrom, com cheiro de peixe quebrado.

– Fluxo amarelo-esverdeado, geralmente comichão.

Quais poderiam ser os sintomas da doença dos waffles azuis?

Nesse ponto, entra no campo da especulação, uma vez que nenhum caso foi documentado de maneira séria e de acordo com os padrões de pesquisa clínica, não está claro o que está sendo descrito. Portanto, determinar uma causa é quase um exercício de adivinhação empírica para uma entidade nosológica ficcional.

A verdade é que, até o momento, não há descrições de que a vagina tenha uma cor azul para qualquer tipo de infecção.

Trauma

No entanto, não é irracional pensar que, devido a trauma, relações sexuais muito fortes, estupro ou algum outro tipo de agressão na área genital, alguma mulher possa ter hematomas na área da vagina e períneo.

Mesmo assim, se esse fosse o caso, é difícil acreditar que um médico experiente tenha confundido um hematoma com uma nova doença infecciosa.

Tintura

Existe a possibilidade de uma verruga genital ter sido manchada com violeta de genciana, o que explicaria esse tipo de coloração; No entanto, mais uma vez caímos no território da especulação.

Flow

E o fluxo? Entre 40 e 50% das mulheres têm corrimento vaginal anormal, portanto, não é de surpreender que a suposta doença esteja associada a corrimento vaginal patológico, embora isso seja provavelmente devido a infecções conhecidas como a candidase vaginal, tricomoníase ou até vaginose bacteriana.

Causas

Dependendo das características do fluxo, uma abordagem de diagnóstico do agente etiológico pode ser feita:

Fluxo branco e irregular, como leite cortado e inodoro

Esse fluxo geralmente é uma consequência da candidíase vaginal. A Candida é um fungo que vive na vagina sem causar desconforto, mas que em certas condições cresce mais do que o normal, gerando uma infecção por fungos. Nestes casos, o sintoma cardinal é a presença de fluxo anormal.

Marrom escuro a marrom, com cheiro de peixe quebrado

Esse tipo de fluxo geralmente ocorre devido a uma infecção por um protozoário conhecido como tricomonas vaginais, que causa uma infecção chamada tricomoníase.

O fluxo geralmente é muito irritante e o cheiro é penetrante, em alguns casos associado à dispareunia (dor durante a relação sexual).

Às vezes, o câncer do colo do útero também pode gerar fluxo escuro, com traços de sangue e um cheiro ruim, embora, nesses casos, não seja mais penetrante e não se lembre do cheiro de peixe quebrado.

Fluxo amarelo-esverdeado, geralmente comichão

Esse tipo de fluxo geralmente ocorre devido a infecções bacterianas do tipo polimicrobiano (múltiplos agentes causadores).

Antes conhecida como vaginose inespecífica e atualmente como vaginose bacteriana, essa infecção é bastante comum. Embora as características do fluxo possam se tornar alarmantes, ele não representa nenhum perigo para a vida da pessoa afetada.

Fluxo azul

No caso da coloração azul da mucosa vaginal, não existe uma entidade nosológica bem estabelecida, onde é descrito um fluxo com essas características.

No entanto, não se pode excluir que qualquer tratamento tópico, como a violeta de genciana ou a coloração da mucosa vaginal com azul de metileno, em alguns estudos, resulte em um fluxo azulado através do pigmento residual.

Quanto aos hematomas, é quase impossível, mesmo para um olho destreinado, confundir um hematoma com outra condição médica, principalmente porque geralmente existe uma relação de causa-efeito com um evento traumático anterior, o que torna o diagnóstico muito simples. executar

Tratamentos

Como não é uma doença cuja existência foi confirmada, não há tratamento a ser recomendado. No entanto, o que pode ser recomendado é a consulta regular com o ginecologista, para que indique os tratamentos necessários de acordo com os achados clínicos.

Uso de contraceptivos de barreira

Por outro lado, a prevenção de infecções vaginais e doenças sexualmente transmissíveis é recomendada pelo uso de métodos de barreira (preservativos masculinos ou femininos), especialmente se as relações sexuais esporádicas com estranhos forem mantidas.

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Consulta ginecológica

É importante ressaltar que o câncer cervical, uma doença real e potencialmente letal, continua sendo a segunda principal causa de mortalidade feminina em muitas regiões do mundo. Isso deve causar um alarme real.

Portanto, recomenda-se consultar o ginecologista uma ou duas vezes por ano e pesquisar por citologia cervical a todas as mulheres em idade fértil ou com vida sexual ativa.

Isso identificará não apenas os casos de câncer do colo do útero, mas também as mulheres em risco, o que ajudará a reduzir as mortes por essa doença, muito reais e perigosas, que, se justificadas, estão preocupadas.

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