O edema cerebral é uma condição caracterizada pelo acúmulo de líquido no cérebro, resultando em um aumento da pressão intracraniana. Essa condição pode ser causada por diversos fatores, como trauma craniano, tumor cerebral, acidente vascular cerebral, infecções ou inflamações no cérebro. Os principais sintomas do edema cerebral incluem dor de cabeça intensa, alterações na visão, náuseas, vômitos, sonolência e convulsões. O tratamento para o edema cerebral pode variar de acordo com a causa subjacente, mas geralmente inclui o uso de medicamentos para reduzir a inflamação e o inchaço, além de medidas para controlar a pressão intracraniana. Em casos mais graves, pode ser necessária a drenagem do líquido acumulado no cérebro para aliviar os sintomas e prevenir complicações. É importante procurar ajuda médica imediatamente ao suspeitar de edema cerebral, pois o diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para evitar danos permanentes ao cérebro.
Causas do edema cerebral: o que leva a essa condição neurológica grave.
O edema cerebral é uma condição neurológica grave que ocorre quando há acúmulo de líquido no cérebro, levando ao aumento da pressão intracraniana e comprometendo o funcionamento adequado do órgão. Existem diversas causas que podem levar ao desenvolvimento do edema cerebral, sendo importante identificá-las para um tratamento eficaz.
Uma das principais causas do edema cerebral é o trauma craniano, que pode resultar em lesões nas células cerebrais e no sistema vascular, levando ao extravasamento de líquido para o tecido cerebral. Além disso, doenças como tumores cerebrais, infecções, AVC e encefalite também podem desencadear o edema cerebral, devido à inflamação e ao aumento da permeabilidade vascular.
Outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento do edema cerebral incluem a hiponatremia, que é a baixa concentração de sódio no sangue, e a hipóxia, que é a falta de oxigênio no cérebro. Ambas as condições podem levar a alterações na osmolaridade e na pressão osmótica, resultando no acúmulo de líquido no cérebro.
O edema cerebral também pode ser desencadeado por processos inflamatórios, como a resposta imune exagerada a uma lesão, ou por distúrbios metabólicos, como a insuficiência renal. Em alguns casos, o uso de certos medicamentos, como corticosteroides, pode causar o edema cerebral como efeito colateral.
É fundamental identificar a causa subjacente do edema cerebral para um tratamento adequado e melhorar o prognóstico do paciente.
Tratamento para edema cerebral: quais são as opções disponíveis para essa condição?
O edema cerebral é uma condição que pode ser causada por diferentes fatores, como traumatismo craniano, tumor cerebral, infecções ou acidente vascular cerebral. Os sintomas podem incluir dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, alterações na visão e convulsões.
Para o tratamento do edema cerebral, existem várias opções disponíveis, dependendo da gravidade e da causa subjacente da condição. Uma das opções é o uso de medicamentos diuréticos, que ajudam a reduzir o inchaço no cérebro. Outra opção é a administração de corticosteroides, que também podem ajudar a diminuir a inflamação e o edema.
Além disso, em casos mais graves, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos para aliviar a pressão no cérebro. A cirurgia de descompressão é uma opção que envolve a remoção de parte do crânio para permitir que o cérebro se expanda e reduza a pressão. Outra opção é a drenagem do líquido cefalorraquidiano para reduzir a pressão intracraniana.
É importante ressaltar que o tratamento para edema cerebral deve ser realizado sob a supervisão de um médico especializado, que poderá avaliar o melhor curso de ação com base na causa e na gravidade do edema. O acompanhamento médico adequado é essencial para garantir a recuperação do paciente e prevenir complicações.
Duração do edema cerebral: quanto tempo pode persistir a condição inflamatória no cérebro?
A duração do edema cerebral pode variar dependendo da causa subjacente e da gravidade da condição. Em casos leves, o edema cerebral pode se resolver por si só em alguns dias, enquanto em casos mais graves, pode persistir por semanas ou até mesmo meses.
É importante ressaltar que o edema cerebral é uma condição inflamatória no cérebro que requer cuidados médicos adequados para o tratamento eficaz. Sintomas como dor de cabeça intensa, confusão, dificuldade para falar e fraqueza em um lado do corpo podem indicar a presença de edema cerebral e exigem atenção médica imediata.
As causas do edema cerebral podem variar, desde lesões traumáticas na cabeça, infecções, tumores cerebrais até condições médicas crônicas como a hipertensão. O diagnóstico preciso da causa subjacente é essencial para o tratamento adequado do edema cerebral.
O tratamento do edema cerebral geralmente envolve a redução da pressão intracraniana, o controle da inflamação e o tratamento da causa subjacente. Isso pode incluir o uso de medicamentos, terapia de reabilitação e, em alguns casos, cirurgia.
Com o tratamento adequado, é possível controlar a condição e minimizar os danos ao cérebro.
Quais as repercussões do inchaço no cérebro?
O edema cerebral, caracterizado pelo inchaço do cérebro devido ao acúmulo de líquido, pode ter graves repercussões no organismo. Quando o cérebro está inchado, ele exerce pressão sobre os tecidos circundantes, o que pode levar a uma série de sintomas e complicações.
Alguns dos sintomas mais comuns do edema cerebral incluem dores de cabeça intensas e persistentes, náuseas e vômitos, alterações na visão, sonolência e confusão mental. Em casos mais graves, o inchaço do cérebro pode levar a convulsões, coma e até mesmo à morte.
As causas do edema cerebral podem variar, desde lesões traumáticas na cabeça até infecções, tumores cerebrais e acidentes vasculares cerebrais. O tratamento do edema cerebral geralmente envolve a redução do inchaço por meio de medicamentos, drenagem do líquido excessivo e controle da pressão intracraniana.
É importante buscar ajuda médica imediata ao identificar sintomas de edema cerebral, pois o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves. Portanto, fique atento aos sinais e sintomas e não hesite em procurar ajuda profissional se necessário.
Edema cerebral: sintomas, causas e tratamento
O edema cerebral , é a acumulação de fluido entre as células do cérebro. Como conseqüência, isso causa um aumento na pressão intracraniana. P ode surgir de muitas causas, tais como acidente vascular cerebral, lesão, bactérias, vírus, tumores, envenenamento ou certas drogas.
Essa condição pode causar sérios danos rapidamente e até levar à morte. No entanto, pode ser facilmente detectado com alguma técnica de neuroimagem, como ressonância magnética.
Se for diagnosticado precocemente, pode ser tratado com medicamentos, gelo e remoção do excesso de líquido. Ocasionalmente, devem ser utilizados procedimentos cirúrgicos para eliminar a pressão intracraniana (PIC).
O crânio é um osso espesso que protege nosso cérebro efetivamente. No entanto, oferece pouco espaço quando o cérebro fica inflamado. A pressão no cérebro impede que o sangue flua corretamente, privando-o do oxigênio necessário para funcionar.
Ao mesmo tempo, a falta de espaço bloqueia outros fluidos do cérebro, como o líquido cefalorraquidiano, o que torna a inflamação ainda pior. Também é possível que algumas células cerebrais sejam afetadas ou morram.
Por outro lado, o inchaço pode ocorrer em locais específicos ou cobrir todo o cérebro. Isso depende do fator causal.
Causas de edema cerebral
O edema cerebral tem uma infinidade de fatores causais. Sem dúvida, é uma resposta do cérebro e conseqüência de algum tipo de dano ou alteração primária. As causas do edema cerebral podem ser:
Acidentes isquêmicos e hemorragias
Surgem de um coágulo sanguíneo ou de uma obstrução nos vasos sanguíneos do cérebro ou perto dele. Dessa forma, o cérebro não pode receber o sangue e o oxigênio necessários, de modo que as células desse órgão começam a morrer.
O edema cerebral também pode aparecer quando os vasos sanguíneos são rompidos em qualquer parte do cérebro. Quando o sangue é filtrado, a resposta do corpo causa um aumento na pressão intracraniana.
A pressão alta é a causa mais comum de AVC, embora também possa ser causada por lesões, medicamentos e malformações presentes desde o nascimento.
Lesões cerebrais traumáticas
É um súbito dano ao cérebro por contato físico, como rápida aceleração ou desaceleração da cabeça.
As causas mais comuns de lesão cerebral traumática são quedas, acidentes de trânsito, objetos atingidos, etc. A lesão inicial pode causar um inchaço no cérebro.
Também pode ser que as partes quebradas do crânio quebrem os vasos sanguíneos de qualquer parte da cabeça. A resposta do corpo à lesão pode agravar a inflamação, impedindo a saída de fluidos do cérebro.
Meningite
É uma infecção que causa inflamação de uma camada que cobre e protege o sistema nervoso, as meninges. A meningite aparece devido à ação de bactérias, vírus e alguns medicamentos.
Encefalite
Encefalite é a inflamação do tecido cerebral produzida por um processo infeccioso. Geralmente surge de vários vírus e pode ser transmitido por picadas de insetos.
Toxoplasmose
É uma infecção causada por um parasita que freqüentemente afeta indivíduos que têm problemas com seu sistema imunológico. Pode se espalhar por contato com animais afetados ou alimentos contaminados.
Edema cerebral também pode ocorrer em outras infecções, como cisticercose e tuberculose.
Empiema subdural
Consiste em um acúmulo de pus que ocorre entre a dura-máter e a camada aracnóide, uma das camadas que compõem as meninges.
Aparece devido à ação de bactérias derivadas de infecções graves no ouvido, ferimentos na cabeça, cirurgias nesta área ou infecções no sangue. Pode ser derivado de meningite.
Tumores cerebrais
Os tumores também causam edema cerebral. O desenvolvimento do tumor envolve uma proliferação de células que pressionam certas áreas do cérebro envolvidas. Assim, a circulação do sangue e do líquido cefalorraquidiano é interrompida.
Hepatite viral fulminante
É uma condição na qual o fígado é rapidamente infectado e outro deve ser transplantado. É causada por vírus e infecções diferentes que também danificam o sistema nervoso.
Síndrome de Reye
A síndrome de Reye é uma inflamação cerebral causada por infecções virais ou pelo tratamento com ácido acetilsalicílico. É acompanhado por distúrbios hepáticos progressivos.
Intoxicação por monóxido de carbono e chumbo
A entrada dessas substâncias no organismo é muito perigosa, pois elas podem causar danos cerebrais (e, portanto, edema cerebral).
Hiponatremia
Ou seja, quando a concentração de sódio no sangue diminui. Parece que o corpo tenta alcançar um equilíbrio osmótico e compensar a falta de sódio, fazendo com que a água entre nas células. Isso acaba causando piores resultados, produzindo edema cerebral.
Grandes alturas
Quando são alcançadas altitudes elevadas (acima de 2000 metros), pode ocorrer edema cerebral. É normalmente associado a doença aguda da montanha ou edema cerebral de altitude (ECA) ou alta altitude (ECGA).
Seu progresso pode levar à morte se não for imediatamente reduzido para áreas de menor altura.Isso acontece devido à falta de dioxigênio no sangue, conhecido como hipóxia.
Edema cerebral também pode aparecer após a picada de certos répteis e animais marinhos.
Tipos de edema cerebral
Diferentes tipos de edema cerebral foram definidos de acordo com o dano existente.
Na década de 1960, Igor Klatzo iniciou o estudo do edema cerebral. Ele estabeleceu a base para a classificação atual graças a seus experimentos com animais. Em 1970, ele publicou um estudo na Revista Stroke, no qual dividiu o edema em vasogênico e citotóxico.
Através de estudos mais aprofundados, especialmente os de Fishman, uma nova categoria, chamada intersticial, foi adicionada. Essa classificação permitiu diferenciar os mecanismos moleculares do edema cerebral e facilitou as estratégias para seu tratamento.
A seguir, são descritos os tipos de edema cerebral:
Edema vasogênico
Refere-se ao influxo de líquidos e solutos no cérebro devido a um aumento na permeabilidade vascular. Ou seja, ocorre uma quebra da barreira cerebral do sangue.Assim, os componentes do plasma sanguíneo passam do espaço intravascular para o espaço extracelular através das paredes capilares.
Este é o tipo mais comum de edema. O inchaço é geralmente maior na substância branca do que na substância cinzenta.
O edema vasogênico está associado a tumores cerebrais, além de lesões inflamatórias e traumatismo craniano. No entanto, neste último os três tipos diferentes de edema podem ocorrer.
Existem vários subtipos de edema vasogênico; edema cerebral hidrostático, edema cerebral devido a câncer e edema cerebral de alta altitude.
Edema cerebral hidrostático
No edema hidrostático, há uma pressão nos capilares do cérebro e um acúmulo de líquido na área extravascular.
E dema cerebral devido a câncer
No edema cerebral devido ao câncer, as células gliais do câncer aumentam a liberação do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF).É uma proteína que estimula a divisão das células endoteliais, aquelas que compõem os vasos sanguíneos. Além disso, aumenta a permeabilidade vascular. Isso resulta no enfraquecimento da barreira cerebral do sangue.
E dema cérebro alta altitude
Quanto ao edema cerebral de alta altitude, como mencionado acima, ocorre quando a pessoa está em grandes alturas. A hipóxia que causa resulta em um vazamento de líquido capilar.
-Edema citotóxico (celular ou oncótico)
Refere-se a inflamação no nível celular. Assim, as células da glia, neurônios e células endoteliais podem inchar. Isso gera o acúmulo intracelular de fluido devido à interrupção da atividade das bombas de íons na membrana celular.
O edema citotóxico geralmente afeta mais a substância cinzenta do que a substância branca.
-Edema intersticial
É observado principalmente na hidrocefalia e aparece quando o fluxo do líquido cefalorraquidiano é bloqueado. Isso aumenta a pressão intraventicular (nos ventrículos ou cavidades do cérebro).
Finalmente, há um vazamento de líquido cefalorraquidiano no cérebro. Especificamente, penetra entre as células da substância branca.
Sintomas
O edema cerebral supõe um aumento aproximado de 80% do conteúdo líquido no cérebro. Os sintomas dessa condição variam e dependem da causa e do nível de gravidade. Geralmente, eles ocorrem repentinamente e consistem em:
– Dores de cabeça.
– Náusea e vômito.
– Tonturas
– Dor no pescoço e / ou rigidez excessiva.
– Perda da visão ou alterações, como visão embaçada.
– Dificuldades na caminhada e mudanças na caminhada.
– Alterações na memória, tendo dificuldade em lembrar certos eventos.
– Dificuldades para falar.
– Respiração irregular.
– Convulsões
– Perda de consciência, atingindo o coma nos casos mais graves.
Diagnóstico
Nem sempre é fácil reconhecer os sintomas do edema cerebral. Acima de tudo, quando são leves, podem ser confundidos com outras múltiplas condições clínicas.Antes de tudo, é essencial realizar um exame neurológico; Isso examinará reflexos, marcha, fala e memória.
Se houver suspeita de edema cerebral, é necessária uma varredura cerebral para confirmar o diagnóstico.Por exemplo, uma tomografia computadorizada do crânio pode ser realizada. Graças a este teste, a localização e o tamanho da inflamação podem ser identificados. Quando o dano é focado, um sinal hipodenso anormal é detectado.
A tomografia não é exata para diferenciar um edema vasogênico de um citotóxico. No entanto, permite identificar a causa subjacente.
A ressonância magnética (RM), um teste de neuroimagem que reflete mais claramente o edema, também pode ser usado. Além disso, permite saber a que tipo pertence.
Os exames de sangue também são úteis para identificar as causas da inflamação.
Tratamento
Dependendo do fator que causou edema cerebral, um tratamento ou outro será seguido. Casos leves, como enjôo em altitude ou um leve dano cerebral, podem ser resolvidos em alguns dias. No entanto, na maioria dos casos, o tratamento deve ser mais imediato e prolongado.
É muito importante que essa condição seja diagnosticada e tratada de maneira rápida e adequada. Sem tratamento, sequelas importantes podem ocorrer ou a morte pode ocorrer.
O principal objetivo do tratamento do edema cerebral é garantir que o cérebro receba sangue e oxigênio suficientes. Paralelamente, reduza a inflamação e trate as causas subjacentes.
Para alcançá-los, é necessário combinar diferentes tipos de tratamento que são explicados abaixo.
Hiperventilação controlada
Consiste em fornecer oxigênio através de um respirador ou outros meios. O objetivo é garantir que o sangue contenha oxigênio suficiente. Essa técnica deve ser cuidadosamente monitorada por análise de gases no sangue e radiografia de tórax.
Redução da temperatura corporal (hipotermia)
Isso pode ajudar a inflamação do cérebro. Envolve colocar gelo em certas áreas do corpo. No entanto, nem sempre é usado porque é difícil executar essa técnica corretamente.
Osmoterapia
É a maneira mais rápida e eficaz de diminuir a água nos tecidos do cérebro. Consiste na injeção intravenosa de agentes osmóticos que diminuem a pressão intracraniana. Assim, a viscosidade do sangue diminui e o fluxo sanguíneo aumenta.O manitol é o agente osmótico mais utilizado.
Diuréticos
O efeito osmótico pode ser aumentado pelo uso de diuréticos. A furosemida é geralmente usada.
Corticosteróides
Esses medicamentos são eficazes na redução da pressão intracraniana no edema vasogênico.
Barbitúricos
Os barbitúricos são medicamentos sedativos que também servem para diminuir a pressão intracraniana. Eles agem principalmente reduzindo o metabolismo cerebral.
No entanto, nem todos os profissionais recomendam seu uso. Por exemplo, em pacientes com lesões cerebrais traumáticas, reduz a pressão, mas não melhora o resultado clínico.
Também não há evidências claras para comprovar sua eficácia no tratamento de lesões causadas por tumores, hemorragia intracerebral ou acidente vascular cerebral isquêmico.
Atualmente, os barbitúricos não são amplamente utilizados porque podem causar pressão arterial baixa e insuficiência pulmonar.
Intervenções cirúrgicas
A cirurgia pode ser indicada quando houver derramamentos graves em que a vida do paciente esteja ameaçada.
A ventriculostomia temporária evita complicações e pode salvar a vida do paciente. Consiste na drenagem do excesso de líquido através de uma pequena incisão em um dos ventrículos cerebrais.
Você também pode optar por craniectomia descompressiva. Envolve a remoção de uma parte do crânio para diminuir a pressão, aumentando o espaço disponível.
Por outro lado, pode intervir na fonte de inflamação. Dessa maneira, procedimentos cirúrgicos são realizados para tratar a artéria ou veia danificada.
Hidrocefalia
Em casos graves de hidrocefalia, o desvio ventriculoperitoneal pode ser usado. Essa técnica permite que o excesso de líquido passe através de um pequeno tubo e viaje para a cavidade abdominal.
Quando a pressão intracraniana aumenta, certas medidas gerais devem ser tomadas:
– elevação do paciente. Sua posição deve ser controlada, elevando o leito entre 15 e 30 graus para promover a drenagem venosa cerebral. Isso permite que o líquido cefalorraquidiano viaje para o espaço espinhal. A cabeça deve estar em uma posição em que a veia do pescoço não seja comprimida.
– Outros fatores que contribuem para o aumento da pressão também devem ser controlados. Por exemplo, hipercapnia (alta concentração de dióxido de carbono), hipóxia, hipertensão (alta temperatura corporal).
Bem como acidose, hipotensão ou hipovolemia (circulação de menos sangue pelo corpo).
– É necessário restringir a ingestão de líquidos para evitar hipotensão, bem como evitar soluções que incluam glicose.
– A pressão arterial deve estar sob monitoramento contínuo. Como, quando ocorre edema cerebral, a pressão arterial sistêmica aumenta como um fenômeno compensatório.
Para fazer isso, medidas de normotensão no sangue podem ser aplicadas. Por exemplo, administre medicamentos vasopressores, como adrenalina e noradrenalina. Soluções isotônicas também podem ser administradas.
Referências
- Adukauskiene, D., Bivainyte, A. e Radaviciūte, E. (2006). Edema cerebral e seu tratamento Medicine (Kaunas, Lituânia), 43 (2), 170-176.
- Inchaço do cérebro (sf). Recuperado em 1 de janeiro de 2017, de WebMD.com.
- Edema cerebral (sf). Retirado em 1 de janeiro de 2017, do Neuropathology Navigator. Universidade Estadual de Michigan.
- Esqueda-Liquidano, MA, por Jesús Gutiérrez-Cabrera, J., Cuéllar-Martínez, S., Vargas-Tentori, N., Ariñez-Barahona, E., Flores-Álvarez, E., … & Loo-Salomé, S (2014). Edema cerebral II: tratamento médico e cirúrgico. Medicina Interna do México, 30 (6).
- Ho, ML, Rojas, R. e Eisenber
, RL (2012). Edema cerebral American Journal of Roentgenology, 199 (3), W258-W273. - Jha, SK (2003). Edema cerebral e seu manejo. Medical Journal Armed Forces India, 59 (4), 326-331.
- Raslan, A. e Bhardwaj, A. (2007). Tratamento médico de edema cerebral. Foco neurocirúrgico, 22 (5), 1-12.