Escolástico: história, características, importância, representantes

A escolástica foi um movimento filosófico e teológico que teve seu auge na Idade Média, especialmente durante os séculos XI ao XIV. Caracterizada pela tentativa de conciliar a fé cristã com a razão, a escolástica teve como objetivo principal a busca pela verdade por meio da argumentação lógica e da investigação racional.

Os escolásticos buscavam harmonizar o conhecimento secular da filosofia grega e romana com a revelação divina da Bíblia, utilizando a lógica aristotélica como principal ferramenta de análise. Dentre os representantes mais importantes da escolástica estão Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, Pedro Abelardo e Guilherme de Ockham.

A importância da escolástica na história da filosofia está relacionada ao seu papel no desenvolvimento do pensamento europeu, influenciando profundamente a teologia cristã e a filosofia medieval. Mesmo sendo alvo de críticas e sendo considerada por muitos como ultrapassada, a escolástica deixou um legado significativo na história do pensamento ocidental.

Principais características da Escolástica: conheça os principais traços dessa corrente filosófica medieval.

A Escolástica foi uma corrente filosófica que teve grande influência na Idade Média, buscando conciliar a fé cristã com a razão. Suas principais características incluem a busca pela harmonia entre a fé e a razão, a utilização da lógica para a investigação filosófica e a interpretação dos textos sagrados à luz da filosofia.

Um dos principais traços da Escolástica era a ênfase na argumentação racional, utilizando a lógica aristotélica como base para seus argumentos. Os escolásticos eram conhecidos por sua habilidade em debater questões teológicas e filosóficas de forma sistemática e rigorosa.

Além disso, a Escolástica valorizava o estudo dos textos clássicos, especialmente os de Aristóteles, e buscava conciliar as verdades da fé com os conhecimentos da razão. Os escolásticos acreditavam que a filosofia e a teologia não eram contraditórias, mas complementares, e que era possível chegar a verdades universais por meio do pensamento racional.

Alguns dos principais representantes da Escolástica foram Santo Agostinho, Santo Anselmo, São Tomás de Aquino e Duns Scotus. Cada um desses filósofos contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento da corrente escolástica, trazendo novas ideias e interpretações para os debates filosóficos da época.

Em resumo, a Escolástica foi uma corrente filosófica que marcou a Idade Média, buscando conciliar a fé com a razão e utilizando a lógica como ferramenta para a investigação filosófica. Seus principais representantes deixaram um legado importante para a filosofia ocidental, influenciando o pensamento filosófico e teológico por séculos.

Quem são os principais representantes da Escolástica na história da filosofia medieval?

A Escolástica foi um movimento filosófico e teológico que teve grande influência na Idade Média. Seus principais representantes foram São Tomás de Aquino, Santo Agostinho e São Boaventura.

São Tomás de Aquino foi um dos mais importantes filósofos escolásticos. Ele desenvolveu a chamada “síntese tomista”, que buscava conciliar a fé cristã com a razão filosófica. Suas obras, como a “Suma Teológica”, são consideradas fundamentais para o pensamento escolástico.

Santo Agostinho, por sua vez, foi um dos primeiros pensadores cristãos a utilizar a filosofia grega em sua teologia. Sua obra “Confissões” é uma das mais importantes da filosofia medieval, abordando temas como a natureza de Deus e a relação entre fé e razão.

Por fim, São Boaventura foi um teólogo e filósofo franciscano que também teve grande influência no pensamento escolástico. Ele defendia a ideia de que a filosofia e a teologia poderiam se complementar, e suas obras refletem essa visão integradora.

Em resumo, os principais representantes da Escolástica na história da filosofia medieval foram São Tomás de Aquino, Santo Agostinho e São Boaventura. Seus trabalhos foram fundamentais para o desenvolvimento do pensamento cristão e filosófico na Idade Média.

A relevância da Escolástica na história do pensamento filosófico e teológico medieval.

A Escolástica foi um movimento intelectual que marcou a Idade Média, influenciando significativamente o pensamento filosófico e teológico da época. Surgida por volta do século XI, a Escolástica buscava conciliar a razão e a fé, a filosofia e a teologia, em um esforço para compreender os ensinamentos da Igreja de forma racional.

Um dos principais aspectos que tornam a Escolástica tão relevante na história do pensamento medieval é a sua abordagem sistemática e rigorosa dos temas filosóficos e teológicos. Os escolásticos buscavam utilizar a lógica e a argumentação para investigar as verdades da fé, criando um corpo de conhecimento coeso e organizado.

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Além disso, a Escolástica também teve um papel fundamental na preservação e transmissão do conhecimento clássico, especialmente da filosofia grega. Os escolásticos estudaram e comentaram as obras dos filósofos antigos, como Aristóteles e Platão, contribuindo para a preservação desses textos e para a sua posterior recepção na Europa medieval.

Entre os principais representantes da Escolástica estão Santo Agostinho, São Tomás de Aquino e Guilherme de Ockham. Cada um desses filósofos contribuiu de forma única para o desenvolvimento da Escolástica, trazendo novas ideias e abordagens para os debates filosóficos e teológicos da época.

Em suma, a Escolástica foi um movimento intelectual crucial na história do pensamento medieval, pois ajudou a conciliar a razão e a fé, preservou o conhecimento clássico e influenciou profundamente o desenvolvimento da filosofia e da teologia ocidental.

Quem foi o principal expoente da corrente filosófica conhecida como Escolástica?

A Escolástica foi uma corrente filosófica que se desenvolveu na Idade Média, principalmente nas universidades europeias. Seu principal expoente foi Santo Tomás de Aquino, um teólogo e filósofo italiano do século XIII. Ele foi um dos mais importantes representantes da Escolástica, conhecido por sua tentativa de conciliar a filosofia aristotélica com a teologia cristã.

História da Escolástica

A Escolástica surgiu no contexto da cristianização da filosofia greco-romana, buscando integrar a razão e a fé. Seu nome deriva da palavra latina “scholasticus”, que significa “aquele que pertence à escola”. A corrente filosófica se desenvolveu principalmente nas universidades medievais, como em Paris, Oxford e Bolonha.

Características da Escolástica

A Escolástica era caracterizada pela busca da verdade por meio da razão e da fé, utilizando a lógica aristotélica e a teologia cristã. Os escolásticos desenvolveram um método de argumentação baseado na análise crítica e na argumentação racional, conhecido como “disputatio”. Eles também enfatizaram a importância da autoridade da tradição e da igreja na busca pelo conhecimento.

Importância da Escolástica

A Escolástica teve um papel fundamental na preservação e transmissão do conhecimento clássico durante a Idade Média, influenciando o pensamento filosófico e teológico ocidental. Ela também contribuiu para o desenvolvimento da universidade como instituição de ensino e pesquisa.

Representantes da Escolástica

Além de Santo Tomás de Aquino, outros importantes representantes da Escolástica incluem São Boaventura, Duns Scotus e Guilherme de Ockham. Cada um deles contribuiu de forma única para o desenvolvimento e a diversificação da corrente filosófica escolástica.

Escolástico: história, características, importância, representantes

A filosofia escolástica é uma maneira de pensar que se desenvolveu na Idade Média, quando os primeiros centros de estudo surgiram nas grandes cidades ocidentais. O escolasticismo é a filosofia praticada durante a Idade Média em um contexto cristão e europeu, especialmente durante os séculos XI e XIV.

Segundo vários pesquisadores, a filosofia medieval foi caracterizada como o resultado da união de diferentes dogmas de crenças monoteístas (como cristianismo, islamismo ou judaísmo) com os principais conceitos da filosofia pagã, especialmente com uma abordagem racionalista que foi explorada por pensadores como Platão e Aristóteles.

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Anselmo de Canterbury é um dos representantes mais proeminentes dos escolásticos. Fonte: Veja a página do autor [Domínio público]

Alguns autores chegam a afirmar que Platão e Aristóteles gozavam de maior reconhecimento nos tempos medievais do que em seu próprio período, uma vez que a cultura greco-romana preferia a inclinação das escolas epicurista e estóica.

O escolasticismo como uma disciplina desenvolvida em um forte campo teológico, uma vez que pensadores medievais se consideravam teólogos e não filósofos. Isso resultou em uma divisão no modo de tratamento e no conteúdo; a intenção de assimilar a tradição monoteísta com a pagã implicava conflitos.

Por exemplo, a filosofia pagã alegava que a matéria e o mundo eram eternos, de modo que não podiam ter um começo no tempo. Isso contradiz as crenças cristãs e monoteístas, uma vez que essas religiões afirmavam que Deus havia criado o mundo e a matéria em um momento específico no tempo.

Alguns autores como Aristóteles negaram a imortalidade da alma, que difere radicalmente das religiões medievais, cujo regimento escatológico e moral é baseado em prêmios e punições após a morte neste mundo terrestre.

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Por esse motivo, a filosofia medieval teve que enfrentar esse problema básico por meio de várias questões concretas, tentando combinar razão e fé. O foco principal do escolasticismo é a busca de compatibilizar os dogmas cristãos com o conhecimento racional de seus ancestrais greco-romanos.

Origem e História

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Escolásticos

Origem e contexto histórico

A primeira etapa – quanto à adaptação da filosofia pagã ao monoteísmo – foi realizada pelo judaísmo e pelo cristianismo durante os séculos I e V dC. C.

No primeiro século, o rabino Philo de Alexandria decidiu produzir uma doutrina de natureza filosófica responsável pela interpretação do conteúdo do judaísmo através dos conceitos estóico e platônico. Essa corrente era conhecida como judeoalejandrismo.

Por sua parte, o cristianismo realizou essa adaptação algumas décadas depois, no período conhecido como patrístico, durante o segundo e o quinto séculos dC. C. Essa união entre o pensamento pagão e o cristão resultou na origem da doutrina que foi a base de toda a teologia posterior da Europa Ocidental.

Encerramento da escola

Santo Agostinho de Hipona foi um dos primeiros a interpretar dogmas cristãos com os fundamentos de Platão; depois disso, como o cristianismo já é a religião oficial do antigo Império Romano, a filosofia deixou de ser exercida por um período de tempo no Ocidente.

Isso porque o imperador Justiniano proibiu o ensino de qualquer doutrina que não fosse cristã, o que resultou no fechamento de todas as escolas filosóficas que estavam em Atenas, como o Liceu e a Academia.

Os professores que estavam nessas escolas se mudaram para a Síria e a Pérsia, regiões que foram posteriormente conquistadas pela religião islâmica durante o século VII.

Esse evento não foi inteiramente negativo: o islâmico pôde entrar em contato com a tradição filosófica pagã, que levou ao início da falsa corrente filosófica, que buscava uma interpretação mais racional do Corão.

Recuperação da tradição filosófica através da dialética

A recuperação da tradição filosófica começou a ocorrer nos territórios cristãos, graças à fundação de escolas e universidades catedrais, intimamente ligadas ao crescimento das cidades, à burguesia e à cultura urbana.

As universidades foram divididas em quatro faculdades principais: Direito, Medicina, Artes Liberais e Teologia.

Estudos relacionados à teologia foram considerados os mais importantes; No entanto, a Faculdade de Artes estava aumentando sua popularidade devido ao seu prestígio na dialética, uma disciplina que tratava do raciocínio e da lógica.

O impulso definitivo para a nova aparência da filosofia surgiu quando os teólogos absorveram as abordagens da dialética para aplicá-las à teologia racional.

Assim, surgiu o escolasticismo, cujo termo se refere à filosofia acadêmica estudada nas universidades, tanto na Faculdade de Artes quanto na Teologia. “Escolástico” significa “filosofia das crianças em idade escolar”; Em outras palavras, a filosofia dos professores universitários.

Caracteristicas

A filosofia escolástica foi caracterizada principalmente pela conciliação e ordenação das questões universais feitas pela cultura greco-romana, juntamente com a busca de entender racionalmente os preceitos levantados pelos escritos sagrados e pela Igreja Cristã Ortodoxa.

Conseqüentemente, os métodos aristotélicos foram aplicados ao imaginário religioso que crescia rapidamente em todo o território ocidental.

O escolasticismo foi dedicado ao cultivo do silogismo aristotélico, bem como ao empirismo e à exploração da realidade; No entanto, esses dois últimos aspectos não foram muito favorecidos na filosofia medieval.

Da mesma forma, o escolasticismo é bem conhecido por seu modelo de ensino, que caracterizou essa doutrina filosófica. Como método de aprendizagem, o escolar propôs três etapas:

Leitura ou lectio

Essa etapa consistiu na construção de comentários literais a partir de textos oficiais, como um fragmento bíblico ou tratado filosófico. Este passo consistiu em ensinar a ler os preceitos cristãos.

Pergunta ou Quaestio

Para executar esta etapa, os leitores estudantes tiveram que fazer uma pergunta sobre os textos lidos; No entanto, esse questionamento não foi crítico, mas focado na comparação de diferentes versões com o objetivo de solucionar dúvidas ou contradições interpretativas.

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Discussão ou disputa

Este último passo consistiu em um método dialético em que os alunos tiveram que apresentar as idéias analisadas e comparadas durante a leitura dos trabalhos. Isso deve ser feito diante dos acadêmicos, que estavam no poder para argumentar contra.

Importância

A importância do escolasticismo reside no fato de que essa corrente implicava uma recuperação do modo de pensar racional e filosófico, dando lugar a outras filosofias que se desenvolveram posteriormente e que moldariam a essência do Ocidente.

Além disso, o escolasticismo era uma doutrina fundamental na formação acadêmica moderna, uma vez que seu método de ensino ainda é usado hoje; Claro, com suas variantes modernas e contemporâneas.

Da mesma forma, os escolásticos permitiram a separação da razão (filosofia) e fé (teologia), que mais tarde influenciou o pensamento do Renascimento. Isso também afetou a subsequente separação que ocorreria entre a hierarquia eclesiástica e o Estado, quando se tornaram organizações diferenciadas.

Representantes e suas idéias

Canterbury Anselm

Canterbury nasceu em 1033 e desde muito jovem mostrou um interesse genuíno por preocupações religiosas. Ele fez alguns estudos sobre latim e retórica, o que o levou a fazer parte da ordem beneditina. Em 1060, ele entrou no mosteiro, onde ganhou fama vertiginosa.

Anselmo de Canterbury é um dos representantes mais importantes dos escolásticos, pois, segundo autores como o historiador Justo Gonzales, Anselmo foi o primeiro, após séculos de escuridão, a reintroduzir sistematicamente a razão em assuntos religiosos.

Pedro Abelardo

Ele nasceu na Bretanha, em uma região chamada Le Pallet. Ele deixou sua casa para estudar filosofia em Paris com Guillermo de Champeaux, conhecido por sua abordagem realista.

Seguindo a linha escolástica, Abelardo publicou uma obra intitulada Tratado da Trindade , em 1121. Essa obra foi condenada e queimada durante a realização de um conselho católico realizado em Soissons.

Abelardo apoiou as idéias do conceitualismo, intimamente ligadas aos preceitos de Platão. Sua visão contra o realismo natural escolástico também foi muito controversa, pois Abelardo questionou até sua própria corrente.

Em seu livro Sic et Non (sim e não), ele argumentou que a fé religiosa deveria permanecer limitada a princípios racionais. Algumas dessas declarações foram listadas como heréticas.

Thomas Aquinas

Ele é um dos pensadores medievais que teve mais influência não apenas em seu tempo, mas também na teologia católica contemporânea.

Ele nasceu em Roccasecca, na Itália. Ele estudou no mosteiro de Montecassino e na Universidade de Nápoles. Ele foi canonizado pelo Papa João XXII em 1323 e também foi proclamado Doutor da Igreja por Pio V em 1567.

Aquino foi caracterizado por afirmar que não pode haver nada no entendimento se não tiver passado pelos sentidos antes. Ele também argumentou que o conhecimento humano começa primeiro com o particular e depois é introduzido no universal, bem como primeiro com o concreto e depois passa para o abstrato.

Consequentemente, depois que os sentidos capturam o objeto sensível, a imaginação salva ou registra a imagem do objeto e, em seguida, é abstraída pelo entendimento, que busca entender tudo o que tem em particular e concreto.

Referências

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