Esfregaço de sangue: características, tipos, técnicas e histologia

O esfregaço de sangue, também conhecido como extensão sanguínea, é uma técnica laboratorial fundamental para a análise das células sanguíneas e diagnóstico de diversas doenças. Neste procedimento, uma pequena amostra de sangue é espalhada em uma lâmina de vidro, corada e analisada ao microscópio. Os esfregaços de sangue permitem a identificação e contagem de diferentes tipos de células sanguíneas, como hemácias, leucócitos e plaquetas, além de avaliar sua morfologia e características específicas. Este método é amplamente utilizado em laboratórios de análises clínicas e de hematologia, sendo essencial para o diagnóstico e acompanhamento de patologias como anemias, infecções e distúrbios hematológicos. Este artigo abordará as características, tipos, técnicas e histologia relacionadas ao esfregaço de sangue, fornecendo informações relevantes sobre sua importância e aplicação na prática laboratorial.

Entenda a técnica do esfregaço sanguíneo: seu processo e importância na medicina laboratorial.

O esfregaço sanguíneo é uma técnica comum utilizada em laboratórios de análises clínicas para avaliar as células presentes no sangue. Esse procedimento consiste em espalhar uma pequena quantidade de sangue em uma lâmina de vidro e, em seguida, corar e analisar as células sob um microscópio.

Essa técnica é de extrema importância na medicina laboratorial, pois permite a identificação de diversas patologias, como anemias, leucemias e infecções, além de auxiliar no monitoramento de tratamentos e no diagnóstico de doenças.

Para realizar um esfregaço sanguíneo, é necessário seguir alguns passos. Primeiramente, uma gota de sangue é coletada por punção venosa e depositada na lâmina de vidro. Em seguida, é feita a distribuição do sangue de forma homogênea na lâmina, criando uma camada fina e uniforme de células.

Após a secagem do esfregaço, é realizado o processo de coloração, que permite diferenciar as células sanguíneas e facilita a análise microscópica. Os tipos de colorações mais comuns são o May-Grünwald-Giemsa e o Papanicolaou.

Na histologia do esfregaço sanguíneo, é possível identificar diferentes tipos de células, como os glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas. Cada tipo de célula possui características específicas que podem indicar alterações na saúde do paciente.

Em resumo, o esfregaço sanguíneo é uma técnica fundamental na medicina laboratorial, pois permite a avaliação das células sanguíneas e auxilia no diagnóstico e monitoramento de diversas doenças. Por meio dessa análise microscópica, os profissionais de saúde podem obter informações valiosas sobre a saúde do paciente e orientar o tratamento adequado.

Passo a passo da técnica de esfregaço de sangue: procedimento e execução correta.

O esfregaço de sangue é uma técnica utilizada para analisar as células sanguíneas em laboratórios de análises clínicas. Este procedimento é fundamental para o diagnóstico de diversas doenças e desordens hematológicas. Neste artigo, vamos explicar passo a passo como realizar o esfregaço de sangue de forma correta.

Passo 1: Antes de iniciar o procedimento, é importante preparar o material necessário, como lamínulas, lâminas de vidro, corantes e álcool 70% para limpeza do local de coleta.

Passo 2: Com o material pronto, é hora de fazer a punção venosa no paciente e coletar a amostra de sangue em um tubo a vácuo contendo anticoagulante.

Passo 3: Após a coleta, é necessário preparar a lâmina de vidro para o esfregaço. Coloque uma gota de sangue no centro da lâmina e, em um ângulo de 45 graus, faça outro deslize de outra lâmina para espalhar o sangue de forma uniforme.

Passo 4: Deixe a lâmina secar ao ar livre por alguns minutos e, em seguida, fixe o esfregaço em metanol por aproximadamente 1 minuto.

Passo 5: Após a fixação, é hora de corar o esfregaço. Utilize corantes como Giemsa ou May-Grünwald e deixe agir por alguns minutos.

Passo 6: Por fim, observe o esfregaço ao microscópio óptico em diferentes objetivas para analisar as células sanguíneas, como eritrócitos, leucócitos e plaquetas.

Realizar o esfregaço de sangue de forma correta é essencial para obter resultados precisos e confiáveis. Seguindo esses passos, é possível analisar adequadamente as características das células sanguíneas e auxiliar no diagnóstico de diversas condições de saúde.

O que pode ser encontrado no esfregaço sanguíneo?

No esfregaço sanguíneo é possível encontrar diversas informações importantes sobre a saúde do paciente. Através desse exame, é possível observar a morfologia das células sanguíneas, como os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Além disso, também é possível identificar a presença de possíveis patologias, como anemias, infecções e distúrbios de coagulação.

Os glóbulos vermelhos, por exemplo, são responsáveis pelo transporte de oxigênio para todo o corpo. No esfregaço sanguíneo, é possível observar o formato e o tamanho dessas células, o que pode indicar a presença de anemias, por exemplo. Já os glóbulos brancos são fundamentais para o sistema imunológico, e sua contagem e morfologia podem indicar a presença de infecções ou processos inflamatórios.

Além das células sanguíneas, o esfregaço também permite observar a presença de possíveis corpos estranhos, como parasitas, e até mesmo identificar a presença de células cancerígenas. Portanto, o exame de esfregaço sanguíneo é uma ferramenta importante para auxiliar no diagnóstico e acompanhamento de diversas condições de saúde.

Principais características do tecido sanguíneo: estrutura, composição e funções no organismo humano.

O tecido sanguíneo é um dos tecidos mais importantes do nosso organismo, sendo responsável pelo transporte de nutrientes, oxigênio, hormônios e células de defesa por todo o corpo. É composto por células sanguíneas, plasma e fragmentos celulares chamados de plaquetas.

As células sanguíneas são divididas em três tipos principais: os glóbulos vermelhos, responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono; os glóbulos brancos, que atuam no sistema imunológico combatendo infecções; e as plaquetas, que são essenciais para a coagulação sanguínea.

O plasma sanguíneo é uma solução amarela que contém água, proteínas, hormônios, nutrientes e resíduos metabólicos. Ele é responsável por transportar substâncias pelo corpo e manter o equilíbrio osmótico.

As principais funções do tecido sanguíneo incluem o transporte de substâncias, a regulação da temperatura corporal, a defesa imunológica, a coagulação sanguínea e a manutenção do equilíbrio ácido-base do organismo.

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Esfregaço de sangue: características, tipos, técnicas e histologia.

O esfregaço de sangue é uma técnica utilizada para analisar as células sanguíneas em um microscópio. Ele é feito a partir de uma gota de sangue colocada em uma lâmina de vidro e espalhada de forma uniforme, permitindo a observação das células em detalhes.

Existem dois tipos principais de esfregaço de sangue: o esfregaço sanguíneo periférico, que analisa as células presentes no sangue circulante, e o esfregaço sanguíneo medular, que analisa as células da medula óssea.

Para realizar um esfregaço de sangue, é necessário seguir algumas técnicas específicas, como a preparação da lâmina, a coloração das células e a observação em microscópio. A histologia do esfregaço permite identificar as diferentes células sanguíneas e avaliar sua morfologia e quantidade.

O esfregaço de sangue é uma ferramenta importante para o diagnóstico de diversas doenças, como anemias, leucemias, infecções e distúrbios da coagulação. Ele fornece informações valiosas sobre o estado de saúde do paciente e auxilia os profissionais de saúde no tratamento adequado.

Esfregaço de sangue: características, tipos, técnicas e histologia

O esfregaço de sangue é um sangue periférico estendido que serve para analisar os componentes presentes na corrente sanguínea. A observação de um esfregaço de sangue fornece dados hematológicos que são muito úteis para o diagnóstico e monitoramento de muitas patologias.

O esfregaço de sangue permite quantificar o número de diferentes tipos de glóbulos brancos (fórmula de leucócitos), além de permitir a análise da morfologia e da forma de eritrócitos, leucócitos e plaquetas.

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Preparação do esfregaço de sangue. Fonte: Sangue em um copo de laboratório. Public DomainPictures.net

Pode detectar anormalidades na quantidade de células, como: leucocitose ou leucopenia, linfocitose ou linfopenia, neutrofilia ou neutropenia, trombocitose ou trombocitopenia e eosinofilia. Anormalidades na forma e tamanho das células também podem ser observadas.

Além disso, é possível detectar vários tipos de anemias, leucemias e infecções bacterianas ou por parasitas no sangue.

Para isso, existem vários tipos de esfregaços que são realizados dependendo da finalidade do estudo. Existem manchas finas de gotas e manchas grossas de gotas. Esses esfregaços diferem na técnica de execução e no objetivo do estudo.

A gota fina é usada como complemento para completar a hematologia. Isso fornece os dados da fórmula de leucócitos, além da análise da forma e morfologia das três séries celulares que compõem o sangue: série vermelha, série branca e plaquetas. Embora eles também servem como um complemento para o estudo da gota.

A gota é usada para diagnosticar doenças causadas por hemoparasitas, como malária ou malária, toxoplasmose, leishmaniose, doença de Chagas, babesiose e microfilariose.

Características de uma mancha de sangue

Um bom esfregaço de sangue deve atender a certas características. Entre eles podem ser mencionados:

-A amostra deve atender aos requisitos mínimos de qualidade para ser representativa.

-A amostragem deve ser bem executada.

– Execução oportuna do esfregaço.

-Se for feito com sangue venoso, use um anticoagulante que não deforme as células e misture o tubo antes de fazer o esfregaço.

-Se for feito com sangue capilar, descarte a primeira gota.

-O estendido deve ser homogêneo. Isso garante que as células sejam distribuídas uniformemente e que uma boa análise das células sanguíneas possa ser feita, em termos de forma e número.

-Os lados do esfregaço devem ser macios do começo ao fim.

-O esfregaço deve respeitar uma margem de 1 a 2 mm nas laterais da lâmina.

-A camada estendida deve diminuir gradualmente sua espessura do início ao fim (esfregaço fino de gotículas pelo método da lâmina).

-Deve ser rotulado corretamente para evitar amostras confusas.

-Fixe e manche adequadamente para uma observação clara dos elementos sanguíneos.

-Deixe o esfregaço secar completamente antes de montar a preparação em um microscópio. A colocação do óleo de imersão em um esfregaço úmido causará a formação de micelas que impedem a observação das células.

Tipos de esfregaço de sangue

Os esfregaços de sangue periférico podem ser classificados em gota fina e gota espessa. A camada fina é usada para estudar a fórmula de leucócitos e observação morfológica das células sanguíneas. T lso podem ser bactérias extracelulares, tais como Borrelia e parasitas intracelulares do sangue, tais como Plasmodium, entre outros.

Na gota fina, as espécies de parasitas podem ser identificadas, portanto, é uma técnica mais específica que a gota espessa, mas a gota espessa é mais sensível, pois é uma técnica de concentração utilizada para a busca exaustiva de hemoparasitas extracelulares.

Existem dois tipos de manchas finas de gotículas: aquelas feitas em slides e aquelas feitas em slides. As gotas grossas são feitas em slides.

Técnicas de amostragem de sangue

Os esfregaços de sangue podem ser feitos a partir de uma punção capilar ou de uma amostra venosa colhida com anticoagulante.Se for feito de sangue com anticoagulante, o esfregaço pode ser preparado até 2 horas após a coleta da amostra.

Deve-se tomar cuidado ao usar anticoagulantes que não deformam as células sanguíneas. A melhor opção é o EDTA. Pelo contrário, o uso de anticoagulantes como o citrato de trissódio deve ser evitado.

Se a amostra for coletada por punção capilar, o esfregaço deve ser feito imediatamente, antes que o sangue seja coagulado.

A primeira gota deve ser descartada, permitindo que a próxima saia espontaneamente para evitar a diluição da amostra com o fluido do tecido. É a técnica mais recomendada para a observação da morfologia celular, uma vez que o sangue não possui aditivos.

Para a observação de hemoparasitas, Solari e colaboradores concluíram em suas pesquisas que ambas as técnicas (punção venosa e capilar) são igualmente eficientes.

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Tipos de amostra de sangue: A. Punção capilar. B. Punção venosa. Fonte: A. Flickr.com B. Pxhere.com
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Técnicas para o desenvolvimento de esfregaços de sangue

O esfregaço de sangue pode ser realizado manualmente em lâminas de slides ou em capas de slides ou lamelas. Também é possível através de equipamento automatizado.

-Frotis em slides

É a técnica preferida pela maioria dos laboratórios por seu fácil manuseio.

Com uma pipeta Pasteur, uma gota de sangue não muito grossa ou muito fina é colocada no centro de uma extremidade de uma lâmina limpa.

O esfregaço é realizado com a ajuda de outro slide com uma extremidade fosca. A lâmina fosca é colocada perpendicularmente na extremidade oposta da gota.

Inclina-se para formar um ângulo entre 30 – 45 ° e desliza em direção à queda; quando tocada, ela se expande linearmente na borda da lâmina fosca e com um movimento constante e definido, a folha é retornada; antes de chegar ao fim, o slide é levantado.

Desta maneira, uma camada homogênea é espalhada sobre a superfície da lâmina receptora.

O esfregaço é deixado secar. Em seguida, é fixado e corado com a coloração preferida. Deixe secar bem antes de observar ao microscópio. Uma gota de óleo é colocada na face que apresenta a extensão e é observada sob um microscópio óptico.

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Manchas de sangue no slide. Imagem superior: manchas não manchadas. Imagem inferior: esfregaço manchado. Fonte: Coinmac [CC BY-SA 3.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0)]

Partes do esfregaço realizadas em lâminas

Neste tipo de esfregaço, três áreas definidas podem ser distinguidas: a cabeça, o corpo e a cauda. A cabeça corresponde à área onde o esfregaço começa, é a área mais espessa e não é boa de observar.

O corpo é a parte central ou intermediária do esfregaço, é a melhor área para observação ao microscópio, porque as células são distribuídas uniformemente e sua morfologia é preservada.

A cauda corresponde à parte final do esfregaço; Aqui a distribuição não é mais uniforme e a morfologia dos eritrócitos tende a ser perdida.

Controle de qualidade na técnica de slides

Nesta técnica, ela desempenha um papel fundamental:

-A limpeza e desengorduramento da lâmina: garante o bom deslizamento da amostra.

-O tamanho da gota: com gotas muito grandes, será obtido um spread mais espesso e mais longo; com uma queda muito pequena, o spread será mais curto e extremamente fino.

-A velocidade aplicada na extensão: a uma velocidade mais baixa, o esfregaço será mais fino, a uma velocidade mais alta será mais espesso.

-O ângulo de execução: quanto menor o ângulo mais fino, menor será o ângulo.

-Frotis nas lamelas

Não é amplamente utilizado porque o manuseio de lamínulas frágeis é complicado, porém oferece grandes vantagens, pois é obtida uma melhor distribuição das células por todo o esfregaço.

Uma gota que não seja muito grossa ou muito fina é colocada no centro de uma lamela. Outra lamela é colocada imediatamente em cima dela, de modo que as pontas das lamelas se projetem, formando uma estrela.

A gota se espalhará espontaneamente na superfície das duas lamelas. No final da extensão, cada slide desliza para o lado oposto um do outro (um para a direita e outro para a esquerda) rapidamente.

A técnica fornece duas manchas em vez de uma.

Eles são colocados para secar com a face estendida para cima. Depois de seco, é fixado e corado com a técnica preferida. Deixe secar. Uma gota de óleo de imersão é colocada em uma lâmina, o esfregaço é colocado com a face estendida voltada para baixo e o microscópio é observado.

Controle de qualidade na técnica de lamínula

Para obter um bom esfregaço por esta técnica, é importante:

-A limpeza das lamelas (ajuda no bom deslizamento da amostra).

-O tamanho da gota (influencia a espessura da propagação).

-A velocidade com que as lamelas se separam (influencia a homogeneidade da propagação).

-Com equipamento automatizado

Eles podem ser realizados através de qualquer uma dessas equipes: Spinner e Autoslide.

O Spinner consiste em colocar uma lâmina com uma gota de sangue em uma placa de centrífuga especial. A amostra é centrifugada em altas velocidades; desta maneira, uma propagação homogênea e fina da amostra é formada. Sua desvantagem é a possibilidade de hemólise da amostra.

O Autoslide é um instrumento que executa mecanicamente os movimentos para a execução do esfregaço em slides. Você também pode consertar e manchar a mancha. Pode até ser adaptado a alguns contadores hematológicos automáticos.

Técnica de esfregaço de gota espessa

Para a busca de hemoparasitas, recomenda-se a realização de dois esfregaços: um com gota fina e outro com gota espessa.

Realize uma punção capilar, limpe a primeira gota. Coloque uma gota fina em um slide e faça o esfregaço conforme explicado acima. Para a gota espessa, coloque uma gota grande em outro slide e espalhe na forma de um quadrado de 1,55 mm. Deixe as duas manchas secarem.

Manchas de mancha

Para aqueles que caem bem, podem ser usadas manchas Giemsa ou Wright, entre outras. Para a gota, recomenda-se a coloração Giemsa ou May-Grunwald Giemsa.

Coloração Giemsa

O esfregaço é fixado por 3 minutos com metanol, escorrido e deixado secar novamente. O esfregaço é então coberto com coloração Giemsa por 10 a 15 minutos. É lavado com água destilada e deixado secar. Para observar o microscópio, uma gota de óleo de imersão é colocada.

Mancha de Wright

O esfregaço é coberto com o corante de Wright por 5 minutos. Descarte e coloque a solução tampão em pH de 6, 8 por 6 minutos. Sopre a preparação para homogeneizar. Lave com água destilada e deixe secar. Olhe para o microscópio.

Tipos de esfregaços defeituosos

Ocorre em aprendizes na técnica de queda fina com lâminas.

Manchas com áreas de diferentes espessuras (finas e grossas intercaladas)

Isso ocorre porque o movimento executado não foi constante durante a extensão, fazendo paradas e reiniciando.

Manchas com spreads muito curtos

Eles têm duas causas: uma é porque a lâmina fosca foi levantada antes de atingir a outra extremidade da folha. Nesse caso, é extremamente grosso e curto.

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Por outro lado, se o esfregaço é curto, mas fino, é porque o tamanho da gota foi muito pequeno.

Mancha com uma área ajuntada no final do esfregaço

Ele tem várias causas: uma é que a borda fosca está com defeito, que a pressão exercida na corrediça receptora é aumentada no momento da conclusão da extensão ou que a borda fosca da corrediça está desgastada.

Manchas com formação de vacúolos ou áreas elípticas arredondadas ou claras

São devidos ao uso de esfregaços gordurosos (mal lavados e desengordurados).

Manchas muito grossas ou muito finas

Gotas muito grandes geram manchas muito espessas do início ao fim e gotas muito pequenas e manchas muito finas.

Histologia

As células sanguíneas podem ser vistas em um esfregaço de sangue. Entre eles estão:

-Eritrócitos ou glóbulos vermelhos

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Sangue humano, eritrócitos ou glóbulos vermelhos e dois glóbulos brancos. Retirado e editado de: Viascos [CC BY-SA 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0)].
Sua observação é da maior importância. Nesse nível, problemas com anemias, talassemias, doenças da medula óssea etc. podem ser detectados.

O número de glóbulos vermelhos ou glóbulos vermelhos é de aproximadamente 5 x 10 6 mm3 nos homens e 4,5 x 10 6 nas mulheres. Os glóbulos vermelhos têm a forma de discos bicôncavos, com uma palidez central fisiológica. Eles podem ser observados separadamente (normal) ou formando pilhas em rouleaux (anormais).

Nos esfregaços, presença de poiquilocitose (eritrócitos de várias formas), anisocitose (eritrócitos de tamanhos diferentes), anisopoikilocitose (formas e tamanhos diferentes), anisocromia (cores diferentes), eritroblastos (eritrócitos imaturos), microcitose (eritrócitos menores) ) e macrócitos (eritrócitos maiores).

Quando eles mostram deficiência na quantidade de hemoglobina e a palidez central aumenta, diz-se que há hipocromia. Quando uma série vermelha normal é observada, ela será relatada como normocítica e normocrômica.

-Células brancas ou leucócitos

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Glóbulos brancos

A quantidade normal varia de 5.000 a 10.000 mm 3 . Eles são alterados nos processos infecciosos, nas alergias e na leucemia. Vários tipos de sangue podem ser distinguidos no esfregaço de sangue, que são explicados abaixo.

Neutrófilos segmentados

Eles representam 55-65% do total de leucócitos. Eles medem entre 10-15 μm. Eles têm um núcleo segmentado ou lobado que adota várias morfologias, por isso são chamados polimorfonucleares.

Eles têm grânulos de neutrófilos abundantes em seu citoplasma e alguns azurófilos. Eles aumentam em infecções bacterianas (neutrofilia), diminuem em infecções virais (neutropenia).

Podem ser observadas anormalidades morfológicas como pleocariocitose (núcleo hiper-segmentado), cayados (células imaturas) ou macropolitos (ovais e grandes).

Outras alterações:

Granulações tóxicas

– Neutrófilos pseudo-pelger (o núcleo não apresenta lobulações ou é bilobado).

Corpos -Döhle: inclusões citoplasmáticas de cor azul escuro.

-Aumento da basofilia citoplasmática.

– Vasos intracitoplasmáticos.

Diagnóstico celular (perda de pontes internucleares).

Eosinófilos segmentados

Eles representam 1-3% do total de glóbulos brancos. Eles medem 9-10 μm. Eles são caracterizados pela presença de abundantes grânulos citoplasmáticos acidofílicos e poucos azurófilos. Seu núcleo tem duas lobulações. Seu número aumenta em alergias e doenças de origem parasitária.

Basófilos segmentados

São extremamente escassos, representam 0-1% dos leucócitos. Eles medem 10-12μm. O núcleo geralmente possui bordas irregulares e pode ser bilobado, mas não é observado devido à grande quantidade de granulações basofílicas espessas em seu citoplasma. Muito raramente p
de ser observada basofilia.

Linfócitos

São células pequenas com citoplasma basofílico, com núcleo bem definido, redondo, com cromatina condensada. O núcleo cobre quase toda a célula. Eles representam 26-40% dos leucócitos no sangue. Eles aumentam em infecções virais (linfocitose). Linfócitos reativos podem ser observados.

Monócitos

Células maiores que linfócitos, com maior citoplasma e núcleo oval com mais cromatina frouxa. Eles medem 9-12μm. O citoplasma é abundante e geralmente parece azul acinzentado claro com as técnicas de coloração usuais. Entre as alterações, podem ser observados monócitos vacuolados e monocitose.

-Plaquetas

Eles medem entre 1,5-3 μm. Sua forma é redonda ou oval. O valor normal varia de 150.000 a 350.000 plaquetas / mm3. Eles podem diminuir em algumas infecções virais. Eles não têm núcleo e são de cor violeta. Anormalidades podem ser observadas nesta série, como macroplacas ou microplacas, trombocitose ou trombocitopenia e fragmentos de plaquetas.

Elementos patológicos

Parasitas do sangue

Os esfregaços de sangue podem ser vistos nos esfregaços de sangue, como o agente causador da malária ou da malária (parasitas do gênero Plasmodium). Portanto, é importante que o esfregaço seja analisado manualmente, pois equipamentos automatizados passam despercebidos a esse achado.

Bactérias

Em patologias como febre recorrente ou doença de Lyme, é possível observar seu agente causador. Nesse caso, corresponde às espiroquetas de Borrelia recurrenti e Borrelia burgdorferi no esfregaço de sangue.

Células imaturas

Casos graves são observados nas leucemias, nas reações leucemóides e na reação leucoeritroblástica, entre outros. Nas infecções bacterianas, pode haver pequenos desvios para a esquerda (presença de funcionários). Também em algumas anemias os eritroblastos podem ser observados.

Referências

  1. Sangue e tecido hematopoiético. Disponível em: sld.cu
  2. Gomez A, Casas M. 2014. Angel. Interpretação clínica do laboratório. 8ª edição. Editorial médico pan-americano.
  3. Solari Soto L, Soto Tarazona A, Mendoza Requena D, Contas de Llanos A. Comparação de densidades parasitárias na gota espessa de sangue venoso versus função de dígitos no diagnóstico de Malária vivax. Rev Med Hered 2002; 13 (4): 140-143. Disponível em: scielo.org.
  4. Terry Leonard Nelson, Mendoza Hernández Carlos. Importância do estudo do esfregaço de sangue periférico em idosos. Medisur 2017; 15 (3): 362-382. Disponível em: scielo.sld
  5. Grinspan S. O estudo do esfregaço de sangue periférico. Educação médica continuada Disponível em: bvs.hn/RMH

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