Germán Arciniegas: biografia, obras, prêmios

Última actualización: fevereiro 23, 2024
Autor: y7rik

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Germán Arciniegas foi um renomado historiador, ensaísta e diplomata colombiano, nascido em Bogotá em 1900 e falecido em 1999. Reconhecido como um dos intelectuais mais importantes da América Latina, Arciniegas escreveu obras fundamentais sobre a história e a cultura do continente, como “Biografía del Caribe” e “América en Europa”. Recebeu inúmeros prêmios ao longo de sua carreira, entre eles o Prêmio Nacional de Literatura da Colômbia e o Prêmio Internacional Alfonso Reyes, em reconhecimento à sua contribuição para a literatura e para o pensamento latino-americano. Sua obra continua a ser estudada e valorizada até os dias de hoje.

Principais ensaios de Germán Arciniegas: uma análise crítica e reflexiva sobre a história latino-americana.

Germán Arciniegas foi um renomado historiador, escritor e diplomata colombiano, nascido em Bogotá em 1900 e falecido em 1999. Reconhecido por suas contribuições para a compreensão da história latino-americana, Arciniegas é autor de diversos ensaios que abordam de forma crítica e reflexiva a trajetória dos países da América Latina.

Entre os principais ensaios de Arciniegas, destacam-se obras como “América en Europa”, “El continente de siete colores” e “Biografía del Caribe”, nas quais o autor analisa a complexa interação entre os diversos povos e culturas que formaram a identidade da América Latina. Suas reflexões sobre a colonização, a independência e os desafios contemporâneos da região são fundamentais para compreendermos o contexto histórico e social em que vivemos.

Além de sua atuação como escritor, Arciniegas também teve uma carreira diplomática de destaque, ocupando cargos importantes em embaixadas colombianas ao redor do mundo. Sua visão cosmopolita e seu compromisso com a integração latino-americana renderam-lhe diversos prêmios e reconhecimentos ao longo de sua vida.

Em suma, os ensaios de Germán Arciniegas representam uma importante contribuição para a compreensão da história e da identidade latino-americana. Sua análise crítica e reflexiva nos convida a refletir sobre os desafios e as potencialidades de uma região marcada por uma rica diversidade cultural e histórica.

Obras de Germán Arciniegas: história, política e cultura da América Latina em destaque.

Germán Arciniegas foi um renomado historiador, político e intelectual colombiano, cujas obras destacam-se pela abordagem da história, política e cultura da América Latina. Nascido em 1900 em Bogotá, Arciniegas dedicou sua vida ao estudo e à divulgação da história do continente latino-americano.

Entre suas obras mais conhecidas, destacam-se “Biografía del Caribe”, “América: Espacio y Tiempo”, e “La América Española”. Nestes livros, Arciniegas analisa não apenas os eventos históricos que moldaram a região, mas também as influências culturais e políticas que marcaram a trajetória dos países latino-americanos.

Além de sua produção literária, Arciniegas teve uma carreira política ativa, tendo sido embaixador da Colômbia nos Estados Unidos e membro da Academia Colombiana de la Lengua. Sua visão crítica e sua defesa da identidade latino-americana renderam-lhe reconhecimento internacional, e ele foi premiado com o Prêmio Internacional Alfonso Reyes em 1965.

Germán Arciniegas faleceu em 1999, deixando um legado de obras que continuam a ser estudadas e debatidas até os dias de hoje. Sua contribuição para a compreensão da história, política e cultura da América Latina permanece relevante e inspiradora para acadêmicos e leitores interessados na região.

A vida e obra de Germán Arciniegas: trajetória de um renomado historiador colombiano.

Germán Arciniegas foi um renomado historiador colombiano, nascido em Bogotá em 1900. Durante sua vida, ele se destacou por sua vasta produção intelectual e por sua atuação como diplomata e político. Arciniegas estudou na Universidade Nacional da Colômbia e depois na Sorbonne, em Paris.

Sua obra é marcada pela análise crítica da história da América Latina, destacando-se por uma abordagem inovadora e original. Entre suas principais obras, destacam-se “Biografía del Caribe” e “América: una historia nueva”. Arciniegas também foi autor de diversos ensaios e artigos, nos quais abordava temas como a identidade latino-americana e as relações entre Europa e América.

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Pela sua contribuição para o campo da história e da cultura latino-americana, Germán Arciniegas recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira. Foi membro da Academia Colombiana de Historia e da Academia Colombiana de la Lengua, além de ter sido condecorado com a Legião de Honra francesa.

Apesar de ter falecido em 1999, o legado de Germán Arciniegas continua vivo e influente até os dias de hoje. Sua obra é referência para estudiosos e interessados na história e na cultura da América Latina, sendo um exemplo de dedicação e comprometimento com o conhecimento e a divulgação da história da região.

Sobrenome Arciniegas: origem, significado e curiosidades em uma rápida leitura.

O sobrenome Arciniegas tem origem espanhola e remonta ao século XV. Significa “filho de Arciniega”, sendo Arciniega um topônimo de origem basca que se refere a um lugar chamado “Arziniaga”. Curiosamente, este sobrenome é mais comum na Colômbia, onde ganhou destaque através do renomado historiador Germán Arciniegas.

Germán Arciniegas: biografia, obras, prêmios.

Germán Arciniegas foi um importante historiador, escritor e diplomata colombiano, nascido em 1900 e falecido em 1999. Ele foi membro da Academia Colombiana de la Lengua e da Academia Colombiana de Historia, além de ter ocupado cargos diplomáticos em diversos países.

Entre suas obras mais famosas estão “Biografía del Caribe”, “América en Europa” e “La América Hispánica”. Arciniegas recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira, como o Prêmio Nacional de Literatura da Colômbia e o Prêmio Internacional Alfonso Reyes.

Germán Arciniegas: biografia, obras, prêmios

Germán Arciniegas (1900-1999) foi um escritor, historiador, ensaísta, político e diplomata colombiano. Seu trabalho foi desenvolvido dentro das diretrizes do movimento americano. O autor dedicou-se a pesquisar e escrever sobre história, cultura, geografia, arte, linguística e antropologia em toda a América.

O trabalho de Arciniegas foi caracterizado pelo uso de linguagem clara e precisa e, às vezes, com características humorísticas. O escritor foi responsável por investigar e questionar os eventos mais importantes da América e seu impacto no resto dos continentes.

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Germán Arciniegas. Fonte: http://bibliotecanacional.gov.co.

A literatura desse intelectual colombiano abrangeu os gêneros de ensaios, novelas, crônicas e artigos de jornais. Sua produção alcançou mais de seis dúzias de livros, entre os quais: O aluno da mesa redonda, América firme, Esta cidade da América, Biografia do Caribe, Entre liberdade e medo, América mágica e América na Europa.

Biografia

Nascimento e família

Germán Arciniegas Angueyra nasceu em 6 de dezembro de 1900 em Bogotá, Colômbia. O escritor veio de uma família culta e de classe socioeconômica média. Seus pais eram Rafael Arciniegas Tavera e Aurora Angueyra Figueredo. O autor teve seis irmãos.

A infância de Arciniegas e seus irmãos foi marcada pela morte de seu pai e por dificuldades econômicas. Sua mãe teve que conseguir levar seus sete filhos para a frente.

Estudos

Arciniegas completou seus primeiros anos de treinamento no Instituto Politécnico da Escola Republicana em sua cidade natal. Então ele fez o ensino médio na Escola Nacional de Comércio. O jovem Germán estava interessado em literatura e jornalismo em seus anos de estudante. Naquela época, colocou em circulação as revistas Quinto Ano e Voz da Juventude.

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Brasão de armas da Universidade Nacional da Colômbia, local de estudo de Germán Arciniegas. Fonte: César Puertas Céspedes [Atribuição], via Wikimedia Commons

Depois de concluir o ensino médio em 1918, ele começou a estudar Direito na Universidade Nacional da Colômbia. Em 1921, Arciniegas fundou a revista University , na qual intelectuais como León de Greiff e José Vasconcelos colaboraram. A publicação foi válida até 1931.

Arciniegas como ativista estudantil

A permanência de Arciniegas na universidade não passou despercebida. Ele teve a iniciativa de fundar a Federação de Estudantes da Colômbia, inspirada na Reforma Universitária da Argentina em 1918. Foi responsável por reunir estudantes de toda a América em celebrações culturais.

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O intelectual considerava que jovens universitários e estudantes em geral eram os motores que impulsionavam os eventos políticos, artísticos e históricos da sociedade mundial.

Germán propôs um projeto de reforma da educação, que ganhou vida no primeiro mandato presidencial (1934-1938) de Alfonso López Pumarejo.

Primeiro trabalho profissional

Germán Arciniegas começou a trabalhar profissionalmente como escritor e jornalista em 1928. Nesse ano, ingressou no jornal El Tiempo. Lá, ele ocupou vários cargos, incluindo o de chefe editorial, coordenador editorial e diretor da publicação dominical Suplemento Literário.

O intelectual esteve vinculado ao jornal de Bogotá até o fim de sua vida.

Entre diplomacia e literatura

Arciniegas iniciou sua carreira diplomática em 1929, quando foi nomeado vice-cônsul de seu país em Londres, Inglaterra. Junto com seu trabalho como embaixador, ele também se dedicou à escrita. Foi assim que ele publicou seu primeiro trabalho, O aluno da mesa redonda em 1932.

Algum tempo depois, ele tornou a América conhecida no continente e, no início dos anos quarenta, foi à Argentina para servir como embaixador. Seu impecável trabalho diplomático levou-o a ser ministro da Educação da Colômbia entre 1941 e 1942. Na época, ele publicou o trabalho Os alemães na conquista da América.

Segundo período como ministro da Educação

Arciniegas era um homem preocupado com o sistema educacional de seu país e focado em seu progresso. Isso motivou o presidente Alberto Lleras a nomeá-lo ministro da Educação em 1945. Naquela ocasião, ele fundou o Museu de Arte Colonial, o Instituto Caro e Cuervo e colocou o Museu Nacional da Colômbia em um espaço mais apropriado.

Vida no exílio

A vida de Germán Arciniegas deu uma volta de cento e oitenta graus com a chegada de políticos conservadores ao poder em 1946. O escritor foi repetidamente ameaçado e teve que deixar seu país. Ele se estabeleceu nos Estados Unidos com sua esposa Gabriela Vieira e suas filhas Aurora e Gabriela.

O autor atuou como professor na Universidade de Columbia e se dedicou à escrita. Durante esse tempo, ele começou a desenvolver um de seus trabalhos mais reconhecidos e controversos: Entre liberdade e medo , publicou em 1952.

Voltar à diplomacia

O escritor voltou ao trabalho diplomático em 1959. Nessa data, ele foi enviado para a Itália como embaixador e três anos depois ele representou a Colômbia em Israel.

Arciniegas continuou a desenvolver sua literatura e, no início dos anos sessenta, publicou obras como: Memórias de um congressista, 20.000 membros da comunidade de Santa Fe e El mundo da bella Simonetta.

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Capa de uma cópia do jornal El Tiempo, onde Germán Arciniegas trabalha. Fonte: ALFONSO VILLEGAS R. [Domínio público], via Wikimedia Commons

Após o mencionado, Germán foi diplomata na Venezuela em 1967 e na Santa Sé em 1976. O intelectual aproveitou essa faceta profissional para trabalhar e difundir a cultura do continente americano. Foi assim que ele representou seu país na Semana Cultural Colombo-Guatemalteca (na Guatemala) em 1980.

Últimos anos e morte

Germán dedicou as duas últimas décadas de sua vida a escrever e promover a cultura da Colômbia e da América em geral. As obras mais atuais de seu repertório literário foram Bolívar, a Revolução e o Embaixador: a vida de Guido Antonio, tio de Amerigo Vespucci.

Germán Arciniegas morreu em 30 de novembro de 1999 em Bogotá aos noventa e oito anos de idade. Seus restos mortais foram depositados no cemitério central da capital colombiana.

Trabalhos

– O aluno da mesa redonda (1932).

– América continental (1937).

– Os comuneros (1938).

– Os alemães na conquista da América (1941).

– Esta cidade da América (1945).

– No país de arranha-céus e cenouras (1945).

– Biografia do Caribe (1945).

– O pensamento vivo de Andrés Bello (1946).

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– Entre liberdade e medo (1952).

– Amerigo e o Novo Mundo (1955).

– Itália, guia para vagabundos (1958).

– América mágica. Os homens e os meses (1959).

– América mágica. Mulheres e as horas (1961).

– O Cavaleiro de El Dorado (1960).

– Memórias de um congressista (1962).

– 20.000 membros da comunidade para Santa Fe (1962).

– O Livro de Ouro do Santander (1962).

– Bolívar: Cartagena 1812, Santa Marta 1830 (1962).

– O mundo da bela Simonetta (1962).

– O continente das sete cores. História da cultura na América Latina (1965).

– Colômbia, itinerário e espírito da independência (1969).

– Nova imagem do Caribe (1970).

– Roma Secreta (1972).

– América na Europa (1975).

– O reverso da história (1980).

– Os novos pinheiros (1982).

– Simón Bolívar (1980).

– Bolívar, o homem de glória (1983).

– Bolívar e a Revolução (1984).

– O embaixador: vida de Guido Antonio, tio de Amerigo Vespucci (1990).

Breve descrição de algumas de suas obras

Entre liberdade e medo (1952)

Foi um dos livros mais controversos e censurados de Arciniegas pela sagacidade com que ele tratou certas questões políticas. O escritor concentrou-se no sentimento de medo do povo diante de governos opressivos. Ele discutiu as ditaduras de Anastasio Somoza na Nicarágua e de Gustavo Rojas Pinilla em seu país.

Fragmento

“Em Santo Domingo ou Nicarágua, as ditaduras, consolidadas há muitos anos, não permitem a formação de partidos. Em alguns casos, chefes de Estado eminentes, intérpretes da nova filosofia, declararam a existência das partes incompatíveis com a tranquilidade pública …

“Você trabalha, como na Rússia ou na Espanha, com base na única parte. Quem não é do governo é um traidor do país, um país vende como disse Evita Perón. Europeus e americanos julgam essas situações – que nunca analisam na impressionante realidade como um todo – como resultado do caráter inconstante e elementar do ‘cobre’, dos ‘nativos’ … ”

América na Europa (1975)

Esta obra literária de Germán Arciniegas foi um ensaio crítico e histórico sobre a influência da América no continente europeu. O autor ficou encarregado de expor uma série de eventos relacionados aos dois mundos, como a descoberta da América e a Revolução Francesa.

O escritor considerou que o Novo Mundo trouxe movimento e desenvolvimento à filosofia, cultura, artes, literatura e pensamento dos europeus. O exposto acima implicava uma nova visão da América e um desapego das idéias que chegavam da Europa.

Fragmento da América continental (1937)

Não pude explicar exatamente a surpresa dos espanhóis pela embriaguez dos índios. Os bêbados sofrem tolices semelhantes em todos os povos da terra …

“Quem tem uvas na mão, aperta as uvas e faz o vinho fermentar nos odres … não sei se nascem as pessoas que não ficaram bêbadas. Ou aquele que não aproveitou a oportunidade de um feriado religioso para afundar seu espírito nos filtros báquicos … ”

Prêmios e reconhecimentos

– Prêmio Alberdi-Sarmiento.

– Prêmio Dag Hammarskjöld Inspiration.

– Ordine al Merito, da Itália.

– Prêmio María Moors Cabot de Jornalismo.

– Prêmio Aplausos.

– Membro honorário da Academia Mexicana de Idiomas desde 25 de janeiro de 1949.

– Prêmio Internacional Alfonso Reyes.

– Prêmio Gabriela Mistral de Cultura de Qualidade, Chile.

– “Homem das Américas”, da Fundação Américas.

– Prêmio Andrés Bello, Venezuela.

Referências

  1. Germán Arciniegas. (2019). Espanha: Wikipedia. Recuperado de: es.wikipedia.org.
  2. López, J. (2017). Germán Arciniegas Angueyra. Colômbia: banrepcultural. Recuperado de: encyclopedia.banrepcultural.org.
  3. Tamaro, E. (2019). Germán Arciniegas. (N / a): Biografias e Vidas. Recuperado de: biografiasyvidas.com.
  4. Germán Arciniegas. (S. f.). Cuba: EcuRed. Recuperado de: ecured.cu.
  5. Entre liberdade e medo. (2013). Nicarágua: A Imprensa. Recuperado de: laprensa.com.ni.

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