Inteligência: definição, características, teorias, como é medida, tipos

A inteligência é um conceito amplo e complexo que envolve a capacidade de raciocínio, compreensão, aprendizado, resolução de problemas e adaptação ao meio ambiente. Existem várias definições e teorias sobre inteligência, incluindo a abordagem psicométrica, cognitiva e emocional. A inteligência pode ser medida por meio de testes de QI, testes de aptidão e avaliações comportamentais. Existem diferentes tipos de inteligência, como a inteligência emocional, criativa, prática e social, cada uma com suas próprias características e habilidades específicas.

Características essenciais da inteligência: o que define a capacidade cognitiva e criativa das pessoas?

A inteligência é uma capacidade complexa que engloba diversas habilidades cognitivas e criativas. Para definir a capacidade cognitiva e criativa das pessoas, é importante considerar algumas características essenciais da inteligência.

Uma das principais características da inteligência é a capacidade de raciocínio lógico e abstrato. Isso permite às pessoas resolver problemas, fazer conexões e inferências, e pensar de forma crítica e analítica. Além disso, a inteligência também envolve a capacidade de aprender, adaptar-se a novas situações e aplicar o conhecimento de forma eficaz.

Outra característica importante da inteligência é a criatividade. A capacidade de pensar de forma original, gerar ideias inovadoras e encontrar soluções criativas para os desafios do dia a dia são aspectos essenciais da inteligência criativa. A criatividade está relacionada à capacidade de pensar fora da caixa, experimentar novas abordagens e buscar novas perspectivas.

Além disso, a inteligência também envolve a capacidade de memória, atenção, concentração e raciocínio indutivo e dedutivo. Essas habilidades são fundamentais para o processamento de informações, a resolução de problemas e a tomada de decisões.

Para medir a inteligência, são utilizados diversos testes e instrumentos, como o famoso QI (quociente de inteligência). No entanto, é importante ressaltar que a inteligência é uma capacidade multifacetada e que o QI não é o único indicador de inteligência. Existem diferentes tipos de inteligência, como a emocional, a social, a prática e a criativa, que não são totalmente mensuráveis por testes tradicionais.

Essas habilidades são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e criativo das pessoas e influenciam diretamente sua capacidade de aprender, resolver problemas e se adaptar a novas situações.

Entenda os quatro tipos de inteligência e suas características principais de funcionamento.

A inteligência é a capacidade de aprender, entender, raciocinar e tomar decisões de maneira eficaz. Existem diferentes teorias que tentam explicar como a inteligência funciona e como ela pode ser medida. Uma das teorias mais conhecidas é a proposta por Howard Gardner, que identificou quatro tipos de inteligência: inteligência linguística, inteligência lógico-matemática, inteligência espacial e inteligência interpessoal.

A inteligência linguística está relacionada à capacidade de usar a linguagem de forma eficaz, seja na escrita, na fala ou na compreensão de textos. Indivíduos com essa inteligência tendem a se destacar em áreas como literatura, comunicação e jornalismo.

A inteligência lógico-matemática envolve a capacidade de raciocinar de forma lógica e resolver problemas matemáticos. Pessoas com essa inteligência são geralmente boas em lidar com números, padrões e sequências lógicas.

A inteligência espacial refere-se à capacidade de visualizar e manipular objetos no espaço. Indivíduos com essa inteligência são habilidosos em áreas como arquitetura, arte e design.

A inteligência interpessoal está relacionada à capacidade de se relacionar bem com os outros, de compreender suas emoções e de cooperar de forma eficaz em grupo. Pessoas com essa inteligência tendem a se destacar em áreas como psicologia, educação e liderança.

É importante ressaltar que esses tipos de inteligência não são mutuamente exclusivos e que cada pessoa pode apresentar diferentes graus de cada um deles. A medida da inteligência pode ser feita por meio de testes padronizados, como o QI, mas também pode ser observada através do desempenho em diversas atividades do dia a dia.

Entender os diferentes tipos de inteligência e suas características principais de funcionamento pode nos ajudar a valorizar e desenvolver as habilidades de cada pessoa de forma mais completa e equilibrada.

Conheça as principais teorias que explicam a natureza da inteligência humana.

A inteligência é uma característica complexa e multifacetada que envolve a capacidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, compreender ideias complexas, aprender rapidamente e se adaptar a novas situações. Existem várias teorias que buscam explicar a natureza da inteligência humana, cada uma destacando diferentes aspectos e abordagens.

Uma das teorias mais conhecidas é a teoria das inteligências múltiplas, proposta pelo psicólogo Howard Gardner. Segundo essa teoria, a inteligência não pode ser reduzida a um único fator, mas é composta por vários tipos de inteligência, como linguística, lógico-matemática, espacial, musical, interpessoal, intrapessoal, naturalista e corporal-cinestésica.

Outra teoria importante é a teoria da inteligência emocional, desenvolvida por Daniel Goleman. Esta teoria destaca a importância das habilidades emocionais na inteligência de uma pessoa, como o autocontrole, a empatia, a motivação e o gerenciamento de relacionamentos.

Além disso, a teoria da inteligência fluida e cristalizada, proposta por Raymond Cattell, diferencia dois tipos de inteligência: a fluida, que se refere à capacidade de raciocínio e solução de problemas em situações novas, e a cristalizada, que se relaciona ao conhecimento adquirido e à experiência acumulada ao longo da vida.

A medida da inteligência tem sido um tema de debate e pesquisa ao longo dos anos. Uma das formas mais comuns de medir a inteligência é através do QI (Quociente de Inteligência), que avalia habilidades como raciocínio lógico, memória, velocidade de processamento e capacidade de resolver problemas.

Existem diferentes tipos de inteligência, como a inteligência acadêmica, que se refere à capacidade de aprender e aplicar conhecimentos em contextos educacionais, a inteligência prática, que envolve habilidades práticas e a capacidade de lidar eficazmente com desafios do dia a dia, e a inteligência criativa, que se relaciona à capacidade de gerar ideias originais e inovadoras.

A medida da inteligência, os diferentes tipos de inteligência e as teorias que buscam explicar a natureza da inteligência humana são elementos essenciais para compreender melhor esse aspecto fundamental da experiência humana.

O que é inteligência: uma análise sobre sua definição e conceitos fundamentais.

A inteligência é um conceito complexo e multifacetado que tem intrigado estudiosos ao longo da história. Apesar de não haver uma definição única e consensual, é possível compreender a inteligência como a capacidade de compreender, aprender, raciocinar, resolver problemas e adaptar-se a novas situações de forma eficaz.

Características como a capacidade de pensar de forma abstrata, de se adaptar a diferentes contextos, de aprender com a experiência e de utilizar o conhecimento de forma prática são frequentemente associadas à inteligência. Além disso, a inteligência também está relacionada à criatividade, à capacidade de tomar decisões acertadas e à habilidade de se comunicar de forma clara e eficaz.

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Diversas teorias foram propostas ao longo do tempo para explicar o funcionamento da inteligência. Entre as mais conhecidas estão a teoria da inteligência fluida e cristalizada de Raymond Cattell, a teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner e a teoria da inteligência emocional de Daniel Goleman.

A medida da inteligência é um tema controverso. O Quociente de Inteligência (QI) é uma das formas mais tradicionais de mensurar a inteligência, porém, críticas têm sido feitas em relação à sua validade e abrangência. Outros métodos, como testes de habilidades cognitivas específicas e avaliações de competências práticas, também são utilizados para avaliar a inteligência.

Em termos de tipos de inteligência, é possível citar a inteligência acadêmica, a inteligência emocional, a inteligência prática e a inteligência criativa, entre outras. Cada tipo de inteligência envolve habilidades e competências específicas que são relevantes para diferentes áreas da vida e do conhecimento.

Sua definição e mensuração são temas de debate constante na psicologia e em outras áreas do conhecimento, refletindo a importância e a relevância desse conceito para a compreensão do funcionamento humano.

Inteligência: definição, características, teorias, como é medida, tipos

A inteligência é uma habilidade psicológica é a capacidade de se adaptar a novas situações, aprender com a experiência, manipular conceitos abstratos, desenvolver-se no ambiente, utilizando os conhecimentos adquiridos por ele, e resolver diferentes tipos de problemas.

O estudo da inteligência é um dos campos mais amplos e importantes da psicologia. Devido à complexidade do fenômeno, existem muitas teorias sobre o mesmo, que variam tanto na natureza dessa capacidade e seus componentes, nas áreas afetadas quanto na maneira como ela pode ser desenvolvida.

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Fonte: pexels.com

Ao longo da história da psicologia, diferentes autores se concentraram em diferentes áreas para tentar determinar exatamente o que é inteligência. Por exemplo, no passado, acreditava-se que a capacidade de raciocinar com a lógica era a mais importante ao considerar se uma pessoa é altamente inteligente ou não. Para outros, a chave estava no pensamento matemático ou nas habilidades verbais.

No entanto, hoje a maioria das teorias concorda que a principal característica de uma pessoa altamente inteligente é sua capacidade de se adaptar ao meio ambiente. Essa capacidade é expressa de maneiras muito diferentes, dependendo do ambiente. Além disso, não é mais considerado um traço único, mas uma mistura de vários que precisam trabalhar juntos quando se trata de resolver problemas.

O que é inteligência? Definição de

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Ao longo da história da psicologia, a inteligência foi definida de várias maneiras. Entre outras coisas, foi descrita como a capacidade de pensar logicamente, entender o mundo, desenvolver a autoconsciência, raciocinar, planejar, pensar criticamente, resolver problemas e aplicar a criatividade.

De maneira mais geral, a inteligência também pode ser entendida como a capacidade de perceber ou deduzir informações, memorizá-las e encontrar uma maneira de aplicá-las para gerar comportamentos que permitam à pessoa funcionar adequadamente no ambiente em que está.

No entanto, não existe uma definição clara e única do conceito de inteligência. Cada corrente no campo da psicologia valoriza alguns traços mais do que outros ao definir essa capacidade; e há muitas teorias e crenças sobre sua origem, como ela se manifesta e a maneira pela qual uma pessoa inteligente pode ser reconhecida.

Além disso, o estudo da inteligência em animais e sistemas artificiais gerou ainda mais perguntas sobre esse conceito.

Definições ao longo da história

Quando a inteligência foi investigada pela primeira vez, a teoria mais aceita era a de que havia apenas uma característica, conhecida como “fator g”, que determinaria a capacidade de uma pessoa nessa área. O psicólogo Charles Spearman dedicou boa parte de sua vida a tentar encontrar o fator g, embora nunca tenha conseguido encontrá-lo.

Mais tarde, outros pesquisadores, como Raymond Cattell, desenvolveram a teoria de que essa capacidade cognitiva poderia ser dividida em duas habilidades relacionadas: inteligência fluida e inteligência cristalizada.

. Enquanto o primeiro teria a ver com a capacidade de relacionar informações aparentemente desconexas, o segundo estaria relacionado à capacidade de adquirir e usar novos conhecimentos.

Mais tarde, com o surgimento de novos ramos no campo da psicologia, cada um deles estabeleceu uma nova definição do que ele acreditava ser exatamente essa capacidade mental. Assim, não se pode falar de uma única definição de inteligência, mas em cada contexto e de acordo com cada profissional, um ou outro será utilizado.

Características de uma pessoa inteligente

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Quando pensamos em uma pessoa muito inteligente, a primeira coisa que vem à mente é alguém que teria uma pontuação alta em um teste de QI ou que é bom em matemática. No entanto, essas não são as únicas características típicas de um indivíduo com grande inteligência. De fato, eles nem são os mais importantes.

Embora não haja consenso geral sobre quais são todas as características que indicam que uma pessoa é muito inteligente, hoje algumas delas foram identificadas. A seguir, veremos quais são as mais importantes.

Adapta-se melhor a novas situações

Já vimos que uma das definições mais aceitas do conceito de inteligência é que é a capacidade de resolver problemas e se adaptar às necessidades de cada momento e ambiente. Portanto, pessoas muito inteligentes se destacam por sua capacidade de se adaptar a todas as situações em que se encontram, por mais complexas que sejam.

Assim, enquanto um indivíduo não inteligente teria problemas para funcionar adequadamente em um novo ambiente, alguém com um QI muito alto seria capaz de projetar uma estratégia apropriada e se comportar da maneira mais útil em todos os momentos.

Mostre mais curiosidade

De acordo com a maioria das pesquisas realizadas no campo da aprendizagem, a maioria das pessoas deixa de adquirir novos conhecimentos depois de entrar na idade adulta. No entanto, indivíduos aparentemente muito inteligentes continuariam aprendendo ao longo da vida, principalmente porque têm uma curiosidade muito acima da média.

Alguns especialistas acreditam que essa curiosidade aparece porque pessoas inteligentes são capazes de realizar tudo o que não sabem. Assim, é muito mais provável que as coisas surjam, duvide de suas próprias idéias, investigue e ouça outras opiniões que, em princípio, parecem enfrentar as suas.

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É de mente aberta

Uma característica intimamente relacionada à anterior é a abertura mental. Diferentes estudos realizados no campo da psicologia indicam que pessoas capazes de ouvir novas idéias e pesá-las de maneira racional tendem a obter pontuações mais altas nos testes tradicionais de inteligência.

No entanto, essa maior abertura mental não significa que pessoas inteligentes criem tudo o que ouvem sem duvidar disso. Pelo contrário, antes de adotar um novo ponto de vista ou dar uma idéia como válida, eles precisam encontrar evidências sólidas para apoiá-los. Portanto, eles tendem a ser mais céticos do que a média e precisam de provas antes de mudar de idéia.

Ele é capaz de ficar bem sozinho

Talvez um dos traços menos óbvios compartilhados pela maioria das pessoas com alta inteligência seja a capacidade de estar bem sem precisar estar com outras pessoas. Obviamente, isso não significa que eles não gostem da empresa ou que tenham que viver como eremitas; mas frequentemente, aqueles que são muito inteligentes podem se encontrar bem quando estão sozinhos.

Além disso, normalmente as pessoas com inteligência acima da média tendem a ser menos influenciadas pelas opiniões dos outros. Isso os leva a serem bastante individualistas e a terem suas próprias crenças, visões e maneiras de ver as coisas.

Finalmente, embora pessoas inteligentes possam desfrutar da companhia de outras pessoas, vários estudos sugerem que geralmente obtêm menos satisfação do que o normal quando estão com mais pessoas.

Possui maior autocontrole

Quando estudos científicos são realizados sobre inteligência, uma das características mais importantes entre as pessoas com maior QI é a capacidade de adiar o prazer para atingir uma meta que eles valorizam. Em outras palavras, indivíduos inteligentes geralmente têm mais autocontrole do que o normal.

Acredita-se que a relação entre essas duas características esteja relacionada a uma área do cérebro conhecida como ” córtex pré-frontal “. Essa área é responsável por tarefas como planejamento, criação de metas, criação de estratégias e capacidade de pensar nas consequências de uma determinada ação.

Tem um bom senso de humor

Geralmente, quando pensamos em alguém inteligente, a primeira coisa que vem à mente é a imagem de uma pessoa séria, trabalhando em algo importante e sem tempo para desfrutar. No entanto, de acordo com pesquisas sobre essa característica, pessoas com alta inteligência sairiam desse estereótipo.

Assim, os cientistas descobriram que a inteligência se correlaciona com uma maior capacidade de criar humor e se divertir. Isso pode ter tanto a ver com a grande capacidade verbal que a maioria das pessoas com essa característica possui, como com uma melhor capacidade de entender pontos de vista fora dos seus.

Além disso, em vários estudos sobre essa característica, descobriu-se que pessoas inteligentes tendem a gostar de piadas mais do que o normal de mau gosto, humor negro e outros elementos semelhantes.

Pode ser colocado no lugar de outras pessoas

A curiosidade e a abertura mental dos indivíduos inteligentes permitem que eles se substituam mais facilmente do que o normal. Assim, é muito comum as pessoas com um QI alto mostrarem mais empatia do que a média, além de pontuar mais alto nos testes projetados para medir essa característica.

Por outro lado, essa maior capacidade de entender as motivações, necessidades e gostos dos outros torna as pessoas inteligentes capazes de agir com compaixão com os que os rodeiam.

Pense diferente

Finalmente, a maneira única pela qual as pessoas inteligentes pensam geralmente as leva a questionar absolutamente tudo. Não importa se é sobre tradições, normas sociais ou crenças aceitas por todos os outros: indivíduos com um QI alto refletirão sobre isso e geralmente têm algo a dizer sobre isso.

Devido a essa característica, é muito comum que pessoas inteligentes tenham modos de pensar muito diferentes dos habituais. Para eles, não basta que algo “sempre tenha sido feito dessa maneira” ou seja aceito por outros. Isso os torna muito criativos, corajosos e capazes de promover a sociedade quando a propõem.

Teorias da inteligência

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A primeira teoria sobre inteligência desenvolvida foi a do “QI” ou QI. Criado no início do século XX por William Stern, e mais tarde desenvolvido por Alfred Binet, ele entendeu a inteligência como a diferença entre as habilidades mentais de uma pessoa e as que deveria teoricamente ter de acordo com a idade. Esses dois psicólogos também foram os primeiros a desenvolver um teste para medir o QI.

A partir deste momento, no entanto, o estudo da inteligência se tornou muito mais complexo, e muitas teorias foram desenvolvidas que tentam explicar como esse atributo funciona, como ele surge e por que existem diferenças entre as pessoas. Nesta seção, veremos alguns dos mais importantes.

Inteligência: Uma capacidade inata ou adquirida?

A primeira coisa que é necessário entender sobre as teorias da inteligência é que todas elas podem ser divididas em dois campos: aquele que dá mais importância ao componente inato e aqueles que acreditam que a cultura desempenha um papel mais relevante. Embora a maioria das explicações reconheça que ambos os aspectos são importantes, praticamente todos eles dão mais ênfase a um deles.

Hoje, as pesquisas sobre essa capacidade mental apontam cada vez mais para a inteligência ser amplamente inata. Estudos com gêmeos e irmãos separados ao nascimento revelam que os genes podem explicar até 90% das diferenças existentes no QI das pessoas. Portanto, há muito se acredita que a inteligência é determinada no nascimento e que nada pode ser feito para mudá-la.

No entanto, hoje também sabemos que, embora os genes criem o limite de inteligência que uma pessoa pode alcançar, seu ambiente desempenha um papel muito importante em seu desenvolvimento. Assim, uma pessoa com menos capacidade genética, mas mais estimulada, pode ser tão inteligente quanto outra com muito boas características inatas.

Nos últimos 100 anos, inúmeras teorias apareceram tentando explicar as diferenças na inteligência. No entanto, apenas alguns obtiveram apoio empírico suficiente para serem levados a sério e duraram até hoje. A seguir, veremos o mais importante.

– Teoria da inteligência geral

Uma das primeiras teorias sobre inteligência foi a de Charles Spearman, que descreveu o conceito de “inteligência geral” ou “fator g”. Graças ao uso de uma técnica conhecida como análise fatorial, ele tentou encontrar uma característica que se correlacionasse com todas as medidas de capacidade mental existentes até o momento.

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Spearman descobriu que a capacidade mais relacionada a esse fator g era a memória de trabalho : a capacidade de reter informações na mente a curto prazo enquanto executava outras tarefas. A partir dessa descoberta, ele desenvolveu vários testes de inteligência que ainda são usados ​​hoje.

– Louis Thurstone e as habilidades mentais primárias

No entanto, a teoria de Spearman estava longe de ser a única que apareceu em seu tempo. Praticamente enquanto trabalhava em seu conceito de inteligência, outro psicólogo criou outra explicação totalmente diferente. Falamos sobre Louis L. Thurstone, que desenvolveu a teoria das habilidades mentais primárias.

Segundo esse pesquisador, a inteligência está relacionada a sete habilidades principais: compreensão verbal, raciocínio lógico, velocidade perceptiva, habilidade numérica, fluência verbal, memória associativa e visualização espacial. A partir dessa teoria, foram desenvolvidas inúmeras formas de medir a capacidade mental, que ainda hoje são utilizadas.

– A teoria das inteligências múltiplas

Uma das teorias mais recentes no campo da inteligência, mas que tem mais popularidade agora, é a das Inteligências Múltiplas, desenvolvida por Howard Garner. Segundo esse autor, os testes tradicionais de QI medem apenas uma série de habilidades muito relacionadas que dariam uma imagem incompleta da verdadeira capacidade mental das pessoas.

Assim, para Gardner, haveria 8 tipos de inteligência totalmente diferentes, que seriam medidos e desenvolvidos de maneira diferente. São eles: visual – espacial, verbal, cinestésico, lógico – matemático, musical, intrapessoal, interpessoal e naturalista.

– Teoria Triarquical de Sternberg

O psicólogo Robert Sternberg concordou com Gardner que a inteligência abrange várias habilidades totalmente diferentes; mas ele acreditava que alguns dos tipos descritos por esse autor tinham mais a ver com talentos do que com habilidades mentais inatas.

Ao contrário de Gardner, Sternberg acreditava que a inteligência consistia em três habilidades mentais:

– Inteligência analítica ou capacidade de entender e resolver problemas de todos os tipos.

– Inteligência criativa ou capacidade de aplicar experiências passadas e habilidades existentes em situações novas.

– Inteligência prática ou capacidade de se adaptar a um novo ambiente.

Como a inteligência é medida?

Embora existam tantas teorias diferentes sobre o que exatamente é a inteligência, a verdade é que hoje as formas mais comuns de medir esse atributo são baseadas nas de Spearman e Thurstone. Assim, o QI de uma pessoa é verificado com base em suas habilidades mentais primárias.

Existem muitos testes para medir cada uma dessas variáveis; mas os mais usados ​​são o Raven para o fator g e o WAIS para as habilidades mentais primárias. A escolha entre um e outro dependerá das circunstâncias em que o teste é realizado, a origem do participante, sua idade e o objetivo da medição.

Tipos de inteligência de acordo com Howard Gardner

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Como já mencionamos, a teoria das inteli
ências múltiplas de Howard Gardner é uma das mais aceitas hoje. A seguir, veremos em que consiste cada um dos oito tipos descritos por este autor.

Inteligência Visual – Espaço

Essa capacidade tem a ver com a percepção do espaço e a capacidade de criar imagens na mente. É uma das capacidades mais importantes em teorias como a do fator g.

Inteligência Verbal – Linguística

Indivíduos com alta pontuação nessa área têm grande facilidade com idiomas e palavras. Geralmente, eles são bons em ler, escrever, memorizar palavras e datas e contar histórias.

Inteligência cinestésica

A inteligência cinestésica refere-se à capacidade de controlar o próprio corpo, tanto em grandes movimentos que envolvem muitos músculos ao mesmo tempo, quanto em mais delicados. Pessoas com uma grande capacidade nessa área podem facilmente adquirir habilidades físicas.

Inteligência Lógica – Matemática

Esta área tem a ver com números, pensamento crítico, raciocínio lógico e capacidade de tirar conclusões. Pessoas com altas pontuações nessa habilidade podem descobrir os princípios fundamentais de uma área e encontrar relacionamentos causais com facilidade.

Inteligência musical

Esta área tem a ver com a capacidade de perceber e entender sons, tons, ritmos e música em geral. Pessoas com essa habilidade geralmente têm um bom ouvido musical e geralmente são capazes de tocar instrumentos, compor e cantar mais facilmente do que o normal.

Inteligência interpessoal

A inteligência interpessoal estaria intimamente relacionada à parte da inteligência emocional que tem a ver com entender e lidar com os outros. Assim, habilidades como empatia e carisma seriam encontradas nessa área.

Inteligência intrapessoal

Pelo contrário, essa capacidade tem a ver com a facilidade que uma pessoa tem de entender e regular seus próprios estados emocionais e pensamentos.

Inteligência naturalista

O último tipo de inteligência que aparece na teoria de Gardner tem a ver com a capacidade de uma pessoa de viver em harmonia com os arredores e cuidar deles. Teria a ver com ética e estaria muito presente em profissões como agricultor, chef ou botânico.

Como desenvolver a inteligência?

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Como vimos, muitas das habilidades intelectuais de uma pessoa são determinadas por sua genética. Portanto, há muito se acredita que era impossível melhorar a inteligência diretamente.

No entanto, hoje sabemos que alguns aspectos dessa capacidade mental podem ser treinados. Em geral, os especialistas concordam que o treinamento de habilidades complexas (como aprender um idioma ou tocar um instrumento) aumenta a quantidade de conexões neurais no cérebro.

Além disso, foi recentemente descoberto que certos hábitos, como exercitar, discutir usando a lógica, ler ou estabelecer metas e persegui-las, podem desencadear um processo conhecido como neurogênese, no qual novos neurônios são criados. Assim, hoje sabemos que nossos hábitos e ações podem realmente aumentar nosso nível de inteligência.

Referências

  1. “Inteligência humana” em: Britannica. Retirado em: 22 de setembro de 2019 na Britannica: britannica.com.
  2. “Teorias da inteligência em psicologia” em: VeryWell Mind. Retirado em: 22 de setembro de 2019 de VeryWell Mind: verywellmind.com.
  3. “O que é inteligência?” In: Lumen. Retirado em: 22 de setembro de 2019 de Lumen: lumen.com.
  4. “11 traços comuns de pessoas altamente inteligentes” em: Business Insider. Recuperado em: 22 de setembro de 2019 de Business Insider: businessinsider.com.
  5. “Inteligência humana” em: Wikipedia. Retirado em: 22 de setembro de 2019 na Wikipedia: en.wikipedia.org.

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