Glicólise: o que é e quais são suas 10 fases?

A glicólise é o processo de degradação da glicose para a produção de energia nas células. É uma via metabólica essencial para a sobrevivência dos organismos, pois fornece ATP, a moeda energética das células. A glicólise consiste em 10 fases distintas, cada uma com reações específicas e enzimas envolvidas, que culminam na produção de piruvato e ATP. Neste artigo, vamos explorar cada uma das fases da glicólise e entender como esse processo fundamental contribui para o funcionamento adequado das células.

Descubra as 10 fases do processo de glicólise de forma simples e objetiva.

A glicólise é o processo de quebra da glicose em moléculas de piruvato para a produção de energia. Esse processo ocorre no citoplasma das células e é essencial para a produção de ATP, a principal forma de energia do organismo.

As 10 fases da glicólise são:

  1. Fase 1: Preparação da glicose, onde a glicose é fosforilada para formar glicose-6-fosfato.
  2. Fase 2: Clivagem da glicose-6-fosfato em duas moléculas de triose fosfato.
  3. Fase 3: Oxidação das moléculas de triose fosfato, gerando NADH e fosfoglicerato.
  4. Fase 4: Transferência de fosfato para formar fosfoenolpiruvato.
  5. Fase 5: Produção de ATP a partir de fosfoenolpiruvato.
  6. Fase 6: Conversão do fosfoenolpiruvato em piruvato.
  7. Fase 7: Transferência de fosfato para formar 2,3-bisfosfoglicerato.
  8. Fase 8: Conversão do 2,3-bisfosfoglicerato em 3-fosfoglicerato.
  9. Fase 9: Conversão do 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato.
  10. Fase 10: Conversão do 2-fosfoglicerato em fosfoenolpiruvato, gerando ATP.

A glicólise é um processo fundamental para a produção de energia nas células, e o conhecimento de suas fases pode ajudar a compreender melhor como o organismo utiliza a glicose para gerar ATP.

Conheça as 10 enzimas essenciais da via glicolítica e sua importância no metabolismo celular.

A glicólise é uma via metabólica essencial para a produção de energia nas células, convertendo glicose em piruvato. Nesse processo, são envolvidas 10 enzimas-chave que desempenham papéis fundamentais no metabolismo celular.

A primeira enzima da via glicolítica é a hexoquinase, responsável por catalisar a fosforilação da glicose em glicose-6-fosfato. Em seguida, a fosfofrutoquinase-1 regula a entrada da glicose na via glicolítica, catalisando a formação de frutose-1,6-bifosfato.

A aldolase atua na clivagem da frutose-1,6-bifosfato em di-hidroxiacetona fosfato e gliceraldeído-3-fosfato. A seguir, a triose fosfato isomerase converte o di-hidroxiacetona fosfato em gliceraldeído-3-fosfato, que é então oxidado pela gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase para formar 1,3-bifosfoglicerato.

A fosfoglicerato quinase catalisa a transferência de um grupo fosfato do 1,3-bifosfoglicerato para o ADP, produzindo ATP. Em seguida, a fosfoglicerato mutase converte o 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato, que é desidratado pela enolase para formar fosfoenolpiruvato.

Por fim, a piruvato quinase catalisa a transferência de um grupo fosfato do fosfoenolpiruvato para o ADP, produzindo piruvato e ATP. Essas 10 enzimas essenciais da via glicolítica desempenham um papel crucial no metabolismo celular, fornecendo energia para as células e regulando diversos processos bioquímicos.

Entenda o funcionamento da glicólise e sua importância no metabolismo energético celular.

A glicólise é um processo fundamental no metabolismo energético celular, responsável por converter a glicose em energia. Esse processo ocorre no citoplasma das células e é dividido em 10 fases distintas, cada uma com suas próprias etapas e enzimas específicas.

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A importância da glicólise está relacionada à produção de ATP, a principal forma de energia utilizada pelas células. Durante as etapas da glicólise, a glicose é quebrada em moléculas menores, gerando ATP e NADH, que são essenciais para o funcionamento adequado das células.

As 10 fases da glicólise são: 1) Fosforilação da glicose, 2) Isomerização da glicose-6-fosfato, 3) Fosforilação da frutose-6-fosfato, 4) Clivagem da frutose-1,6-bifosfato, 5) Isomerização do diidroxiacetona fosfato, 6) Fosforilação do gliceraldeído-3-fosfato, 7) Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato, 8) Transferência de fosfato para o ADP, 9) Isomerização do fosfoglicerato, 10) Desidratação e fosforilação do fosfoenolpiruvato.

É importante ressaltar que a glicólise é um processo anaeróbico, ou seja, não requer oxigênio para ocorrer. Por isso, é fundamental para a produção rápida de energia em situações de baixa disponibilidade de oxigênio, como durante exercícios físicos intensos.

Suas 10 fases são fundamentais para garantir a produção eficiente de energia, mesmo em condições de baixa disponibilidade de oxigênio.

Três fases do processo de degradação da glicose: glicólise, ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa.

A glicólise é o processo de degradação da glicose em que uma molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de piruvato. Esse processo ocorre em 10 fases distintas, cada uma com suas próprias reações enzimáticas específicas. Vamos explicar sucintamente essas fases e também destacar as três fases principais do processo de degradação da glicose: glicólise, ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa.

A primeira fase da glicólise é a fosforilação da glicose, em que uma molécula de ATP é utilizada para adicionar um grupo fosfato à glicose, formando a glicose-6-fosfato. Em seguida, a glicose-6-fosfato é isomerizada para frutose-6-fosfato e depois convertida em frutose-1,6-bifosfato, na terceira fase da glicólise.

A quarta fase da glicólise envolve a clivagem da frutose-1,6-bifosfato em duas moléculas de triose fosfato, di-hidroxiacetona fosfato e gliceraldeído-3-fosfato. A quinta fase é a conversão do di-hidroxiacetona fosfato em gliceraldeído-3-fosfato, de modo que ambas as moléculas de triose fosfato possam seguir adiante no processo.

Na sexta fase, o gliceraldeído-3-fosfato é oxidado a 1,3-bifosfoglicerato, gerando NADH no processo. A sétima fase consiste na conversão do 1,3-bifosfoglicerato em 3-fosfoglicerato, seguida pela formação de 2-fosfoglicerato e fosfoenolpiruvato nas fases oito e nove, respectivamente.

Por fim, na décima fase da glicólise, o fosfoenolpiruvato é convertido em piruvato, gerando mais uma molécula de ATP. O piruvato é então transportado para o ciclo de Krebs, onde será completamente oxidado para gerar mais moléculas de ATP.

O ciclo de Krebs é a segunda fase do processo de degradação da glicose, em que o piruvato é convertido em acetil-CoA e entra no ciclo para ser completamente oxidado, gerando NADH e FADH2. Por fim, a fosforilação oxidativa é a terceira e última fase, em que os elétrons transportados pelo NADH e FADH2 são transferidos para a cadeia de transporte de elétrons na membrana mitocondrial, gerando ATP por meio da fosforilação do ADP.

Assim, a glicólise, o ciclo de Krebs e a fosforilação oxidativa são as três fases principais do processo de degradação da glicose, fornecendo energia para as células realizarem suas funções vitais.

Glicólise: o que é e quais são suas 10 fases?

Glicólise: o que é e quais são suas 10 fases? 1

A glicólise é um processo químico que permite a respiração e o metabolismo celular, especificamente através da quebra da glicose.

Neste artigo, veremos com mais detalhes o que é a glicólise e para que serve, além de suas 10 fases de ação.

O que é glicólise?

O termo “glicólise” é composto pelo grego “glicos”, que significa “açúcar”, e “lise”, que significa “ruptura”. Nesse sentido, a glicólise é o processo pelo qual a composição da glicose é modificada para extrair energia suficiente para o benefício das células. De fato, ele não apenas atua como fonte de energia, mas também afeta a atividade celular de diferentes maneiras , sem necessariamente gerar energia adicional.

Por exemplo, produz um alto rendimento de moléculas que permitem o metabolismo aeróbico e anaeróbico e a respiração celular. Em termos gerais, a aeróbica é um tipo de metabolismo que consiste em extrair energia de moléculas orgânicas da oxidação do carbono pelo oxigênio. No anaeróbico, o elemento usado para obter a oxidação não é oxigênio, mas sulfato ou nitrato.

Por sua vez, a glicose é uma molécula orgânica composta por uma membrana de 6 anéis, encontrada no sangue, e geralmente é o resultado da transformação de carboidratos em açúcares. Para entrar nas células, a glicose viaja através das proteínas responsáveis ​​pelo transporte da parte externa da célula para o citosol (líquido intracelular, ou seja, o líquido que está no centro das células).

Através da glicólise, a glicose é convertida em um ácido chamado “pivúrico” ou “piruvato”, que tem um papel muito importante na atividade bioquímica. Esse processo ocorre no citoplasma (a parte da célula que fica entre o núcleo e a membrana). Mas para que a glicose se torne piruvato, um mecanismo químico muito complexo, que consiste em diferentes fases, deve ocorrer.

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Suas 10 fases

A glicólise é um processo estudado desde a segunda década do século XIX, quando os químicos Louis Pasteur, Eduard Buchner, Arthur Harden e William Young começaram a detalhar o mecanismo de fermentação. Esses estudos permitiram conhecer o desenvolvimento e as diferentes formas de reação na composição das moléculas.

É um dos mecanismos celulares mais antigos, e também é o caminho mais rápido para obter energia e metabolizar carboidratos . Para isso, é necessário que ocorram 10 reações químicas diferentes, divididas em duas grandes fases. O primeiro deles consiste em desperdiçar energia, transformando a molécula de glicose em duas moléculas distintas; enquanto a segunda fase está obtendo energia, transformando as duas moléculas geradas no estágio anterior.

Dito isto, veremos a seguir as 10 fases da glicólise.

1. Hexoquinase

O primeiro passo na glicólise é converter a molécula de D-glicose em uma molécula de glicose-6-fosfato (molécula fosforilada na glicose no carbono 6). Para gerar essa reação, é necessário que uma enzima conhecida como hexoquinase participe e tenha a função de ativar a glicose para que possa ser usada em processos subsequentes .

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2. Fosfoglucose isomerase (glicose-6 P isomerase)

A segunda reação da glicólise é a transformação de glicose-6-fosfato em frutose-6-fosfato. Para fazer isso, uma enzima chamada fosfoglucose isomerase deve agir . Essa é a fase de definição da composição molecular que permitirá a consolidação da glicólise nas duas etapas seguintes.

3. Fosfofructoquinase

Nesta fase, a frutose-6-fosfato é convertida em 1,6-bifosfato de frutose, através da ação da fosfofructoquinase e magnésio . É uma fase irreversível, que faz com que a glicólise comece a se estabilizar.

4. Aldolase

Agora a frutose 1,6-bifosfato é dividida em dois açúcares isoméricos, ou seja, duas moléculas com a mesma fórmula, mas cujos átomos são ordenados de forma diferente, que também têm propriedades diferentes. Os dois açúcares são fosfato de di-hidroxiacetona (DHAP) e 3-fosfato de gliceraldeído (GAP), e a divisão ocorre pela atividade da enzima aldolase .

5. Trifosfato isomerase

A fase número 5 consiste em reservar fosfato de gliceraldeído para o próximo estágio da glicólise. Para isso, é necessário atuar uma enzima chamada trifosfato isomerase dentro dos dois açúcares obtidos no estágio anterior (fosfato de dihidroxiacetona e gliceraldeído 3-fosfato). É aqui que termina o primeiro dos grandes estágios que descrevemos no início dessa numeração, cuja função é gerar gasto de energia .

6. Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase

Nesta fase, começa a obtenção de energia (durante as 5 anteriores, apenas havia sido gasta). Continuamos com os dois açúcares gerados anteriormente e sua atividade é a seguinte: produzimos 1,3-bisofosfoglicerato , adicionando um fosfato inorgânico ao gliceraldeído 3-fosfato.

Para adicionar este fosfato, a outra molécula (gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase) deve ser desidrogenada. Isso significa que a energia do composto começa a aumentar.

7. Fosfoglicerato quinase

Nesta fase, há outra transferência de um fosfato, para formar trifosfato de adenosina e 3-fosfoglicerato. É a molécula de 1,3-bisfosfoglicerato que recebe um grupo fosfato de parte da fosfoglicerato quinase.

8. Fosfoglicerato mutase

A partir da reação anterior, obteve-se 3-fosfoglicerato. Agora é necessário gerar 2-fosfoglicerato, através da ação de uma enzima chamada fosfoglicerato mutase . Este último realoca a posição do terceiro fosfato de carbono (C3) em direção ao segundo carbono (C2) e, assim, a molécula esperada é obtida.

9. Enolasa

Uma enzima chamada enolase é responsável pela remoção da molécula de água do 2-fosfoglicerato. Desta forma, o precursor do ácido pirúvico é obtido e nos aproximamos do final do processo de glicólise. Esse precursor é o fosfoenolpiruvato.

10. Piruvato-cinase

Finalmente, ocorre uma transferência de fósforo do fosfoenolpiruvato para o adenosina difosfato. Essa reação ocorre pela ação da enzima piruvato quinase e permite que a glicose termine de se transformar em ácido pirúvico.

Referências bibliográficas:

  • Glicólise-10 etapas explicadas etapas por etapas com o diagrama (2018). MicrobiologyInfo.com. Recuperado em 26 de setembro de 2018. Disponível em https://microbiologyinfo.com/glycolysis-10-steps-explained-steps-by-steps-with-diagram/.

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