Interacionismo Simbólico: o que é, desenvolvimento histórico e autores

O Interacionismo Simbólico é uma abordagem teórica da sociologia que se concentra na análise das interações sociais, da comunicação e da construção do significado através de símbolos. Surgiu nos Estados Unidos na década de 1920, influenciado por pensadores como George Herbert Mead, Herbert Blumer e Charles Cooley.

Essa corrente teórica considera que a sociedade é construída através das interações simbólicas entre os indivíduos, que atribuem significados aos objetos, situações e ações de acordo com os valores e normas culturais compartilhados. Os autores do Interacionismo Simbólico enfatizam a importância da linguagem, dos gestos e das expressões faciais na comunicação e na criação de identidades sociais.

Ao longo do tempo, o Interacionismo Simbólico tem sido aplicado em diversas áreas da sociologia, como estudos sobre identidade, gênero, raça, desigualdade social e interações no ambiente de trabalho. Essa abordagem teórica destaca a importância da compreensão dos significados sociais e da interpretação dos símbolos na análise das interações humanas.

Significado do interacionismo simbólico: compreendendo a comunicação através de símbolos e interações sociais.

O interacionismo simbólico é uma abordagem teórica que busca compreender a comunicação humana por meio de símbolos e interações sociais. Nessa perspectiva, os indivíduos atribuem significados aos símbolos e utilizam esses significados para interpretar e dar sentido às interações sociais.

Desenvolvido na década de 1920 nos Estados Unidos, o interacionismo simbólico teve como principais autores George Herbert Mead, Herbert Blumer e Erving Goffman. Mead foi o precursor dessa abordagem, ao desenvolver a teoria da mente e da sociedade como processos interativos. Blumer, por sua vez, formulou os princípios fundamentais do interacionismo simbólico, destacando a importância da interação simbólica na construção da realidade social. Já Goffman contribuiu com estudos sobre a dramaturgia social, analisando as interações sociais como performances que envolvem papéis e cenários.

No interacionismo simbólico, a comunicação não é apenas uma transmissão de informações, mas um processo complexo de atribuição de significados e negociação de sentidos. Os indivíduos constroem suas identidades e compreendem o mundo ao seu redor por meio das interações simbólicas, que envolvem gestos, linguagem, expressões faciais e outros elementos simbólicos.

Através da análise desses processos, os pesquisadores podem compreender como os indivíduos atribuem significados, negociam sentidos e constroem relações sociais no contexto de suas interações cotidianas.

Qual é a teoria de Herbert George em relação à evolução das espécies?

O Interacionismo Simbólico é uma abordagem teórica que foca na interação entre os indivíduos e a construção de significados através de símbolos. Desenvolvido principalmente por George Herbert Mead, esse conceito surgiu no início do século XX e teve grande influência na área da sociologia e psicologia social.

No Interacionismo Simbólico, a comunicação é vista como um processo fundamental na construção da realidade social. Os indivíduos atribuem significados aos símbolos com base na interação social, e esses significados influenciam suas ações e comportamentos.

George Herbert Mead, um dos principais autores associados ao Interacionismo Simbólico, enfatizou a importância da linguagem e dos símbolos na formação da identidade e no desenvolvimento do self. Para Mead, o self é formado a partir das interações sociais e da capacidade de adotar o ponto de vista do outro.

A teoria de George Herbert Mead contribuiu significativamente para o entendimento das dinâmicas sociais e da formação da identidade individual.

A visão de Erving Goffman sobre o interacionismo simbólico: uma análise aprofundada.

O interacionismo simbólico é uma teoria sociológica que se concentra na análise das interações sociais e na forma como os indivíduos atribuem significados aos símbolos. Uma das principais figuras associadas a essa abordagem é Erving Goffman, que trouxe contribuições significativas para o entendimento da interação social.

Goffman acreditava que as interações sociais podem ser comparadas a performances teatrais, onde os atores desempenham papéis e utilizam diferentes estratégias para gerenciar suas impressões e impressionar os outros. Ele cunhou o termo “dramaturgia social” para descrever essa perspectiva, destacando a importância da apresentação de si mesmo na vida cotidiana.

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Para Goffman, a interação social é uma forma de jogo, onde os indivíduos buscam controlar a impressão que causam nos outros e interpretar as mensagens simbólicas que recebem. Ele enfatizou a importância da linguagem corporal, das expressões faciais e dos gestos na comunicação não verbal, que desempenham um papel crucial na construção de significados compartilhados.

Em suma, a visão de Erving Goffman sobre o interacionismo simbólico destaca a importância da performance e da dramaturgia na interação social, enfatizando como os indivíduos constroem e negociam significados por meio de símbolos e gestos. Sua abordagem oferece insights valiosos para compreender a complexidade das relações sociais e as dinâmicas da vida em sociedade.

Quais as influências que deram origem ao interacionismo na psicologia contemporânea?

O interacionismo simbólico é uma abordagem teórica que surgiu na psicologia contemporânea e que se baseia nas interações sociais e na construção de significados através de símbolos. Essa teoria foi influenciada por diversas correntes de pensamento, tais como o behaviorismo, o funcionalismo e o pragmatismo.

O behaviorismo, por exemplo, contribuiu para o interacionismo ao destacar a importância do ambiente e das experiências na formação do comportamento humano. Já o funcionalismo, com sua ênfase na adaptação do indivíduo ao meio, influenciou a ideia de que as interações sociais são fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da personalidade.

O pragmatismo, por sua vez, trouxe a noção de que a realidade é construída socialmente e que os indivíduos atribuem significados às situações com base em suas experiências e interações. Essa perspectiva deu origem ao conceito central do interacionismo simbólico, que é a ideia de que a comunicação e a linguagem são essenciais para a construção da realidade e das relações sociais.

Assim, o interacionismo simbólico se desenvolveu a partir da integração dessas influências teóricas, propondo uma abordagem que valoriza a interação entre os indivíduos, a construção de significados compartilhados e a importância dos símbolos na comunicação e na formação da identidade.

O que é Interacionismo Simbólico?

O Interacionismo Simbólico é uma abordagem teórica da psicologia social que se concentra no estudo das interações sociais, da comunicação e da construção de significados. Segundo essa perspectiva, os seres humanos atribuem significados às situações com base em símbolos e linguagem, e esses significados influenciam suas ações e relações sociais.

Os principais conceitos do Interacionismo Simbólico incluem a definição da situação, que se refere à interpretação compartilhada de uma interação social; a identidade social, que é a construção da imagem de si mesmo a partir das interações sociais; e a socialização, que envolve a aprendizagem de papéis e normas sociais por meio das interações com os outros.

Desenvolvimento Histórico e Autores

O Interacionismo Simbólico teve origem na década de 1920, nos Estados Unidos, com os trabalhos de George Herbert Mead e Herbert Blumer. Mead desenvolveu a teoria da mente, que postula que os seres humanos são capazes de se ver a si mesmos como objetos e de atribuir significados às suas ações com base nas reações dos outros.

Já Blumer, discípulo de Mead, foi responsável por sistematizar e difundir o Interacionismo Simbólico como uma abordagem teórica na psicologia social. Ele enfatizou a importância da linguagem, dos símbolos e das interações sociais na construção da realidade social e na formação da identidade individual.

Atualmente, o Interacionismo Simbólico continua sendo uma abordagem influente na psicologia social, sendo aplicado em estudos sobre comunicação, interações sociais, identidade e relações interpessoais. Sua ênfase na compreensão dos significados atribuídos às situações e nas práticas sociais cotidianas o torna uma abordagem relevante para a compreensão do comportamento humano em contextos sociais.

Interacionismo Simbólico: o que é, desenvolvimento histórico e autores

Interacionismo Simbólico: o que é, desenvolvimento histórico e autores 1

O interacionismo simbólico é uma teoria sociológica que teve um grande impacto na psicologia social contemporânea, bem como em outras áreas do estudo das ciências sociais. Esta teoria analisa as interações e seus significados, para entender o processo pelo qual os indivíduos se tornarem membros competentes da sociedade.

Desde a primeira metade do século XX, o interacionismo simbólico tem gerado muitas correntes diferentes, bem como metodologias próprias que tiveram grande importância na compreensão da atividade social e na construção do “eu”.

O que é interacionismo simbólico?

O interacionismo simbólico é uma corrente teórica que surge na sociologia (mas rapidamente se move em direção à antropologia e à psicologia), e que estuda a interação e os símbolos como elementos-chave para entender a identidade individual e a organização social.

Em linhas gerais, o que o Interacionismo Simbólico sugere é que nos definimos de acordo com o sentido adquirido pelo ‘indivíduo’ em um contexto social específico ; questão que depende muito das interações que envolvemos.

Em suas origens estão o pragmatismo, o behaviorismo e o evolucionismo, mas longe de se inscrever em qualquer um deles, o interacionismo simbólico viaja entre eles.

Entre seus antecedentes também está a defesa das ‘verdades situadas’ e parciais, em oposição às ‘verdades absolutas’, que foram criticadas por muita filosofia contemporânea por considerar que a noção de ‘verdade’ foi bastante confundida com a noção de ‘crenças’ (porque, de um ponto de vista pragmático sobre a atividade humana, as verdades têm a mesma função que as crenças).

Etapas e principais propostas

O interacionismo simbólico passou por muitas propostas diferentes. Em termos gerais, são reconhecidas duas grandes gerações cujas propostas estão ligadas entre si, compartilhando as bases e antecedentes da teoria, mas que são caracterizadas por algumas propostas diferentes.

1. Começos do interacionismo simbólico: as ações sempre têm um significado

Uma das principais propostas é que a identidade é construída principalmente pela interação , que é sempre simbólica, ou seja, sempre significa alguma coisa. Ou seja, a identidade individual é sempre em conexão com os significados que circulam em um grupo social; Depende da situação e dos lugares que cada indivíduo ocupa nesse grupo.

Assim, a interação é uma atividade que sempre tem um sentido social, em outras palavras, isso depende de nossa capacidade de definir e dar sentido a fenômenos individual e social: a ‘ordem simbólica’.

Nessa ordem, a linguagem não é mais o instrumento que representa fielmente a realidade, mas é uma maneira de manifestar atitudes, intenções, posições ou objetivos do falante, com os quais a linguagem também é um ato social e uma forma de construir essa realidade.

Assim, nossas ações são entendidas para além de um conjunto de hábitos ou comportamentos automáticos ou conduta expressiva. Ações sempre têm um significado que pode ser interpretado.

Daí resulta que o indivíduo não é uma expressão; É antes uma representação , uma versão de si mesma que é construída e descoberta através da linguagem (linguagem que não é isolada ou inventada pelo indivíduo, mas pertence a uma lógica e a um contexto social particular).

Ou seja, o indivíduo é construído por meio dos significados que circulam enquanto interage com os outros indivíduos. Aqui surge um dos principais conceitos do Interacionismo Simbólico: o “eu”, que serviu para tentar entender como é que um sujeito constrói essas versões de si mesmos, ou seja, sua identidade.

Em suma, todo mundo tem um caráter social, de modo que o comportamento individual deve ser entendido em relação ao comportamento do grupo. Por isso, vários autores desta geração se concentrar especialmente na compreensão e análise socialização (o processo pelo qual nós internalizar sociedade).

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Metodologia na primeira geração e autores principais

Na primeira geração do interacionismo simbólico, surgem propostas metodológicas qualitativas e interpretativas, por exemplo, análise de discurso ou análise de gestos e imagens; que são entendidos como elementos que não apenas representam, mas também constroem uma realidade social.

O autor mais representativo do início do interacionismo simbólico é Mead, mas Colley, Pierce, Thomas e Park também foram importantes, influenciados pelo alemão G. Simmel. Da mesma forma, a escola de Iowa e a escola de Chicago são representativas , e Call, Stryker, Strauss, Rosenberg e Turner, Blumer e Shibutani são reconhecidos como autores da primeira geração.

2. Segunda geração: a vida social é um teatro

Nesse segundo estágio do interacionismo simbólico, a identidade também é entendida como o resultado dos papéis que um indivíduo adota em um grupo social, que também é um tipo de esquema que pode ser organizado de maneiras diferentes, dependendo de cada situação.

A contribuição da perspectiva dramatúrgica de Erving Goffman , que sugere que os indivíduos são basicamente um grupo de atores, porque literalmente agimos constantemente em nossos papéis sociais e o que é esperado de nós de acordo com esses papéis, assume especial relevância .

Agimos para deixar uma imagem social de nós mesmos, que não apenas ocorre durante a interação com os outros (que são aqueles que refletem as demandas sociais que nos farão agir de uma certa maneira), mas também ocorre mesmo em espaços e momentos em que Que essas outras pessoas não estão nos vendo.

Propostas metodológicas e principais autores

A dimensão cotidiana, o estudo dos significados e as coisas que aparecemos durante a interação são objetos de estudo científico. Em um nível prático, a metodologia empírica é muito importante . É por isso que o interacionismo simbólico é importante para a fenomenologia e a etnometodologia.

Essa segunda geração também se caracteriza pelo desenvolvimento da etogênese (o estudo da interação humano-social, que analisa especialmente esses quatro elementos: ação humana, sua dimensão moral, a capacidade de agência que possuímos e o conceito mesma pessoa em relação à sua performance pública).

Além de Erving Goffman, alguns autores que influenciaram grande parte do interacionismo simbólico desse momento são Garfinkel, Cicourel e o autor mais representativo da etogenia, Rom Harré.

Relação com psicologia social e algumas críticas

O interacionismo simbólico teve um impacto importante na transformação da psicologia social clássica em psicologia social pós-moderna ou nova psicologia social. Mais especificamente, teve impacto na Psicologia Social Discursiva e na Psicologia Cultural, onde, a partir da crise da psicologia tradicional dos anos 60, conceitos que haviam sido descartados anteriormente, como reflexividade, interação e língua ou significado.

Além disso, o interacionismo simbólico tem sido útil para explicar o processo de socialização, que foi inicialmente levantado como objeto de estudo da sociologia, mas que rapidamente se conectou à psicologia social.

Também foi criticado por considerar que reduz tudo à ordem da interação, ou seja, reduz a interpretação do indivíduo às estruturas sociais. Ele também tem sido criticado em um nível prático, considerando que as suas propostas metodológicas não apelar para a objetividade ou métodos quantitativos.

Finalmente, há quem considere que isso gera uma idéia bastante otimista da interação, uma vez que não leva necessariamente em consideração a dimensão normativa da interação e da organização social.

Referências bibliográficas

  • Fernández, C. (2003). Psicologias sociais no limiar do século XXI. básico Editorial: Madrid
  • Carabaña, J. e Lamo E. (1978). A teoria social do interacionismo simbólico. Reis: Revista Espanhola de Pesquisa Sociológica, 1: 159-204.

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