Janela Johari: para que serve e como aplicá-la

A Janela de Johari é uma ferramenta de comunicação e autoconhecimento que permite identificar e analisar as áreas de conhecimento e percepção de um indivíduo em relação a si mesmo e aos outros. Ela é dividida em quatro quadrantes que representam diferentes aspectos da personalidade: a área aberta, a área oculta, a área cega e a área desconhecida. Através da Janela de Johari, é possível melhorar a comunicação, o relacionamento interpessoal e o desenvolvimento pessoal, tornando-se uma ferramenta essencial para o crescimento e a evolução do indivíduo. Neste contexto, a aplicação da Janela de Johari envolve a prática da autoavaliação, do feedback e da comunicação aberta e honesta, contribuindo para a construção de relações mais saudáveis e produtivas.

A importância da Janela de Johari na comunicação interpessoal e autoconhecimento.

A Janela de Johari é uma ferramenta muito importante para a comunicação interpessoal e autoconhecimento. Criada pelos psicólogos Joseph Luft e Harry Ingham, essa técnica ajuda a entender como as informações são compartilhadas entre as pessoas e como isso afeta os relacionamentos.

A janela é dividida em quatro quadrantes: aberto, oculto, cego e desconhecido. No quadrante aberto estão as informações conhecidas por ambos os indivíduos, no oculto estão as informações conhecidas apenas por uma das partes, no cego estão as informações conhecidas pelos outros mas não por nós mesmos, e no desconhecido estão as informações que nem nós nem os outros conhecem.

É importante aplicar a Janela de Johari para expandir o quadrante aberto, ou seja, aumentar a quantidade de informações conhecidas por ambas as partes. Isso ajuda a fortalecer os laços de confiança e comunicação entre as pessoas, facilitando a resolução de conflitos e o desenvolvimento de relacionamentos mais saudáveis.

Além disso, a Janela de Johari também é uma ferramenta poderosa para o autoconhecimento. Ao identificar as informações que estão no quadrante cego, podemos trabalhar para trazê-las à tona e assim melhorar nossa percepção sobre nós mesmos. Isso nos ajuda a crescer e evoluir, tornando-nos pessoas mais conscientes e autênticas.

Ao aplicá-la de forma consciente e constante, podemos construir relacionamentos mais sólidos e nos tornarmos pessoas mais completas e realizadas.

Principais áreas da Janela de Johari: Quadrante Aberto, Cego, Oculto e Desconhecido.

A Janela de Johari é uma ferramenta de comunicação e desenvolvimento pessoal que ajuda a entender a dinâmica das relações interpessoais. Ela é dividida em quatro áreas principais: Quadrante Aberto, Cego, Oculto e Desconhecido.

No Quadrante Aberto estão as informações sobre nós mesmos que são conhecidas tanto por nós mesmos quanto pelos outros. São características, pensamentos e sentimentos que estão claros e transparentes. É a parte de nós que nos permite estabelecer conexões genuínas e construir relacionamentos saudáveis.

O Quadrante Cego é composto por informações sobre nós que os outros conhecem, mas que nós mesmos não reconhecemos. São comportamentos ou padrões de pensamento que podem ser percebidos pelos demais, mas que não estamos cientes. É importante estar aberto a receber feedback e buscar se conhecer melhor.

No Quadrante Oculto estão as informações sobre nós que conhecemos, mas que optamos por não compartilhar com os outros. Pode ser por medo de julgamentos ou por questões de privacidade. É importante avaliar se manter essas informações ocultas é realmente benéfico para nossos relacionamentos.

O Quadrante Desconhecido é composto por informações sobre nós que nem nós mesmos, nem os outros conhecem. São aspectos da nossa personalidade que ainda não exploramos ou que estão inconscientes. É importante ter a mente aberta para descobrir mais sobre nós mesmos e buscar o autoconhecimento.

A Janela de Johari é uma ferramenta poderosa para promover a autoconsciência, a empatia e a comunicação eficaz. Ao aplicá-la, podemos expandir o Quadrante Aberto, reduzir o Quadrante Cego, compartilhar o Quadrante Oculto de forma consciente e explorar o Quadrante Desconhecido. Isso nos ajuda a melhorar nossos relacionamentos pessoais e profissionais, além de promover o desenvolvimento pessoal contínuo.

Qual a importância da Janela de Johari na comunicação interpessoal?

A Janela de Johari é uma ferramenta muito importante para a comunicação interpessoal, pois ajuda a compreender melhor as relações entre as pessoas e a melhorar a comunicação entre elas. Ela foi desenvolvida pelos psicólogos Joseph Luft e Harry Ingham, e consiste em um modelo que representa o conhecimento sobre si mesmo e sobre os outros, dividido em quatro quadrantes.

Os quadrantes da Janela de Johari são: o quadrante aberto, que representa o conhecimento mútuo entre as pessoas; o quadrante oculto, que representa o conhecimento que uma pessoa tem sobre si mesma, mas que não compartilha com os outros; o quadrante cego, que representa o conhecimento que os outros têm sobre uma pessoa, mas que ela não tem sobre si mesma; e o quadrante desconhecido, que representa o conhecimento que nem a pessoa nem os outros têm.

É importante aplicar a Janela de Johari para melhorar a comunicação interpessoal, pois ela ajuda a aumentar a transparência nas relações, a identificar comportamentos que podem estar prejudicando a comunicação e a desenvolver a empatia entre as pessoas. Ao expandir o quadrante aberto e reduzir os quadrantes oculto e cego, é possível promover uma comunicação mais eficaz e harmoniosa.

Portanto, a Janela de Johari é uma ferramenta fundamental para a melhoria das relações interpessoais e para o desenvolvimento da inteligência emocional e da comunicação assertiva. Ao aplicá-la de forma consciente e constante, é possível fortalecer os laços entre as pessoas e promover um ambiente mais saudável e produtivo.

Identificando os quatro aspectos do eu: uma abordagem para autoconhecimento.

A Janela de Johari é uma ferramenta de comunicação e desenvolvimento pessoal que foi criada por Joseph Luft e Harry Ingham na década de 1950. Ela é baseada na ideia de que existem quatro áreas que compõem a nossa personalidade e que podem ser exploradas para melhorar o autoconhecimento e o relacionamento com os outros.

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Os quatro aspectos do eu são: o eu aberto (ou conhecido), o eu oculto (ou secreto), o eu cego (ou desconhecido) e o eu desconhecido (ou potencial). O eu aberto é aquilo que sabemos sobre nós mesmos e que também é conhecido pelos outros. Já o eu oculto são as informações que temos sobre nós mesmos, mas que preferimos não compartilhar com os outros. O eu cego são as características que os outros veem em nós, mas que nós mesmos não percebemos. E o eu desconhecido são aspectos que nem nós mesmos e nem os outros conhecem sobre nós.

A Janela de Johari pode ser aplicada de diversas formas, tanto de forma individual como em grupo. Ela pode ser uma ferramenta útil para melhorar a comunicação, aumentar a confiança e promover o crescimento pessoal. Para aplicá-la, é importante refletir sobre as áreas da janela e buscar feedback dos outros para identificar aspectos que podem ser desconhecidos para nós mesmos.

Ao identificar essas áreas, podemos trabalhar para expandir o eu aberto, reduzir o eu oculto, lidar com o eu cego e explorar o eu desconhecido, permitindo um maior desenvolvimento pessoal e uma melhor interação com os outros.

Janela Johari: para que serve e como aplicá-la

A Janela Johari é uma ferramenta usada em psicologia cognitiva e serve para ilustrar os processos que ocorrem em relações humanas.Seus autores são Joseph Luft e Harry Ingham nos anos 50. Os nomes dos autores serviram para nomear essa ferramenta.

O principal objetivo da janela do Johari é oferecer e receber feedback (feedback). Por meio dessa técnica, principalmente em sessões de grupo, as pessoas realizam exercícios de introspecção e, como resultado desse processo, formam as diferentes áreas que a compõem. Além disso, será promovido um ambiente no qual os parceiros compartilharão o que pensam sobre a pessoa e servirão para enriquecer essa ferramenta.

Janela Johari: para que serve e como aplicá-la 1

A janela de Johari é amplamente utilizada na psicologia comercial para fortalecer os relacionamentos em grupo. É aplicável a qualquer tipo de grupo, como os educacionais. Além disso, pode ser usado em psicoterapia em nível individual.

É composto por quatro áreas: área livre, área cega, área oculta e área desconhecida. Vamos vê-los com mais detalhes abaixo.

Dependendo de quem da opinião ou feedback, cada ideia será anotada em cada uma das caixas. Outro fator que será levado em consideração é que uma determinada característica ou circunstância é conhecida, ou não, por si mesmo.

Diferentes áreas que compõem a janela do Johari

Área livre

Está localizado no canto superior esquerdo. É a parte de nós mesmos que os outros conhecem e somos capazes de identificar. Esta área representa a troca livre entre as pessoas que me cercam e me conhecem e a mim. É totalmente público e identifica os pensamentos, sentimentos e emoções que se compartilha publicamente com os outros.

O tamanho desta área varia dependendo da confiança que existe entre as pessoas do grupo. Ou seja, se as pessoas se conhecem e têm confiança; A área livre aumenta seu tamanho. Quanto maior a coesão entre os membros do grupo, maior será essa área.

Um exemplo pode ser uma pessoa extrovertida e que se sente à vontade no relacionamento com os colegas. Ele se considera uma pessoa aberta e essa característica é reconhecida pelo resto.

Segundo os autores, pessoas com uma área aberta maior são pessoas que vivem de maneira mais harmoniosa e saudável. A razão para seu maior bem-estar é porque eles se mostram como estão diante dos outros, sem medos que afetam seu relacionamento com os outros e o modo como eles funcionam.

Área cega

Esta área está no canto superior direito. A principal característica disso é que os outros sabem sobre nós mesmos e, pessoalmente, não somos capazes de identificar.

Principalmente, são nossos comportamentos e atitudes em relação a um determinado grupo que não temos consciência e que outras pessoas são capazes de identificar.

É uma área que é tremendamente enriquecedora quando é descoberta, uma vez que nós mesmos somos quase impossíveis de saber como sempre agir e como somos cem por cento. Portanto, é importante receber apoio de um grupo que envia mensagens com desejo de melhoria e de forma assertiva . Desta forma, temos muito a descobrir.

É importante enfatizar que eles não precisam ser exclusivamente coisas para melhorar ou defeitos, podem ser qualidades ou competências que nós mesmos não conhecemos e até que alguém não nos diga, não os reparamos. Esta é uma grande oportunidade para melhorar e fortalecer nossas habilidades.

Não devemos fechar para nos conhecer, precisamos aprender que impressão causamos ao resto. Para isso, temos que perguntar aos outros e devemos estar dispostos a ouvir o que eles nos dizem.

Área Oculta

Localizado no canto inferior esquerdo. Também é conhecido como uma área privada. Contempla coisas que são conhecidas por si mesmas e que são desconhecidas para o resto. Ou seja, o que mantemos para nós mesmos e / ou privacidade.

É provável que esses sentimentos, pensamentos e preocupações encontrados nessa área não desejem ser compartilhados pelo resto, talvez, por medo de se sentir rejeitados, atacados ou como eles podem responder a eles.

O que é realmente verdade é que, se nunca ousarmos compartilhar o que está na área oculta, nunca saberemos o que acontece, qual será a reação dos outros. Às vezes, temos que assumir certos riscos e agir.

Outras razões ou razões pelas quais há conteúdo nessa área são porque não há elemento de suporte no grupo que possa ajudar nessas circunstâncias. Além disso, outro motivo, segundo os autores, é que, mantendo esse segredo, podemos manipular ou controlar o resto.

Área desconhecida

Quarta e última área a explorar. É no canto inferior direito e se refere ao que não conhecemos a nós mesmos, nem aos outros. Nesta área, existem habilidades ocultas e a que exploraremos para aprender coisas novas.

Na verdade, aqui estão nossas motivações inconscientes que estão intimamente relacionadas à nossa dinâmica interpessoal, a relacionada à primeira infância, bem como aos potenciais e recursos latentes que ainda precisamos descobrir.

Nesta área, reside a capacidade e a motivação para aprender e crescer.

Como funciona a janela Johari?

O que essa ferramenta tenta explicar é como as diferenças entre as diferentes áreas da personalidade do sujeito se cruzam e coexistem. Idealmente, como vimos antes, a área livre aumentará de tamanho à medida que o relacionamento progride e há um processo de feedback rico entre a pessoa e seu ambiente ou grupo.

À medida que a área livre aumenta de tamanho, a área desconhecida será reduzida. Para que essa atividade seja o mais lucrativa possível, devemos enfatizar o feedback.

Que relacionamentos surgem na Janela Johari?

O modelo de janela de Johari também fala sobre relacionamentos interpessoais e descreve 16 tipos diferentes com suas próprias características. A seguir, veremos quatro deles, que são os que ocorrem com mais frequência.

1- Relações de área livre

Ocorre quando em ambas as pessoas há predominância da área livre sobre as demais. Nesses casos, um dos elementos principais é a comunicação e isso é claro e preciso. Nenhum deles esconde qualquer informação.

A empatia e a aceitação entre os membros também predomina . A outra pessoa se torna um parceiro, alguém que entende as necessidades da outra e também se sente compreendido.

Como aspecto negativo, sentimentos de raiva e raiva podem ocorrer devido ao fato de que, na ausência de segredos, alguns deles podem se sentir vulneráveis. É essencial abordar esse aspecto para promover um relacionamento saudável entre seus membros.

2- Relações de área cega

As pessoas que têm esses relacionamentos são caracterizadas como exploradores interpessoais. Você poderia dizer que através do relacionamento eles se exploram. Eles se fortalecem com o relacionamento, também em nível pessoal, pois promove maior autoconhecimento.

São pessoas caracterizadas por serem muito sociáveis ​​e extrovertidas. Além disso, eles tendem a despejar e levar o que precisam para o parceiro.

Por outro lado, preconceitos e discussões entre eles podem surgir como resultado deles. Há dois motivos principais, um deles é que eles não interpretam adequadamente o que dizem que somos e outro, que eles derrubam demais o relacionamento e acabam se ignorando.

3- Relações com áreas ocultas

Como a área oculta é maior, as pessoas mal se conhecem. Nesse tipo de relacionamento, predominam a desconfiança e a insegurança, assim como o medo. No que se refere ao medo, refere-se ao conflito e, portanto, eles se calam e guardam muitas coisas. Nessas circunstâncias, o verdadeiro problema é quando o conflito entra em erupção.

Eles podem ser caracterizados como aqueles em que muito respeito e importância são dados à privacidade e ao espaço pessoal.

4- Relações entre áreas ocultas e ocultas

Eles acontecem entre pessoas que estão em processo de descoberta, de si mesmas e daqueles que as rodeiam. Por esse motivo, são relacionamentos muito estimulantes. Suas principais características são os altos e baixos e surpresas que ocorrem ao longo deste processo. Além disso, a intensidade desempenha um fator-chave.

Devemos estar atentos às expectativas, pois essas nem sempre serão atendidas. Além disso, esses relacionamentos são caracterizados por uma alta tendência à dependência entre eles.

Como podemos usar a janela de Johari?

Como mencionei no início, essa ferramenta pode ser usada em diferentes contextos nos quais você deseja fortalecer e estimular o relacionamento interpessoal e o autoconhecimento. Da escola e grupos educacionais aos contextos empresariais.

Primeiro, você pode fornecer algumas informações teóricas sobre a ferramenta e pedir à pessoa para se descrever. Além disso, os colegas devem escrever o que pensam. Pouco a pouco as diferentes pinturas são completadas.

Quando as informações sobre outras pessoas (feedback) são oferecidas, elas devem ser feitas de uma certa maneira.

Como o feedback deve ser dado?

Existem vários princípios que regulam a eficácia do feedback e que contribuirão para uma melhor compreensão entre os colegas, promovendo maior riqueza aos resultados obtidos na janela do Johari. São os seguintes:

Que o feedback é aplicável

Ou seja, visa um comportamento que pode ser modificado. Para fazer isso, o ponto em que a falha ocorre deve ser reconhecido e, além disso, adicionar alguma estratégia para corrigir o desvio.

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Por exemplo: “não gosto de como você fala” não é um feedback aplicável e, além disso, não beneficia a comunicação por não oferecer nenhuma estratégia útil ou aplicável ao interlocutor.

Portanto, poderíamos fazê-lo da seguinte maneira: “Você está falando (ou tem o hábito de falar) muito alto e é desagradável”; dessa forma, a mensagem contém dados específicos que podem ser examinados pelo receptor e, portanto, Você poderá aplicar o feedback.

A opinião deve ser oferecida de forma neutra

Isso significa que o feedback deve ser mais descritivo do que avaliativo. Esse critério é contrário a algumas características que geralmente são muito comuns e que, em regra, agravam o problema do relacionamento e o feedback em si.

São eles: o tom de censura, desaprovação ou avaliação negativa que pode levar a feedback em determinadas ocasiões.

Por exemplo: “Você tem o hábito de falar agressivamente” é um feedback personalizado. No entanto, “Esta parte do trabalho pode ser exagerada, é preciso procurar uma linguagem mais direta” é um feedback neutro e, portanto, não é personalizado.

Quando evitamos o uso da linguagem de valor, reduzimos a necessidade de a outra pessoa reagir defensivamente.

A outra característica contrária à neutralidade é a que se refere à interpretação. Refere-se às circunstâncias em que a pessoa antecipa certas intenções ou causas no comportamento de outras pessoas. Por exemplo: “Você geralmente está atrasado, adormece até o último minuto”. Para fazer isso de maneira neutra, poderíamos usar uma fórmula como a seguinte: “Percebo que você costuma adiar, você tem algum problema em casa?”

Com essa característica, queremos dizer que, para que o feedback produza resultados positivos na outra pessoa, opiniões, interpretações, julgamentos de valor etc. devem ser evitados.

O feedback deve ser oportuno

Ou seja, temos que escolher a hora certa. Além disso, devemos avaliar se deve ser feito em público ou em privado. Como regra geral, o feedback é muito mais eficaz quando é oferecido imediatamente após o fato ou comportamento que é problemático ou incomoda os outros.

No caso da conclusão da janela Johari, não é um momento escolhido pelos interlocutores, nem é necessariamente feito após uma circunstância problemática. O que pode acontecer é que a pessoa queira conversar em particular com seu parceiro para explicar a opinião que expressou sobre ele.

Isso é solicitado

Comentários, em vez de impostos, devem ser solicitados. Será muito mais útil e eficaz se a pessoa tiver feito alguma pergunta ou exigir as informações de seus interlocutores. Pode ser direta ou indiretamente.

Como na seção anterior, as pessoas geralmente não têm a iniciativa de executar a técnica, mas pode acontecer que elas exijam um maior grau de concretude e envolvimento de seus pares.

O feedback deve ser objetivo

Esta qualidade refere-se a várias características. Para ser benéfico, o feedback deve necessariamente atender a várias condições que são: clareza na mensagem, foco no problema e uso de exemplos.

É importante evitar rodeios ou evasivas. Um exemplo concreto seria o seguinte: “Você me deixa desconfortável”. Dessa forma, a pessoa não sabe qual comportamento modificar ou que problema a outra pessoa tem.

Portanto, uma maneira mais oportuna de dizer isso seria o seguinte: “Quando estou com você, não me sinto à vontade porque percebo que você não me ouve prestando atenção”. Assim, garantimos que a pessoa possa entender a mudança que solicitamos em seu comportamento.

O feedback deve ser direto

Deve ser oferecido pessoalmente e não através de outras pessoas. Além disso, deve ser oferecido pessoalmente melhor do que usar outros meios.

Usando a janela Johari, o dinamizador deve escolher se as opiniões dadas pelos parceiros devem ser feitas anonimamente ou publicamente. É uma circunstância que deve ser avaliada de acordo com o desempenho do grupo.

Uma possibilidade é que as pessoas escrevam anonimamente e, em seguida, é oferecido um tempo de discussão em grupo para avaliar os resultados e cada participante tem a oportunidade de se expressar.

A mensagem deve ser específica.

Este critério é o oposto do feedback generalizado, quando a mensagem é difusa e pode ser mal compreendida. Por exemplo, “você é uma pessoa desajustada” é uma mensagem que não esclarece nada. Nesse caso, podemos usar o seguinte:

“Sinto que você não está contribuindo com tudo o que tem para o grupo e gostaria que participasse mais de reuniões e momentos de lazer.” Dessa maneira, o receptor pode revisar seu desempenho e tomar medidas para melhorá-lo.

O feedback deve ser verificado para garantir uma boa comunicação.

Uma estratégia é que a pessoa, depois de receber a opinião do resto do grupo, discuta com o grupo para que, quando expresso, o energizador verifique que não há mal-entendidos.

Referências

  1. Fritzsen, Silvino José. A Janela Johari: exercícios de dinâmica de grupo, relações humanas e conscientização. (1987). Saia Tarrae.
  2. Psicologia Social e relações sociais. Os quatro estilos de relacionamento, de acordo com a janela de Johari. Psicologia e Mente Site: psicologiaymente.net.
  3. Conheça-se melhor com a janela de Johari. O blog de comando do meio. Site: elblogdelmandointermedio.com.
  4. Campman A janela do Johari. Site: readerias.com.

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