Linguagem Científica: Características, Funções, Tipos

A linguagem científica é um instrumento fundamental para a comunicação no meio acadêmico e científico, sendo caracterizada pela precisão, clareza e objetividade. Ela possui uma estrutura específica, com termos técnicos e uma organização lógica que facilitam a compreensão e a transmissão de conhecimento. Neste contexto, este artigo abordará as principais características, funções e tipos de linguagem científica, destacando a importância dessa forma de comunicação para o avanço da ciência e a disseminação do conhecimento.

Principais características da linguagem científica: clareza, precisão e objetividade para comunicação acadêmica.

A linguagem científica é caracterizada por sua clareza, precisão e objetividade, que são essenciais para a comunicação acadêmica eficaz. A clareza na linguagem científica garante que as ideias sejam facilmente compreendidas pelos leitores, evitando ambiguidades e equívocos. A precisão é fundamental para garantir a exatidão dos dados e resultados apresentados, permitindo que outros pesquisadores possam replicar os estudos. A objetividade na linguagem científica implica em manter um tom imparcial e evitar juízos de valor, focando apenas nos fatos e evidências.

Além disso, a linguagem científica é caracterizada pelo uso de terminologia específica e estrutura formal, que contribuem para a organização e coesão do texto. Os termos técnicos são utilizados de forma precisa e consistente, evitando ambiguidades e garantindo a compreensão entre os especialistas da área. A estrutura formal, por sua vez, segue normas e convenções estabelecidas pela comunidade científica, facilitando a leitura e a interpretação dos textos.

Outra característica importante da linguagem científica é a impessoalidade, que se reflete no uso de voz passiva, na ausência de pronomes pessoais e na objetividade na apresentação dos resultados. A impessoalidade contribui para a neutralidade do texto e para a valorização dos dados e evidências em detrimento das opiniões pessoais dos pesquisadores.

Em resumo, a linguagem científica se destaca pela sua clareza, precisão e objetividade, que são fundamentais para a comunicação eficaz na academia. Ao adotar essas características, os pesquisadores garantem a credibilidade de seus estudos e facilitam a compreensão e a replicação de suas descobertas pela comunidade científica.

Tipos de linguagem usada na ciência: uma análise detalhada sobre suas variações e características.

A linguagem científica é uma forma de comunicação utilizada pelos cientistas para descrever, explicar e interpretar os fenômenos naturais. Ela possui características específicas que a distinguem de outras formas de linguagem, como a linguagem coloquial e a linguagem técnica. Neste artigo, vamos analisar os tipos de linguagem usada na ciência, destacando suas variações e características.

Um dos principais tipos de linguagem usada na ciência é a linguagem descritiva. Neste tipo de linguagem, os cientistas descrevem os fenômenos observados de forma detalhada e precisa, utilizando termos específicos e objetivos. A linguagem descritiva é essencial para que os cientistas possam comunicar suas observações de maneira clara e precisa.

Outro tipo de linguagem comumente utilizado na ciência é a linguagem explicativa. Neste tipo de linguagem, os cientistas buscam explicar os fenômenos observados por meio de teorias, hipóteses e modelos. A linguagem explicativa é fundamental para que os cientistas possam compreender os padrões e regularidades presentes na natureza.

Além disso, a linguagem científica também inclui a linguagem argumentativa. Neste tipo de linguagem, os cientistas apresentam argumentos e evidências que sustentam suas conclusões e interpretações. A linguagem argumentativa é importante para que os cientistas possam defender suas ideias e convencer outros pesquisadores da validade de suas descobertas.

Por fim, a linguagem científica também engloba a linguagem formal. Neste tipo de linguagem, os cientistas seguem regras e convenções estabelecidas pela comunidade científica para garantir a precisão e a objetividade de suas comunicações. A linguagem formal é essencial para que os cientistas possam compartilhar suas descobertas de forma consistente e confiável.

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Em resumo, a linguagem científica é um instrumento fundamental para a comunicação e o avanço do conhecimento científico. Ao utilizar diferentes tipos de linguagem, os cientistas podem descrever, explicar, argumentar e formalizar suas descobertas de maneira clara e precisa. É por meio da linguagem científica que os cientistas podem compartilhar suas descobertas com a comunidade científica e contribuir para o progresso da ciência.

Principais atributos de um texto científico: conheça as características mais marcantes.

Um texto científico possui características específicas que o diferenciam de outros tipos de textos. Essas características incluem a objetividade, a precisão, a clareza e a formalidade. A linguagem utilizada deve ser técnica e especializada, evitando o uso de termos ambíguos ou subjetivos.

Além disso, um texto científico deve apresentar argumentos baseados em evidências sólidas e confiáveis, provenientes de pesquisas e estudos científicos. A estrutura do texto também é importante, com uma introdução clara, desenvolvimento lógico e uma conclusão que resuma os principais pontos abordados.

Outro atributo importante é a impessoalidade, ou seja, o autor deve se distanciar emocionalmente do assunto tratado e evitar opiniões pessoais. A linguagem deve ser formal e precisa, sem uso de expressões coloquiais ou informais.

Em resumo, um texto científico deve ser objetivo, preciso, claro, formal e impessoal. Essas características são essenciais para garantir a credibilidade e a seriedade do trabalho científico.

Tipos de texto científico: conheça as diversas formas de produção acadêmica na ciência.

A linguagem científica é uma forma de comunicação utilizada por pesquisadores e acadêmicos para compartilhar conhecimento e descobertas no campo da ciência. Neste contexto, existem diversos tipos de texto científico que são utilizados para diferentes propósitos e públicos-alvo.

Um dos principais tipos de texto científico é o artigo científico, que é utilizado para apresentar resultados de pesquisas e estudos realizados. Este tipo de texto geralmente segue uma estrutura específica, com introdução, metodologia, resultados e conclusão. Além disso, os artigos científicos são publicados em revistas especializadas e passam por um processo de revisão por pares para garantir a qualidade e relevância do conteúdo.

Outro tipo de texto científico comum é o relatório técnico, que é utilizado para descrever procedimentos, experimentos e resultados de forma mais detalhada e técnica. Os relatórios técnicos são frequentemente utilizados em ambientes de pesquisa e desenvolvimento, bem como em empresas e instituições acadêmicas.

Além disso, existem outros tipos de texto científico, como dissertações, teses, resenhas e monografias, cada um com suas próprias características e finalidades. Estes tipos de texto são fundamentais para a produção acadêmica na ciência e contribuem para o avanço do conhecimento em diversas áreas do saber.

Em resumo, os diferentes tipos de texto científico desempenham um papel importante na comunicação e disseminação do conhecimento científico. Cada tipo de texto possui suas próprias características, funções e público-alvo, contribuindo para a construção de uma base sólida de conhecimento na ciência.

Linguagem Científica: Características, Funções, Tipos

A linguagem científica é uma forma de linguagem caracterizada pela sua formalidade e uso de símbolos e termos de ciência. É utilizado para a transmissão de conhecimento especializado ou científico. Geralmente é transmitido através de mensagens escritas e deve ser suportado por fontes confiáveis ​​e demonstrações científicas e técnicas.

A ciência exige o uso de códigos especiais de linguagem para se diferenciar da linguagem coloquial; Existe até linguagem especializada para as diferentes disciplinas científicas. Cada ramo da ciência usa seu próprio jargão ou códigos de linguagem: medicina, biologia , tecnologia , astronomia, matemática, física , etc.

Linguagem Científica: Características, Funções, Tipos 1

No entanto, apesar das diferenças semânticas entre as ciências, existem algumas características básicas ou comuns da linguagem científica. A linguagem científica usa termos específicos sobre o assunto de que fala, tanto que o léxico especial usado nos textos científicos é sua principal característica.

Esse tipo de linguagem também se caracteriza por sua objetividade, clareza, precisão e exatidão. Não há lugar para opiniões ou sentimentos pessoais. Dessa maneira, a ciência evita ambiguidades e mal-entendidos.

Caracteristicas

Impessoal

Evite usar a primeira pessoa do singular (eu) ou do plural (nós), que deseja transmitir sua natureza objetiva.

Objetivo

Nem emite opiniões pessoais; isto é, evita o uso de elementos subjetivos. É baseado em observações sobre os resultados obtidos através de evidências científicas.

Conciso

Ele diz o que quer dizer, usando apenas o número de palavras necessárias.

Preciso

Tenha cuidado para dizer exatamente o que você quer dizer. Use conectores para fazer o seqüenciamento simples de frases, assim como tempos verbais simples.

Claro

É compreensível para o tipo de público a que se destina. A precisão com a qual os fatos ou evidências são expostas é o que dá a um artigo ou discurso científico valor probatório e veracidade.

Além disso, existem outras características da linguagem científica:

– Trate ou informe sobre um tópico específico.

– Destina-se a um público especializado no assunto.

– Pode ser difícil de entender para quem não é especialista no assunto.

– Use códigos de idioma e terminologia específica.

Especialização em alta densidade ou terminologia.

Baixo nível de perifrose ou uso desnecessário de palavras. Ele também não usa ornamentos retóricos.

– Uso frequente de acrônimos, variando de um nível explícito (nome) a um nível hermético (o acrônimo).

– Use um vocabulário único (idioma monosémico) para evitar diferentes interpretações. Os tecnicismos e neologismos que ele usa não toleram outras formas como polissemia, sinonímia e homonímia. No entanto, cria neologismos por composição e derivação.

– Empresta empréstimos lexicais e usa gráficos e desenhos para explicações.

– Faz referência estrita ao objeto ou assunto com o qual lida. Ele usa linguagem denotativa e se recusa a usar linguagem oblíqua.

-Utilizar elementos discursivos como: definição, descrição, demonstração, enunciação, explicação e caracterização, sem envolver posições pessoais.

– Na escrita, o tempo presente predomina junto com o modo indicativo. Ele usa substantivos abundantes e muito poucos adjetivos.

– é universal; portanto, não há particularismos no uso de termos científicos, como nas exemplificações e nas próprias convenções metodológicas.

– Anteriormente, a língua científica tinha uma dependência quase total do latim e, em menor grau, do grego. Atualmente, o inglês é a língua mais usada no discurso científico, embora no início do século 20 fosse alemão junto com o latim.

Funções

A linguagem científica cumpre funções muito precisas como veículo da ciência. Como já foi dito, é preciso, preciso e objetivo. Suas funções incluem:

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Transmitir informações

Ele transmite conhecimentos específicos para uma audiência e representa ao mesmo tempo uma disciplina científica específica.

Argumentos expressos

Vai ao concreto, expondo o assunto em questão e desenvolvendo cada um dos argumentos sem ornamentos.

Metalinguística

Os textos e técnicos científicos criam e recriam sua própria terminologia. Por esse motivo, eles geralmente precisam explicar o significado dos termos usados ​​para evitar ambiguidades ou distorções. Algumas das palavras na terminologia científica não têm significado nos dicionários de idiomas.

Tipos

A linguagem científica pode ser classificada de acordo com os diferentes tipos de palavras usadas. Existem palavras científicas que foram criadas especificamente para o uso da ciência. Por exemplo, fotossíntese, eletrólise e mitose.

Também existem palavras cotidianas que são usadas na linguagem científica para se referir a certos fenômenos ou ações na ciência, mas também são usadas em outros contextos; Por exemplo: exercitar, repelir, natural ou contratar.

Os cientistas não falam em um idioma diferente daquele que eles usam para se comunicar em suas vidas diárias. A diferença é que, em seu trabalho, eles usam uma terminologia especial e específica para lidar com questões científicas.

Eles usam termos genéricos com significados específicos para a ciência e termos especializados específicos para o jargão científico.

De acordo com a origem dos detalhes técnicos, a linguagem científica pode ser classificada como:

Palavras comuns do idioma com significados diferentes

Por exemplo: massa, força, poder, inércia, matéria, protocolo, rotina.

Termos de origem grega ou latina (simples ou composta)

Por exemplo: dor de cabeça, anatomia, poligênica, petrologia.

Palavras formadas com raízes latinas ou gregas

Por exemplo: anorexia, pústula, átomo.

Neologismos

Por exemplo: anglicismos (padrão, estresse) e gallicismos (bandeira).

Exemplos

Um exemplo de texto escrito em linguagem jornalística e o mesmo texto em linguagem científica:

Exemplo 1

Texto jornalístico

Relatórios recentes de jornais indicam que existem evidências comprovadas de que o consumo do adoçante artificial Aspartame pode acelerar o diabetes tipo 2 no corpo humano.

Esse tipo de diabetes é causado pela deficiência de insulina, uma vez que o corpo não é capaz de produzi-lo para processar o açúcar no sangue.

Texto científico

Evidências comprovadas sugerem que o consumo do adoçante artificial Aspartame causa resistência à insulina e diabetes tipo 2.

Exemplo 2

Um terço da superfície da terra é coberto com solos calcários. No presente trabalho é demonstrado o efeito dos compostos químicos à base de mesossulfurão-metil e iodosulfurão-metil-sódio neste tipo de solo.

Exemplos de termos científicos

– Ácido desoxirribonucléico (DNA).

Biotecnologia (tecnologia biológica)

– Cicloheximida (composto químico para retardar o ciclo celular)

– Cromossomo (estrutura do núcleo celular que transporta DNA)

– Diploide (núcleo com dois conjuntos de cromossomos)

– Enzima (molécula de proteína)

– Lipoaspiração (técnica cirúrgica para extrair gordura do corpo)

Referências

  1. Características da linguagem científica (PDF), consultado em files.sld.cu
  2. Exemplos de termos científicos. examplede.com
  3. Tipos de linguagem científica. Consultado em community.dur.ac.uk
  4. Anglicismos na literatura científica, Consultado em revistaneurocirugia.com
  5. Experimentos com linguagem científica. Consultado em theguardian.com
  6. Idiomas especiais 2: linguagem técnica e científica. Consultado em sites.google.com
  7. A linguagem científica está se tornando mais informal. Consultado em nature.com

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