A memória de trabalho, também conhecida como memória operacional, é um sistema cognitivo essencial que nos permite armazenar e manipular informações temporariamente durante a realização de tarefas mentais complexas. Este tipo de memória é responsável por manter ativas as informações relevantes no momento presente, facilitando a tomada de decisões, resolução de problemas e realização de tarefas multitarefa. Neste contexto, a memória de trabalho é composta por diferentes componentes e desempenha funções fundamentais para o funcionamento cognitivo humano. Neste artigo, exploraremos mais sobre os componentes e funções da memória de trabalho.
Quais elementos compõem a memória de trabalho?
A memória de trabalho, também conhecida como memória operacional, é responsável por armazenar temporariamente informações necessárias para a realização de tarefas cognitivas. Ela é composta por três elementos principais: memória de curto prazo, executivo central e buffer episódico.
A memória de curto prazo é onde as informações são temporariamente armazenadas e manipuladas. Ela tem uma capacidade limitada de retenção, geralmente em torno de 7 itens, e uma duração de alguns segundos a minutos. É responsável por manter ativas as informações relevantes para a realização de uma tarefa específica.
O executivo central é o componente que controla e coordena as operações da memória de trabalho. Ele é responsável por selecionar, codificar, armazenar e recuperar informações, além de controlar a atenção e inibir respostas automáticas. É essencial para a tomada de decisões e resolução de problemas.
O buffer episódico é o componente responsável por integrar informações provenientes de diferentes fontes, como a memória de longo prazo, a percepção e a imaginação. Ele permite a integração de informações temporárias com conhecimentos prévios, facilitando a compreensão e a resolução de problemas complexos.
Qual o papel desempenhado pela memória operacional no processo cognitivo humano?
A memória operacional, também conhecida como memória de trabalho, desempenha um papel crucial no processo cognitivo humano. Ela é responsável por manter temporariamente informações relevantes e necessárias para a realização de tarefas mentais complexas, como resolução de problemas, raciocínio e tomada de decisões.
Um dos componentes principais da memória operacional é a memória de curto prazo, que armazena informações por um curto período de tempo, permitindo que sejam manipuladas e processadas ativamente. Além disso, a memória operacional também envolve a atenção seletiva, que direciona o foco para as informações mais relevantes no momento.
Essa capacidade de reter e manipular informações de forma temporária é essencial para a execução de tarefas cognitivas, pois permite a integração de novas informações com o conhecimento prévio, facilitando a tomada de decisões e a resolução de problemas de forma eficiente.
Portanto, a memória operacional desempenha um papel fundamental no processo cognitivo humano, fornecendo suporte para a realização de atividades mentais complexas e contribuindo para a eficiência do funcionamento cognitivo como um todo.
Qual a finalidade da memória de trabalho no processo cognitivo?
A memória de trabalho, também conhecida como memória operacional, desempenha um papel fundamental no processo cognitivo, pois é responsável por armazenar temporariamente e manipular informações necessárias para a realização de tarefas mentais complexas. Essa memória permite que possamos manter ativas as informações relevantes enquanto realizamos uma determinada atividade, facilitando a tomada de decisões e a resolução de problemas.
Um dos principais objetivos da memória de trabalho é facilitar a integração de informações provenientes de diversas fontes, possibilitando a conexão entre conceitos e a formação de novas ideias. Além disso, ela desempenha um papel crucial na atenção seletiva, permitindo que possamos focar em determinados estímulos enquanto ignoramos outros.
Portanto, a finalidade da memória de trabalho no processo cognitivo é garantir que possamos processar e utilizar as informações de forma eficiente e eficaz, contribuindo para a nossa capacidade de aprendizado, raciocínio e resolução de problemas. É por meio da memória de trabalho que conseguimos realizar tarefas complexas do dia a dia, como fazer cálculos matemáticos, seguir instruções e manter uma conversa coerente.
Conheça os 4 tipos de memória mais importantes para o funcionamento do cérebro.
A memória de trabalho, também conhecida como memória operacional, é uma das quatro principais formas de memória que desempenham um papel fundamental no funcionamento do cérebro. Ela é responsável por armazenar temporariamente informações e processá-las de forma ativa durante a realização de tarefas cognitivas.
A memória de trabalho é composta por diferentes componentes, como a memória fonológica, que armazena informações verbais por um curto período de tempo, e a memória visuoespacial, que lida com informações visuais e espaciais. Além disso, ela também envolve um componente executivo, responsável por controlar e coordenar as operações mentais.
Essa forma de memória desempenha um papel fundamental em diversas atividades do dia a dia, como resolver problemas, planejar ações, aprender novas informações e manter a atenção em uma determinada tarefa. Ela permite que possamos reter informações relevantes temporariamente e manipulá-las de forma eficiente.
Portanto, a memória de trabalho é essencial para o funcionamento cognitivo adequado e desempenha um papel crucial em nossa capacidade de processar informações de forma eficaz. É importante compreender seus componentes e funções para melhorar nossa capacidade de memória e desempenho em tarefas que exigem um alto nível de processamento mental.
Memória de trabalho (operacional): componentes e funções
A memória de trabalho, também conhecida como “operacional” , é um sistema cognitivo que retém informações a curto prazo e as manipula, permitindo a execução de comportamentos e processos psicológicos complexos, como tomada de decisão ou cálculo matemático.
A teoria original que descrevia a memória de trabalho era o trabalho dos psicólogos Baddeley e Hitch. Neste artigo, analisaremos os componentes da memória operacional de acordo com este modelo e as funções que correspondem a cada um deles.
Memória de trabalho e memória de curto prazo
Durante as décadas de 50 e 60 do século passado, diferentes teorias sobre a memória surgiram dentro da estrutura do paradigma cognitivo. Primeiro, falamos sobre memória sensorial, que incluía icônica ou visual e ecológica ou auditiva, e então prevaleceu a distinção entre memória de curto prazo e memória de longo prazo .
O conceito de memória de curto prazo foi progressivamente substituído pelo conceito de memória operacional ou de trabalho. Essa mudança se deve ao fato de que, com base nas contribuições de Alan Baddeley e Graham Hitch na década de 1970, considera-se que esse tipo de memória não é apenas um armazenamento passivo de informações, mas também opera sobre ela.
De acordo com Baddeley e Hitch, a memória de trabalho é composta de um conjunto de componentes que interagem entre si. Esses sistemas trabalham com “itens” de informações verbais , visuais ou outras ; Item é entendido como qualquer unidade de informação com significado para a pessoa.
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O modelo multicomponente de Baddeley e Hitch
O modelo clássico de memória operacional era composto por três componentes: o executivo central, que gerencia o uso de recursos cognitivos e de atenção, e dois sistemas subordinados que processam informações unimodais, o laço fonológico e o laço articulatório.
Posteriormente, Baddeley adicionou um quarto componente, o buffer episódico.
1. Executivo Central
Baddeley e Hitch descreveram a existência de um sistema de controle atencional que eles chamaram de “executivo central”. A principal função desse componente é alocar os recursos de atenção para as tarefas que estamos realizando em um determinado momento, para que o restante dos sistemas mnêmicos sejam dirigidos pelo executivo central.
Este sistema também armazena informações, mas sua capacidade é limitada; quando a demanda excede os recursos do executivo central, ele recorre ao laço fonológico e à agenda visoespacial , que Baddeley e Hitch chamavam de “subsistemas escravos”.
2. Laço fonológico ou laço de articulação
O loop fonológico é um sistema que retém informações verbais em formato acústico temporariamente . Dependendo do modelo, o loop de articulação pode manter passivamente um máximo de 3 itens por 2 segundos; Se realizarmos uma operação de “revisão subvocal” repetindo as informações através da fala interna, a capacidade aumentará até 7 itens.
Se focarmos no lado passivo do loop fonológico, esse componente se aproxima do conceito de memória ecóica , descrito por George Sperling e Ulric Neisser como uma breve representação mental da informação acústica.
3. Agenda visoespacial
Baddeley e Hitch descreveram um segundo subsistema escravo que trabalha com imagens: a agenda visoespacial. Suas características são semelhantes às do loop fonológico, diferindo basicamente no fato de tratar da informação visual em vez do som.
A agenda visoespacial não foi investigada tanto quanto o loop de articulação e suas características não foram totalmente confirmadas. Pesquisas sugerem que o cérebro pode processar separadamente informações visuais (percepção de detalhes, cores etc.) e espaciais, incluindo a localização e o movimento de estímulos.
4. Tampão episódico
O buffer episódico é o quarto e último componente do modelo clássico de memória de trabalho, que foi adicionado por Baddeley em 1991 à sua formulação original. Do ponto de vista teórico, está associado às funções executivas do lobo frontal do cérebro.
Segundo Baddeley, é um armazém temporário com capacidade restrita, como o ciclo de articulação e a agenda visoespacial. No entanto, ele trabalha com informações multimodais, em vez de apenas com palavras ou imagens. Sua outra característica fundamental é que permite a troca de informações entre a memória operacional e de longo prazo.
Funções MT: operações de controle
Como dissemos, a principal diferença entre o conceito de memória de curto prazo e o conceito de memória de trabalho é que o primeiro foi entendido como armazenamento passivo, enquanto a memória operacional também recebe funções ativas relacionadas ao gerenciamento de memória. informação disponível .
Vamos ver em que consistem essas operações de controle.
1. Repita
A repetição das informações armazenadas na memória operacional permite que sejam retidas por mais tempo, o que, por sua vez, permite que outras operações de controle ocorram . Quando isso ocorre, aumenta a probabilidade de que a memória de curto prazo seja transferida para a memória de longo prazo.
2. Recodificação, agrupamento ou fragmentação
A recodificação consiste na elaboração de segmentos complexos de informações (“chunks”, em inglês) a partir de itens mais simples. Além da memória de trabalho, essa operação envolve memória de longo prazo , pois as regras e estratégias que orientam a recodificação estão armazenadas nela.
3. Execução de tarefas cognitivas complexas
A memória de trabalho lida com tarefas como compreensão auditiva e de leitura, resolução de problemas, por exemplo, matemáticos e tomada de decisão . Esses processos estão relacionados a funções cognitivas superiores e dependem da interação entre a estimulação recebida e as informações armazenadas na memória de longo prazo.
Está relacionado à inteligência?
A memória de trabalho é considerada intimamente relacionada à inteligência, no sentido de que maior capacidade nesse tipo de memória se reflete em melhores pontuações de QI. No entanto, pouco se sabe ainda sobre como as duas construções se encaixam.