Neurociência cognitiva: história, quais estudos e aplicações

A neurociência cognitiva é um campo de estudo que busca compreender como o cérebro humano processa informações e gera pensamentos, emoções e comportamentos. Ao longo da história, a neurociência cognitiva tem avançado significativamente, utilizando técnicas de neuroimagem, neurofisiologia e neuropsicologia para investigar a relação entre a atividade cerebral e processos cognitivos.

Dentre os principais estudos realizados nessa área, destacam-se pesquisas sobre percepção, atenção, memória, linguagem, tomada de decisão e emoção. Esses estudos têm contribuído para o avanço do conhecimento sobre o funcionamento do cérebro e suas interações com o comportamento humano.

As aplicações da neurociência cognitiva são diversas e impactam áreas como a saúde mental, educação, marketing, tecnologia e até mesmo o direito. Compreender como o cérebro processa informações e toma decisões pode auxiliar na criação de novas abordagens terapêuticas, estratégias de ensino mais eficazes, campanhas publicitárias mais persuasivas e sistemas de inteligência artificial mais sofisticados.

Estudo do funcionamento do cérebro e da mente: neurociência cognitiva e suas pesquisas.

A neurociência cognitiva é uma área da ciência que estuda o funcionamento do cérebro e da mente, buscando compreender como os processos cognitivos ocorrem a nível cerebral. Através de uma abordagem interdisciplinar, que combina conhecimentos da neurociência, psicologia e computação, os pesquisadores buscam desvendar os mistérios da mente humana.

A história da neurociência cognitiva remonta ao século XIX, com os estudos de pesquisadores como Pierre Paul Broca e Carl Wernicke, que identificaram áreas específicas do cérebro relacionadas à linguagem. Desde então, avanços tecnológicos como a ressonância magnética funcional (fMRI) permitiram aos cientistas mapear a atividade cerebral em tempo real, possibilitando uma compreensão mais detalhada dos processos mentais.

As pesquisas em neurociência cognitiva abrangem uma variedade de temas, incluindo percepção, atenção, memória, linguagem, emoção e tomada de decisão. Os estudos investigam como esses processos são realizados pelo cérebro, identificando padrões de atividade neural associados a diferentes funções cognitivas.

As aplicações da neurociência cognitiva são diversas e vão desde a melhoria de tratamentos para distúrbios cerebrais até o desenvolvimento de interfaces cérebro-computador. Compreender como o cérebro processa a informação pode levar a avanços significativos em áreas como a educação, a psicologia clínica e a inteligência artificial.

Com um campo de estudo tão vasto e promissor, é certo que ainda veremos muitas descobertas emocionantes no futuro.

Neurociência: definição, aplicações e importância na compreensão do cérebro e do comportamento humano.

A Neurociência é o estudo do sistema nervoso, especialmente do cérebro, e de como ele funciona para controlar nossas ações, pensamentos e emoções. Combinando conhecimentos de diversas áreas como neurobiologia, psicologia e ciência da computação, a Neurociência busca entender a complexidade do cérebro e sua relação com o comportamento humano.

As aplicações da Neurociência são vastas e vão desde a medicina, com o desenvolvimento de tratamentos para doenças neurológicas, até a psicologia, ajudando a compreender transtornos mentais e padrões de comportamento. Além disso, a Neurociência também tem sido utilizada em áreas como marketing, educação e tecnologia, contribuindo para o desenvolvimento de novas estratégias e soluções inovadoras.

A importância da Neurociência na compreensão do cérebro e do comportamento humano é fundamental para avançarmos no conhecimento sobre a mente humana e suas capacidades. Através de estudos e pesquisas na área, podemos descobrir novas formas de melhorar a qualidade de vida das pessoas, prevenir doenças neurológicas e promover a saúde mental.

Neurociência cognitiva: história, quais estudos e aplicações.

A Neurociência cognitiva é uma subárea da Neurociência que se dedica ao estudo dos processos mentais superiores, como a percepção, a memória, a linguagem e o pensamento. Surgiu a partir da integração de conhecimentos da Neurociência, psicologia cognitiva e inteligência artificial, buscando compreender como o cérebro processa as informações e como isso influencia o comportamento humano.

Os estudos em Neurociência cognitiva envolvem a utilização de técnicas avançadas de imagem cerebral, como a ressonância magnética funcional, para investigar a atividade cerebral durante a realização de tarefas cognitivas. Essas pesquisas têm contribuído para o desenvolvimento de teorias sobre o funcionamento da mente e para a identificação de padrões de atividade cerebral associados a diferentes processos cognitivos.

As aplicações da Neurociência cognitiva são diversas e vão desde a reabilitação de pacientes com lesões cerebrais até o desenvolvimento de novas tecnologias baseadas no funcionamento do cérebro. Além disso, a compreensão dos processos cognitivos tem impacto em áreas como a educação, a psicologia clínica e a ergonomia, auxiliando na melhoria de práticas e na otimização de sistemas e ambientes de trabalho.

Principais eventos históricos que moldaram a neurociência ao longo dos anos.

A neurociência cognitiva é uma área interdisciplinar que combina a neurociência, a psicologia e a ciência cognitiva para estudar os processos mentais e as funções cerebrais. Ao longo dos anos, a neurociência cognitiva foi moldada por diversos eventos históricos que contribuíram para o desenvolvimento e avanço dessa área de estudo.

Descoberta das funções cerebrais

Um dos marcos mais importantes na história da neurociência foi a descoberta das funções cerebrais por pesquisadores como Paul Broca e Carl Wernicke no século XIX. Eles identificaram áreas específicas do cérebro responsáveis pela linguagem e pela produção da fala, contribuindo para o entendimento da relação entre o cérebro e o comportamento humano.

Relacionado:  Melatonina: estrutura, função e usos químicos

Desenvolvimento da neuroimagem

O desenvolvimento de técnicas de neuroimagem, como a ressonância magnética funcional (fMRI) e a tomografia por emissão de pósitrons (PET), revolucionou a forma como os pesquisadores podem estudar o cérebro em ação. Essas tecnologias permitiram mapear a atividade cerebral durante tarefas cognitivas específicas, fornecendo insights valiosos sobre como o cérebro funciona.

Teoria da plasticidade cerebral

A descoberta da plasticidade cerebral, a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar ao longo da vida em resposta a estímulos ambientais, foi outro marco importante na história da neurociência cognitiva. Essa descoberta mostrou que o cérebro não é uma estrutura estática, mas sim um órgão altamente maleável que pode se reorganizar em resposta a novas experiências e aprendizados.

Aplicações da neurociência cognitiva

A neurociência cognitiva tem uma ampla gama de aplicações em diversas áreas, como a educação, a saúde mental e a tecnologia. Por exemplo, pesquisas nessa área podem ajudar a desenvolver novas abordagens terapêuticas para distúrbios neurológicos, aprimorar métodos de ensino e aprendizagem e otimizar o design de interfaces de usuário em dispositivos tecnológicos.

O uso da neurociência para melhorar métodos de ensino e aprendizagem.

A neurociência cognitiva é uma área de estudo que busca compreender como o cérebro humano funciona em relação aos processos mentais, como a memória, atenção, linguagem, entre outros. Nos últimos anos, tem havido um interesse crescente em aplicar os conhecimentos da neurociência cognitiva no campo da educação, visando melhorar os métodos de ensino e aprendizagem.

Compreender como o cérebro processa e armazena informações pode ajudar os educadores a desenvolver estratégias mais eficazes para ensinar os alunos. Por exemplo, estudos mostram que a repetição espaçada, ou seja, revisar o conteúdo em intervalos de tempo diferentes, pode melhorar significativamente a retenção de informações. Além disso, a aplicação de técnicas de aprendizagem ativa, como debates e projetos práticos, pode estimular áreas do cérebro responsáveis pela retenção de conhecimento.

Outro aspecto importante é a personalização do ensino, levando em consideração as diferenças individuais entre os alunos. A neurociência cognitiva tem mostrado que cada pessoa possui um estilo de aprendizagem único, e que métodos de ensino que levam em conta essas diferenças podem ser mais eficazes. Por exemplo, alguns alunos aprendem melhor visualmente, enquanto outros preferem a aprendizagem auditiva.

A tecnologia também tem desempenhado um papel importante na aplicação dos princípios da neurociência cognitiva na educação. Ferramentas como aplicativos de aprendizagem adaptativa e jogos educativos podem ser projetados com base em pesquisas sobre como o cérebro processa informações, tornando o processo de aprendizagem mais eficiente e envolvente.

Ao compreender melhor como o cérebro funciona em relação à aprendizagem, os educadores podem desenvolver estratégias mais eficazes e personalizadas, proporcionando uma educação de maior qualidade para todos os alunos.

Neurociência cognitiva: história, quais estudos e aplicações

A neurociência cognitiva é uma disciplina que estuda como o cérebro recebe, integra e processa a informação. Analisar de maneira científica os processos subjacentes da atividade mental.Especificamente, ele se concentra em como os mecanismos neuronais dão origem a funções cognitivas e psicológicas, que se manifestam através do comportamento.

A partir dessa análise, tente explicar tanto a relação do sujeito com seu ambiente quanto outros aspectos subjacentes: emoções, resolução de problemas, inteligência e pensamento.

Neurociência cognitiva: história, quais estudos e aplicações 1

A relação entre cérebro e mente é uma das questões filosóficas mais importantes de todos os tempos. A neurociência cognitiva tenta responder a uma pergunta fundamental: como um estado mental pode surgir de um conjunto de células com certas propriedades químicas e eletrofisiológicas?

Esta disciplina estuda o funcionamento do cérebro de uma perspectiva científica e aberta. Parte da análise celular e molecular para entender funções superiores, como linguagem e memória.

A neurociência cognitiva é uma disciplina relativamente recente, decorrente da convergência da neurociência e da psicologia cognitiva. Os avanços científicos, especialmente o desenvolvimento de técnicas de neuroimagem, permitiram o surgimento de uma ciência interdisciplinar na qual o conhecimento é complementado.

De fato, abrange o conhecimento de diferentes disciplinas, como filosofia, psicobiologia, neurologia, física, linguística, etc.

O objeto de estudo da neurociência cognitiva despertou todos os dias mais interesse na sociedade. Isso se reflete no aumento de grupos de pesquisa dedicados a essa área, com o consequente aumento de publicações científicas.

Antecedentes históricos

Neurociência cognitiva: história, quais estudos e aplicações 2

As origens da neurociência cognitiva podem estar na filosofia antiga, período em que os pensadores tinham uma grande preocupação com a mente.

Aristóteles acreditava que o cérebro era um órgão inútil e que só servia para esfriar o sangue. Esse filósofo atribuiu ao coração a origem da função mental.

Galen

Parece que foi Galeno no século II dC quem afirmou que o cérebro era a origem da atividade mental. Embora ele acreditasse que personalidade e emoção eram geradas em outros órgãos.

Andreas Vesalio

No entanto, foi o médico holandês Andreas Vesalio, no século XVI, quem apontou que o cérebro e o sistema nervoso são o centro da mente e das emoções. Essas idéias tiveram grande influência na psicologia e, por sua vez, contribuíram para o desenvolvimento da neurociência cognitiva.

Relacionado:  Neuropsicologia: definição, história e características

Frenologia

Outro ponto de virada na história da neurociência cognitiva foi o surgimento da frenologia no início do século XIX. De acordo com essa pseudociência, o comportamento humano pode ser determinado pela forma do crânio.

Seus principais expoentes, Franz Joseph Gall e JG Spurzheim, argumentaram que o cérebro humano estava dividido em 35 seções diferentes. A frenologia foi criticada porque suas premissas não eram cientificamente comprovadas.

A partir dessas idéias, foram criadas duas correntes de pensamento chamadas localizacionistas e anti-localizacionistas (teoria agregada dos campos). Segundo o primeiro deles, as funções mentais estão localizadas em áreas específicas do cérebro.

Broca e Wernicke

As contribuições de Broca e Wernicke foram essenciais para a neurociência cognitiva. Eles estudaram as áreas que controlam a linguagem e como as lesões nelas podem causar afasia. Graças a eles, uma visão localista foi ampliada.

De acordo com a teoria do campo anti-localização ou agregada, todas as áreas do cérebro participam de funções mentais. O fisiologista francês Jean Pierre Flourens conduziu várias experiências com animais que lhe permitiram concluir que o córtex cerebral, o cerebelo e o tronco cerebral funcionam como um todo.

Santiago Ramón y Cajal

Nesta evolução, a doutrina do neurônio desenvolvida por Santiago Ramón y Cajal é fundamental. De acordo com essa doutrina, os neurônios são a parte mais básica do sistema nervoso. São células discretas, ou seja, não se conectam para formar um tecido, mas são genética e metabolicamente distintas de outras células.

No século XX, os avanços na psicologia experimental também foram muito importantes para a neurociência cognitiva. Especialmente a demonstração de que algumas tarefas são executadas em fases de processamento discretas.

Da mesma forma, estudos sobre cuidados são relevantes. Nesse período, começou a pensar que o comportamento observável não era suficiente para estudar completamente as funções cognitivas. Pelo contrário, tornou-se necessário investigar mais sobre o funcionamento do sistema nervoso, dos mecanismos subjacentes do comportamento.

Os pressupostos teóricos dessa disciplina foram formulados entre 1950 e 1960, com base nas abordagens da psicologia experimental, neuropsicologia e neurociência.

Termo de Neurociência Cognitiva

O termo “neurociência cognitiva” foi cunhado por George Miller e Michael Gazzaniga no final dos anos 70. Veio de um curso que eles organizaram na Cornell Medical College com base biológica na cognição humana.

Seu objetivo era destacar seu entendimento, argumentando que a melhor abordagem era estudar indivíduos humanos saudáveis ​​com técnicas da ciência do cérebro e ciências cognitivas ao mesmo tempo.

No entanto, provavelmente não foi até 1982, quando foi publicada a primeira redação com esse termo. Foi chamado “Neurociência Cognitiva: desenvolvimentos em direção a uma ciência da síntese” por Posner, Pea e Volpe.

Ciência da Computação

A ciência da computação fez importantes contribuições à neurociência cognitiva. Especificamente, a inteligência artificial deu a essa disciplina a linguagem para explicações da função cerebral.

Como o objetivo da inteligência artificial é construir máquinas com comportamento inteligente, o primeiro passo para conseguir isso é determinar os processos de comportamento inteligente para programar a hierarquia desses processos.

A computação está intimamente relacionada ao mapeamento cerebral. Portanto, o surgimento da tecnologia de mapeamento cerebral foi um aspecto fundamental no avanço da metodologia da neurociência cognitiva. Acima de tudo, o desenvolvimento de ressonância magnética funcional e tomografia por emissão de pósitrons.

Isso permitiu que os psicólogos cognitivos criassem novas estratégias experimentais para estudar a função cerebral.

Áreas de estudo da neurociência cognitiva

Neurociência cognitiva: história, quais estudos e aplicações 3

Ressonância magnética do cérebro

– Análise molecular: para conhecer em detalhes o funcionamento dos processos mentais, é necessário estudar o papel das moléculas e suas interações. A neurociência cognitiva procura descrever as bases moleculares do impulso nervoso, a fisiologia dos neurotransmissores, bem como os mecanismos moleculares envolvidos nas substâncias viciantes.

– Análise celular: a neurociência cognitiva tem o neurônio como célula principal do estudo. É importante saber, então, seu funcionamento, seus tipos, sua interação com outros neurônios, como eles se desenvolvem ao longo da vida, etc.

– Análise de redes neurais: é o estudo do conjunto de neurônios que compõem as redes de atividades, que são a base dos processos cognitivos e emocionais. São analisados ​​circuitos neurais relacionados aos sistemas circulatório, visual, auditivo, motor, etc.

– Análise comportamental: o funcionamento de sistemas neuronais que permitem comportamentos complexos como memória, comportamentos motivados como fome ou sexo, estado de alerta ou sono, etc., é descrito aqui.

– Análise cognitiva: essa análise envolve a compreensão dos processos neurais que permitem o desempenho de funções mentais superiores, como linguagem, raciocínio, controle executivo, imaginação, etc.

Relacionado:  Neurônio unipolar: partes, anatomia e funções

O estudo de pacientes com déficits cognitivos causados ​​por lesões cerebrais também é essencial para a neurociência cognitiva. Isso serve para comparar cérebros saudáveis ​​com aqueles que têm um distúrbio. Assim, é possível tirar conclusões sobre os processos cognitivos afetados e intactos e os circuitos neuronais envolvidos.

Aplicações da neurociência cognitiva

Neurociência cognitiva: história, quais estudos e aplicações 4

A neurociência cognitiva desempenha um papel fundamental na compreensão da mente humana.

O conhecimento das funções cognitivas associadas e complementadas com o funcionamento físico do cérebro permite criar novas teorias sobre o funcionamento da mente humana.

Isso nos permite saber o que acontece quando um determinado distúrbio ou lesão que afeta a função cognitiva aparece.

Esse aumento no conhecimento também permite a melhoria dos métodos de tratamento de distúrbios como dificuldades de aprendizagem, esquizofrenia, ansiedade, psicopatia, distúrbios do sono, transtorno bipolar, problemas de memória, etc.

Por outro lado, a neurociência cognitiva é útil na pesquisa simplesmente para saber como os processos cognitivos são produzidos e sequenciados.

Muitos profissionais usam esse conhecimento para programar melhores estratégias educacionais nas escolas (neuroeducação), para projetar publicidade que nos cativa (neuromarketing) ou mesmo para melhorar o desempenho esportivo.

Neurociência e psicologia cognitiva

Neurociência cognitiva: história, quais estudos e aplicações 5

A psicologia cognitiva surgiu em meados do século XX como uma reação ao behaviorismo predominante. O behaviorismo argumentou que, embora os processos mentais não pudessem ser observáveis, eles poderiam ser estudados cientificamente indiretamente por meio de experimentos concretos.

Algumas variáveis, como desempenho em tarefas ou tempos de reação, geraram evidências sobre funções psíquicas. A partir disso, foi gerada uma fonte de conhecimento que evoluiu a partir de diferentes modelos teóricos.

Durante algum tempo, a neuropsicologia cognitiva e a neurociência avançaram de maneiras diferentes, uma vez que a primeira se concentrou em como e não onde, deixando o estudo das estruturas anatômicas nas mãos dos neurofisiologistas.

Softfare-hardware

Essa distinção é semelhante à existente entre software e hardware em um sistema de computador. Um programa de computador possui uma lógica operacional independente do hardware ou do sistema material em que é executado.

O mesmo programa de computador pode ser instalado em computadores diferentes, sem a natureza do hardware que descreve a operação do software. Essa visão é muito simplista e levou alguns psicólogos a pensar que a análise dos sistemas neurais não fornece nenhuma informação sobre a função psicológica.

Essa perspectiva foi distorcida pelos últimos avanços científicos. Atualmente, afirma-se que uma visão multidisciplinar da neurociência cognitiva leva a um maior desenvolvimento dela. A neurociência e a psicologia cognitiva são disciplinas complementares e não exclusivas.

Técnicas de neuroimagem

Os dados obtidos pelas técnicas de neuroimagem são variáveis ​​que geram mais valor do que aqueles já existentes. Assim, ao estudar uma função mental, existem valores como a resposta eletromiográfica dos músculos, a conectividade elétrica da pele, etc.

A tomografia por emissão de pósitrons e a ressonância magnética funcional fornecem avaliação das alterações hemodinâmicas no cérebro. Além de outros dados fornecidos pelas técnicas de magnetoencefalografia.

Também foi demonstrado que a abordagem cognitiva tradicional é insuficiente para descrever todo o complexo funcionamento mental. Não é possível, portanto, fazer uma distinção radical entre software e hardware, pois existem muitos relacionamentos que fazem a abordagem multidisciplinar que a neurociência cognitiva fornece.

Da mesma forma, a psicologia cognitiva tem muito a contribuir para a neurociência. Enriquece e contribui para a abordagem teórica dos dados obtidos em um scanner cerebral.

Descrição dos processos cognitivos e emocionais

A neurociência cognitiva não é, então, apenas um estudo anatômico e fisiológico do cérebro. Pelo contrário, seu objetivo é descrever a base material dos processos cognitivos e emocionais.

A psicologia possui ótimas ferramentas e modelos teóricos para explicar o comportamento humano e a atividade mental, o que pode dar grandes contribuições à neurociência. Assim, todo o conjunto de dados pode ser explicado a partir de uma teoria coerente, que pode levar a novas hipóteses que servem como estudo.

Referências

  1. Neurociência Cognitiva (sf). Recuperado em 28 de fevereiro de 2017, da Wikipedia: en.wikipedia.org.
  2. Corkin, S. (2006). Neurociência Cognitiva Obtido no Instituto de Tecnologia de Massachusetts: MIT OpenCourseWare: ocw.mit.edu.
  3. Escera, C. (2004). Abordagem histórica e conceitual da neurociência cognitiva. Cognitive, 16 (2), 141-61.
  4. Kosslyn, SM, e Koenig, O. (1992). Mente molhada: a nova neurociência cognitiva. Nova York: The Free Press.
  5. Milner, B., Squire, LR, & Kandel, ER (1998). Neurociência cognitiva e o estudo da memória. Neuron, 20 (3), 445-468.
  6. Poldrack, RA, Kittur, A., Kalar, D., Miller, E., Seppa, C., Gil, Y., … & Bilder, RM (2011). O atlas cognitivo: em direção a uma base de conhecimento para a neurociência cognitiva. Fronteiras em neuroinformática, 5, 17.
  7. Redolar Ripoll, D. (2014). Neurociência cognitiva Bons ares; Madri: Editorial Médico Pan-Americano.
  8. Tudela, P. & Bajo Molina, MT (2016). Mente e cérebro: da psicologia experimental à neurociência cognitiva: Pío Tudela, uma trajetória científica. Madri: Aliança Editorial.

Deixe um comentário