O que é homoplasia? (Com exemplos)

Homoplasia é um termo utilizado na biologia para descrever a semelhança entre características de diferentes organismos que não são resultado de ancestralidade comum. Em outras palavras, é quando duas espécies desenvolvem características semelhantes devido a pressões seletivas semelhantes, mas não por terem um ancestral em comum. Um exemplo clássico de homoplasia é a semelhança entre asas de morcegos e asas de aves, que evoluíram independentemente para atender às mesmas necessidades de voo. Outro exemplo é a semelhança entre o golfinho e o tubarão, que possuem corpos hidrodinâmicos para facilitar a locomoção na água, mas não compartilham um ancestral comum.

Entenda o conceito de Homeoplasia e sua importância para o equilíbrio do organismo.

A Homeoplasia é um conceito que se refere à capacidade do organismo de manter o equilíbrio interno, mesmo diante de mudanças no ambiente externo. Esse processo é fundamental para a saúde e bem-estar do indivíduo, pois permite que o corpo se adapte às condições adversas e mantenha suas funções vitais em harmonia.

Para ilustrar melhor o conceito de Homeoplasia, podemos pensar em um exemplo simples: quando uma pessoa está exposta a altas temperaturas, seu corpo reage produzindo suor para regular a temperatura interna e evitar a hipertermia. Esse é um exemplo de como a homeoplasia atua de forma natural para manter o equilíbrio do organismo.

A importância da Homeoplasia para a saúde é evidente, uma vez que um organismo em desequilíbrio pode apresentar sintomas de doenças e disfunções. Portanto, é fundamental que o corpo seja capaz de responder de forma eficaz às mudanças do ambiente, garantindo o seu funcionamento adequado.

Em resumo, a Homeoplasia é um mecanismo essencial para a manutenção da saúde e do equilíbrio do organismo, permitindo que o corpo se adapte às condições externas e mantenha suas funções vitais em harmonia.

A relação entre as asas de morcegos, aves e pterossauros: semelhanças e diferenças anatômicas.

A evolução convergente é um fenômeno fascinante que ocorre quando organismos não relacionados evoluem características semelhantes devido à pressão seletiva semelhante. Um exemplo clássico disso é a evolução das asas em morcegos, aves e pterossauros. Apesar de pertencerem a grupos taxonômicos diferentes, esses três grupos de animais desenvolveram asas para voar, demonstrando homoplasia em suas anatomias.

As asas dos morcegos são formadas por uma membrana fina estendida entre os dedos das mãos e dos pés, com a pele sendo suportada por estruturas ósseas modificadas. Essa estrutura é muito diferente das asas de aves e pterossauros, que são compostas por penas e membranas de pele, respectivamente. No entanto, a função de voar é compartilhada por todos esses animais, evidenciando a convergência evolutiva em ação.

Apesar das diferenças anatômicas óbvias, as asas de morcegos, aves e pterossauros desempenham o mesmo papel na locomoção aérea. Essa semelhança funcional é um exemplo clássico de homoplasia, onde diferentes grupos evoluem características semelhantes devido a pressões seletivas semelhantes.

Em resumo, as asas de morcegos, aves e pterossauros apresentam diferenças anatômicas distintas, mas compartilham a mesma função de voo. Essa convergência evolutiva é um exemplo impressionante de como a seleção natural pode moldar a forma e a função dos organismos, independentemente de sua linhagem evolutiva.

O que é um Cladograma e como ele representa as relações evolutivas entre organismos.

Um Cladograma é uma representação gráfica que mostra as relações evolutivas entre diferentes organismos. Ele é construído com base em características compartilhadas entre os grupos de organismos, mostrando como eles estão relacionados entre si. Essas características são chamadas de sinapomorfias, que são características derivadas que são compartilhadas por um grupo de organismos, indicando um ancestral comum.

As linhas do Cladograma representam as ramificações da árvore evolutiva, mostrando como os grupos de organismos se dividiram ao longo do tempo. Os nós representam os pontos de divergência evolutiva, onde um ancestral comum deu origem a diferentes linhagens. A análise de um Cladograma permite identificar as relações de parentesco entre os organismos e entender como eles evoluíram ao longo do tempo.

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Ao analisar um Cladograma, é importante observar as relações de parentesco representadas pelas ramificações e nós. Organismos que estão mais próximos em um Cladograma compartilham um ancestral mais recente e são mais intimamente relacionados. Por outro lado, organismos que estão mais distantes em um Cladograma compartilham um ancestral mais antigo e são menos intimamente relacionados.

O que é homoplasia? (Com exemplos)

Homoplasia é a ocorrência de características semelhantes entre organismos que não são resultado de ancestralidade comum, mas sim de evolução convergente ou paralela. Isso significa que as características semelhantes surgiram independentemente em diferentes grupos de organismos, devido a pressões ambientais similares ou a limitações genéticas.

Um exemplo clássico de homoplasia é a presença de asas em insetos, aves e morcegos. Embora as asas sejam estruturas similares em termos de função, elas surgiram independentemente em cada grupo de organismos, devido à necessidade de voar. Outro exemplo é a presença de espinhos em plantas como cactos e roseiras, que evoluíram independentemente para se proteger de herbívoros.

Portanto, a homoplasia é um fenômeno importante a ser considerado ao analisar as relações evolutivas entre organismos, pois pode levar a interpretações equivocadas se não for devidamente identificada e compreendida.

Entenda o conceito de sistema de classificação filogenética na biologia evolutiva.

No campo da biologia evolutiva, o sistema de classificação filogenética é uma ferramenta fundamental para compreender as relações evolutivas entre os diferentes organismos. Esse sistema agrupa os seres vivos com base em sua história evolutiva comum, levando em consideração características genéticas, morfológicas e comportamentais. Dessa forma, é possível traçar a árvore da vida e identificar os ancestrais comuns entre as espécies.

A homoplasia é um conceito importante dentro da classificação filogenética, referindo-se à semelhança entre características de organismos que não são hereditárias de um ancestral comum. Ou seja, a homoplasia ocorre quando duas espécies desenvolvem características semelhantes de forma independente, devido a pressões ambientais similares ou convergência evolutiva.

Um exemplo clássico de homoplasia é a presença de asas em aves e morcegos. Apesar de ambos os grupos terem asas e serem capazes de voar, suas asas evoluíram de forma independente e não são herança de um ancestral comum. Outro exemplo é a semelhança entre os olhos de lula e os olhos de vertebrados, que evoluíram de maneira convergente para desempenhar funções visuais semelhantes.

Portanto, a compreensão da homoplasia é essencial para uma classificação filogenética precisa, permitindo aos cientistas reconhecer as similaridades entre os organismos que não refletem sua relação evolutiva direta. Essa abordagem ajuda a reconstruir com mais precisão a história evolutiva dos seres vivos e a compreender melhor os processos que moldaram a diversidade biológica que vemos hoje.

O que é homoplasia? (Com exemplos)

O homoplasia ( “grego homo”, que significa igual, e ” plasis”, o que significa forma, formas iguais) é compartilhada por caráter duas ou mais espécies, mas esse recurso não está presente no seu ancestral comum. A base para definir a homoplasia é a independência evolutiva.

A homoplasia entre estruturas é o resultado de evolução convergente, paralelos ou reversões evolutivas. O conceito é contrastado com o da homologia, onde a característica ou característica compartilhada pelo grupo de espécies a herdou de um ancestral comum.

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Evolução convergente: na foto, apreciamos um ictiossauro, muito semelhante – ecologicamente e mofologicamente – a um golfinho.Fonte: Criador: Dmitry Bogdanov [CC BY 3.0 (https://creativecommons.org/licenses/by/3.0)]
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O que é homoplasia?

No ramo da anatomia comparada, as semelhanças entre partes de organismos podem ser avaliadas em termos de ancestralidade, função e aparência.

Segundo Kardong (2006), quando dois caracteres têm uma origem comum, eles são designados como homólogos. Se a semelhança é em termos de função, diz-se que ambos os processos são análogos. Finalmente, se a aparência das estruturas é semelhante, é uma homoplasia.

No entanto, outros autores atribuem um significado mais amplo ao conceito (sobrepondo-se à analogia), englobando nele qualquer semelhança entre duas ou mais espécies que não têm uma origem comum. Este conceito destaca a independência evolutiva do evento.

Origem do termo

Historicamente, esses três termos foram usados ​​desde os tempos pré -winistas, sem qualquer significado evolutivo. Após a chegada de Darwin e o desenvolvimento exponencial das teorias evolucionárias, os termos adquiriram uma nova nuance e a semelhança foi interpretada à luz da evolução.

Homoplasia foi um termo cunhado por Lankester em 1870 para se referir ao ganho independente de características semelhantes em diferentes linhagens.

George Gaylord Simpson, por sua vez, propôs a distinção de similaridades em analogia, mimetismo e similaridades aleatórias, embora hoje elas sejam consideradas como exemplos de convergência.

Tipos de homoplasia

Tradicionalmente, a homoplasia é classificada como evolução convergente, paralelos evolutivos e reversões evolutivas.

Uma revisão de Patterson (1988) visa esclarecer o uso dos termos convergência e paralelos, uma vez que eles podem frequentemente ser confusos ou incompreendidos. Para alguns autores, a distinção é apenas arbitrária e eles preferem usar o termo geral de homoplasia.

Outros sugerem que, embora a distinção entre os termos não seja muito clara, eles diferem principalmente na relação entre as espécies envolvidas. De acordo com essa visão, quando as linhagens com características semelhantes estão distantes, é uma convergência. Por outro lado, se as linhagens estão intimamente relacionadas, é um paralelo.

Um terceiro tipo é reversões, onde uma característica evoluiu e, com o passar do tempo, retorna ao seu estado inicial ou ancestral. Por exemplo, golfinhos e outros cetáceos desenvolveram um corpo ideal para nadar, remanescente do potencial ancestral aquático do qual evoluíram milhões de anos atrás.

Reversões no nível morfológico são geralmente incomuns e difíceis de identificar. No entanto, reversões evolutivas moleculares – isto é, no nível do gene – são muito frequentes.

Homoplasias: desafios antes da reconstrução de histórias evolutivas

Quando se trata de reconstruir as histórias evolutivas das diferentes linhagens, é essencial saber quais características são homólogas e quais são simples homoplasmas.

Se avaliarmos as relações entre os grupos sendo guiados por homoplasmas, chegaremos a resultados errôneos.

Por exemplo, se avaliarmos qualquer mamífero, baleia e peixe em termos dos membros modificados em forma de membro, concluiremos que peixes e baleias estão mais relacionados entre si do que os dois grupos com o mamífero.

Como conhecemos a história desses grupos a priori – sabemos que as baleias são mamíferos – podemos concluir facilmente que essa filogenia hipotética (estreita relação entre peixes e baleias) é um erro.

No entanto, quando avaliamos grupos cujas relações não são claras, as homoplasmas criam inconvenientes que não são tão fáceis de elucidar.

Por que existem homoplasmas?

Até agora, entendemos que, na natureza, “as aparências enganam”. Nem todos os organismos que se assemelham a algo estão relacionados – da mesma maneira que duas pessoas podem parecer muito fisicamente, mas não são familiares. Surpreendentemente, esse fenômeno é muito comum na natureza.

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Mas por que isso aparece? Na maioria dos casos, a homoplasia surge como uma adaptação a um meio semelhante. Ou seja, ambas as linhagens estão sujeitas a pressões seletivas semelhantes, o que leva à solução do “problema” da mesma maneira.

Voltemos ao exemplo de baleias e peixes. Embora essas linhagens sejam marcadamente separadas, ambas enfrentam uma vida aquática. Assim, a seleção natural favorece corpos fusiformes com barbatanas que se movem eficientemente dentro dos corpos d’água.

Reestruturando conceitos: homologias profundas

Qualquer avanço no desenvolvimento da biologia se traduz em novos conhecimentos para a evolução – e a biologia molecular não é exceção.

Com as novas técnicas de seqüenciamento, um grande número de genes e seus produtos associados foram identificados. Além disso, a biologia evolutiva do desenvolvimento também contribuiu para a modernização desses conceitos.

Em 1977, Sean Carroll e colaboradores desenvolveram o conceito de homologia profunda, definida como a condição em que o crescimento e o desenvolvimento de uma estrutura em diferentes linhagens possuem o mesmo mecanismo genético, que eles herdaram de um ancestral comum.

Tomemos o exemplo dos olhos em invertebrados e vertebrados. Os olhos são fotorreceptores complexos que encontramos em diferentes grupos de animais. No entanto, é claro que o ancestral comum desses animais não possuía um olho complexo. Pense nos nossos olhos e nos de um cefalópode: eles são radicalmente diferentes.

Apesar das diferenças, os olhos compartilham uma ancestralidade profunda, uma vez que as opsinas evoluíram de uma opsina ancestral e o desenvolvimento de todos os olhos é controlado pelo mesmo gene: Pax 6.

Então, os olhos são homólogos ou convergentes? A resposta é ambas, depende do nível em que você avalia a situação.

Mamíferos e marsupiais: uma radiação de convergências

Exemplos de homoplasmas são abundantes na natureza. Uma das mais interessantes é a convergência entre mamíferos placentários americanos e marsupiais australianos – duas linhagens que divergiram mais de 130 milhões de anos atrás.

Nos dois ambientes, encontramos formas muito semelhantes. Cada mamífero parece ter seu “equivalente” em termos de morfologia e ecologia na Austrália. Ou seja, o nicho que ocupa um mamífero na América, na Austrália, é ocupado por um marsupial semelhante.

A toupeira na América corresponde à toupeira marsupial australiana, ao tamanduá numbat ( Myrmecobius fasciatus ), ao camundongo marsupial (família Dasyuridae), ao lêmure ao cuco ( Phalanger maculatus ), ao lobo ao lobo da Tasmânia, entre outros.

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