O que é uma lobotomia e com que finalidade foi praticada?

A lobotomia foi uma prática médica desenvolvida no início do século XX com o objetivo de tratar diversas condições psiquiátricas, como esquizofrenia, depressão e transtornos de humor. Consistia na remoção de parte do cérebro ou na desconexão de certas áreas cerebrais, com a intenção de reduzir os sintomas e comportamentos considerados problemáticos. Apesar de ter sido popularizada como um tratamento revolucionário na época, a lobotomia acabou sendo amplamente criticada devido aos seus efeitos colaterais devastadores e à falta de comprovação científica de sua eficácia. A prática foi gradativamente abandonada a partir da década de 1950, com o surgimento de novas abordagens terapêuticas mais seguras e eficazes.

Lobotomia: definição e utilidade da técnica cirúrgica no tratamento de doenças mentais.

A lobotomia é uma técnica cirúrgica que foi popularizada no início do século XX como uma forma de tratamento para diversas doenças mentais. A prática consistia na remoção de parte do córtex cerebral, com o objetivo de diminuir os sintomas de condições psiquiátricas como esquizofrenia, depressão e transtornos de ansiedade.

Embora a lobotomia tenha sido considerada um avanço na psiquiatria da época, hoje em dia é amplamente criticada devido aos seus efeitos colaterais e à falta de evidências científicas que comprovem a sua eficácia. Muitos pacientes submetidos a esse procedimento apresentaram sequelas graves, como alterações na personalidade, perda de memória e dificuldades cognitivas.

Apesar de ter sido praticada durante décadas, a lobotomia caiu em desuso com o avanço da medicina e o desenvolvimento de tratamentos mais seguros e eficazes para as doenças mentais. Atualmente, a abordagem terapêutica para esses transtornos é baseada principalmente em psicoterapia, medicamentos psicotrópicos e intervenções não invasivas, como a estimulação magnética transcraniana.

Os efeitos da lobotomia no cérebro e na vida de uma pessoa.

Uma lobotomia é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção ou destruição de parte do cérebro, mais especificamente do lobo frontal. Ela foi praticada principalmente no século XX como tratamento para diversos distúrbios mentais, como esquizofrenia, transtorno bipolar e até mesmo para controlar comportamentos agressivos.

Os efeitos da lobotomia no cérebro são devastadores. Ao retirar ou danificar parte do lobo frontal, região responsável por funções como controle emocional, tomada de decisões e comportamento social, a pessoa submetida a esse procedimento pode sofrer alterações drásticas em sua personalidade e capacidade cognitiva. Ela pode se tornar apática, desinibida, impulsiva e até mesmo perder a capacidade de sentir emoções.

Além disso, a lobotomia também pode causar danos físicos, como paralisia parcial ou total, convulsões e perda de sensibilidade em determinadas áreas do corpo. A recuperação após o procedimento pode ser longa e dolorosa, e muitas vezes a pessoa nunca mais volta a ser a mesma após passar por uma lobotomia.

Portanto, é importante ressaltar que a lobotomia é um procedimento extremamente invasivo e controverso, que hoje em dia é considerado obsoleto e desumano. Graças aos avanços da medicina e da psicologia, existem hoje tratamentos mais eficazes e menos prejudiciais para os distúrbios mentais, que respeitam a integridade e dignidade das pessoas.

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O impacto da lobotomia nas pessoas: como ficavam os pacientes após o procedimento.

A lobotomia foi um procedimento cirúrgico desenvolvido na década de 1930 com o objetivo de tratar diversos distúrbios mentais, como esquizofrenia, depressão e ansiedade. A técnica consistia na remoção de parte do lobo frontal do cérebro, responsável por regular as emoções e o comportamento. A lobotomia foi amplamente praticada até a década de 1950, quando seus efeitos colaterais começaram a ser mais bem compreendidos.

Após a realização da lobotomia, os pacientes frequentemente apresentavam alterações significativas em sua personalidade e cognição. Muitos deles se tornavam apáticos, sem expressão facial e desprovidos de emoções. Além disso, podiam sofrer com perda de memória, dificuldade de concentração e incapacidade de realizar tarefas simples do dia a dia.

É importante ressaltar que a lobotomia era um procedimento irreversível e que muitos pacientes ficavam permanentemente debilitados após a cirurgia. Muitos deles precisavam de cuidados especiais e acompanhamento constante para lidar com as sequelas do procedimento.

Felizmente, com o avanço da medicina e da psiquiatria, a lobotomia caiu em desuso e hoje em dia existem tratamentos mais seguros e eficazes para as doenças mentais.

Procedimento de lobotomia: saiba como era realizado esse método cirúrgico no passado.

A lobotomia foi um procedimento cirúrgico realizado no passado com o objetivo de tratar doenças mentais, como esquizofrenia, depressão e transtornos de ansiedade. A técnica consistia na remoção ou destruição de parte do cérebro, com a ideia de modificar o comportamento e as emoções do paciente.

Para realizar a lobotomia, o cirurgião fazia uma incisão no crânio do paciente e inseria um instrumento afiado, como uma lâmina ou uma broca, para atingir o lobo frontal do cérebro. Uma vez no local, o cirurgião realizava cortes ou lesões no tecido cerebral, afetando as conexões entre as diferentes áreas do cérebro.

Apesar de ser considerada uma prática revolucionária na época, a lobotomia acabou sendo abandonada devido aos seus resultados imprevisíveis e muitas vezes desastrosos. Muitos pacientes submetidos a esse procedimento apresentaram danos permanentes, como alterações na personalidade, perda de memória e dificuldades motoras.

Atualmente, a lobotomia é vista como uma prática desumana e cruel, sendo substituída por tratamentos mais seguros e eficazes, como a terapia cognitivo-comportamental e o uso de medicamentos psicotrópicos. É importante lembrar os erros do passado para não repeti-los no futuro, garantindo o bem-estar e a dignidade dos pacientes com doenças mentais.

O que é uma lobotomia e com que finalidade foi praticada?

O que é uma lobotomia e com que finalidade foi praticada? 1

Em 1935, o neurocirurgião e psiquiatra português António Egas Moniz realizou uma intervenção cirúrgica chamada leucotomia.

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Consistia em fazer dois orifícios na parte frontal do crânio e injetar álcool diretamente no lobo frontal do cérebro através deles. Anos mais tarde, essa prática havia sido chamada lobotomia , e sua popularidade no mundo da psiquiatria fez Egas Moniz ganhar o Prêmio Nobel de Medicina em 1949. O que havia acontecido?

O nascimento da lobotomia

A etimologia do termo leucotomia serve para nos dar uma idéia do objetivo com o qual as lobotomias foram realizadas; Leuko significa branco, e take significa corte. Egas Moniz acreditava que certos distúrbios mentais poderiam ser curados quebrando algumas áreas do cérebro onde o lobo frontal se comunica com outras pessoas no cérebro. Ou seja, partes prejudiciais da substância branca no cérebro, assim chamadas porque predominam os axônios (as partes do neurônio que se alongam para se comunicar com as células nervosas distantes).

Esse neurocirurgião baseava-se na ideia de que era possível reduzir significativamente a intensidade e a frequência dos sintomas de distúrbios psiquiátricos, fazendo com que todas as suas funções psicológicas diminuíssem em geral. Uma parte da capacidade intelectual e da personalidade de cada paciente foi sacrificada para tentar aproximá-lo da cura.

A lobotomia de Walter Freeman

A proposta de Egas Moniz pode parecer brutal hoje, mas em seu contexto histórico foi bem recebida no campo da psiquiatria não-freudiana. De fato, em 1936, o neurocirurgião Walter Freeman importou esse tipo de intervenção para os Estados Unidos e, depois de dar o nome de lobotomia, tornou-o popular em todo o mundo.

Freeman também introduziu algumas mudanças no procedimento. Depois de atordoar os pacientes com eletrochoque, em vez de perfurar dois pontos do crânio e inserir espetos através deles, ele usou alguns instrumentos semelhantes a gelo que ele introduziu através da órbita ocular, entre o olho e a parte óssea na qual ele está. sobrancelha e removida tentando “varrer” partes dos lobos frontais de cada hemisfério cerebral .

Como as feridas não atingiram a parte mais profunda do cérebro, as estruturas vitais não foram danificadas e, em alguns casos, os pacientes mal notaram mudanças nas primeiras horas. De qualquer forma, o sistema nervoso dessas pessoas estava marcado para sempre, e seu modo de se comportar e experimentar a vida também.

Por que a lobotomia foi popularizada?

É difícil acreditar que a prática de lobotomias tenha desfrutado de boa reputação por um período, mas a verdade é que sim.

Depois de divulgar seu método, Freeman passou a realizar mais de 2.000 lobotomias ao longo de sua carreira . A prática da lobotomia se espalhou rapidamente por todos os países do Ocidente e passou a ser considerada uma das ferramentas mais úteis com as quais a medicina poderia contar.

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As pessoas submetidas a lobotomia voluntária ou involuntária não eram apenas pacientes com transtornos mentais graves, como esquizofrenia ou depressão grave ; Em muitas ocasiões, essa operação foi usada para solucionar casos de problemas comportamentais, adolescentes desobedientes etc. O método de Freeman pode ser brutal, mas boa parte da sociedade estava disposta a abraçar essa brutalidade.

A idéia de acabar com os problemas de comportamento fortemente enraizada na maneira de estar em algumas sessões foi muito tentadora. Além disso, se as pessoas lobotomizadas fossem mais “calmas”, elas poderiam acabar com conflitos e problemas relacionais, simplesmente concentrando-se em um indivíduo que tivesse que “mudar”.

A lógica por trás dessa boa recepção por grande parte das instituições de saúde tem a ver com a mentalidade higienista que elas mantinham. Naquela época, pessoas com distúrbios psiquiátricos eram empilhadas em hospitais lotados e frequentemente sujeitas a violência física ou psicológica.

A lobotomia ofereceu a oportunidade de tornar esses tipos de problemas menos óbvios e mais fáceis de ignorar. Os pacientes ainda estavam doentes, mas após a operação era menos perceptível que eles estavam lá. O problema foi resolvido na ficção e, de qualquer forma, a alternativa a essa prática também foi terrível.

O surgimento de drogas psicoativas e o fim do picador de gelo

A popularidade das lobotomias começou a despencar, não devido a uma consciência espontânea da população, mas por um evento um pouco menos romântico: o surgimento das primeiras gerações de drogas psicoativas para transtornos mentais graves, nos meados dos anos 50.

A lobotomia prometeu uma solução rápida e aparente para problemas comportamentais em algumas sessões, uma troca comercial que, levando em conta os muitos problemas que poderiam ser resolvidos (na família, no trabalho etc.), veio à mente. No entanto, as drogas psicoativas não eram apenas muito mais eficazes , mas também sua aplicação era muito mais simples.

Da mesma forma, quando um dos pacientes de Freeman morreu de hemorragia causada pelo neurocirurgião, ficou claro que os riscos de lobotomia eram altos. Nos anos 50 e 60, muitos países proibiram esse tipo de intervenção , e a URSS passou a considerá-lo “contrário aos direitos humanos”.

De qualquer forma, a lobotomia tinha uma imagem tão boa que ainda demorou algumas décadas para aparecer. A simplicidade do procedimento (que poderia ser realizado em menos de 10 minutos) continuou a tornar essa medida uma opção atraente para quando não havia monitoramento de familiares ou entidades públicas.

Referências bibliográficas:

  • Cosgrove, G. Rees; Rauch, Scott L. (1995). “Neurocirurgia” Neurocirurgia. Clin. N. Am.
  • Martínez, Luis Antonio (2009). Terapia regressiva reconstrutiva. Livros na rede.

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