Origem da Gestão de Negócios (Século XIX-XXI)

A gestão de negócios é uma prática que se desenvolveu ao longo do tempo, acompanhando as transformações econômicas e sociais. No século XIX, com a Revolução Industrial, surgiram as primeiras teorias e técnicas de gestão, com destaque para os estudos de Frederick Taylor e sua abordagem científica da administração. No século XX, com o avanço da globalização e da tecnologia, a gestão de negócios se tornou ainda mais complexa, exigindo novas abordagens e ferramentas para lidar com os desafios do mercado. Neste contexto, surgem as escolas de administração, os modelos de gestão estratégica e a preocupação com a sustentabilidade e responsabilidade social das empresas. A gestão de negócios no século XXI está cada vez mais voltada para a inovação, a agilidade e a adaptação às mudanças constantes do ambiente empresarial.

A gestão de produção no século XIX: características, métodos e desafios da época.

A gestão de produção no século XIX foi marcada por diversas características que influenciaram os métodos e os desafios da época. Um dos principais aspectos deste período foi a transição da produção artesanal para a produção em larga escala nas fábricas. Isso exigiu uma maior organização e controle dos processos produtivos.

Os métodos de gestão utilizados no século XIX eram bastante rudimentares se comparados aos padrões atuais. A ênfase estava na supervisão direta dos trabalhadores e na padronização das tarefas. A hierarquia era rígida e a comunicação entre os diferentes níveis da empresa era limitada.

Os desafios enfrentados pelos gestores da época incluíam a falta de tecnologia para otimizar os processos produtivos, a necessidade de lidar com um grande número de trabalhadores e a ausência de padrões de qualidade bem definidos. Além disso, a competição acirrada entre as empresas tornava essencial a busca por eficiência e redução de custos.

Apesar das limitações da época, a gestão de produção no século XIX foi um marco importante na evolução dos negócios. Os princípios desenvolvidos neste período serviram de base para as teorias de gestão que seriam elaboradas ao longo do século XX e que continuam sendo aplicadas até os dias de hoje.

Origem da gestão empresarial: uma análise sobre sua evolução ao longo dos anos.

A gestão empresarial é uma prática que vem se desenvolvendo ao longo dos anos, passando por diversas mudanças e evoluções. No século XIX, com a Revolução Industrial, surgiram as primeiras teorias sobre a administração de empresas. Nessa época, a ênfase estava na eficiência operacional e na produção em massa.

No século XX, com o avanço da tecnologia e a globalização, a gestão empresarial passou por grandes transformações. Surgiram novas abordagens e teorias, como a Teoria da Administração Científica de Ford e a Teoria das Relações Humanas de Elton Mayo. A gestão começou a ser vista de forma mais holística, levando em consideração não apenas a eficiência operacional, mas também as relações humanas e a satisfação dos funcionários.

No século XXI, com a era da informação e da tecnologia digital, a gestão empresarial se tornou ainda mais complexa e dinâmica. Surgiram novos desafios, como a gestão da inovação e a gestão da sustentabilidade. As empresas passaram a adotar práticas mais sustentáveis e responsáveis socialmente, buscando não apenas o lucro, mas também o impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.

Em resumo, a gestão empresarial evoluiu ao longo dos anos, acompanhando as transformações da sociedade e do mercado. Hoje, as empresas precisam se adaptar constantemente, buscando inovação, sustentabilidade e excelência em todas as áreas do negócio para se manterem competitivas e relevantes no mercado globalizado.

Qual era o estilo de administração adotado no passado?

No passado, o estilo de administração adotado era bastante autoritário e centralizado. Os gestores tinham total controle sobre as decisões e processos dentro das organizações, e os funcionários eram vistos apenas como executores de tarefas, sem muita autonomia ou participação nas decisões. Esse modelo de gestão era conhecido como administração científica, desenvolvido por Frederick Taylor no início do século XX.

Relacionado:  Manfred Max Neef: Biografia e Contribuições

Nessa abordagem, as empresas eram vistas como máquinas, e os trabalhadores como peças que deveriam seguir rigorosamente as instruções dos gestores. O foco era na eficiência e na maximização da produção, sem muita preocupação com o bem-estar ou desenvolvimento dos colaboradores.

Com o passar do tempo, esse estilo de administração foi sendo questionado e substituído por abordagens mais humanizadas, que valorizam a participação dos funcionários, o trabalho em equipe e a busca pelo desenvolvimento pessoal e profissional. Surgiram então novas teorias de gestão, como a teoria das relações humanas e a administração participativa, que buscavam criar ambientes de trabalho mais colaborativos e motivadores.

Atualmente, o estilo de administração mais adotado é o modelo de gestão participativa, que busca envolver os colaboradores nas decisões e processos da empresa, valorizando suas opiniões e contribuições. Esse modelo incentiva a autonomia, a criatividade e a inovação, promovendo um ambiente de trabalho mais dinâmico e produtivo.

Em resumo, o estilo de administração no passado era marcado por uma abordagem autoritária e centralizada, mas ao longo dos anos evoluiu para modelos mais participativos e humanizados, que valorizam o papel dos colaboradores no sucesso das organizações.

A trajetória da gestão de pessoas ao longo da história: uma análise histórica.

A gestão de pessoas é um tema de extrema importância nas organizações, influenciando diretamente no desempenho e sucesso das mesmas. Para entender a trajetória dessa área ao longo da história, é preciso analisar como ela evoluiu ao longo dos séculos, desde a sua origem até os dias atuais.

No século XIX, com a Revolução Industrial, surgiram as primeiras teorias sobre gestão de pessoas, que tinham como foco principal a eficiência e a produtividade. Nesse período, os trabalhadores eram vistos como meros recursos a serem utilizados pelas empresas, sem muita consideração com o seu bem-estar ou desenvolvimento pessoal.

No entanto, ao longo do século XX, com o avanço dos estudos sobre a psicologia organizacional e a sociologia do trabalho, a gestão de pessoas passou a ser encarada de uma forma mais humanizada. Surgiram teorias que valorizavam o indivíduo dentro das organizações, reconhecendo a importância do seu desenvolvimento e satisfação no trabalho para o sucesso da empresa.

Com o passar dos anos, a gestão de pessoas foi se consolidando como uma área estratégica nas organizações, com a implementação de práticas como o recrutamento e seleção, o treinamento e desenvolvimento, a avaliação de desempenho e a gestão de carreiras. Atualmente, a gestão de pessoas é vista como um pilar fundamental para o sucesso das empresas, que reconhecem a importância de ter colaboradores engajados, motivados e capacitados.

Em suma, a trajetória da gestão de pessoas ao longo da história reflete uma evolução significativa, passando de uma abordagem mecanicista e impessoal no século XIX para uma visão mais humanizada e estratégica nos dias atuais. É fundamental que as organizações valorizem e invistam no desenvolvimento e bem-estar de seus colaboradores, pois são eles os verdadeiros motores do sucesso empresarial.

Origem da Gestão de Negócios (Século XIX-XXI)

A origem da gestão de negócios é vista por algumas pessoas como uma conceituação da mais recente modernidade. No entanto, outros detectam um pensamento semelhante na administração dos construtores das pirâmides do Egito antigo e dos comerciantes sumérios .

Com as mudanças geradas no local de trabalho pelas revoluções industriais dos séculos 18 e 19, a teoria e a prática militares contribuíram com abordagens populares recentemente para o gerenciamento de fábricas. Enquanto uma pessoa pode iniciar um negócio, é mais duradoura estar sob os cuidados de muitos e quando muitos querem mantê-lo.

Relacionado:  Orçamento de compra: elementos, como fazer e exemplo

Origem da Gestão de Negócios (Século XIX-XXI) 1

Dada a escala da maioria das operações comerciais e a falta de registros antes da Revolução Industrial , naquela época fazia sentido para a maioria dos proprietários de empresas desempenhar as funções de gerenciamento.

No entanto, com o crescente tamanho e complexidade das organizações, a divisão entre proprietários e gerentes operacionais, especialistas independentes em planejamento e controle, tornou-se gradualmente mais comum.

Século XIX

Economistas renomados, como John Stuart Mill e Adam Smith, forneceram uma base teórica para alocação de recursos, produção e questões de preços.

Os gerentes assalariados como um grupo identificável tornaram-se preponderantes pela primeira vez no final do século XIX.

A gestão científica de Frederick Taylor

A primeira escola moderna de pensamento sobre administração foi baseada nos princípios de administração científica de Frederick Taylor , surgidos no final do século XIX.

Os princípios por trás da gestão científica de Taylor se concentraram no sistema e não no funcionário, colocando o papel dos gerentes acima do papel da equipe não gerencial.

A gerência era muito “de cima para baixo”, com controle rigoroso sobre pessoas e processos em todos os setores .

Século XX

Por volta de 1920, surgiram as primeiras teorias de gestão integral. A Harvard Business School ofereceu o primeiro mestrado em Administração de Empresas em 1921.

1932 – Estudos sobre Hawthorne

Uma nova maneira de pensar surgiu depois que Elton Mayo começou a questionar os princípios por trás do gerenciamento científico.

Através dos experimentos de Hawthorne, Mayo concluiu que os fatores humanos eram frequentemente mais críticos para motivar os funcionários a terem níveis mais altos de produtividade. As características físicas ambientais foram menos importantes.

1946 – Desenvolvimento Organizacional

Kurt Lewin é conhecido no campo do desenvolvimento organizacional e no estudo da dinâmica de grupo.

Sua pesquisa descobriu que o aprendizado dentro das organizações é facilitado quando há um conflito entre a experiência e a análise concretas.

1954 – Hierarquia das necessidades de Maslow

Abraham Maslow apresentou sua hierarquia de necessidades em um livro chamado Motivação e Personalidade , influenciando muito a maneira como os gerentes percebiam a motivação dos funcionários.

Maslow agrupou as categorias de necessidades humanas em uma pirâmide. Os funcionários devem atender às necessidades de nível inferior antes de se sentirem motivados a atender às necessidades de nível superior.

A base da pirâmide consiste em necessidades fisiológicas, seguidas por necessidades de segurança, necessidades de amor e pertença, necessidades de estima e necessidades de auto-realização.

1954 – Liderança e gestão

Peter Drucker, em seu livro Management management, considera que o gerenciamento consiste em cinco funções fundamentais. Estes são:

– Planejamento e determinação de objetivos.

– organização do grupo.

– Motivação e comunicação.

– Avaliação de desempenho.

– desenvolvimento de pessoas.

1959 – Higiene e fatores motivacionais

Frederick Herzberg desenvolveu uma lista de fatores de higiene com base na hierarquia de necessidades de Maslow.

Os fatores de higiene devem estar presentes no trabalho antes que os gerentes possam usar fatores motivacionais para estimular o desempenho dos trabalhadores.

1960 – teoria X e teoria Y

Os princípios da teoria X e Y de Douglas McGregor consistem em princípios que impactam a formulação e aplicação de políticas e práticas no tratamento dos funcionários.

1964 – Rede de Gerenciamento

Robert Blake e Jane Mouton desenvolveram um modelo de gerenciamento que conceitua estilos e relacionamentos de gerenciamento.

Relacionado:  Como é calculado o lucro e a perda? (com exemplos)

Seu modelo usa dois eixos: “preocupação com as pessoas” é desenhada usando o eixo vertical e “preocupação com a tarefa” ao longo do eixo horizontal, para descrever diferentes estilos de gestão e formas de se relacionar com os funcionários.

Década de 1970 – Planejamento Estratégico

O foco da função de medição foi alterado para ferramentas como planejamento estratégico. A matriz de crescimento compartilhada e o SWOT foram utilizados para formalizar os processos de planejamento estratégico.

Década de 1980 – Vantagens competitivas

À medida que o ambiente de negócios se tornou cada vez mais competitivo e conectado, a vantagem competitiva se tornou uma prioridade para as organizações.

Ferramentas como gerenciamento de qualidade total e Six Sigma foram usadas para melhorar a produtividade.

Década de 1990 – Otimização de processos

A reengenharia de processos se tornou popular. No meio da década, 60% das empresas que compunham a lista da Fortune 500 alegavam ter planos ou já a haviam iniciado.

Uma abordagem mais holística, focada em toda a organização e na implementação de estratégias, subiu ao palco. Surgiram ferramentas como mapas de estratégia e conselhos de administração.

1990 – Organização de Aprendizagem

Peter Senge popularizou a organização de aprendizagem com o livro A Quinta Disciplina: Arte e Prática da Organização de Aprendizagem .

Cinco disciplinas estão presentes nas organizações de aprendizagem. São as seguintes:

– Domínio pessoal.

– pensamento sistêmico.

– Visão compartilhada.

– modelos mentais.

– Aprendizado em equipe.

1995 – Ética de gestão

A idéia de ética gerencial mudou a visão dos funcionários. Eles deixaram de ser uma despesa para serem ativos de negócios.

Século XXI

Os observadores acham cada vez mais difícil subdividir o gerenciamento em categorias funcionais. Mais e mais processos envolvem várias categorias simultâneas.

Década de 2000 – Big data

Impulsionadas principalmente pelo setor de consultoria sob o lema do Big Data , as organizações começaram a se concentrar no uso da tecnologia para seu crescimento e criação de valor.

2009 – Teoria da Motivação ( Drive )

Essa teoria se afasta da ideia de que um sistema de recompensas e punições baseadas em fatores extrínsecos pode motivar as pessoas.

Os responsáveis ​​pela iniciativa humana são fatores intrínsecos, como autonomia, domínio e propósito.

2013 – Internet, trabalho online, novas tecnologias

Recentemente, a possibilidade de trabalhar em casa tem sido cada vez mais aceita, o que traz vantagens importantes para as pessoas.

Outro ponto importante é o significado das plataformas online; É cada vez mais comum trabalhar como freelancer e as empresas estão interessadas em contratá-las em vez de em trabalhadores permanentes.

Por outro lado, serão observados aos poucos os efeitos da robótica e da inteligência artificial no mercado de trabalho. Milhões de empregos serão perdidos, o que fará com que as pessoas em idade de trabalhar tenham que “reciclar” para novas profissões.

A colaboração com robôs e inteligência artificial será cada vez mais comum para gerenciar organizações.

Referências

  1. Rita Gunther McGrath (2014). As três Eras da gerência: uma breve história. Harvard Business Review. Retirado de: hbr.org.
  2. Universidade de Maryville (2018). Uma linha do tempo da história da gestão de negócios. Retirado de: online.maryville.edu.
  3. Wikipedia, a enciclopédia livre (2018). Gerência Retirado de: en.wikipedia.org.
  4. Assuntos de negócios (2013). A evolução da gestão. Retirado de: bmmagazine.co.uk.
  5. Carter McNamara (2018). Teorias históricas e contemporâneas da administração. Biblioteca de gerenciamento gratuita Retirado de: managementhelp.org.

Deixe um comentário