Os microscópios são instrumentos essenciais para a observação de estruturas minúsculas e detalhes invisíveis a olho nu. Existem diversos tipos de microscópios, cada um com suas próprias características e aplicações específicas. Neste artigo, vamos explorar os 14 tipos de microscópios mais comuns, desde os microscópios ópticos tradicionais até os mais avançados microscópios eletrônicos. Vamos discutir suas principais funções, vantagens e aplicações, para que você possa entender melhor como esses instrumentos revolucionaram a ciência e a pesquisa em diversas áreas do conhecimento.
Tipos mais comuns de microscópios utilizados atualmente.
Atualmente, existem diversos tipos de microscópios utilizados em diferentes áreas da ciência e da medicina. Vamos conhecer os 14 tipos mais comuns:
1. Microscópio óptico: Este é um dos tipos mais tradicionais de microscópios, que utiliza luz visível para ampliar a imagem de uma amostra.
2. Microscópio eletrônico de transmissão: Esse tipo de microscópio utiliza feixes de elétrons para criar imagens de alta resolução de amostras muito pequenas.
3. Microscópio eletrônico de varredura: Similar ao microscópio de transmissão, mas com a capacidade de criar imagens tridimensionais da superfície das amostras.
4. Microscópio de fluorescência: Esse microscópio utiliza luz ultravioleta para excitar moléculas fluorescentes em uma amostra, permitindo a visualização de estruturas específicas.
5. Microscópio confocal: Utiliza um feixe de luz focalizado para criar imagens em diferentes planos de uma amostra, resultando em imagens mais nítidas e detalhadas.
6. Microscópio de força atômica: Este microscópio utiliza uma sonda extremamente fina para mapear a superfície de uma amostra átomo por átomo.
7. Microscópio de campo claro: Ideal para observar células vivas, esse microscópio utiliza luz transmitida através da amostra para criar uma imagem clara e detalhada.
8. Microscópio de campo escuro: Utiliza um disco especial para bloquear a luz direta, destacando estruturas transparentes ou refratárias na amostra.
9. Microscópio de contraste de fase: Ideal para observar detalhes internos de células vivas, esse microscópio utiliza variações de fase da luz para destacar estruturas transparentes.
10. Microscópio estereoscópico: Esse microscópio fornece uma visão tridimensional da amostra, sendo útil para trabalhos de manipulação e montagem.
11. Microscópio de luz polarizada: Utiliza filtros polarizadores para destacar estruturas cristalinas na amostra, revelando detalhes que não seriam visíveis em um microscópio comum.
12. Microscópio ultrassônico: Utiliza ondas ultrassônicas para criar imagens de alta resolução de amostras biológicas ou materiais sólidos.
13. Microscópio de sonda de varredura: Esse microscópio utiliza uma sonda extremamente fina para mapear a superfície da amostra com alta resolução.
14. Microscópio holográfico: Utiliza holografia para criar imagens tridimensionais de alta qualidade da amostra, permitindo uma visualização mais detalhada.
Esses são alguns dos tipos mais comuns de microscópios utilizados atualmente, cada um com suas próprias aplicações e vantagens. A escolha do microscópio adequado dependerá do tipo de amostra a ser observada e dos detalhes que se deseja visualizar.
Principais objetivas utilizadas no microscópio óptico: descubra as 4 mais comuns!
Quando se trata de microscópios ópticos, as objetivas desempenham um papel crucial na ampliação e na qualidade da imagem observada. Existem diversas objetivas disponíveis, mas vamos focar nas 4 mais comuns:
Objetiva de baixa ampliação: Esta objetiva é responsável por proporcionar uma visão ampla da amostra, permitindo uma visão geral do material estudado.
Objetiva de média ampliação: Com um aumento intermediário, esta objetiva é ideal para observar detalhes um pouco mais específicos da amostra.
Objetiva de alta ampliação: Esta objetiva oferece um aumento significativo, permitindo visualizar detalhes minúsculos da amostra com grande precisão.
Objetiva de imersão: Utilizada com um líquido de imersão, esta objetiva proporciona uma maior resolução e nitidez na observação de estruturas microscópicas.
Essas são as 4 objetivas mais comuns utilizadas em microscópios ópticos, cada uma com sua função específica para atender às necessidades de ampliação e qualidade de imagem requeridas em diferentes tipos de estudos.
Principais tipos de microscópios na biologia celular: características e utilização.
Na biologia celular, os microscópios desempenham um papel fundamental na observação e estudo de estruturas microscópicas. Existem diversos tipos de microscópios disponíveis, cada um com suas próprias características e aplicações específicas.
Entre os 14 tipos de microscópios mais comuns, destacam-se o microscópio óptico, o microscópio eletrônico de transmissão, o microscópio eletrônico de varredura, o microscópio de fluorescência e o microscópio de contraste de fase. Cada um desses microscópios possui características únicas que permitem a visualização de diferentes estruturas celulares.
O microscópio óptico, por exemplo, é amplamente utilizado devido à sua simplicidade de operação e baixo custo. Ele permite a observação de células e tecidos em detalhes, por meio da passagem de luz através da amostra. Já o microscópio eletrônico de transmissão é utilizado para visualizar estruturas internas das células com maior resolução, utilizando feixes de elétrons em vez de luz.
O microscópio eletrônico de varredura, por sua vez, é capaz de produzir imagens tridimensionais de alta resolução da superfície das células, proporcionando uma visão detalhada da sua estrutura. O microscópio de fluorescência é utilizado para detectar moléculas específicas em células, através da emissão de luz fluorescente.
O microscópio de contraste de fase é ideal para observar células vivas, uma vez que realça as diferenças de densidade entre as diferentes estruturas celulares, sem a necessidade de corantes. Além desses, existem outros tipos de microscópios, como o microscópio de campo claro, o microscópio de campo escuro e o microscópio confocal, cada um com suas próprias vantagens e aplicações.
Em resumo, os microscópios são ferramentas essenciais para a pesquisa em biologia celular, permitindo a observação e análise de estruturas microscópicas com diferentes níveis de detalhe e resolução. Cada tipo de microscópio possui suas próprias características e utilizações específicas, tornando-os indispensáveis para o avanço do conhecimento na área da biologia celular.
Classificação dos microscópios: entenda os tipos e suas características principais.
Os microscópios são instrumentos essenciais para a observação de objetos minúsculos que não podem ser vistos a olho nu. Existem diversos tipos de microscópios, cada um com suas próprias características e aplicações específicas. Neste artigo, vamos falar sobre os 14 tipos de microscópios mais comuns e suas principais características.
1. Microscópio óptico: O microscópio óptico utiliza luz visível para ampliar a imagem do objeto observado. É um dos tipos mais comuns e amplamente utilizados em laboratórios de pesquisa.
2. Microscópio eletrônico: O microscópio eletrônico utiliza feixes de elétrons para ampliar a imagem do objeto, permitindo uma visualização em alta resolução.
3. Microscópio de varredura por sonda: O microscópio de varredura por sonda utiliza uma ponta extremamente fina para escanear a superfície do objeto e gerar uma imagem tridimensional de alta resolução.
4. Microscópio de fluorescência: O microscópio de fluorescência utiliza luz ultravioleta para excitar moléculas fluorescentes no objeto, permitindo uma visualização mais clara de estruturas específicas.
5. Microscópio de contraste de fase: O microscópio de contraste de fase utiliza diferenças de densidade do objeto para gerar uma imagem com maior contraste e detalhes.
6. Microscópio estereoscópico: O microscópio estereoscópico é utilizado para observar objetos tridimensionais com maior profundidade e detalhes.
7. Microscópio de campo claro: O microscópio de campo claro utiliza luz transmitida para iluminar o objeto e gerar uma imagem com fundo claro.
8. Microscópio de campo escuro: O microscópio de campo escuro utiliza um disco especial para bloquear a luz direta, destacando as estruturas do objeto com fundo escuro.
9. Microscópio de contraste de interferência: O microscópio de contraste de interferência utiliza interferência de luz para gerar uma imagem com alto contraste e detalhes.
10. Microscópio de força atômica: O microscópio de força atômica utiliza uma sonda extremamente fina para mapear a superfície do objeto com alta resolução.
11. Microscópio de tunelamento: O microscópio de tunelamento utiliza um fenômeno quântico para mapear a superfície do objeto com extrema precisão.
12. Microscópio de raios X: O microscópio de raios X utiliza raios X para penetrar em materiais densos e gerar imagens de alta resolução.
13. Microscópio de infravermelho: O microscópio de infravermelho utiliza radiação infravermelha para visualizar materiais com base nas suas propriedades térmicas.
14. Microscópio de campo próximo: O microscópio de campo próximo utiliza uma sonda para mapear a superfície do objeto com resolução nanométrica.
Com essa variedade de tipos de microscópios, é possível escolher o mais adequado para cada aplicação e obter imagens de alta qualidade com diferentes métodos de ampliação e contraste.
Os 14 tipos de microscópios mais comuns
Existem diferentes tipos de microscópios : óptico, composto, estereoscópico, petrográfico, confocal, fruorescência, eletrônico, transmissão, varredura, sonda de varredura, efeito de túnel, íons de campo, digital e virtual.
Um microscópio é um instrumento usado para permitir que o homem veja e observe coisas que não podiam ser vistas a olho nu. É usado em diferentes áreas do comércio e da pesquisa, que vão da medicina à biologia e química.
Um termo foi cunhado para o uso deste instrumento para fins científicos ou de pesquisa: microscopia.
A invenção e os primeiros registros do uso do microscópio mais simples (funcionou através de um sistema de lupa) remontam ao século XIII, com diferentes atribuições para quem poderia ser seu inventor.
Por outro lado, estima-se que o microscópio composto, mais próximo dos modelos que conhecemos hoje, tenha sido usado pela primeira vez na Europa por volta de 1620.
Mesmo assim, vários procuraram atribuir a invenção do microscópio, e surgiram diferentes versões que, com componentes semelhantes, conseguiram atingir o objetivo e ampliar a imagem de uma amostra muito pequena diante do olho humano.
Entre os nomes mais reconhecidos atribuídos à invenção e uso de suas próprias versões de microscópios estão Galileo Galilei e Cornelis Drebber.
A chegada do microscópio aos estudos científicos levou a descobertas e novas perspectivas sobre elementos essenciais para o avanço das diferentes áreas da ciência.
A observação e classificação de células e microorganismos, como bactérias, são algumas das conquistas mais populares possíveis graças ao microscópio.
Desde suas primeiras versões, há mais de 500 anos, hoje o microscópio mantém sua concepção básica de operação, embora seu desempenho e propósitos especializados estejam mudando e evoluindo até hoje.
Principais tipos de microscópios
Microscópio óptico
Também conhecido como microscópio de luz, é o microscópio com a maior simplicidade estrutural e funcional.
Ele funciona através de uma série de ópticas que, juntamente com a entrada de luz, permitem a ampliação de uma imagem que está bem localizada no plano focal da óptica.
É o microscópio de design mais antigo e suas primeiras versões são atribuídas a Anton van Lewenhoek (século XVII), que usou um protótipo de uma única lente em um mecanismo que continha a amostra.
Microscópio composto
O microscópio composto é um tipo de microscópio óptico que funciona de maneira diferente do microscópio simples.
Possui mais um mecanismo óptico independente que permite um maior ou menor grau de ampliação na amostra. Eles tendem a ter uma composição muito mais robusta e permitem maior facilidade de observação.
Estima-se que seu nome não seja atribuído a uma maior quantidade de mecanismos ópticos na estrutura, mas que a formação da imagem ampliada ocorra em dois estágios.
Um primeiro estágio, em que a amostra é projetada diretamente nos objetivos, e um segundo, em que é ampliada pelo sistema ocular que atinge o olho humano.
Microscópio estereoscópico
É um tipo de microscópio óptico de ampliação de baixo nível usado principalmente para dissecções. Possui dois mecanismos ópticos e visuais independentes; um para cada extremidade da amostra.
Trabalhe com a luz refletida na amostra e não através dela. Permite visualizar uma imagem tridimensional da amostra em questão.
Microscópio petrográfico
Especialmente usado para observação e composição de rochas e elementos minerais, o microscópio petrográfico trabalha com os fundamentos ópticos dos microscópios anteriores, com a qualidade de incluir material polarizado em seus objetivos, o que permite reduzir a quantidade de luz e brilho que os minerais pode refletir.
O microscópio petrográfico permite, através da imagem ampliada, elucidar os elementos e estruturas de composição de rochas, minerais e componentes terrestres.
Microscópio confocal
Este microscópio óptico permite o aumento da resolução óptica e o contraste da imagem, graças a um dispositivo espacial ou “pinhole” que elimina o excesso ou a luz fora de foco refletida na amostra, especialmente se houver uma maior tamanho que o permitido pelo plano focal.
O dispositivo ou “pinole” é uma pequena abertura no mecanismo óptico que impede que o excesso de luz (o que não está focado na amostra) se espalhe sobre a amostra, diminuindo a nitidez e o contraste que ela possa apresentar.
Por esse motivo, o microscópio confocal trabalha com uma profundidade de campo bastante limitada.
Microscópio de fluorescência
É outro tipo de microscópio óptico no qual ondas de luz fluorescentes e fosforescentes são usadas para obter mais detalhes sobre o estudo de componentes orgânicos ou inorgânicos.
Destacam-se simplesmente pelo uso de luz fluorescente para gerar a imagem, não precisando depender inteiramente da reflexão e absorção da luz visível.
Ao contrário de outros tipos de microscópios analógicos, o microscópio fluorescente pode ter certas limitações devido ao desgaste do componente da luz fluorescente devido ao acúmulo de elementos químicos causados pelo impacto dos elétrons, desgastando as moléculas fluorescentes.
O desenvolvimento do microscópio fluorescente ganhou o Prêmio Nobel de Química em 2014 para os cientistas Eric Betzig, William Moerner e Stefan Hell.
Microscópio eletrônico
O microscópio eletrônico representa uma categoria em si mesma em comparação com os microscópios anteriores, porque altera o princípio físico básico que permitiu a exibição de uma amostra: a luz.
O microscópio eletrônico substitui o uso da luz visível pelos elétrons como fonte de iluminação.
O uso de elétrons gera uma imagem digital que permite uma ampliação maior da amostra do que os componentes ópticos.
No entanto, grandes ampliações podem causar perda de fidelidade na imagem da amostra.
É usado principalmente para investigar a ultra-estrutura de espécimes micro-orgânicos; capacidade que os microscópios convencionais não possuem.
O primeiro microscópio eletrônico foi desenvolvido em 1926 por Han Busch.
Microscópio eletrônico de transmissão
Seu principal atributo é que o feixe de elétrons passa pela amostra, gerando uma imagem bidimensional.
Devido à energia energética que os elétrons podem ter, a amostra deve ser submetida a uma preparação anterior antes de ser observada através de um microscópio eletrônico.
Microscópio eletrônico de varredura
Diferentemente do microscópio eletrônico de transmissão, nesse caso, o feixe de elétrons é projetado na amostra, gerando um efeito rebote.
Isso permite a exibição tridimensional da amostra porque são obtidas informações sobre a superfície da amostra.
Microscópio de varredura
Este tipo de microscópio eletrônico foi desenvolvido após a invenção do microscópio com efeito de túnel.
É caracterizada pelo uso de um tubo de ensaio que varre as superfícies de uma amostra para gerar uma imagem de alta fidelidade.
A varredura da amostra e, por meio dos valores térmicos da amostra, é capaz de gerar uma imagem para sua posterior análise, mostrada através dos valores térmicos obtidos.
Microscópio de efeito túnel
É um instrumento usado especialmente para gerar imagens no nível atômico. Sua capacidade de resolução pode permitir a manipulação de imagens individuais de elementos atômicos, operando através de um sistema de elétrons em um processo de túnel que trabalha com diferentes níveis de tensão.
É necessário um grande controle do ambiente para uma sessão de observação no nível atômico, bem como o uso de outros elementos em um estado ideal.
No entanto, houve casos em que microscópios desse tipo foram construídos e usados internamente.
Foi inventado e implementado em 1981 por Gerd Binnig e Heinrich Rohrer, que ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1986.
Microscópio de Íons em Campo
Mais do que um instrumento, uma técnica implementada para a observação e estudo da ordenação e rearranjo em diferentes níveis de elementos é conhecida por esse nome.
Foi a primeira técnica que permitiu discernir o arranjo espacial dos átomos em um dado elemento. Ao contrário de outros microscópios, a imagem ampliada não está sujeita ao comprimento de onda da energia da luz que atravessa ela, mas possui uma capacidade de ampliação exclusiva.
Foi desenvolvido por Erwin Muller no século XX e foi considerado o precedente que permitiu uma visualização melhor e mais detalhada dos elementos no nível atômico atual, através de novas versões da técnica e dos instrumentos que o tornam possível.
Microscópio digital
Um microscópio digital é um instrumento com caráter predominantemente comercial e generalizado. Funciona através de uma câmera digital cuja imagem é projetada em um monitor ou computador.
Foi considerado um instrumento funcional para a observação do volume e contexto das amostras trabalhadas. Da mesma forma, possui uma estrutura física muito mais simples de manipular.
Microscópio virtual
O microscópio virtual, e não um instrumento físico, é uma iniciativa que busca a digitalização e o arquivamento de amostras trabalhadas até agora em qualquer campo da ciência, com o objetivo de que qualquer parte interessada possa acessar e interagir com versões digitais de amostras orgânicas ou inorgânico através de uma plataforma certificada.
Dessa maneira, o uso de instrumentos especializados seria deixado para trás e a pesquisa e o desenvolvimento seriam incentivados sem os riscos de destruir ou danificar uma amostra real.
Referências
- (2010). Obtido da História do Microscópio: history-of-the-microscope.org
- Keyence (sf). Noções básicas de microscópios . Obtido no Keyence – Site do Microscópio Biológico: keyence.com
- Microbehunter (sf). Teoria . Obtido do Microbehunter – Recurso de microscopia amadora: microbehunter.com
- Williams, DB e Carter, CB (sf). Microscopia Eletrônica de Transmissão. Nova York: Plenum Press.