O autismo é um transtorno do desenvolvimento que afeta a capacidade de uma pessoa se comunicar e interagir socialmente. Existem quatro tipos principais de autismo, que variam em termos de gravidade e características específicas. Estes tipos são autismo clássico, autismo de alto funcionamento, síndrome de Asperger e transtorno invasivo do desenvolvimento não especificado. Cada tipo de autismo apresenta diferentes sintomas e desafios, mas todos têm em comum a dificuldade em se comunicar e interagir socialmente. É importante entender essas diferenças para fornecer o melhor suporte e cuidado para pessoas com autismo.
Descubra os quatro tipos de autismo que afetam crianças e adultos.
Existem quatro tipos principais de autismo que podem afetar crianças e adultos. Cada tipo tem suas próprias características distintas, tornando importante identificar e entender as diferenças entre eles.
Um dos tipos de autismo mais comuns é o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que engloba uma ampla gama de sintomas e níveis de severidade. As pessoas com TEA podem ter dificuldades na comunicação, interação social e comportamentos repetitivos. É importante ressaltar que o TEA é uma condição única para cada indivíduo, com diferentes graus de funcionalidade e desafios.
Outro tipo de autismo é o Síndrome de Asperger, que é considerado um tipo leve de autismo. As pessoas com Síndrome de Asperger geralmente têm dificuldades na interação social e comunicação, mas podem ter habilidades cognitivas acima da média em áreas específicas. É comum que pessoas com Síndrome de Asperger tenham interesses intensos em assuntos específicos e se destaquem em determinadas áreas.
Um terceiro tipo de autismo é o Transtorno Desintegrativo da Infância, que é uma forma rara e grave de autismo. Neste tipo, a criança desenvolve habilidades sociais e de comunicação normalmente nos primeiros anos de vida, mas depois regredir e perder essas habilidades. As crianças com Transtorno Desintegrativo da Infância podem apresentar dificuldades significativas na interação social, comunicação e comportamentos repetitivos.
Por fim, o quarto tipo de autismo é o Transtorno Global do Desenvolvimento Não Especificado (TGD-NE), que é usado para descrever pessoas que apresentam sintomas de autismo, mas não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores de forma clara. Pessoas com TGD-NE podem ter uma combinação de sintomas de autismo com diferentes graus de severidade.
É importante reconhecer essas diferenças para fornecer o suporte adequado e compreender as necessidades individuais de cada pessoa com autismo.
Autismo atípico: saiba mais sobre essa variação do transtorno do espectro autista.
O autismo atípico é uma variação do transtorno do espectro autista que apresenta características únicas e distintas dos outros tipos de autismo. É importante compreender as diferenças entre os quatro tipos de autismo para identificar e atender adequadamente às necessidades das pessoas que possuem essa condição.
Os quatro tipos de autismo são: autismo clássico, autismo de alto funcionamento, autismo regressivo e autismo atípico. Cada um desses tipos apresenta características específicas que podem variar de pessoa para pessoa.
O autismo atípico, por exemplo, é caracterizado por padrões de comportamento incomuns e interesses restritos. Pessoas com autismo atípico podem ter dificuldade em se comunicar e interagir socialmente, além de apresentarem comportamentos repetitivos e estereotipados.
É fundamental que os profissionais de saúde e educadores estejam preparados para identificar e lidar com o autismo atípico, oferecendo suporte e intervenções adequadas para promover o desenvolvimento e o bem-estar dessas pessoas.
É essencial compreender essas diferenças para garantir um atendimento adequado e eficaz às pessoas que possuem essa condição.
Entenda a distinção entre autismo e TEA: duas condições diferentes com características semelhantes.
Para muitas pessoas, o autismo e o Transtorno do Espectro Autista (TEA) são termos que podem parecer intercambiáveis, mas na realidade são duas condições diferentes com características semelhantes. O autismo é um termo mais antigo e amplo, enquanto o TEA é uma designação mais recente e específica.
Existem quatro tipos principais de autismo, cada um com suas próprias características distintas. O autismo clássico, por exemplo, é caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social, além de padrões repetitivos de comportamento. Já o autismo de alto funcionamento é caracterizado por habilidades cognitivas mais desenvolvidas, mas ainda apresenta dificuldades na interação social e na comunicação.
O autismo de Kanner, nomeado em homenagem ao psiquiatra Leo Kanner, é caracterizado por um desenvolvimento anormal antes dos três anos de idade, com dificuldades extremas na comunicação e interação social. Por fim, o autismo atípico é uma categoria que engloba pessoas que não se encaixam claramente em nenhum dos outros tipos de autismo, apresentando uma combinação única de sintomas.
É importante ressaltar que, apesar das diferenças nos tipos de autismo, todas as pessoas dentro do espectro autista podem se beneficiar de suporte e intervenções adequadas. O diagnóstico precoce e o acesso a terapias especializadas podem melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas com autismo e TEA.
Identificando os diferentes graus de autismo: saiba como reconhecer os sintomas.
O autismo é um transtorno do desenvolvimento que afeta a comunicação, interação social e comportamento. Existem diferentes graus de autismo, que variam de leve a grave. Conhecer os sintomas de cada tipo de autismo é fundamental para um diagnóstico precoce e um tratamento adequado.
Os 4 tipos de autismo mais comuns são: autismo clássico, autismo de alto funcionamento, síndrome de Asperger e autismo atípico. Cada um apresenta características específicas que os diferenciam, mas todos compartilham dificuldades na comunicação e interação social.
O autismo clássico é o tipo mais grave, com déficits significativos na comunicação e comportamento. Indivíduos com autismo clássico podem apresentar atrasos no desenvolvimento da fala, comportamentos repetitivos e dificuldades de socialização.
O autismo de alto funcionamento, por outro lado, é caracterizado por habilidades cognitivas preservadas, mas dificuldades na interação social. Pessoas com autismo de alto funcionamento podem ter interesses restritos e dificuldades em compreender as emoções dos outros.
A síndrome de Asperger é um tipo de autismo com características semelhantes ao autismo de alto funcionamento, mas com dificuldades adicionais na comunicação não verbal. Indivíduos com síndrome de Asperger podem ter dificuldades em interpretar gestos e expressões faciais.
O autismo atípico é um tipo menos comum, com sintomas que não se encaixam perfeitamente nos outros tipos de autismo. Pode incluir características de autismo clássico, autismo de alto funcionamento e síndrome de Asperger, tornando o diagnóstico mais desafiador.
É importante estar atento aos sinais de autismo em crianças e adultos, como dificuldades na comunicação, comportamentos repetitivos e dificuldades de socialização. Quanto mais cedo o autismo for identificado, melhores serão as chances de intervenção e melhoria da qualidade de vida da pessoa.
Os 4 tipos de autismo e suas características
As desordens do espectro do autismo (ASD) são um grupo de distúrbios do desenvolvimento com sintomas que são muitas vezes crónicas e pode ser ligeira a grave . 1 em 100 crianças pode parecer algum tipo de desordem do espectro do autismo, embora pesquisas recentes nos Estados Unidos afirmem que o TEA tem uma prevalência de 68%.
Em geral, o TEA é caracterizado por alterar a capacidade do indivíduo de se comunicar e estabelecer relações sociais . É um distúrbio complexo que afeta o desenvolvimento do indivíduo que sofre e, geralmente, é diagnosticado em torno de 3 anos.
Existem diferentes tipos de desordem do espectro autista . No entanto, essa classificação sofreu algumas modificações com a publicação do Manual Estatístico de Diagnóstico de Transtornos Mentais (DSM-V). A seguir, revisaremos os diferentes subtipos de ASD e as mudanças refletidas no DSM-V em suas últimas edições.
Alterações no DSM-V em relação ao transtorno do espectro do autismo (TEA)
Em sua quinta edição, o DSM, publicado pela American Psychiatric Association , incorporou mudanças em relação ao TEA, uma vez que eliminou os critérios de diagnóstico usados por décadas. De fato, ao longo dos anos, o TEA passou por várias modificações neste manual. Em sua primeira edição (1952), foi classificada com o termo “esquizofrenia infantil”, longe do conceito atual. Cada uma dessas mudanças criou alguma controvérsia, e a nova edição do DSM não foi uma exceção .
Uma das modificações mais notáveis em relação ao DSM-IV refere-se aos sintomas de TEA. Se, na quarta edição, a definição diagnóstica do transtorno do espectro autista foi caracterizada por três sintomas conhecidos como tríade: deficiências na reciprocidade social, deficiências na linguagem ou comunicação e um repertório de interesses e atividades restritos e repetitivos. Na quinta edição, existem apenas duas categorias de sintomas: deficiências na comunicação social (ou seja, inclui as duas primeiras categorias anteriores, embora apresente algumas mudanças em relação a elas) e comportamentos restritos e repetitivos.
Além disso, se no DSM-IV o autismo pertencesse a “distúrbios generalizados do desenvolvimento” (TGD). No DSM-V, essa definição foi substituída por “distúrbios do espectro do autismo” (ASD), que é incluída em “distúrbios do desenvolvimento neurológico”.
Por outro lado, as subcategorias desse distúrbio também sofreram modificações. A quarta edição incluiu cinco subtipos de autismo: transtorno autista, síndrome de Asperger , distúrbio desintegrativo infantil, distúrbio de desenvolvimento não especificado generalizado (TGD não especificado) e síndrome de Rett. Na quinta edição, a síndrome de Rett foi dispensada, deixando apenas 4 subtipos .
Tipos de Transtornos do Transtorno do Espectro do Autismo
Mas quais características têm tipos de autismo? Nas linhas seguintes, explicamos em detalhes, embora deva-se levar em consideração que todos os fenômenos descritos por essas categorias diferenciadas, na prática, se sobrepõem muito e compartilham características.
1. Autismo ou síndrome de Kanner
Este é o distúrbio que a maioria das pessoas associa ao transtorno do espectro do autismo , e recebe em nome da Síndrome de Kanner em relação ao Dr. Kranner, um médico que estudou e descreveu essa condição na década de 1930.
Indivíduos com autismo têm uma conexão emocional limitada com os outros e parecem estar imersos em seu próprio mundo. É mais provável que eles mostrem comportamentos repetitivos, por exemplo, eles podem organizar e reorganizar o mesmo grupo de objetos, indo e voltando por longos períodos de tempo. E eles são indivíduos altamente sensíveis a estímulos externos, como sons.
Ou seja, eles podem ser estressados ou agitados quando expostos a ruídos específicos, luzes ou sons intensos ou, por outro lado, insistirão no uso de certas roupas ou cores ou desejarão estar localizados em determinadas áreas da sala sem nenhuma motivo aparente.
- Para saber mais sobre os sintomas do autismo e alguns aspectos menos conhecidos, você pode ler o nosso artigo: “Autismo: 8 coisas que você não sabia sobre esse distúrbio”
2. síndrome de Asperger
A síndrome de Asperger é um distúrbio do espectro do autismo mais complicado de diagnosticar e, às vezes, esse diagnóstico geralmente é feito depois do caso anterior. Isso ocorre porque esses indivíduos com Asperger têm uma inteligência média (alta) que pode fazer com que as dificuldades e limitações desses indivíduos sejam subestimadas.
O déficit é, portanto, no campo das habilidades e comportamentos sociais , sendo importante o suficiente para comprometer seriamente seu desenvolvimento e integração social e trabalhista. Além disso, as pessoas com Síndrome de Asperger apresentam deficiências na empatia , má coordenação psicomotora, não entendem a ironia ou o duplo significado da linguagem e ficam obcecadas por certos problemas.
A causa da síndrome de Asperger parece ser a disfunção de vários circuitos cerebrais , e as áreas afetadas são a amígdala, os circuitos frontostriados e temporais e o cerebelo, áreas do cérebro envolvidas no desenvolvimento da relação social.
Embora a mídia e a comunicação tenham ajudado a disseminar uma imagem da síndrome de Asperger, na qual essa condição é descrita como um distúrbio mental associado à alta inteligência, deve-se notar que a maioria das pessoas agrupadas nessa categoria não obtém uma pontuação significativa acima do QI normal, e uma quantidade muito pequena deles obtém pontuações muito altas.
- Você pode aprofundar o conhecimento desse distúrbio em nosso artigo: ” Síndrome de Asperger: 10 sinais para identificar esse distúrbio “
3. Distúrbio de desintegração infantil ou síndrome de Heller
Esse distúrbio, geralmente chamado de síndrome de Heller, geralmente aparece há mais de 2 anos , embora só possa ser diagnosticado após 10 anos.
É semelhante aos ASDs anteriores, pois afeta as mesmas áreas (linguagem, função social e habilidades motoras), embora seja diferente em sua natureza regressiva e repentina , o que pode levar até o sujeito a perceber o problema. Indivíduos com Síndrome de Heller podem ter um desenvolvimento normal de até 2 anos e após esse período sofrem os sintomas característicos desse distúrbio. Diferentes estudos concluem que esse distúrbio é entre 10 e 60 vezes menos frequente que o autismo. No entanto, seu prognóstico é pior.
4. Transtorno generalizado do desenvolvimento não especificado
Quando os sintomas clínicos apresentados pelo indivíduo com transtorno do espectro do autismo são muito heterogêneos e não se encaixam totalmente nos três tipos anteriores, é usada a etiqueta diagnóstica de “distúrbio do desenvolvimento não especificado generalizado”.
O sujeito com esse distúrbio é caracterizado por um déficit de reciprocidade social, graves problemas de comunicação e a existência de interesses e atividades peculiares, restritas e estereotipadas.
Deve-se notar que, se os outros tipos de autismo já são diversos em si mesmos, nesta última categoria, é ainda mais importante levar em consideração as características únicas de cada indivíduo e não cair na armadilha de deixar que o rótulo explique completamente a pessoa Esse sistema de classificação é apenas um auxílio que permite que você confie em uma série de conceitos para entender melhor essa condição, mas que não esgota todas as explicações possíveis sobre o que cada pessoa está enfrentando ou o que precisa.
Dificuldades ao estudar autismo
Algo que deve ser levado em consideração sobre os diferentes tipos de autismo é que é muito difícil estudá-los sem cair no viés .
Por exemplo, é problemático investigar os padrões de comunicação das pessoas autistas, usando sua capacidade de interpretar as emoções expressas na expressão dos olhos, uma vez que elas tendem a não olhar para essa parte do rosto.
Assim, a incapacidade de interpretar essas expressões não significa exatamente que eles não sabem como interpretar as emoções dos outros, mas que não sabem como fazê-lo dessa maneira específica, mas talvez usando outras maneiras de fazê-lo.
Por sua vez, os erros cometidos ao não levar em consideração essas variáveis que poluem os estudos podem fazer com que sejam criadas distinções artificiais entre tipos de autismo, nos quais apenas personalidade, variáveis de motivação estão realmente funcionando quando seguem as instruções, etc. .
Referências bibliográficas:
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