Os 4 tipos de especiação mais importantes (com exemplos)

A especiação é um processo evolutivo que resulta na formação de novas espécies a partir de uma espécie ancestral. Existem diferentes mecanismos que podem levar à especiação, sendo os quatro tipos mais importantes: alopátrica, parapátrica, simpátrica e peripátrica.

Na especiação alopátrica, a separação geográfica de uma população ancestral em duas populações isoladas geograficamente leva à formação de novas espécies. Um exemplo clássico é o das aves dos arquipélagos de Galápagos, que se diversificaram a partir de uma população ancestral que se dispersou para ilhas diferentes.

Na especiação parapátrica, a especiação ocorre em áreas contíguas de distribuição, onde as populações se sobrepõem parcialmente. Um exemplo seria a especiação de peixes de água doce que habitam diferentes partes de um rio.

Na especiação simpátrica, a especiação ocorre em uma mesma área geográfica, sem barreiras físicas que separem as populações. Um exemplo seria a especiação de insetos que se alimentam de plantas diferentes na mesma região.

Na especiação peripátrica, uma pequena população se isola do restante da população ancestral e evolui separadamente, podendo resultar em uma nova espécie. Um exemplo seria a especiação de pássaros que colonizam uma ilha isolada do continente.

Esses quatro tipos de especiação são fundamentais para a compreensão da diversidade biológica e da evolução das espécies.

Conheça os 4 tipos de especiação e suas características distintas na natureza.

A especiação é o processo pelo qual novas espécies são formadas a partir de uma espécie ancestral. Existem diversos mecanismos que podem levar a especiação, mas os 4 tipos mais importantes são: a especiação alopátrica, especiação parapátrica, especiação simpátrica e especiação peripátrica.

A especiação alopátrica ocorre quando uma população é dividida por uma barreira geográfica, impedindo a troca de genes entre os grupos resultantes. Com o decorrer do tempo, as diferenças genéticas se acumulam e as populações se tornam reprodutivamente isoladas, levando à formação de novas espécies. Um exemplo clássico desse tipo de especiação é a formação das ilhas Galápagos e a diversificação das espécies de tentilhões observadas por Charles Darwin.

A especiação parapátrica ocorre quando duas populações estão geograficamente próximas, mas apresentam uma zona de hibridação restrita. Nesse caso, ocorre a especiação sem a completa separação geográfica. Um exemplo desse tipo de especiação é a mariposa do gênero Heliconius, que apresenta diferentes padrões de coloração em populações vizinhas.

A especiação simpátrica ocorre quando uma nova espécie se origina a partir de uma população ancestral sem a separação geográfica. Esse tipo de especiação é mais raro e pode ser desencadeado por fatores como poliploidia, mutações cromossômicas ou seleção sexual. Um exemplo de especiação simpátrica é a formação da espécie de peixe ciclídeo Tropheus em lagos africanos.

Por fim, a especiação peripátrica ocorre quando uma pequena população se isola geograficamente do resto da população e evolui como uma espécie distinta. Esse tipo de especiação é comum em ilhas oceânicas e áreas isoladas. Um exemplo de especiação peripátrica é a formação das diferentes espécies de tentilhões nas ilhas Galápagos.

Em resumo, os 4 tipos de especiação apresentam diferentes mecanismos e características distintas, mas todos contribuem para a diversidade da vida na Terra.

Entenda o processo de especiação e conheça o exemplo da formiga dinamarquesa Myrmica scabrinodis.

Entenda o processo de especiação é fundamental para compreender como novas espécies surgem ao longo do tempo. A especiação é o processo pelo qual uma população de organismos se divide em duas ou mais populações que se tornam geneticamente diferentes e incapazes de se reproduzir entre si. Existem quatro tipos principais de especiação: alopátrica, simpátrica, parapátrica e peripátrica.

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A especiação alopátrica ocorre quando uma população é dividida geograficamente por uma barreira física, como uma montanha ou um rio. Um exemplo clássico desse tipo de especiação é a formiga dinamarquesa Myrmica scabrinodis, que se dividiu em duas populações separadas por um fjord na Dinamarca. Ao longo do tempo, as duas populações desenvolveram diferenças genéticas que as tornaram incapazes de se reproduzir entre si, resultando em duas espécies distintas.

A especiação simpátrica, por outro lado, ocorre dentro da mesma área geográfica. Um exemplo desse tipo de especiação é a planta Clarkia, que se dividiu em duas espécies diferentes devido a diferenças no período de floração. Enquanto uma espécie floresce pela manhã, a outra floresce à tarde, evitando assim a hibridização.

A especiação parapátrica é um tipo intermediário entre alopátrica e simpátrica, onde uma população se divide em duas sem uma barreira física clara. Um exemplo desse tipo de especiação é a borboleta Heliconius, que se dividiu em duas populações diferentes devido a diferenças na preferência por diferentes plantas hospedeiras.

Por fim, a especiação peripátrica ocorre quando uma pequena população se isola do restante da espécie e evolui separadamente. Um exemplo desse tipo de especiação é a galápagos Geospiza, que se originou de uma única espécie ancestral e se diversificou em várias espécies adaptadas a diferentes nichos ecológicos.

Em resumo, a especiação é um processo complexo que pode ocorrer de várias maneiras, resultando na origem de novas espécies. Entender os diferentes tipos de especiação e seus exemplos pode nos ajudar a compreender melhor a diversidade da vida na Terra.

Diferenças entre especiação simpátrica e alopátrica: um comparativo completo entre os processos de divergência.

A especiação é o processo pelo qual novas espécies são formadas a partir de uma espécie ancestral. Existem quatro tipos principais de especiação: alopátrica, simpátrica, parapátrica e peripátrica. Neste artigo, vamos nos concentrar nas diferenças entre a especiação simpátrica e a especiação alopátrica, que são os processos mais comuns de divergência evolutiva.

A especiação alopátrica ocorre quando uma população é dividida geograficamente por uma barreira física, como uma montanha, rio ou oceano. As subpopulações isoladas evoluem de forma independente devido à falta de fluxo gênico entre elas. Com o tempo, as diferenças genéticas acumuladas levam ao surgimento de duas espécies distintas. Um exemplo clássico de especiação alopátrica é a separação das aves da América do Sul e da África devido à separação dos continentes.

Por outro lado, a especiação simpátrica ocorre dentro da mesma área geográfica, sem separação física das populações. Nesse caso, a divergência evolutiva é impulsionada por fatores como a seleção natural, a preferência de acasalamento e a poliploidia. Um exemplo de especiação simpátrica é a formação de diferentes espécies de moscas da fruta que se reproduzem em diferentes plantas hospedeiras.

Em resumo, a especiação alopátrica envolve a separação geográfica das populações, enquanto a especiação simpátrica ocorre dentro da mesma área. Ambos os processos resultam na formação de novas espécies, mas os mecanismos subjacentes são diferentes. É importante compreender essas diferenças para melhor entender a diversidade da vida no planeta.

Entenda o processo de especiação simpátrica e sua dinâmica evolutiva dentro de populações.

A especiação é um processo fundamental na evolução das espécies, no qual uma população ancestral se divide em duas ou mais populações distintas que eventualmente se tornam espécies separadas. Existem quatro tipos principais de especiação, sendo um deles a especiação simpátrica.

A especiação simpátrica ocorre quando uma nova espécie se desenvolve a partir de uma população ancestral dentro da mesma área geográfica. Esse tipo de especiação geralmente envolve a formação de barreiras reprodutivas que impedem a mistura genética entre os indivíduos, levando à divergência genética e, eventualmente, ao surgimento de uma nova espécie.

Um exemplo clássico de especiação simpátrica é o caso das moscas da fruta Rhagoletis pomonella. Essas moscas se alimentam de diferentes tipos de frutas, como maçãs e amoras. Ao longo do tempo, as populações que se especializaram em diferentes tipos de frutas desenvolveram preferências reprodutivas específicas, levando à formação de novas espécies.

A dinâmica evolutiva dentro das populações durante a especiação simpátrica envolve a seleção natural atuando sobre variações genéticas que surgem dentro da mesma população. Essas variações podem resultar em diferenças comportamentais, fisiológicas ou morfológicas que levam à formação de novas espécies.

Em resumo, a especiação simpátrica é um processo evolutivo fascinante no qual novas espécies surgem a partir de uma população ancestral dentro da mesma área geográfica. Esse processo envolve a formação de barreiras reprodutivas e a seleção natural atuando sobre variações genéticas, resultando na diversidade biológica que observamos hoje em dia.

Os 4 tipos de especiação mais importantes (com exemplos)

Os principais tipos de especiação são alopátricos, parapráticos, estadiamento e compreensivos. Especiação é o processo no qual novas espécies emergem de espécies pré-existentes.

O critério mais usado para falar sobre especiação é espacial ou geográfico.O aparecimento de diferenças genéticas entre espécies incipientes é o elemento chave na especiação.

Os 4 tipos de especiação mais importantes (com exemplos) 1

Mosca da fruta (Rhagoletis pomonella)

É sobre os dois grupos de organismos separados que têm diferenças que impedem ou dificultam significativamente o acasalamento entre eles.

Essas diferenças podem ser tão sutis quanto a disparidade no ciclo de acasalamento, por exemplo, e podem ter sua causa na seleção natural ou na deriva genética.

Quais são os tipos de especiação?

Até este ponto, os quatro tipos de especiação a seguir são discutidos:

1- Especiação alopátrica

É também chamada de especiação geográfica, porque consiste na separação geográfica de um grupo de organismos vivos, de modo que resultam duas ou mais populações isoladas que não se acasalam regularmente.

Essa separação geralmente ocorre por razões naturais, como migração, extinção de populações geograficamente intermediárias ou eventos geológicos. Ou seja, entre o original e o novo grupo emerge uma barreira geográfica que os separa.

Esse tipo de especiação ocorre mesmo quando a “barreira” que dificulta o acasalamento é violada por alguns indivíduos de qualquer um dos grupos.

Isso significa que, mesmo se houver fluxo gênico entre os dois grupos, se não houver uma escala considerável, ele estará enfrentando especiação alopática.

Exemplo

Os tentilhões das Ilhas Galápagos são freqüentemente usados ​​como exemplo desse tipo de especiação. Nessas ilhas, existem diferentes espécies de tentilhões com um ancestral continental comum.

A especiação geográfica ou alopátrica pode ser dividida em três tipos:

– Especiação geográfica ou vicária

É a especiação alopátrica clássica na qual uma espécie ancestral se separa em dois grandes grupos que permanecem isolados até que a independência evolucionária apareça, graças às mudanças que ocorrem para facilitar ou permitir a adaptação local e a diferenciação geográfica.

Por exemplo, o surgimento do istmo do Panamá foi responsável pela especiação do gênero Alpheus de lagostas, localizadas em cada lado do istmo.

– Especiação através de populações periféricas ou especiação periférica

Nesse caso, a nova espécie emerge das margens geográficas do território em que está localizada a maior população central.

É o caso da especiação que ocorre após um processo de dispersão e / ou colonização, onde a adaptação ao novo ambiente gera diferenças, mas, por serem pequenos grupos, o maior peso nessas mudanças são os fatores estocásticos.

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Um exemplo desse modo de especiação é refletido nas espécies de drosófila no Havaí, que são muito numerosas devido à migração e diversificação.

– Especiação em organismos assexuais

É o caso em que a história determina a identidade das espécies e a deriva genética se torna um fator evolutivo muito importante.

2- Especiação parapátrica

Nesse modo de especiação, a diferenciação ocorre mesmo quando não há uma separação geográfica completa dos grupos.

Nesse caso, embora a população original esteja próxima, o acasalamento não é aleatório devido a alguma variação sutil nas características de alguns de seus membros.

Exemplo

Para entender melhor esse modo de especiação, é considerado o exemplo de gramíneas que cresceram perto de uma mina.

Os mais próximos da mina desenvolveram tolerância a metais pesados, enquanto seus vizinhos não. Isso influenciou seus momentos de floração a serem diferentes e, portanto, não podem acasalar.

É difícil diferenciar essa especiação da alopátrica, muitos questionam sua presença na classificação.

3- Especiação de estabilização

Este tipo de especiação tem sido considerado por muitos como uma especiação pós-colonização, na qual a independência evolutiva aparece por mutações cromossômicas.

Nesta especiação, uma mutação cromossômica permite que um grupo colonize mais facilmente.

Tais mutações são fixadas em pequenos grupos com pouca migração e emerge uma nova espécie, muito semelhante à original e, de fato, ocupará o mesmo intervalo de distribuição.

Exemplo

Gafanhotos australianos do gênero Vandiemenella são um exemplo claro dessa especiação, dada a estabilidade de sua distribuição ao longo dos anos.

4- Especiação simpátrica

Esse tipo de especiação não implica uma separação geográfica em larga escala entre as populações, mas um dos grupos utiliza um nicho ecológico diferente dentro da faixa de distribuição das espécies originais. Dessa maneira, surge o isolamento reprodutivo.

Exemplo

Um exemplo de especiação é a mosca da maçã. Nessas espécies, o fluxo gênico diminuiu, embora eles vivam na mesma região geográfica.

Outro tipo de especiação simpátrica envolve a formação de uma espécie assexuada a partir de uma espécie precursora sexual. Esse tipo de especiação possui uma variante que ocorre por especialização devido, normalmente, à adaptação a um recurso.

Um exemplo deste caso é o da mosca da fruta (Rhagoletis pomonella), que acasala os frutos de algumas espécies de plantas, chamadas neste caso hospedeiras, mas cujas larvas se desenvolvem dentro da fruta.

Várias espécies desse gênero de mosca mudaram de hospedeiro.

Essa especiação parece ser frequente entre espécies parasitárias e organismos aquáticos em lagos, como peixes ciclídeos em lagos africanos.

Esses processos de especiação passam a ser a resposta para as questões colocadas pela biologia evolutiva.

Referências

  1. Blog de biologia (2017). «Espécies e especiação» no Blog de biologia. Recuperado do Blog de Biologia: blogdebiologia.com
  2. Cuevas, E. (2013). «Mecanismos de especiação ecológica em plantas e animais» em Biológico. Recuperado de Biológico: biologicas.umich.mx
  3. Perfectti, Francisco (s / f). «Especiação: modos e mecanismos» na Universidade de La Rioja. Recuperado da Universidade de La Rioja: dialnet.unirioja.es
  4. Sociedade Espanhola de Biologia Evolutiva (s / f). «Modos de especiação» na Sociedade Espanhola de Biologia Evolutiva. Recuperado da Sociedade Espanhola de Biologia Evolutiva: sesbe.org
  5. Sociedade Espanhola de Biologia Evolutiva (s / f). “Modos de especiação” na Universidade de Berkeley da Califórnia. Recuperado da Universidade de Berkeley da Califórnia: evolution.berkeley.edu
  6. wikipedia.org

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