A punição é um tipo de consequência que visa diminuir a ocorrência de um comportamento indesejado. Existem dois tipos principais de punição: a punição positiva e a punição negativa. Enquanto a punição positiva envolve a aplicação de um estímulo aversivo após a ocorrência do comportamento indesejado, a punição negativa consiste na remoção de um estímulo positivo para diminuir a probabilidade desse comportamento se repetir. Ambas as formas de punição podem ser utilizadas de maneira eficaz, mas é importante considerar as consequências a longo prazo e o impacto no relacionamento entre o indivíduo que recebe a punição e quem a aplica.
Entenda o conceito de punição negativa e sua aplicação na psicologia comportamental.
Na psicologia comportamental, a punição negativa é um conceito importante que se refere à remoção de um estímulo aversivo após um comportamento indesejado, com o objetivo de diminuir a frequência desse comportamento no futuro. Diferentemente da punição positiva, que envolve a adição de um estímulo aversivo para reduzir um comportamento, a punição negativa foca na retirada de algo desagradável para alcançar o mesmo objetivo.
Um exemplo comum de punição negativa é quando um pai retira o videogame do filho como consequência de um comportamento inadequado, como mentir. Ao remover o estímulo positivo (o videogame), o pai espera que a criança aprenda que mentir não é aceitável para evitar perder algo que valoriza.
A aplicação da punição negativa na psicologia comportamental tem sido estudada em diversos contextos, como na modificação de comportamentos em crianças com transtorno do espectro autista, no treinamento de animais e até mesmo em estratégias de gestão de pessoal nas organizações. É importante ressaltar que a eficácia da punição negativa pode variar dependendo do indivíduo e da situação, sendo necessário um acompanhamento profissional para garantir que seja utilizada de forma ética e eficaz.
Em resumo, a punição negativa é uma técnica comportamental que visa reduzir a ocorrência de comportamentos indesejados através da remoção de estímulos aversivos. Compreender esse conceito e sua aplicação correta na prática é fundamental para promover mudanças comportamentais positivas e saudáveis em diferentes contextos.
Tipos de sanções aplicadas a indivíduos que infringem normas e leis.
Quando um indivíduo infringe normas e leis, ele está sujeito a diferentes tipos de sanções como forma de punição. As sanções podem ser classificadas em duas categorias principais: punição positiva e punição negativa.
A punição positiva envolve a aplicação de consequências desagradáveis como forma de desencorajar o comportamento inadequado. Alguns exemplos de punição positiva incluem multas, prisão, prestação de serviços comunitários e perda de privilégios. Essas medidas visam causar desconforto ao infrator, de modo a dissuadi-lo de repetir a conduta ilegal.
Por outro lado, a punição negativa consiste na remoção de algo desejável como consequência do comportamento inadequado. Um exemplo comum de punição negativa é a suspensão de carteira de motorista após infrações de trânsito. Nesse caso, o indivíduo perde o direito de dirigir, o que é uma consequência indesejada da sua conduta ilegal.
Além desses exemplos, existem outras formas de sanções aplicadas a infratores, como advertências, repreensões, apreensão de bens, proibição de participação em determinadas atividades, entre outras. A escolha da punição adequada dependerá da gravidade da infração e das circunstâncias específicas do caso.
Em resumo, as sanções aplicadas a indivíduos que infringem normas e leis podem variar desde multas e prisão até a perda de privilégios e bens. Tanto a punição positiva quanto a punição negativa têm como objetivo desencorajar comportamentos ilegais e garantir a ordem e a justiça na sociedade.
Análise do comportamento: definição e aplicação de punição em um exemplo prático.
A análise do comportamento é uma abordagem da psicologia que estuda o comportamento humano com base em princípios científicos. Um dos conceitos importantes nessa abordagem é a punição, que pode ser positiva ou negativa. A punição positiva envolve a adição de um estímulo aversivo para diminuir a probabilidade de um comportamento acontecer novamente, enquanto a punição negativa envolve a remoção de um estímulo positivo para alcançar o mesmo efeito.
Um exemplo prático de aplicação de punição na análise do comportamento seria o seguinte: imagine que um aluno está constantemente interrompendo a aula do professor com comportamentos disruptivos. Para diminuir essa ocorrência, o professor decide aplicar a punição. Na punição positiva, o professor poderia dar uma tarefa extra para o aluno sempre que ele interrompesse a aula. Já na punição negativa, o professor poderia retirar um privilégio, como o tempo de recreio, toda vez que o comportamento disruptivo acontecesse.
É importante ressaltar que a punição deve ser aplicada de forma consistente e adequada, levando em consideração o contexto e as necessidades individuais do sujeito. Além disso, é fundamental que a punição seja acompanhada de reforços positivos para estimular a ocorrência de comportamentos desejáveis.
Qual é o conceito de punição na abordagem behaviorista?
A punição na abordagem behaviorista é um conceito que se refere à aplicação de consequências desagradáveis a um comportamento, com o objetivo de reduzir a sua ocorrência no futuro. No behaviorismo, o foco está na relação entre estímulos e respostas, e a punição é vista como uma forma de condicionamento que influencia o comportamento dos indivíduos.
A punição pode ser classificada em dois tipos principais: punição positiva e punição negativa. Na punição positiva, um estímulo aversivo é adicionado após a ocorrência de um comportamento, com o intuito de diminuir a probabilidade de que esse comportamento aconteça novamente. Por outro lado, na punição negativa, um estímulo positivo é retirado do ambiente após a manifestação de um comportamento indesejado, também com o propósito de diminuir a sua repetição.
É importante ressaltar que a eficácia da punição na modificação do comportamento pode variar de acordo com diversos fatores, como a consistência na aplicação das consequências, a intensidade do estímulo aversivo utilizado e a sensibilidade individual do sujeito às punições. Além disso, é fundamental considerar a ética e a adequação do uso da punição, buscando alternativas mais positivas e eficazes para promover a aprendizagem e a mudança de comportamento.
Punição positiva e punição negativa: definições e tipos
A punição punição positivo e negativo são baseados em técnicas de condicionamento operante e dependem de diferentes tipos de estímulos.
Por um lado, a punição positiva é fornecer um estímulo pernicioso quando a pessoa executa um determinado comportamento, com o objetivo de reduzi-lo e / ou desaparecer completamente.
Por outro lado, a punição negativa ocorre quando uma pessoa não recebe um estímulo positivo, de modo que a resposta inadequada diminui ou cessa.
Dependendo do condicionamento operante, é mais provável que o comportamento seguido por conseqüências positivas ocorra novamente no futuro. Pelo contrário, é mais provável que um comportamento seguido de consequências negativas ou desagradáveis para a pessoa não ocorra novamente no futuro.
No castigo positivo, a contingência entre o comportamento e a conseqüência é positiva, pois a resposta gera um estímulo negativo, produzindo uma diminuição na resposta instrumental.
No castigo negativo, essa contingência é negativa, pois a resposta instrumental elimina a ocorrência de um estímulo positivo, suprimindo também a taxa de resposta e a correspondente diminuição e desaparecimento do comportamento.
A punição tem como objetivo reduzir ou eliminar um comportamento que a pessoa não deseja realizar através de estímulos aversivos ou através da supressão de estímulos apetitosos.
No entanto, embora existam, por exemplo, diferentes maneiras eficazes de evitar punições para crianças, elas podem ser resumidas em dois tipos: punições positivas e negativas, explicadas abaixo:
Punição positiva
Esse tipo de aprendizado é baseado no condicionamento operante, sendo utilizado muitas vezes como forma de interromper o sujeito quando ele tem praticado um tipo inadequado de comportamento.
Autores como Skinner e Thorndike concluíram que essa punição não era um método muito eficaz de controlar o comportamento, pois tinha apenas efeitos temporários. Por outro lado, investigações subsequentes concluíram que era eficaz desde que fossem utilizados procedimentos adequados, sendo uma técnica eficaz para modificar o comportamento.
Seu procedimento básico consistia em apresentar um estímulo negativo ao realizar um comportamento específico. Dessa maneira, a não realização evitaria estímulos aversivos.
Em situações experimentais e com animais, estímulos aversivos, como choques elétricos, ruídos altos e teclas previamente condicionadas foram utilizados.
Um exemplo de punição positiva seria acariciar um cachorro e sua resposta seria latir e tentar morder. Isso funcionaria como um estímulo aversivo que permitiria na próxima vez que o animal diminuir o comportamento em relação a ele.
Outro exemplo seria punir um aluno sem ir ao recreio, porque durante a aula ele bateu em um colega de classe. A conseqüência dessa reação de prejudicar o amigo seria a retirada de um estímulo positivo, como permitir que o aluno saísse para brincar durante os intervalos das aulas.
Dentro das técnicas de punição positiva, falamos de estímulo punitivo como sinônimo de estímulo aversivo.
Por sua vez, aversivo é entendido como o estímulo que, após sua retirada, aumenta a probabilidade de emissão do comportamento que se pretende que seja reforçado.
É por esse motivo que a punição positiva e o reforço negativo não devem ser confundidos, pois o primeiro visa reduzir um determinado comportamento, enquanto o último pretende mantê-lo ou aumentá-lo.
Aqui está um guia prático para a aplicação de punição positiva:
- Use estímulos punitivos válidos e admissíveis de acordo com a pessoa e o contexto.
- Não faça comentários globais negativos.
- Defina estímulos punitivos eficazes e novos para a pessoa, uma vez que estímulos que foram usados anteriormente como forma de punição intermitente geralmente não são eficazes.
- Não recorra ao castigo físico, pois é ilegal; além de não ser adequado por outros motivos, existem mais técnicas igualmente válidas e eficazes, tanto a curto quanto a longo prazo.
Sobrecorreção
Entre outros tipos de punição positiva está a sobrecorreção. Essa prática é um tipo de procedimento de punição que envolve não apenas a correção do comportamento, mas também a correção excessiva do mesmo.
Nesse caso, comportamentos relacionados ao que é realizado de forma inadequada devem ser executados repetidamente.
Assim, estímulos punitivos seriam os comportamentos apropriados realizados após os inapropriados. Essa técnica também apresenta dois fatores básicos, como a sobrecorreção restauradora e a sobrecorreção através da prática positiva.
– Sobrecorreção restauradora
Esse tipo de punição positiva se aplicaria a comportamentos que tenham um efeito perturbador ou prejudicial no ambiente da pessoa e por si mesmos. Correção excessiva das conseqüências de seu comportamento, restaurando e melhorando as condições ambientais antes de sua aparência.
Um exemplo seria a criança que pinta uma mesa e não apenas precisa limpar o grafite, mas também todas as outras.
– Sobrecorreção através da prática positiva
No anterior, existe esse subtipo de punição que supõe a realização duradoura e repetida de comportamentos apropriados, alternativos aos inadequados, desde que sejam emitidos. Exige que a pessoa execute um comportamento positivo incompatível com o comportamento do problema.
Um exemplo seria a pessoa que precisa parar de roer as unhas e é solicitada a substituí-la por outro tipo de comportamento. Essa técnica é usada com crianças e adultos com deficiência que têm vários problemas.
Nesse sentido, também há um guia para a aplicação de sobrecorreção que pode ser útil:
- Atividades restaurativas e práticas positivas devem estar condicionadas à realização do comportamento do problema.
- Instruções verbais, gestos ou guias físicos são usados para sua explicação e realização. Se você usar guias físicos, remova gradualmente os suportes.
- Quando atividades de sobrecorreção são executadas, reforços positivos devem ser eliminados.
- Durante as atividades, você não deve fazer pausas.
- A duração deles não deve ser muito longa.
Punição negativa
Por outro lado, a punição negativa implica um condicionamento através do qual a pessoa é removida um estímulo agradável ou positivo como resultado do desempenho de um comportamento indesejável, de modo que, no futuro, a emissão de tal comportamento diminua e / ou Eu desapareci
Seria um tipo de punição pela eliminação, pois, para reduzir a emissão de um determinado comportamento, procede-se através da retirada de um estímulo positivo para a pessoa. Além disso, seria eficaz desde que aplicado de forma consistente.
Exemplos desse tipo de punição seria remover os tokens filhos ou adesivos de bom comportamento ( economia de token ) por terem realizado um comportamento inadequado.
Outra poderia ser a retirada de pontos na carteira de habilitação para dirigir com uma taxa de álcool acima do permitido.
Custo das respostas
Esse procedimento é uma forma de punição negativa que consiste na retirada de um reforço positivo, dependente de um comportamento com o objetivo de reduzi-lo ou eliminá-lo.
É combinado com o reforço diferencial de comportamentos adaptados e permite punir desajustados. Além disso, o custo da resposta deve ser proporcional ao comportamento a ser punido e geralmente é apresentado junto com uma economia de chips.
O guia para a aplicação do custo de resposta junto com uma economia de chips permite:
- Defina os comportamentos que serão multados e o custo que cada um deles acarreta.
- Sempre informe sobre qual comportamento resultou na perda de pontos.
- Recomenda-se não remover os chips se a pessoa ficar com um saldo negativo. Para evitar isso, outras técnicas de punição são usadas, como tempo limite.
- Se uma pessoa se recusa a pagar por seu crime, possíveis soluções iria descontar o número de chips do próximo salário dobrando preços reinforcers vários dias para pagar o que deve, eliminar ou reduzir os chips de câmbio para reforçador é até que você paga .
Tempo fora
Outra técnica ou modalidade de punição negativa consiste na retirada para a pessoa de obter um reforçador positivo por um certo período de tempo e, contingentemente, na execução de um comportamento.
É utilizado em crianças com comportamentos anti-sociais, como gritos, brigas, agressões verbais, objetos arremessados, etc. Isso não é eficaz para comportamentos autoestimulantes ou prejudiciais, pois nesse momento eles podem continuar a praticá-los.
Para executar esse procedimento, existem diferentes maneiras desse tipo de punição negativa:
- Tempo limite para isolamento. A pessoa é isolada por um tempo específico em uma área específica após realizar um comportamento inadequado.
- Tempo limite com exclusão. A pessoa não está isolada em outra área, mas não pode ver o que está acontecendo, por exemplo, porque está sentada de frente para a parede.
- Tempo limite sem exclusão. A pessoa não é isolada ou excluída, incapaz de participar da atividade e ver como os outros podem obter o reforço e ele não.
Nesse caso, o guia para a aplicação do tempo limite permite incluir os seguintes pontos:
- A área externa deve ser adequada, com espaço suficiente, mas sem objetos de interesse ou distração para a criança.
- O período de tempo fora será tantos minutos quanto a criança tiver anos.
- O tempo limite não deve ser encerrado enquanto os comportamentos inadequados continuarem, ou seja, seu término deve depender da cessação do comportamento.
- Explique à criança quais serão os comportamentos que o tempo será aplicado fora, enfatizando que é um período ou tempo para ela pensar e refletir.
- A criança não deve ser reforçada durante o tempo limite.
- Essa técnica não funcionará se a situação da qual você se aposentou por um tempo for reforçada ou motivadora para a criança.
- Se a criança não obedecer e não quiser passar um tempo fora, ela será notificada de que a duração da criança aumentará de antemão.
- Se você deixar a área do tempo fora, será redirecionado e será avisado de que o tempo aumentará se você ainda não obedecer.
- Quando o tempo acabar, a criança será solicitada a executar o comportamento corretamente e o esperado, reforçando-o mais tarde.
A punição é eficaz?
Embora existam situações nas quais podemos pensar que a punição não é eficaz, os pesquisadores concluíram que, se as diretrizes adequadas forem seguidas, a punição é uma técnica eficaz. No entanto, ele deve seguir imediatamente o comportamento do problema e deve ser aplicado de forma consistente.
Apesar de ter vantagens, o castigo também apresenta desvantagens, como uma pessoa que aprende quais comportamentos ela não deve executar e, pelo contrário, não mostra quais comportamentos ela deve aprender.
O castigo é um método válido de modificação de comportamento se for aplicado adequadamente, se for usado com responsabilidade e se não for usado regularmente. Além disso, seus efeitos são imediatos, específicos e temporários.
Entre as características que a punição deve apresentar para ser eficaz, é de intensidade média. Além disso, também deve ser claramente definido quais são os comportamentos que se destinam a reduzir ou eliminar, apresentando-os imediatamente e dependendo do desempenho do comportamento do problema.
Por sua vez, a pessoa também deve ser notificada sobre as possíveis consequências que desencadeariam a conduta de tais comportamentos. Nesse caso, o tipo de punição deve ter algum tipo de relevância para que a pessoa seja eficaz.
Finalmente, o castigo físico ou psicológico deve ser evitado, pois são ilegais e são formas de abuso infantil . Eles não ensinam nada de positivo; pelo contrário, a criança aprende padrões de comportamento inapropriados, refletindo a maneira de agir ou os modelos de pessoas que interagem com ele e fazem parte de seu ambiente.
Referências
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- O que é punição? Recuperado de verywell.com.
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- Uma punição bem aplicada pode ser eficaz. Recuperado de abc.es.
- O castigo, como usá-lo bem. Recuperado de psicoglobalia.com.